Browsing by Author "Gomes, FC"
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- Hiperplasia benigna da próstata: considerações gerais e tratamento médicoPublication . Santos, P; Gomes, FC
- Inflammatory Myofibroblastic Tumor of the Bladder: 2 Rare Cases Managed with Laparoscopic Partial CystectomyPublication . Lopes, S; Furtado, A; Oliveira, R; Cebola, A; Graça, B; Coelho, M; Ferrito, F; Gomes, FCTwo cases of inflammatory myofibroblastic tumor (IMT) of the bladder are reported here. Both patients were male and presented with macroscopic hematuria; in the first case terminal hematuria was associated with irritative voiding symptoms. The second case was a smoker with hematuria unresponsive to medical treatment and anemia. Clinical presentation, pathological features, treatment, and prognosis are discussed. Due to rarity of this pathological condition, there are no guidelines concerning treatment and follow-up. We present our follow-up scheme and highlight the use of laparoscopic partial cystectomy as a successful treatment approach.
- Oncocitoma renal: tem a URO-TC utilidade no diagnóstico histológico?Publication . Dores, J; Kronenberg, P; Santos, PB; Ferreira, S; Gomes, FCIntrodução: Ao longo dos últimos anos, a crescente utilização de exames imagiológicos, nomeadamente ecografia e tomografia computorizada (TC), traduziu-se num aumento do diagnóstico incidental de tumores renais, sobretudo pequenas massas renais (<4 cm). O conhecimento de que até 30% destas massas podem ser benignas, entre elas os oncocitomas, levou á procura de métodos de diagnóstico mais eficazes, de forma a evitar situações de sobretratamento e de forma a tornaram-se decisões terapêuticas mais fundamentadas. Objectivos: Analisar retrospectivamente uma série de tumores renais histologicamente comprovados, nomeadamente oncocitomas e carcinomas de células renais (CCR), e verificar se existem diferenças morfológicas e/ou nos padrões de captação de contraste através da URO-TC. Material e métodos: Identificámos todos os tumores renais entre 2004-2015 com o diagnóstico histológico de oncocitoma e de CCR. Estes resultados foram obtidos por biopsia do tumor renal, tumorectomia/nefrectomia parcial ou nefrectomia radical. Registámos e comparámos as características morfológicas e os padrões de captação de contraste na fase nefrográfica com medição de unidades de Hounsfield (HU) dos oncocitomas e dos CCR (células claras), selecionados de acordo com a dimensão (aprox. idêntica á dos oncocitomas) e obtidos na sequência de tumorectomia renal ou nefrectomia radical. Resultados: Identificaram-se 16 CCR e 31 oncocitomas, dos quais 15 foram excluídos por não termos acesso ás imagens de TC no sistema informático. A dimensão média dos oncocitomas foi 3,7 cm (1,8 – 14) e a dos CCR 3,5 cm (1,9 – 8,4). A atenuação de contraste média dos oncocitomas e dos CCR na fase sem contraste foi de 33 HU e 32 HU, respectivamente. Na fase nefrográfica, a captação média de contraste para os oncocitomas foi de 47,5 HU e 47,4 HU para os CCR. Na fase nefrográfica, a diferença de atenuação entre os oncocitomas e o parênquima renal normal foi 43,5 HU e a diferença de atenuação entre os CCR e o parênquima renal normal foi 59,7 HU. Estes resultados foram estatisticamente significativos (p<0,05). Não se identificaram outras alterações na fase excretora da TC, nem diferenças relevantes de carácter morfológico, nomeadamente nos contornos das lesões, presença de calcificações, ou de cicatriz central. Conclusões: Na avaliação imagiológica por URO-TC, nomeadamente na fase nefrográfica, parece existir uma tendência para maior isodensidade dos oncocitomas em relação ao parênquima renal normal. Este achado poderá contribuir para uma melhor decisão terapêutica, na medida em que nos pode direccionar para uma biópsia de confirmação em detrimento da excisão cirúrgica.
