Browsing by Author "Pinto, P"
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- 48,XXYY in a general adult psychiatry departmentPublication . Santos, NB; Trancas, B; Pinto, P; Lopes, B; Gamito, A; Almeida, S; Ferreira, B; Luengo, A; Vieira, C; Martinho, J; Pereira, B; Cardoso, GThe 48,XXYY syndrome is a distinct clinical and genetic entity, with an incidence of 1:17,000 to 1:50,000 newborns. Patients often access mental healthcare services due to behavior problems, such as aggressiveness and impulsiveness, and are frequently intellectually disabled. We report a case of a patient with 48,XXYY syndrome treated in a general adult psychiatry department. A 23-year-old man was frequently admitted to our inpatient psychiatric unit (14 admissions in five years) due to disruptive behavior, including self harm, aggression to objects and animals, and fire-setting behavior, in a context of dysphoric mood and marked impulsivity. Upon observation, the patient had mild intellectual disability, with prominent impulsive and aggressive features and very low tolerance to frustration. His physical examination revealed hypertelorism, increased thickness of neck, acne, sparse body hair, triangular pubic hair distribution, fifth digit clinodactyly, small testicles and penis, and gynecoid pelvis. Laboratory analysis revealed endocrine abnormalities (low plasma testosterone and subclinical hypothyroidism). Cardiac Doppler sonogram was normal. Electroencephalogram revealed only a diffuse slowing electrogenesis, with no etiological specificity. Clinical suspicion of a chromosomal disorder was confirmed by a 48,XXYY karyotype. Subsequent magnetic resonance imaging detected discrete bilateral reduction of the hippocampal formations, possibly related to temporal dysgenesia. Psychopharmacological treatment options met moderate success, with lack of adherence. Other psychosocial treatment interventions ensued, including family therapy and psychoeducation. We underscore the need to be alert for chromosomal disorders, even in a general adult psychiatry department, as a minority of patients may reach adult care without proper diagnosis.
- Alergia ao diospiroPublication . Pité, H; Sokolova, A; Bartolomé, B; Martins, P; Prates, S; Pinto, PA alergia ao dióspiro é rara, não estando identificados os alergénios envolvidos. Descreve -se o caso de uma doente de 24 anos, com história pessoal de rinite alérgica, sensibilizada a ácaros e a pólen de gramíneas, que refere a ocorrência de dois episódios de início súbito de prurido e edema labial, seguidos de tonturas, dor abdominal e vómitos persistentes, minutos após a ingestão de dióspiro, fruto que anteriormente tolerava. O teste cutâneo por picada com este fruto em natureza foi positivo, bem como o doseamento de IgE específica. No immunoblotting com extracto de dióspiro identificou- -se uma banda de 40 kDa. A alergia ao dióspiro pode ser grave. Os resultados obtidos apoiam o diagnóstico de anafilaxia a dióspiro mediada por IgE. A proteína de 40 kDa pode constituir um alergénio major do dióspiro, dado que bandas com pesos moleculares similares foram identificadas em cinco do total dos oito casos documentados na literatura.
- Casal da Boba: Aproximações à Doença e Saúde Mental I – Caracterização dos Utentes e dos Cuidados PsiquiátricosPublication . Neto, A; Pinto, P; Maia, TIntrodução: A Psiquiatria Comunitária tem como missão a prestação eficaz de cuidados de saúde mental às populações, tendo em conta as suas necessidades e enquadramento cultural, por forma a garantir a acessibilidade e tratamento a todas as comunidades, nomeadamente aquelas que se encontrem mais vulneráveis. No âmbito de uma intervenção comunitária em Saúde Mental num bairro de realojamento, o Casal da Boba, pretendemos com este artigo caracterizar essa população de utentes e os cuidados efectivamente prestados pela Equipa Comunitária local de Psiquiatria. Métodos: Revisão dos processos de utentes da consulta externa da Equipa Comunitária de Saúde Mental da Brandoa com morada no Casal da Boba, nomeadamente a sua caracterização socio-demográfica e clínica. Resultados: Em 14 anos de actividade da equipa, 52% dos doentes residentes no bairro inscritos na consulta da Brandoa foram diagnosticados com psicoses crónicas afectivas e não afectivas. A maioria dos utentes esteve sob medidas de tratamento compulsivo, encontrando-se medicados com terapêutica depot, e beneficiando de visitas domiciliárias. Não foram diagnosticadas de forma significativa outras patologias, e a maioria dos casos seguidos foram referenciados para a Equipa através do Serviço de Urgência. Conclusões: A equipa de Psiquiatria da Brandoa segue o número esperado de utentes com patologias psicóticas crónicas afectivas e não afectivas, ainda que mais graves e disruptivas do que doentes com diagnósticos similares provenientes da restante população daquela consulta, mas desconhece-se quais as estraté- gias locais adoptadas para as restantes patologias (se institucionais, se informais). O tipo de tratamento oferecido e as vias de acesso, ainda que tradutoras de um investimento capital da equipa nestes utentes, podem estar relacionadas com a situação de fragilidade da comunidade em causa, a requerer melhor caracteriza- ção futura (com parceiros locais e cuidados de saúde primários).
- Psiquiatria comunitária na equipa da Brandoa: realidade assistencial em Dezembro de 2008Publication . Mendes, A; Morais, A; Melo, D; Bandeira, R; Gaião, S; Parente, J; Pinto, P; Maia, T; Cardoso, GO Serviço de Psiquiatria do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, EPE (HFF) foi o primeiro serviço em Portugal com base no hospital geral a desenvolver um modelo integrado de cuidados de saúde mental na comunidade, orientado para as necessidades da população e apoiado em equipas multidisciplinares. Este modelo assenta na continuidade de cuidados pela mesma equipa, no seguimento assertivo dos doentes na comunidade, na articulação com os cuidados de saúde primários e numa grande diversidade de intervenções1. A actividade do Serviço decorre a nível hospitalar e comunitário, mantendo-se uma estreita articulação entre as várias unidades que o constituem, de forma a garantir a indispensável continuidade de cuidados. A nível comunitário, as Equipas da Amadora, Brandoa, Damaia e Queluz constituem a Unidade Funcional Comunitária e estão sediadas nos Centros de Saúde da área onde desenvolvem a sua actividade. O presente trabalho tem como objectivos caracterizar a população activa seguida pela Equipa Comunitária da Brandoa em Dezembro de 2008, em termos socio-demográficos e clínicos e a partir dos dados obtidos, fazer uma breve reflexão no sentido de questionar a actividade desenvolvida e melhorar as práticas assistenciais no futuro.