Browsing by Author "Campos, C"
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- A Comunicação Terapêutica Enquanto Ferramenta Profissional nos Cuidados de EnfermagemPublication . Campos, CIntrodução: Desenvolver a comunicação num contexto profissional exige ultrapassar a simples conversação, tendo em vista analisar e aprofundar os modos de intervenção que decorrem neste domínio. A sua aplicação centra-se no utente mas também entre os pares e as equipas multidisciplinares, de forma a tornar-se funcional e eficaz. O desenvolvimento de competências nesta área por parte dos enfermeiros é essencial pois permite ajudar cada indivíduo e a comunidade a produzir mudanças que influenciem de forma positiva a sua saúde e obter ganhos em saúde. Objetivos: Pretendo com este artigo analisar a comunicação como um processo na humanização do cuidar e como instrumento terapêutico essencial do cuidado, com as suas características específicas. Também a melhor compreensão dos efeitos da comunicação terapêutica no relacionamento interpessoal a nível dos cuidados de enfermagem foi objeto de pesquisa e análise. Métodos: Revisão não sistemática da literatura baseada em artigos de revisão publicados em revistas de enfermagem. Resultados: O uso efetivo da comunicação enquanto estratégia terapêutica visa a obtenção de ganhos terapêuticos em saúde no desempenho do exercício profissional. A utilização de estratégias de intervenção terapêutica nos cuidados de enfermagem é facilitadora no processo da relação, contribui para que o utente e família aprendam a viver melhor com a situação de doença, tendo em vista o bem-estar e a melhor qualidade de vida. Conclusões: A comunicação terapêutica enquanto ferramenta profissional permite ao profissional e às equipas de saúde compreender as necessidades do utente, frequentemente vulnerabilizado pela doença e suas limitações. O estilo de comunicação que responde a uma comunicação funcional comporta, portanto, atitudes, comportamentos, qualidades que se devem adaptar à diversidade e rapidez de vários contextos com conteúdos complexos, a situações muitas vezes críticas e urgentes, frequentemente carregadas de emotividade. Apesar destas exigências, não devemos esquecer a humanização nos cuidados entre todos os intervenientes a fim de favorecer relações construtivas que facilitem um trabalho harmonioso e eficaz aos diversos níveis de intervenção
- Educação terapêutica numa perspectiva comunitária em saúde mentalPublication . Campos, C; Galante, JEste trabalho pretende ser uma análise reflexiva das intervenções de enfermagem relativamente à adesão terapêutica na Unidade Funcional Comunitária da Equipa da Amadora, do Serviço de Psiquiatria do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca. Em primeiro lugar iremos fazer uma revisão teórica acerca dos vários conceitos relacionados com o tema, tendo em vista a melhor compreensão do fenómeno da adesão em todas as suas dimensões. É feita uma análise quantitativa relativamente à evolução dos utentes que beneficiam da supervisão terapêutica; é realizada uma caracterização desta população referente à faixa etária, género, diagnósticos e relação entre o início da supervisão terapêutica e ocorrências hospitalares em três utentes. A educação terapêutica na reabilitação comunitária tem sido um objectivo primordial nas nossas intervenções e verificamos que o número de utentes com supervisão terapêutica tem vindo a aumentar; os benefícios que daí advêm vão de encontro a um decréscimo de internamentos e episódios de urgência, melhorando de forma significativa a qualidade de vida dos utentes e suas famílias, reforçando a aliança terapêutica com a equipa.
- Perspectivas futuras do enfermeiro na comunidadePublication . Campos, CO objectivo do artigo é reflectir acerca da mudança de paradigma “do Hospital para a Comunidade” e encontrar estratégias de intervenção para a promoção da saúde mental e prevenção da doença mental, assim como na sua detecção precoce. O enfermeiro psiquiátrico na comunidade tem um papel relevante nesta área de actuação e deve desenvolver competências no sentido de favorecer a reabilitação bio-psico-social da pessoa no seu ambiente. Será abordado o papel da família enquanto agente de mudança no combate ao estigma e à descriminação, a importância na articulação com os cuidados de saúde primários e as técnicas utilizadas no apoio psicoterapêutico, essenciais na construção da relação. Far-se-á referência também a procedimentos e intervenções utilizadas noutros países europeus, nomeadamente na Grã-Bretanha e Canadá, em que a desinstitucionalização dos doentes com problemas mentais é uma realidade com vários anos de evolução.
- Proteção adultos vulneráveis: procedimentos situações de violênciaPublication . Fernandes, JM; Gomes, A; Pires, E; Conceição, A; Campos, C; Martins, L