Browsing by Author "Virella, D"
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- Acompanhamento dos recém-nascidos de muito baixo peso em PortugalPublication . Cunha, M; Cadete, A; Virella, D; Grupo do Registo Nacional de Muito Baixo PesoContexto. O Registo Nacional do Recém-Nascido de Muito Baixo Peso (RNMBP) funciona em Portugal desde 1994; faz parte dos seus objectivos principais o registo da população sobrevivente dos RNMBP para avaliação prospectiva do neuro desenvolvimento e das sequelas. Objetivo. Determinar as características do acompanhamento do neurodesenvolvimento dos RNMBP em Portugal, em internamento e em ambulatório. Metodologia. Revisão sistemática dos artigos publicados em revistas médicas portuguesas sobre a evolução após alta de RNMBP e aplicação de um inquérito sobre o acompanha - mento do neurodesenvolvimento dos RNMBP às Unidades de Cuidados Intensivos Neonatais portuguesas. Resultados. Das Unidades integradas no Registo Nacional de RNMBP, 38% referem possuir um programa de intervenção específico para este grupo durante o internamento. Em 25% dos casos, este programa integra apenas neonatologistas e enfermeiras. Após a alta, a totalidade dos RNMBP tem programado acompanhamento em consulta de desenvolvimento. Esta é realizada, na maioria dos casos, por neonatologistas e em 25% dos hospitais por equipas multidisciplinares que incluem, por ordem de frequência, Medicina Física e Reabilitação, Oftalmologia, Otorrinolaringologia, Fisiotera pia, Terapia da Fala, Terapia Ocupacional, Enfermagem, Psi co logia e Psico motricidade. A maioria das crianças é acompanhada até à idade escolar escolar (6-10 anos), mas algumas são-no apenas nos dois primeiros anos de vida, o que é nitidamente insuficiente. Em Portugal, apesar de não existirem publicados estudos de seguimento do RNMBP na idade escolar, os resultados apontam para a prematuridade como sendo causa de sequelas major como paralisia cerebral, mas também défice cognitivo, alterações neurossensoriais graves ou disfunções cerebrais minor como atraso da linguagem, défice de atenção e hiperactividade, alterações do comportamento e labilidade emocional. Estes problemas aumentam o risco de insucesso escolar e as necessidades de apoio de educação especial, persistindo até à idade adulta. Conclusões. É necessário estudar este grupo da população portuguesa de modo a organizar as estruturas da saúde, educação e sociais para poder dar resposta às necessidades especiais deste grupo de crianças.
- Aleitamento materno nos concelhos de Cascais, Amadora e Sintra: porquê o abandono precoce?Publication . Alves, A; Lamy, S; Henriques, G; Virella, D; Carreiro, H; Lynce, N; Machado, MCEm Portugal, apesar de existirem elevadas taxas de adesão ao aleitamento materno nos primeiros dias de vida, há um declínio importante no primeiro mês de aleitamento que se mantém, embora menos acentuado, até ao 6º mês. Este trabalho teve como objectivos: 1) conhecer a prevalência do aleitamento materno até aos 6 meses de idade nos conselhos de Cascais, Sintra e Amadora; 2) identificar factores associados com o abandono do aleitamento materno; 3) verificar se a adesão e manutenção do aleitamento materno é menor quando há maior precocidade na alta da Maternidade. Aplicou-se um inquérito por telefone a 143 mães de lactentes cujo parto tinha ocorrido 6 meses antes. Iniciaram a amamentação 97,3% das mães. Ao fim de 1 mês, 80,6% mantinham o aleitamento materno, aos 3 meses 48,3% e aos 6 meses 22,4%. Razões pouco consistente foram invocadas por 74% das mães para a introdução do leite artificial e por 66% das mães para o abandono do aleitamento materno. O abandono precoce do aleitamento materno associou-se à introdução de suplemento com leite artificial. As mães que referiram não ter necessitado de mais apoio para manter o aleitamento materno (61%) foram as que abandonaram mais cedo. O médico assistente foi, segundo as mães, quem mais influenciou na decisão de deixar o aleitamento materno (67,5%). Os factores que se associaram a maior duração da amamentação foram: classe sócio-económica e escolaridade da mãe mais elevadas, ter amamentado os filhos mais velhos e o médico assistente ser especialista em pediatria. Não houve diferenças de adesão e manutenção do aleitamento materno quando a alta da Maternidade foi mais precoce. Continuam a ser importantes medidas como o ensino e o apoio no período crítico em que ocorre o desmame precoce.
- Use of palivizumab to control an outbreak of syncytial respiratory virus in a neonatal intensive care unitPublication . Abadesso, C; Almeida, HI; Virella, D; Carreiro, H; Machado, MCTo evaluate the safety and effectiveness of a humanized respiratory syncytial virus (RSV) monoclonal antibody (palivizumab) to control an outbreak of RSV in a neonatal intensive care unit (NICU), we retrospectively analysed two RSV outbreaks. Between 11 November 1998 and 18 March 1999, two separate RSV outbreaks occurred in a large (26 beds) NICU. All procedures for preventing nosocomial spread of RSV (including the use of palivizumab in the second outbreak) were retrospectively analysed. The cumulative incidence (CI), secondary attack rate (SAR) and risk ratio of infection were determined before and after the use of palivizumab for all patients and for those with gestational age below and above 32 weeks in the NICU during the second outbreak. Standard infection control measures were effective in the first outbreak (three cases). In the second outbreak, after three index cases, five additional infants were newly RSV-infected within one month. Three infants had RSV pneumonia and required mechanical ventilation; one infant died. Standard infection control procedures were initiated from the beginning of this outbreak. Palivizumab was given to all infants in the NICU after the fifth case was identified. CI was 2.4% in the first 15 days and 10.5% in the second, and SAR was 2.9‰ in the first 15 days and 14.1‰ in the second, both dropping to zero after the administration of palivizumab. The risk ratio of infection was 4.65 times higher in infants under 32 weeks gestational age. After the use of palivizumab, there were no additional identified cases. In addition to careful infection control procedures, the use of palivizumab might have contributed to arresting the outbreak of RSV infection in the NICU, suggesting that it could be an additional resource in the control of severe nosocomial RSV outbreaks.