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- Adjuvant antithrombotic therapy in ST-elevation myocardial infarction: Contemporaneous Portuguese cross-sectional dataPublication . Caldeira, D; Pereira, H; Marques, A; Alegria, S; Calisto, J; Silva, P; Ribeiro, V; Silva, JC; Seixo, F; Abreu, PF, et al.INTRODUCTION: The standard of care for acute ST-elevation myocardial infarction (STEMI) includes the activation of a STEMI care network, the administration of adjuvant medical therapy, and reperfusion through primary percutaneous coronary intervention (PCI). While primary PCI is nowadays the first option for the treatment of patients with STEMI, antithrombotic therapy, including antiplatelet and anticoagulant agents, is the cornerstone of pharmacological treatment to optimize their clinical outcomes. OBJECTIVE: The aim of this study was to describe contemporaneous real-world patterns of use of antithrombotic treatments in Portugal for STEMI patients undergoing primary PCI. METHODS: An observational, retrospective cross-sectional study was performed for the year 2016, based on data from two national registries: the Portuguese Registry on Acute Coronary Syndromes (ProACS) and the Portuguese Registry on Interventional Cardiology (PRIC). Data on oral antiplatelet and procedural intravenous antithrombotic drugs were retrieved. RESULTS: In 2016, the ProACS enrolled 534 STEMI patients treated with primary PCI, while the PRIC registry reported data on 2625 STEMI patients. Of these, 99.6% were treated with aspirin and 75.6% with dual antiplatelet therapy (mostly clopidogrel). GP IIb/IIIa inhibitors (mostly abciximab) were used in 11.6% of cases. Heparins were used in 80% of cases (78% unfractionated heparin [UFH] and 2% low molecular weight heparin). None of the patients included in the registry were treated with cangrelor, prasugrel or bivalirudin. Missing data are one of the main limitations of the registries. CONCLUSIONS: In 2016, according to data from these national registries, almost all patients with STEMI were treated with aspirin and 76% with dual antiplatelet agents, mostly clopidogrel. GP IIb/IIIa inhibitors were used in few patients, and UFH was the most prevalent parenteral anticoagulant drug.
- AVC isquémico pericateterismo cardíaco: a propósito de um caso clínicoPublication . Magno, P; Loureiro, J; Marques, A; Abreu, PF; Cândido, M; Leal, P; Gil, VMO AVC isquémico ocorre em 0,2 a 0,4% dos doentes submetidos a cateterização cardíaca esquerda, sendo responsável por 5-10% da mortalidade relacionada com o procedimento. Estão identificados alguns factores predisponentes para esta complicação como sejam o sexo feminino, a presença de placas de aterosclerose complexas na aorta ascendente e/ou de doença arterial periférica. A oportunidade de intervenção dentro da janela de reperfusão reforça a estratégia de uma vigilância clínica rigorosa no período imediato pós-cateterização. O Cardiologista deve estar bem familiarizado com as diferentes modalidades da terapêutica de reperfusão e suas indicações de acordo com a relação temporal do AVC isquémico com o cateterismo, devendo essa decisão ser partilhada com a Neurologia e Neuro-radiologia.
- Caloric intake and weight gain in a neonatal intensive care unitPublication . Janeiro, P; Cunha, M; Marques, A; Moura, MC; Barroso, R; Carreiro, HThe aim of this paper was to study the weight gain in very-low-birthweight (VLBW) infants by adopting earlier and higher intake of proteins and earlier intake of lipids. We studied 28 VLBW infants admitted to Neonatal Intensive Care Unit during the year 2004 (group 1) and 18 during the first semester of 2006 (group 2). Dietary intakes for group 1 were: 1 g kg−1 day−1 of proteins started at postnatal day 2 (P2) and 0.5–1 g kg−1 day−1 of lipids at P3; for group 2, 1–1.5 g kg−1 day−1 of proteins and 0.5–1 g kg−1 day−1 of lipids, both started at P1. Caloric intake was significantly higher in group 2 (p<0.05), whereas cumulative nutritional deficit was higher in group 1 (p ≤ 0.01). Weight z scores were significantly lower at discharge comparing with z scores at birth for each group (p ≤ 0.01), with no differences between the two groups. Despite a higher protein intake which resulted in a lower nutritional deficit, the weight z score did not improve significantly at discharge.
