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GAS - Comunicações e Conferências

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  • Estamos a ser eficazes na erradicação de Helicobacter Pylori?
    Publication . Francisco, Mónica; Garcia, Ana Catarina; Carvalho e Branco, Joana; Oliveira, Ana Maria; Horta, David
    Foram incluídos 328 doentes. • 75.9% (n=249) receberam esquema quadruplo com bismuto(QB) ou quádruplo concomitante (QC) como terapêutica de primeira linha com taxa de erradicação >80% (gráfico 1), semelhante à descrita na literatura. • 20,1% (n=66) receberam terapêutica tripla com claritromicina com uma taxa de erradicação de 51,5%, significativamente inferior à de QC e QB. • Da terapêutica de resgate (n=77) a QB e o esquema triplo com levofloxacina foram as mais prescritas, com taxas de erradicação de 75,6% e 57,1%, respetivamente. • Dos fatores de risco para falência (Tabela 2): identificou-se a duração prescrita da QC com falência significativamente superior sem inferior a 14 dias); doentes sob QC ou QB a subpopulação natural de país Africano teve taxa de erradicação inferior à da subpopulação Portuguesa. As recomendações atuais do consenso de Maastricht VI/Florence estão adequadas à nossa população, no entanto, não se evidencia totalmente a sua implementação.
  • Risk factors for the emergence of multidrug-resistant organisms in liver cirrhosis
    Publication . Figueiredo, L; Rafael, M; Alexandrino, G; Martins, A; Oliveira, A; Carvalho, R; Santos, L; Horta, D; Lourenço, L; Reis, J; Costa, M
  • Drenagem endoscópica de colecções peripancreáticas
    Publication . Branco, J; Alexandrino, G; Lourenço, L; Horta, D; Reis, J
  • Próteses metálicas auto-expansíveis na paliação da obstrução gastroduodenal maligna: a experiência de 5 anos de um serviço de gastrenterologia
    Publication . Alexandrino, G; Branco, J; Anapaz, V; Oliveira, A; Lourenço, L; Carvalho, R; Horta, D; Reis, J
    Introdução e Objetivos A obstrução gastroduodenal maligna em doentes com tumores avançados causa morbilidade significativa. A colocação de próteses metálicas auto-expansíveis é um procedimento endoscópico paliativo alternativo à cirurgia, eficaz, com baixa taxa de complicações e menor morbilidade associada. O sucesso clínico pode ser avaliado pelo Gastric Outlet Obstruction Score (GOOS) e está descrito como sendo >60%. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do procedimento, a prevalência de reestenose e a sobrevida. Material Estudo retrospetivo em doentes consecutivos com obstrução gastroduodenal maligna submetidos a colocação de prótese metálica auto-expansível não coberta entre Janeiro/2012 e Dezembro/2016. Avaliou-se o sucesso técnico e a sobrevida e considerou-se sucesso clínico se GOOS≥1. Análise estatística realizada com IBM ® SPSS ® Statistics V24. Sumário dos Resultados Incluíram-se 31 doentes, 58% do sexo masculino, com média de idade de 71±14 anos. Os tipos de tumores mais frequentes foram adenocarcinoma gástrico (52%, n=16) e pancreático (32%, n=10). As localizações mais frequentes de obstrução foram o piloro (55%, n=17) e o bulbo (26%, n=8). O sucesso técnico foi de 100%, não tendo ocorrido complicações relacionadas com o procedimento. A eficácia clínica foi 94% (GOOS≥1). 71% dos doentes tiveram score GOOS≥2, ou seja, tolerância a dieta mole ou geral. O tempo médio até ao início da dieta oral após o procedimento foi de 34,9 horas. O tempo médio de internamento foi de 20±10 dias. Em 6 doentes (19%) houve reestenose, resolvida com a colocação bem sucedida de 2ª prótese. Em nenhum desses casos houve necessidade de intervenção cirúrgica. A sobrevida média após o procedimento foi de 56± 69 dias. Conclusões Na nossa série concluímos que a colocação de prótese metálica auto-expansível é um método paliativo seguro e eficaz na obstrução gastroduodenal maligna, permitindo alimentação por via oral na maioria dos doentes (94% com score GOOS ≥1), com uma taxa de reestenose relativamente baixa e tratada endoscopicamente.