- Prostatectomia radical laparoscópica versus aberta: margens cirúrgicasPublication . Abreu, R; Bargão, P; Graça, B; Lourenço, M; Coelho, M; Ribeiro, F; Cardoso, P; Varregoso, J; Ferrito, F; Gomes, FCA prostatectomia radical por via laparoscópica é atualmente uma via de abordagem al- ternativa à via clássica. Objetivos: Pretende-se comparar os resultados oncológicos, nomeadamente as margens cirúrgicas, dos dois tipos de abordagens. Material e métodos: Em Setembro de 2012 deu-se início, a um estudo prospetivo durante 10 meses, com o objetivo de comparar os resultados da prostatectomia radical laparos- cópica versus aberta. Incluiu-se no estudo apenas os tumores de baixo risco e de risco intermédio. Avaliou-se diversos parâmetros: idade, PSA inicial, Gleason na biópsia, duração da ci- rurgia, número de transfusões sanguíneas, margens cirúrgicas, complicações, Gleason e estádio TNM na peça operatória. Resultados: Foram incluídos no estudo 45 doentes, 24 operados por via laparoscópica e 21 por via aberta. No grupo da abordagem laparoscópica, dos 24 doentes 70,8% (17) apresentaram margens negativas, 25% (6) margens positivas e 4,17% (1) não avaliável. No grupo da abordagem aberta dos 21 doentes 66,7% (14) apresentaram margens nega- tivas, 28,6% (6) margens positivas e 4,76% (1) não avaliável. A aplicação de um teste do qui-quadrado considerando dois grupos de margens: po- sitivas e não positivas, resultou num valor observado do qui-quadrado igual a 0,07 (p valor = 0,79), pelo que se concluiu não haver diferenças signifi cativas na distribuição das margens positivas nos dois grupos de abordagem cirúrgica. Procurámos avaliar se a distribuição dos tumores classifi cados como T2a, T2b, T2c, T3a e T3b, era idêntica nos dois grupos. Obtivemos um valor observado para o qui-quadrado de 1,44 (p valor = 0,23), que nos permitiu concluir que a distribuição dos dois grupos de estádios tumorais não é signifi cativamente diferente nos dois tipos de cirurgia utilizados. Conclusões: Os resultados obtidos neste estudo revelam que não há associação entre as margens e o tipo de abordagem cirúrgica bem como, não existe também associação entre os estádios tumorais e os dois tipos de abordagem cirúrgica. Através das diferentes análises elaboradas neste estudo podemos concluir que a pros- tatectomia radical laparoscópica poderá ser uma alternativa válida à abordagem aberta nos tumores de baixo risco e de risco intermédio. Apesar do número reduzido de casos, pensamos que é uma técnica segura do ponto de vista oncológico, não estando reservada apenas a centros de alto volume.
- Tentativa de orquidectomia parcial: a propósito de um caso clínicoPublication . Dores, J; Graça, B; Manso, RT; Gomes, FCIntroduc¸ão: Até ao fim dos anos 80 defendia-se que qualquer nódulo testicular suspeito devia ser excisado com orquidectomia radical. No entanto, com o aumento do diagnóstico incidental de massas testiculares, a maior acuidade dos exames extemporâneos e a evidência das vantagens potenciais da orquidectomia parcial, questionou-se se seria necessário sacrificar, sempre, todo o testículo, mesmo na presenc¸a de um testículo contralateral normal. Caso clínico: Apresentamos o caso de um doente de 23 anos, com o diagnóstico de um nódulo testicular com 7,5 mm, não palpável, assintomático e marcadores tumorais negativos. Foi submetido a orquidectomia parcial guiada por ecografia e exame extemporâneo, no entanto, por suspeita anatomopatológica de provável tumor de células germinativas, optou-se pela totalizac¸ão da orquidectomia. O resultado histológico final foi de tumor de células de Leydig. Tendo em conta a elevada probabilidade de lesões testiculares não palpáveis e de pequenas dimensões serem benignas (até 80%), os efeitos da orquidectomia radical na espermatogénese, func¸ão endócrina e estética e que não devem ser ignorados, a orquidectomia parcial é um procedimento que, embora não seja um procedimento padrão, pode ser equacionado como primeira abordagem em casos selecionados e em centros de referência especializados.