Browsing by Author "Motta, S"
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- Apresentação da consulta de roncopatia / SAHOS do Serviço ORLPublication . Motta, S; Durão, C; Adónis, C; Freire, F
- Cirurgia endoscópica em tumores nasosinusais: experiência do IPOLFGPublication . Motta, S; Soares, M; Hebe, A; Fino, R; Estibeiro, H; Montalvão, P; Magalhães, MIntrodução: Os tumores nasais são, classicamente, abordados pela via externa mas recentemente tem-se optado, também, pela via endoscópica. No entanto, em tumores localmente avançados, poderá não ser possível a remoção completa. Material e métodos: Foram analisados os processos clínicos dos 14 doentes com tumor das fossas nasais removido por via endoscópica no IPOLFG entre 2005 e 2012. Resultados: Dos 14 doentes, 8 apresentavam tumor maligno e 5 tumor benigno. Não houve preponderância de nenhum tipo histológico. 7 doentes realizaram RT adjuvante e 1 foi submetido a esvaziamento ganglionar cervical ipsilateral. Foram registadas 2 complicações cirúrgicas: 1 fístula de LCR e 1 complicação minor. Apenas 2 doentes recidivaram, recorrendo-se à via externa em 1. Conclusões: A abordagem de tumores nasais por via endoscópica é uma opção eficaz mas é necessária uma correta avaliação da extensão tumoral para decisão da via cirúrgica a utilizar, para remoção completa e obtenção de margens livres.
- Infecção congénita por citomegalovírus: Importante causa de surdez neurossensorial adquiridaPublication . Peres, M; Barbosa, L; Motta, S; Moura, I; Guimarães, A; Freire, FIntrodução: A infecção congénita por citomegalovírus (CMV) é a causa mais frequente de infecção viral congénita, sendo igualmente causa major de surdez neurossensorial adquirida. Material e métodos: Analisaram-se retrospectivamente os doentes diagnosticados com infecção congénita por CMV, de 2010 a 2014, num único centro hospitalar. Resultados: Durante o período do estudo, foram registados 15 396 nascimentos no referido centro hospitalar, identificando- se 15 crianças (0,1%) com critério de diagnóstico para infecção congénita por CMV. Identificou-se 53% de recém-nascidos (RN) do sexo masculino, com tempo médio de gestação de 34 semanas (± 5,1), 20% de RN prematuros, e 26% de RN com muito baixo peso (≤1500g). Foi registada infecção primária por CMV em 75% dos casos, 26% dos RN eram co-infectados com o vírus da imunodeficiência humana (VIH) tipo 1. Neste coorte, 26,7% dos RN apresentava algum grau de surdez ao nascimento, desenvolvendo-se surdez tardia em 13 %. Conclusões: O diagnóstico preciso da infecção congénita por CMV no recém-nascido só pode ser feito nas primeiras três semanas de vida. Para além disso, a inexistência de um programa implementado de rastreio para a infecção por CMV durante a gravidez e período neonatal, bem como a falta de critérios específicos para o diagnóstico de infecção congénita a CMV sintomática, tornam difícil a estimativa da prevalência real da mesma, bem como da surdez consequente.