Imunohemoterapia
Permanent URI for this community
Browse
Browsing Imunohemoterapia by Author "Abadesso, C"
Now showing 1 - 2 of 2
Results Per Page
Sort Options
- Transfusão Permuta Parcial em Crianças e Jovens com Doença Falciforme: Comparação da Experiência Manual com o Procedimento AutomatizadoPublication . Escobar, C; Moniz, M; Nunes, P; Abadesso, C; Ferreira, T; Barra, A; Lichtner, A; Loureiro, H; Dias, A; Almeida, HINTRODUCTION: The benefits of manual versus automated red blood cell exchange have rarely been documented and studies in young sickle cell disease patients are scarce. We aim to describe and compare our experience in these two procedures. MATERIAL AND METHODS: Young patients (≤ 21 years old) who underwent manual- or automated-red blood cell exchange for prevention or treatment of sickle cell disease complications were included. Clinical, technical and hematological data were prospectively recorded and analyzed. RESULTS: Ninety-four red blood cell exchange sessions were performed over a period of 68 months, including 57 manual and 37 automated, 63 for chronic complications prevention, 30 for acute complications and one in the pre-operative setting. Mean decrease in sickle hemoglobin levels was higher in automated-red blood cell exchange (p < 0.001) and permitted a higher sickle hemoglobin level decrease per volume removed (p < 0.001), while hemoglobin and hematocrit remained stable. Ferritin levels on chronic patients decreased 54%. Most frequent concern was catheter outflow obstruction on manual-red blood cell exchange and access alarm on automated-red blood cell exchange. No major complication or alloimunization was recorded. DISCUSSION: Automated-red blood cell exchange decreased sickle hemoglobin levels more efficiently than manual procedure in the setting of acute and chronic complications of sickle cell disease, with minor technical concerns mainly due to vascular access. The threshold of sickle hemoglobin should be individualized for clinical and hematological goals. In our cohort of young patients, the need for an acceptable venous access was a limiting factor, but iron-overload was avoided. CONCLUSION: Automated red blood cell exchange is safe and well tolerated. It permits a higher sickle hemoglobin removal efficacy, better volume status control and iron-overload avoidance.
- Transfusão permuta parcial no tratamento de complicações agudas na drepanocitosePublication . Escobar, C; Moniz, M; Mascarenhas, I; Silvestre, C; Nunes, P; Abadesso, C; Ferreira, T; Loureiro, H; Barra, A; Dias, A; Almeida, HIIntrodução: A doença das células falciformes ou drepanocitose pode ter consequências graves e as transfusões têm um papel fundamental no prognóstico da doença. Existem poucos estudos sobre a utilização da técnica manual de transfusão permuta ou exsanguíneo-transfusão parcial de glóbulos vermelhos no tratamento de complicações agudas da drepanocitose na população pediátrica. A técnica pretende diminuir os níveis de hemoglobina S, mantendo estáveis a concentração de hemoglobina e o hematrócrito, evitando a sobrecarga hídrica e de ferro. Neste trabalho é descrita a experiência dos autores de utilização de transfusão permuta parcial. Métodos: Estudo observacional e descritivo de crianças com células falciformes internadas numa unidade de cuidados intensivos pediátricos entre janeiro de 2011 e dezembro de 2013 e que realizaram transfusão permuta parcial manual. Resultados: Foram realizados dez procedimentos a sete doentes . A mediana da idade era de nove e todos eram homozigóticos para hemoglobina S. A indicação foi acidente vascular cerebral num e síndrome torácica aguda em nove. A mediana da redução de hemoglobina S foi de 27% com incremento de hemoglobina de 0,1g/dL. A mediana do volume trocado foi de cerca de 24mL/kg e a técnica demorou 60-120 minutos. As complicações foram obstrução do lúmen do cateter, hipotensão e hipotermia. Todos os doentes apresentaram melhoria clínica, exceto no acidente vascular cerebral. Discussão: A transfusão permuta parcial manual é uma técnica simples e segura, associada a bons resultados clínicos, e que pode ser realizada em unidades de pediatria sem equipamento de eritrocitaferese nem diferenciação específica, permitindo assim uma expansão das opções terapêuticas das complicações agudas da drepanocitose.