  • Avaliação e comparação dos scores de estratificação de risco na abordagem da hemorragia digestiva alta varicosa e não varicosa
    Publication . Alexandrino, G; Branco, J; Carvalho, R; Costa, M; Reis, J
    Introdução e Objetivos Existem vários scores validados para estratificar o risco na hemorragia digestiva alta (HDA). Permanece controverso qual utilizar. O nosso objetivo foi comparar a eficácia de 4 scores à admissão de doentes com HDA: Glasgow Blatchford score (GBS), Rockall à admissão (RA),  AIMS65 e Rockall completo (RC) e calcular os cut-offs que melhor classificam os doentes em risco. Material Estudo retrospetivo em doentes com HDA de Janeiro-Outubro/2015. Endpoints considerados: terapêutica endoscópica, recidiva hemorrágica aos 7 dias e mortalidade aos 30 dias. Considerou-se ainda um endpoint composto que avaliou a necessidade de qualquer intervenção (transfusão, cirurgia, tratamento endoscópico, admissão em UCI). Análise estatística no SPSS versão 24 (AUROC com IC 95%). Sumário dos Resultados 102 doentes (75% homens, idade média: 67 anos), 24% com HDA varicosa. Características dos doentes especificadas na Tabela 1. Em relação à etiologia da hemorragia, as AUROC do GBS, RA e AIMS65 para predizer intervenção foram, respetivamente, 0,833 (cut- off >9), 0,623 e 0,636 na HDA não varicosa Vs. 0,370, 0,283 e 0,380 na HDA varicosa. Nenhum score foi eficaz a predizer a necessidade de terapêutica endoscópica nem a recidiva, independentemente da causa da HDA. Quanto à mortalidade, as AUROC do RC, AIMS65, GBS e RA foram, respetivamente, 0.864 (cut-off >5), 0.822, 0.807 e 0.761 na HDA não varicosa 0.783, 0.826 (cut-off >1), 0.793 e 0.717 na HDA varicosa.   Conclusões O GBS foi o único score eficaz a predizer a necessidade de intervenção, somente nos doentes com HDA de causa não varicosa (cut- off >9). Nenhum score teve capacidade de predizer necessidade de terapêutica endoscópica ou recidiva hemorrágica. Os scores Rockall completo (cut-off>5 para HDA não varicosa) e AIMS65 (cut-off >1 para HDA varicosa) parecerem vantajosos relativamente ao GBS a predizer o risco de mortalidade. Estes dados mostram a utilidade dos scores, sendo necessária cautela na sua aplicação, sobretudo em doentes com hemorragia varicosa.
  • Avaliação do impacto do timing da endoscopia na abordagem da hemorragia digestiva alta
    Publication . Alexandrino, G; Carvalho, R; Costa, M; Reis, J
    Introdução e Objetivos A hemorragia digestiva alta (HDA) é uma das urgências mais frequentes em Gastrenterologia.  Os autores apresentam um estudo que tem como objetivo avaliar o impacto do timing da endoscopia digestiva alta (EDA) em doentes com HDA. Material Estudo retrospetivo que incluíu os doentes consecutivos admitidos por HDA (presença de hematemeses, vómitos tipo borra de café ou melenas) entre Janeiro e Outubro de 2015. Definiu-se o timing da EDA relativamente ao momento de admissão hospitalar em "very early" (<12 horas), "early" (<24 horas) e "late" (>24 horas). Consideraram-se como endpoints os achados diagnósticos na endoscopia, a realização de terapêutica endoscópica, recidiva hemorrágica aos 7 dias e a mortalidade aos 7 e 30 dias. Análises estatística realizada no SPSS Versão 24 através da AUROC com IC de 95%. Sumário dos Resultados Foram incluídos 102 doentes, a maioria (75%) do sexo masculino, com média de idades de 67 anos. O tempo médio até à realização de EDA foi 15.8h. Os principais achados foram doença ulcerosa péptica (37%), hemorragia varicosa (24%) e doença erosiva (16%). 6% tinham EDA sem alterações. A taxa global de recidiva hemorrágica aos 7 dias foi de 8% e a mortalidade aos 30 dias de 7%. 49% dos doentes realizaram EDA em <12h (Grupo 1), 27% entre 12-24h (Grupo 2) e 24% >24h (Grupo 3).   Achados na EDA Terapêutica endoscópica Recidiva Grupo1 96% 70% 12% Grupo2 93% 39% 7% Grupo3 92% 21% 0% A AUROC relativamente ao efeito do timing da EDA na recivida até 7 dias, mortalidade até 7 dias e mortalidade até 30 dias, foi, respetivamente, 0.328, 0.531 e 0.482.  Conclusões Nesta série, os doentes que realizaram EDA mais cedo realizaram mais terapêutica endoscópica.  No entanto, não houve qualquer impacto do timing da EDA no número de achados na EDA, na taxa de recidiva hemorrágica nem na taxa de mortalidade.