Imunohemoterapia
Permanent URI for this community
Browse
Browsing Imunohemoterapia by Title
Now showing 1 - 10 of 74
Results Per Page
Sort Options
- Administração de Componentes Sanguíneos e Derivados em Segurança A importância da EnfermagemPublication . Barra, A; Teixeira, C
- Anemia e ferropénia em obstetricíaPublication . Silva, S
- Anemia e ferropénia em obstetricíaPublication . Silva, S
- Anemia grave como apresentação de linfoma T Angioimunoblástico : um caso clínicoPublication . Almeida, MM; Barra, A; Gouveia, S; Magalhães, D; Teodoro, C; Fernandes, A; Cardoso, T; Ferreira, R; Mendes, DIntrodução: O linfoma T Angioimunoblástico é uma entidade rara, que representa 1 a 2% dos linfomas não Hodgkin, com envolvimento sistémico associado a fenómenos auto-imunes.1,2 Caracteriza-se por um comportamento agressivo e clinicamente por uma apresentação súbita de sintomas constitucionais, adenomegálias generalizadas, hepatoesplenomegália, anemia e hipergamaglobulinemia.2 Objetivos: Partilhar apresentação de um caso clínico de Linfoma T Angioimunoblástico e suas particularidades transfusionais. Métodos: Observação, exame objectivo e recolha de história clínica junto da doente. Consulta de registos clínicos no programa Sorian e recolha de dados analíticos relevantes nos programas WebAppolo, ASIS e registos de estudos pré-transfusionais realizados no SSMT. Recolha de dados, telefonicamente, junto do IPST, relativamente aos estudos pré-transfusionais realizados no mesmo. Resultados: Doente do sexo feminino, 72 anos, autónoma, sem antecedentes transfusionais, apresentava em consulta de ambulatório queixas de dor abdominal difusa, com três dias de evolução, sem alterações do trânsito intestinal. Exame objectivo sem alterações relevantes. Analiticamente apresentava Hb 11.1 g/dL. Realizou TC abdominal que mostrou “expressão quística parapiélica bilateral, adenomegálias ileo-pélvicas, pequenas adenopatias periaórticas e densificação retroperitoneal”. Duas semanas mais tarde inicia quadro de cansaço para pequenos esforços, associado a anorexia, perda de peso e palidez cutânea, pelo que recorre ao Serviço de Urgência. Apresentava-se hemodinamicamente estável, pálida, com sudorese, apirética, polipneica. Sat O2-97% com 2L/min de O2. Ligeira dor à palpação abdominal nos quadrantes inferiores, sem defesa. Analiticamente: Hb 3.1 g/dL normocitica/normocrómica. Não reunia critérios de anemia hemolítica. Foram requisitadas duas Unidades (U) de Concentrado Eritrocitário (CE). No estudo pré-transfusional, método em gel, encontrou-se: PAI positiva – Poliaglutinação (3+) tanto em meio de LISS/Coombs como enzimático. TAD positivo (Poliespecífico 4+; Monoespecíficos - IgG 4+; IgM 3+; C3c 3+; C3d 4+; Título de IgG 1:100); Provas de compatibilidade (PC), com várias unidades de CE, positivas (de pelo menos 2+) . Foi decidido protelar a transfusão por estabilidade hemodinâmica da doente. No dia seguinte por valor de Hb 2.6g/dL e agravamento do estado clínico, realizou, após administração de Hidrocortisona 200 mg e Clemastina 2mg, transfusão de 1 U de CE compatibilizada no IPST (PC positiva 1+, método em tubo). A transfusão decorreu sem intercorrências, no controlo pós-transfusional (CPT) - Hb 4.0g/dL, com melhoria franca da sintomatologia. Inicia corticoterapia (Prednisolona 1 mg/Kg/dia). Foi de novo transfundida dois dias mais tarde, Hb 3,7 g/dL, tendo sido enviada Unidade do (1U CE - IPST - PC negativa) . Não se registaram intercorrências, CPT - Hb 5.4g/dL. Após 8 dias de Internamento, e a realização de diversos MCDTs foi diagnosticado um Linfoma T Angioimunoblástico. Conclusão: O Linfoma T Angioimunoblástico pode apresentar-se com um quadro clínico inicial de anemia grave, de instalação rápida, que pelas suas características imunologicas, pode obrigar ao adiamento da transfusão. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1- Zão, I., Dias, M., Castro, M., Coutinho, R., Cabral, R., Regadas, L., Casais, C., Xavier, L., Gonçalves, C., Mota, A., Pinho, L., Coutinho, J., . Manifestações auto-imunes do linfoma T angioimunoblástico . , 2017, Reunião Anual SPH, PO47 2- Xu, B., Liu. P., No Survival Improvement for Patients with Angioimmunoblastic T-Cell Lymphoma over the Past Two Decades: A Population-Based Study of 1207 Cases, 2014, PLOS ONE, Volume 9, Issue 3; e92585
