Browsing by Author "Rodrigues, P"
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- Differences in nevirapine biotransformation as a factor for its sex-dependent dimorphic profile of adverse drug reactions.Publication . Marinho, A; Rodrigues, P; Caixas, U; Antunes, A; Branco, T; Hargivan, S; Marques, M; Monteiro, E; Pereira, SOBJECTIVES: Nevirapine is widely used for the treatment of HIV-1 infection; however, its chronic use has been associated with severe liver and skin toxicity. Women are at increased risk for these toxic events, but the reasons for the sex-related differences are unclear. Disparities in the biotransformation of nevirapine and the generation of toxic metabolites between men and women might be the underlying cause. The present work aimed to explore sex differences in nevirapine biotransformation as a potential factor in nevirapine-induced toxicity. METHODS: All included subjects were adults who had been receiving 400 mg of nevirapine once daily for at least 1 month. Blood samples were collected and the levels of nevirapine and its phase I metabolites were quantified by HPLC. Anthropometric and clinical data, and nevirapine metabolite profiles, were assessed for sex-related differences. RESULTS: A total of 52 patients were included (63% were men). Body weight was lower in women (P = 0.028) and female sex was associated with higher alkaline phosphatase (P = 0.036) and lactate dehydrogenase (P = 0.037) levels. The plasma concentrations of nevirapine (P = 0.030) and the metabolite 3-hydroxy-nevirapine (P = 0.035), as well as the proportions of the metabolites 12-hydroxy-nevirapine (P = 0.037) and 3-hydroxy-nevirapine (P = 0.001), were higher in women, when adjusted for body weight. CONCLUSIONS: There was a sex-dependent variation in nevirapine biotransformation, particularly in the generation of the 12-hydroxy-nevirapine and 3-hydroxy-nevirapine metabolites. These data are consistent with the sex-dependent formation of toxic reactive metabolites, which may contribute to the sex-dependent dimorphic profile of nevirapine toxicity.
- Imunoglobulina subcutânea: uma inovação de qualidadePublication . Rodrigues, P; Figueiredo, C; Dantas, FAs doenças crónicas atingem hoje milhares de pessoas, de todas as faixas etárias, em todo o mundo. O início na infância pode representar um forte impacto em questões como o percurso escolar, a dinâmica familiar e a interacção social da criança. Muitas destas crianças resultarão em futuros cidadãos dependentes, incapazes de contribuir para a sociedade, representando assim uma fonte de despesa pública. A imunodeficiência primária é uma doença crónica que se manifesta durante a infância e, como a maioria das imunodeficiências, tem origem genética, manifestando-se clinicamente através de infecções repetidas, persistentes e provocadas na sua generalidade por agentes de baixa patogenicidade. O diagnóstico precoce permite o tratamento adequado, reduzindo significativamente a mortalidade e a morbilidade por infecções recorrentes. O tratamento consiste em sessões de terapia de reposição de anticorpos através da administração de gamaglobulina, cuja acção possibilita a diminuição da frequência e da severidade das infecções, prevenindo complicações e sequelas, assim como a necessidade de antibioterapia contínua e hospitalizações frequentes. O tratamento através da via endovenosa é realizado em Hospital de Dia de Pediatria, uma vez que exige uma vigilância contínua durante toda a perfusão, obrigando à deslocação da criança e dos seus cuidadores pelo menos uma vez por mês ao hospital, com um período médio de permanência de 4 a 6 horas. Apesar da realização do tratamento reduzir a taxa de internamentos, a frequente deslocação ao hospital resulta por vezes em elevados níveis de absentismo dos cuidadores e na diminuição do rendimento escolar, afectando assim a autonomia e a dinâmica familiar. Considerando o reflexo negativo descrito, em 2010 iniciou-se a administração da gamaglobulina por via subcutânea, processo que permite o ensino aos cuidadores para que estes possam realizar o tratamento no domicílio, com os consequentes ganhos em autonomia e qualidade de vida. Desta forma, permite-se a execução do tratamento de modo adaptado aos horários e às rotinas da família. O presente trabalho pretende descrever o processo inerente a esta nova modalidade de administração, bem como fornecer uma avaliação sobre o seu impacto.
- Imunoterapia específica subcutânea com alergeneosPublication . Rodrigues, PObjectivos: Conhecer os principais cuidados na administração de imunoterapia específica com alergeneos; Articular cuidados com os colegas do centro de saúde no que diz respeito à administração desta terapêutica. A imunoterapia específica é definida como sendo a "Administração de quantidades gradualmente crescentes de uma vacina alergénica a um doente com uma doença alérgica" Realizámos um estudo das crianças a quem administramos esta terapia, no total de 91, com idades entre os 5 e os 18 anos e que até ao final de 2011 completavam 2 anos de tratamento. Apresentam como diagnostico principal a rinite alérgica. Os alergeneos presentes nas vacinas são ácaros ou poléns. A vacina é uma injecção subcutânea, administrada no ponto médio entre o ombro e o cotovelo. Existem duas fases pelas quais as crianças passam a indução e a manutenção. Na fase de indução, podemos seguir dois esquemas o convencional (administração semanal de uma dose progressivamente crescente, até perfazer a dose terapêutica) e pauta rush ou esquema rápido (administração de pelo menos duas doses progressivas até a dose terapêutica). Vantagem deste segundo esquema, atinge a dose terapêutica mais rapidamente, desvantagem maior risco para a criança. Existem cuidados a ter pré-vacinae pós vacina, assim como ensinos a realizar à criança/pais. Conclusão: A imunoterapia específica requer cuidados especiais de administração e vigilância que o enfermeiro a trabalhar nesta área deverá conhecer, de forma garantir a segurança e o sucesso do tratamento.