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As emoções comandam a psicose?

dc.contributor.authorRibeiro, J
dc.date.accessioned2013-06-19T14:06:15Z
dc.date.available2013-06-19T14:06:15Z
dc.date.issued2012
dc.description.abstractIntrodução: Quão importante é a vida emocional das pessoas que descompensam com sintomas psicóticos? Objectivos: O objectivo deste artigo é rever evidência de que as emoções estão envolvidas causalmente nos processos psicóticos. Métodos: Revisão seleccionada de literatura sobre sintomas afectivos nas psicoses, emoções na produção de sintomas psicóticos e modelos dopaminérgicos de psicose. Resultados: Os sintomas afectivos são transversalmente importantes nas psicoses. Pessoas com esquizofrenia têm elevada reactividade emocional e a intensificação de afectos negativos não só se associa como precede a intensificação de sintomas psicóticos, o que é evidência de que emoções negativas estão a comandar o curso dos sintomas psicóticos. Representações do self negativas são centrais nos processos psicóticos e podem ser o elo de ligação entre emoções negativas e psicose. A evidência favorece a visão de que o delírio persecutório é consistente com afectos e representações do self negativos e o delírio grandioso é consistente com uma amplificação defensiva de afectos e representações do self positivos. A vergonha foi proposta como a experiência emocional básica da psicose, experiência na qual o self se torna vulnerável ao exterior, o que é consistente com vivências persecutórias. Os ataques ao self, sob a forma de hostilidade no ambiente familiar e na sociedade, são fortes preditores de descompensação e desenvolvimento de esquizofrenia. Ataques ao self que produzem derrota social são também fortes estimulantes das vias dopaminérgicas mesolímbicas, cuja hiperactividade se associa à descompensação psicótica e à experiência de “saliência aberrante”, proposta como modelo dopaminérgico de psicose. Conclusões: A “derrota do self” surge como um elo central que liga a experiência de emoções negativas à manifestação de sintomas psicóticos e seus correlatos psicológicos e neurobiológicos. A hipótese é suportada, de que as emoções ligadas a essa derrota controlam a manifestação de uma vulnerabilidade à derrota, e assim comandam o curso da psicosepor
dc.identifier.citationPsilogos. 2012; 10(2): 37-56por
dc.identifier.issn2182-3146
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.10/938
dc.language.isoporpor
dc.peerreviewedyespor
dc.publisherHospital Prof. Dr. Fernando Fonseca, E.P.E.por
dc.relation.publisherversionhttp://www.psilogos.com/Revista/Vol10N2/Indice13_ficheiros/joaoribeiro_p37_56.pdfpor
dc.subjectEmoçõespor
dc.subjectPerturbações psicóticaspor
dc.subjectEsquizofreniapor
dc.subjectHostilidadepor
dc.subjectVergonhapor
dc.titleAs emoções comandam a psicose?por
dc.title.alternativeDo emotions drive psychosis?por
dc.typejournal article
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceAmadorapor
oaire.citation.endPage56por
oaire.citation.startPage37por
oaire.citation.titlePsilogos: Revista do Serviço de Psiquiatria do Hospital Fernando Fonsecapor
oaire.citation.volume10por
rcaap.rightsopenAccesspor
rcaap.typearticlepor

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