- Association of anti-HBc seropositivity with undetectable or low level anti-HBs (<100) in anti-HCV positive blood donor population.Publication . Barradas, A; Barra, A; Baptista, F; Soares, F; Gaspar, R; Venâncio, B; Pereira, TIn this data we observed the association between confirmed. Anti-HCV positive and Anti-HBc positive with low level (<100) or undetectable Anti-HBs. b) ./. c) Between May 1995 to December 2001 we collected and analysed 24989 samples from volunteer blood donors. In this samples we performed the following tests Anti?HCV (Ortho), confirmed for PCR (Roche) or RIBA (Innogenetics), Anti-HBc (Dade-Behreing/Abbott, Anti-HBs (Abbott) and HCV genotype (Innogenetics). d) We found between Anti-HCV neg. population 6,94% positives Anti-HBc and 25,65% of them was Anti-HBs low level or undetectable. In the population we found 0,148% of confirmed Anti-HCV reactive donors, among them we found 51,35% of Anti-HBc positivity and between the last ones 78,9% had low level or undetectavel Anti-HBs. The ALT average level in the Anti-HCV positive donors was: Anti-HBc negative donors: 140,28 Ani-HBc positives with high level of Anti-HBs: 50,48 Anti-HBc positives with low or undetectable level of Anti-HBs: 64,11 e) The Anti-HCV confirmed donors associated to the Anti-HBc positives with low level or undetectable Anti-HBs (78,9%). Comparing with the Anti-HCV negative donors, positive for Anti?HBc and with low level or undetectable Anti-HBs (25,65%). This is statistically relevant.
- Benefícios após implementação de um protocolo de "Patient Blood Management"Publication . Oliveira, VA; Barra, A; Fragoso, M; João, A; Morais, M; Nunes, V; Barradas, AObjectivo: Frequentemente os doentes avaliados no contexto de cirurgia electiva apresentam anemias que, caso não sejam corrigidas, irão aumentar o risco de mortalidade e morbilidade pós-cirúrgica, de infecções, de necessidade de transfusões de componentes sanguíneos (CS) e do aumento do tempo de hospitalização 1 . O Patient Blood Mangement (PBM) é uma abordagem baseada na evidência e multidisciplinar que visa optimizar os cuidados oferecidos ao doente cirúrgico, adotando- se medidas de otimização que permitam minimizar a necessidade de transfusão de CS, nomeadamente Concentrados Eritrocitários (CEs). Estas medidas têm lugar, em todo o período peri-operatório. O PBM engloba uma equipa multidisciplinar centrada no doente e um dos seus objetivos é a otimização dos valores de Hb pré- cirúrgicos, no doente proposto para cirurgia programada. Pretendemos partilhar os resultados obtidos, após implementação de um protocolo de PBM entre o Serviço de Sangue e Medicina Transfusional e o da Cirurgia B do HFF, em que, entre outros parâmetros, é analisada a eventual necessidade de correção de anemias ferropénicas. Material e métodos: Foram englobados neste estudo todos os pedidos de PBM desde a sua implementação em 2015 até Janeiro de 2017. Foram colhidos dados dos valores de Hemoglobina (Hb) de cada doente que efectuou consulta de PBM antes e após tratamento, endovenoso (ev), com ferro (Carboximaltose férrica - Ferinject ® ) e registada a necessidade transfusional de CEs no período peri-operatório. Resultados: Foram avaliados em consulta de PBM 40 doentes (90% com neoplasia gástrica ou colo-retal), 20 (50%) dos quais foram submetidos a cirurgia abdominal por laparotomia ou laparoscopia, dos restantes 20 (50%): 2 (10%) recusaram tratamento com ferro ev, 3 (15%) não necessitavam de tratamento cirúrgico, 3 (15%) recusaram cirurgia, 3 (15%) não apresentavam as condições clínicas para administração de ferro ev e os restantes 9 (45%) ainda aguardavam cirurgia. Durante este período ocorreram 3 óbitos, no grupo dos doentes que aguardavam cirurgia, resultantes da sua patologia de base. Dos 20 doentes operados, 52.3% eram do sexo feminino (♀) e 47.7% do sexo masculino (♂). A média da idade dos doentes estudados foi de 73 anos no ♀ e de 70 anos no ♂. O valor médio de Hb, registado, pré-tratamento com ferro ev foi de 10.1 g/dL e de 9.7 g/dL respetivamente para ♀ e ♂. Após um tratamento com ferro ev os valores de Hb subiram para 11.1 (♀) e 11.4 g/dL (♂). Do total de doentes submetidos a cirurgia, 2 foram transfundidos com concentrado eritrocitário (2CEs cada um) no período peri-operatório. Conclusões: Desde a sua implementação, parcial, no HFF, o PBM permitiu a otimização de doentes com anemia pré- operatória não tendo sido realizada transfusão de CE em 90% dos doentes sujeitos a cirurgia. O PBM é, em nosso entender, uma ferramenta essencial para a optimização dos doentes pré-cirúrgicos, permitindo uma racionalização dos recursos disponíveis em CEs e concomitantemente evitar potenciais efeitos adversos, à transfusão, nestes doentes já debilitados pela patologia de base. 1 Shander A. et al, "Patient Blood Management", British Journal of Anaesthesia, 109 (1): 55-68, (2012).
