dc.contributor.author | Sousa, M | |
dc.date.accessioned | 2014-10-30T11:10:43Z | |
dc.date.available | 2014-10-30T11:10:43Z | |
dc.date.issued | 2012 | |
dc.description | Trabalho realizado no contexto do estágio de Cuidados Intensivos do Internato Médico Complementar, sob orientação de Alfredo Leite | |
dc.description.abstract | O fígado é o órgão mais afectado por traumatismos torácicos penetrantes, e o segundo órgão mais afectado por traumatismos abdominais fechados (78%).7 As causas mais frequentes de traumatismo hepático fechado são acidentes de viação (72%), quedas (12%) e lesões desportivas (5%), enquanto as causas mais frequentes de traumatismo hepático permanente são feridas por arma branca e por arma de fogo, felizmente, pouco frequentes na nossa realidade urbana.2 Já em 1908 Pringle escrevia: “As lesões hepáticas minor curam sem a necessidade de uma intervenção cirúrgica.” No entanto, foram necessárias várias décadas para que a estratégia fosse também alargada às lesões hepáticas major. Nos últimos 20 anos tem-se assistido a uma tendência crescente para o tratamento conservador (não cirúrgico) do traumatismo hepático fechado apresentando-se como a abordagem gold standard em 80-90% dos casos.2 As técnicas minimamente invasivas como a angiografia com embolização arterial, drenagem percutânea guiada por imagem e colocação de próteses poe colangio-pancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) premitiram tratar a grande maioria das complicações desta abordagem terapêutica, sem a necessidade de uma intervenção cirúrgica.2,14,16 A abordagem cirúrgica, agora reservada aos doentes hemodinamicamente instáveis e com lesões teoricamente mais graves, também evoluiu ao longo destes últimos 20 anos. A constatação de que a morte é provocada pela tríade letal: coagulopatia, hipotermia e acidémia pôs em evidência o conceito “Damage Control Surgery”.23 A cirurgia definitiva, complexa e prolongada no doente crítico, deu lugar à cirurgia faseada (por etapas) direccionada ao controlo da hemorragia, prevenção da infecção e limitação do dano; seguida da ressuscitação e correcção da tríade letal na unidade de cuidados intensivos.19,20 Ao mesmo tempo, a mortalidade por traumatismo hepático tem diminuído em todas as séries publicadas.1,2,7,11,14 As causas deste sucesso são atribuídas à melhoria dos resultados tanto na abordagem conservadora, como na abordagem cirúrgica, sobretudo após a introdução do conceito de cirurgia faseada e avanços nas técnicas de angiografia e embolização arterial.10 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.10/1259 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.peerreviewed | yes | por |
dc.publisher | Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca, E.P.E. | por |
dc.subject | Traumatismo hepático | por |
dc.subject | Traumatismos abdominais | por |
dc.subject | Cuidados intensivos | por |
dc.title | Traumatismo hepático | por |
dc.type | other | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Amadora | por |
oaire.citation.title | Traumatismo hepático | por |
rcaap.rights | openAccess | por |
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