Browsing by Author "Morins, M"
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- Perturbações do espectro do autismo no adulto e suas comorbilidades psiquiátricasPublication . Ramos, J; Xavier, S; Morins, MAs perturbações do espectro do autismo (PEA) no adulto, ao contrário do que tem vindo a acontecer na população infantil, não têm sido tão extensamente estudadas, o que se reflecte em dificuldades no diagnóstico e tratamento de doentes nesta faixa etária, principalmente na presença de comorbilidade psiquiátrica. Os autores fazem uma revisão selectiva da literatura, debruçando‑se com maior detalhe sobre aspectos da definição das PEA, sua epidemiologia, diagnóstico e factores que determinam o outcome no adulto. Abordar‑se‑ão posteriormente as principais comorbilidades psiquiátricas no adulto e a forma como a patologia de base modula a sua apresentação clínica. Apesar da tendência para uma melhoria global da sintomatologia na idade adulta, estas patologias acompanham o indivíduo ao longo do seu ciclo de vida. Para além disso, estima‑se que afectem uma proporção considerável de doentes, o que torna ainda mais premente a necessidade de conhecer estas patologias de forma mais aprofundada.
- Tratamento de dependências – perspectivas clínica e jurídica: breve reflexão a propósito de dois casos clínicosPublication . Fonseca, S; Morins, M; Fraga, M; Pereira, JO consumo de substâncias psicoactivas, conhecidas vulgarmente por drogas, incluindo o consumo de álcool, de modo esporádico ou crónico, está directamente relacionado com alterações na conduta do consumidor e pode espoletar estados psicopatológicos de evolução subaguda ou crónica. O consumo excessivo de álcool ou consumo de substâncias ilícitas por indivíduos sem doença mental, são actos praticados de livre vontade, o que os torna criminalmente responsáveis pelos seus actos, mesmo quando optam voluntariamente por um estado de intoxicação e durante esse estado praticam uma acção criminosa. Da prática clínica reconhece-se que qualquer tipo de tratamento em doentes que sofram destas patologias só é eficaz quando o doente a ele adere voluntariamente e o internamento compulsivo apenas é desencadeado quando o quadro psicopatológico associado justifica os pressupostos do artigo 12.º da Lei de Saúde Mental. Por outro lado, se o tratamento compulsivo tiver um carácter de imposição judicial, o indivíduo é obrigado a tratar-se, independentemente de ser portador ou não de doença mental. A propósito de 2 casos clínicos, um de toxicodependência e um de alcoolismo, as autoras reflectem sobre as perspectivas, clínica e jurídica, relacionadas com o tratamento destas entidades clínicas.