- Caracterização de uma população infectada com o vírus da hepatite CPublication . Barra, A; Barroso, H; Proença, L; Barradas, AEstima-se que, mundialmente, o vírus da Hepatite C infecta cronicamente 130-170 milhões de pessoas. Em Portugal não se sabe ao certo o número de infectados. O estudo, que realizámos retrospectivamente e que reuniu dados até 2010, envolveu os dados de 121 doentes aleatoriamente escolhidos. Foi possível avaliar diferentes variáveis possibilitando uma perspetiva mais abrangente sobre esta doença e esta população. A média de idades nesta população foi de 36,4 anos, o estatuto sócio-económico baixo, 48% abandonaram a consulta de especialidade, 70% eram utilizadores de drogas e.v.. Os genótipos 1 e 3 foram os mais prevalentes assim como os subtipos 1b e 3a, 16,9% estavam co-infectados com o VIH1, e em 4,8% foi detectado AgHBs e em 48,2% Ac anti-HBc. Foram tratados 37%, e destes em 49% houve falência terapêutica. Nos últimos anos houve um aumento de prevalência dos doentes infectados com o genótipo 3. A fibrose hepática aumentou ao longo do tempo de evolução da doença e de forma mais rápida nos infectados com o genótipo 3. A TGP/ALT parece ser uma ferramenta a utilizar no diagnóstico precoce e na monitorização dos doentes. A média de idade dos doentes falecidos foi de 51 anos.
- Casuistic of related blood donations incidents in HPFF Blood DepartmentPublication . Barra, A; Barradas, A; Gil, A; Costa, C; Silva, I; Rebelo, S; Simões, A; Rodrigues, T; Moura, H; Santos, L; Soares, FBackground Related blood donations incidents (RBDI) have to be reported to the Portuguese Haemovigilance Blood Group since de last year. In our department we have a manual system of incidents registration since 2006. We understand how is important the analysis of this data to prevent future incidents. Aims We want in some way to share our results aimed a better prevention of this incidents. Methods Data of RBDI between March of 2006 and December of 2009. This register include date, ID, age, sex, weight, time of incidents in relation to donation, donation status (first-time vs. repeat), type of incidents, the time window between last meal and donation. Measures to ease RBDI, past donor history and haemoglobin value before donation (g/dl). Results Between March of 2006 and December of 2009 we have registered 122 (0.60%) RDBI, in a total of 20067 allogeneic donations, 68.58% donations from men and 31.42% from women. RBDI were 70 in men (0.50% of male donations) and 52 in women (0.82% of female donations). The age of studied donors ranged between 19 and 62 ears old with an average of 32.21 ears (19-30 - 34.43%; 31-40 - 25,4%; 41-50 - 16,4%; 50-62 - 13,1%) . The average of weight was 70.1 Kilos. We found 96.2% of early RBDI (< 1h) and 3.8% were late (> 1h). RBDI was verified in 20 first time donors, 61 in donors who have donated less than 5 times and 41 in donors with more than 5 donations. What concern to past donor history 18 (14.75%) of blood donors that had RBDI tell us that they already have at least one BDI in past blood donations. We had to interrupted blood donation in 4 (3.27%) occasions. Hb average was 14.29 g/dl. In the first 6 months of the year RBDI are about half of those in the second semester. In most cases the RBDI happened within 10 minutes after initiation of blood donation and the last food intake occurred on average 1.5 hours prior to donation. Signs and symptoms. Most RBDI reversed with simple procedures (Trendelemburg donor position, drinking a sweet juice or water and heating of some biscuits). We didn’t find severe RDBI. Summary/conclusions In conclusion we can say that in our study most frequent RBDI were non-severe (vasovagal reaction), RBDI are few (~1/200 donations). RBDI were more frequent in young people. Early RBDI are more frequent than late. It seems that women are more likely to have BDI. We have not found a direct relationship between the level of Hb and RBDI. We found a relationship between the donations and the seasons, and in the warmer seasons there is a greater tendency to be RDBI. Probably in future we have to take steps to prevent RDBI.