IMU - Artigos publicados em revistas não indexadas
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Browsing IMU - Artigos publicados em revistas não indexadas by Author "Barradas, A"
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- Caracterização de uma população infectada com o vírus da hepatite CPublication . Barra, A; Barroso, H; Proença, L; Barradas, AEstima-se que, mundialmente, o vírus da Hepatite C infecta cronicamente 130-170 milhões de pessoas. Em Portugal não se sabe ao certo o número de infectados. O estudo, que realizámos retrospectivamente e que reuniu dados até 2010, envolveu os dados de 121 doentes aleatoriamente escolhidos. Foi possível avaliar diferentes variáveis possibilitando uma perspetiva mais abrangente sobre esta doença e esta população. A média de idades nesta população foi de 36,4 anos, o estatuto sócio-económico baixo, 48% abandonaram a consulta de especialidade, 70% eram utilizadores de drogas e.v.. Os genótipos 1 e 3 foram os mais prevalentes assim como os subtipos 1b e 3a, 16,9% estavam co-infectados com o VIH1, e em 4,8% foi detectado AgHBs e em 48,2% Ac anti-HBc. Foram tratados 37%, e destes em 49% houve falência terapêutica. Nos últimos anos houve um aumento de prevalência dos doentes infectados com o genótipo 3. A fibrose hepática aumentou ao longo do tempo de evolução da doença e de forma mais rápida nos infectados com o genótipo 3. A TGP/ALT parece ser uma ferramenta a utilizar no diagnóstico precoce e na monitorização dos doentes. A média de idade dos doentes falecidos foi de 51 anos.
- Hemovigilância: quatro anos de estudo de reacções adversas à transfusãoPublication . Guerreiro, T; Barra, A; Monteiro, F; Barradas, A
- Segurança transfusional, a importância dos enfermeiros na cadeia transfusional: o modelo do HFF: (1) do pedido de transfusão, ao envio da amostra de sangue.Publication . Barra, A; Barradas, A; Ferreira, MRA transfusão de componentes sanguíneos não é uma prática isenta de riscos para o doente. Erros humanos cometidos durante o processo transfusional podem ser evitados, reforçando a implementação de proce- dimentos padronizados em todo o processo transfusional. Neste artigo, será analisado o processo transfusional desde que o enfermeiro(a) recebe o pedido de transfusão até ao momento em que envia a amostra de sangue periférico para o serviço de sangue/medicina transfusional, e descrito como pa- dronizar procedimentos de enfermagem, tendo como base o modelo utilizado no HFF, para que se evitem erros que podem revelar-se fatais para o doente. Foram registadas, no serviço de sangue, um total de 73 não conformidades durante o ano de 2012 e primeiro semestre de 2013, o que corresponde 0,5% de pedidos não conformes para os parâmetros em análise.
- Teste à cabeceira e confirmação positiva da transfusão: dois procedimentos do sistema de hemovigilância utilizados no Serviço de Sangue do HFF, EPEPublication . Barradas, A; Barra, A; Cardoso, E; Costa, C; Gil, A; Pereira, FA hemovigilância é definida “como o conjunto de procedimentos de vigilância relacionados com eventos ou reações adversas graves ou inesperadas em dadores ou recetores” e o acompanhamento epidemiológico dos dadores. Tem como objetivo final a prevenção da recorrência destes eventos ou reacções [1]. A confirmação positiva da transfusão e o teste à cabeceira são dois dos procedimentos do sistema de hemovigilância, utilizados no nosso serviço, com o objectivo de aumentar a segurança transfusional. O artigo foca-se na prática transfusional de vários serviços do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF, EPE), verificando se os doentes foram efetivamente transfundidos e se o teste à cabeceira foi realizado. Foram analisados entre 21 de Novembro de 2011 e 30 de Abril de 2012, 1457 pedidos de transfusão. Constatou-se que todos os serviços do HFF em que foram realizadas transfusões de CE, utilizaram testes á cabeceira. Verificou-se uma incidência de testes efectivamente realizados de 84,9% e confirmação positiva de transfusão em 100% dos doentes. Os resultados permitem-nos concluir que a confirmação positiva da transfusão e o teste à cabeceira são procedimentos que fazem, efectivamente, parte das práticas transfusionais do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, EPE, permitindo assim um incremento da segurança transfusional.
- Trombocitopenia Neonatal Aloimune: Um Diagnóstico a Ter em MentePublication . Teixeira, AT; Barradas, A; Trindade, C; Barroso, RA trombocitopenia aloimune neonatal é das principais causas de trombocitopenia grave no recém-nascido, estimando-se que afete um em 1000-10000 nados vivos, estando provavelmente subdiagnosticada. Deve-se à transferência placentar de anticorpos maternos contra antigénios presentes nas plaquetas do feto mas ausentes nas plaquetas da mãe. A trombocitopenia é de início precoce, podendo ser grave com complicações como a hemorragia intracraniana, que pode ocorrer antes ou após o nascimento. Descreve-se o caso de um recém-nascido filho de pais naturais da China com uma trombocitopenia grave de início precoce de causa aloimune por incompatibilidade do antigénio HPA-3b. Esta é uma causa rara de trombocitopenia aloimune (os antigénios mais frequentes são o HPA-1a e HPA-5b), com poucos casos descritos na literatura. O diagnóstico colocou dificuldades acrescidas, uma vez que os anticorpos maternos são lábeis, tendo a genotipagem plaquetária sido importante para o esclarecimento da incompatibilidade.