- Gastroenterite aguda em crianças internadas na área de LisboaPublication . Escobar, C; Silva, T; Costa, B; Oliveira, M; Correia, P; Ferreira, G; Costa, I; Júlio, C; Rodrigues, J; Machado, J; Marques, A; Simões, MJ; Oleastro, M; Brito, MJIntrodução: A Gastroenterite Aguda (GEA) é uma patologia com importante morbilidade sendo a segunda causa de internamento na idade pediátrica. Objetivo: Caracterizar a GEA, em crianças internadas em dois hospitais da área de Lisboa com diferentes características demográficas. Métodos: Estudo prospetivo de maio 2011 a junho 2012. Pesquisados potenciais agentes etiológicos por técnicas convencionais e de biologia molecular em amostras de fezes e analisados dados epidemiológicos e clínicos. Resultados: Total de 140 amostras de crianças com GEA com identificação do agente em 83,6%: 64,3% vírus, 27,9% parasitas e 21,4% bactérias. Os agentes mais frequentes foram rotavírus (26,4%), norovírus II (13,6%), enterovírus (12,1%), Microsporidia (11,4%), Escherichia coli (9,3%), Campylobacter jejuni (7,9%), Giardia sp. (5,7%), Cryptosporidium sp. (5%) e Salmonella sp. (4,3%). Coinfecções (2 ou mais agentes) em 40 doentes (28,6%). Mediana de idade de 1,4 anos (min-5 dias; max-17 anos) sendo a etiologia viral mais frequente abaixo dos 5 anos (p<0.01), com o rotavírus identificado em crianças mais jovens (média=1,7 anos). Dois picos sazonais: o rotavírus entre Janeiro e Março e norovírus entre Agosto e Outubro. Apenas 10 (7,1%) doentes estavam vacinados para rotavírus, mas nenhum com o esquema completo. A presença de sangue nas fezes (p=0,02) e a febre (p=0,039) foram mais frequentes na infeção bacteriana, os vómitos (p<0.01) e os sintomas respiratórios (p=0,046) na infeção por rotavírus. Registaram-se complicações clínicas em 50 doentes (35,7%): desidratação (47), invaginação íleo-cecal (1), adenite mesentérica (1) e apendicite fleimonosa (1). Conclusão: Os vírus são os agentes mais frequentes de o rotavírus e norovírus os principais agentes. O número de coinfecções foi significativo mas não se associou a maior morbilidade. A ausência de identificação de agente em alguns casos pode refletir a necessidade de outros meios diagnósticos ou a existência de agentes ainda desconhecidos.
- Percentis do peso de nascimento para a idade gestacional, numa população de recém-nascidosPublication . Cunha, M; Marques, A; Carreiro, H; Machado, MCObjectivo: Construir curvas de percentis do peso de nascimento para a idade gestacional, na população de recém-nascidos de um Hospital de Apoio Perinatal Diferenciado na área da Grande Lisboa. Metodologia: Análise dos registos do peso de nascimento e idade gestacional dos recém-nascidos do hospital desde Janeiro de 2000 a Dezembro de 2004. A idade gestacional foi calculada pelo primeiro dia da última menstruação, ou baseada na ecografia, se esta foi realizada até às 22 semanas. O peso de nascimento foi avaliado em balança electrónica nos primeiros minutos de vida. Resultados: no período referido, houve 25834 nascimentos. Destes, 966 foram excluídos: 136 nados mortos, 305 por idade gestacional desconhecida e 525 de gravidez gemelar. Obtivemos um total de 24868 nados vivos, com idade gestacional compreendida entre as 22 e 43 semanas. A variação da média do peso em meninas e meninos, de acordo com a idade gestacional foi a seguinte: 1021g/1167 g às 28 semanas, 1896 g/1963 g às 32 semanas, 3241 g/3360 g às 39 semanas. Com os dados obtidos, construímos curvas de percentis (p5, p10, p25, p50, p75, p90 e p95) para cada idade gestacional. Comentários: A realização deste estudo e a construção de tabelas de percentis adequadas à população do hospital, permite- nos uma definição mais correcta dos grupos de risco, do seu prognóstico e como consequência a elaboração de estratégias de prevenção adequadas. A avaliação do crescimento intra-uterino dos recém-nascidos em Portugal deveria utilizar curvas obtidas na sua população. Contudo, é importante incluir outras variáveis como o comprimento, o perímetro cefálico, a patologia materna, o peso e altura dos pais e desse modo definir de forma correcta o crescimento intra-uterino adequado, para cada idade gestacional, nesta população.