Browsing by Author "Justino, M"
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- Estoma de protecção na ressecção anterior do recto: avaliação de eficácia e qualidade de vidaPublication . Gomes, A; Sousa, M; Rocha, R; Justino, M; Pignatelli, N; Nunes, VINTRODUÇÃO: As complicações da anastomose associam-se a uma significativa morbimortalidade na cirurgia colorectal. Os estomas de protecção(EP) são utilizados para as prevenir, mas podem representar uma diminuição importante na qualidade de vida(QoL). OBJECTIVOS Avaliar a eficácia dos EP na redução da incidência de complicações da anastomose nos doentes submetidos a ressecção anterior do recto(RAR) médio ou baixo; comparar a QoL dos doentes com ileostomia vs colostomia de protecção. METODOLOGIA Estudo longitudinal de coortes, com colheita retrospectiva de dados. Foram incluídos os doentes submetidos a RAR electiva por ADC do recto médio ou baixo, entre Jan 2007 e Dez 2011, no Hospital Fernando Fonseca. Foi comparada a incidência de complicações da anastomose entre os doentes com e sem EP. Foi comparada a QoL entre os doentes com ileostomia e com colostomia de protecção, medida com o CHNMC-QoL Questionnaire for Patients with an Ostomy. RESULTADOS Foram incluídos 110 doentes com idade média 64.5±14.2 anos, 70 do sexo masculino, P-POSSUM médio PS15+OP17. A incidência de complicações da anastomose foi de 8,2%, proporcionalmente superior nos doentes sem EP, sem significância estatística (χ2=1.03;df=1;p>0.3); e superior nos doentes que realizaram neoadjuvância (χ2=4,24;df=1;p<0,05). A distribuição do P-POSSUM não foi estatisticamente diferente. Foram realizadas 44 colostomias e 22 ileostomias de protecção. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas na avaliação da QoL entre os grupos. CONCLUSÕES: Os EP podem ser úteis na prevenção da complicação da anastomose, em particular nos doentes submetidos a neadjuvância. A QoL associada ao EP é independente do tipo de estoma.
- Morbimortalidade anual num Serviço de Cirurgia Geral: metodologia e análise de 2012Publication . Gomes, A; Rocha, R; Marinho, R; Justino, M; Sousa, M; Tomás, R; Pignatelli, N; Nunes, VA análise da morbimortalidade é uma ferramenta imprescindivel em qualquer Serviço de Cirurgia permitindo a revisão de estratégias e procedimentos de segurança. Uma análise periódica, objectiva e detalhada é igualmente um critério de qualidade e excelencia. Análise descritiva da morbimortalidade no nosso serviço. Avaliar o valor predictivo do score de morbimortalidade aplicado e variáveis associadas a morbimortalidade. Estudo observacional, analítico, longitudinal, retrospectivo. Foram incluidos todos os doentes submetidos a cirurgia major, apendicectomia e colecistectomia no ano de 2012. Foi calculada a morbimortalidade observada e prevista utilizado o score P-POSSUM e descrita de acordo com a classificação de Clavien-Dindo no global e por subgrupos em função da área anatómica. No ano de 2012 foram operados 2313 no nosso Serviço. Foram incluidos 1217 com idade média = 54,0+-18,16, 42,7% do sexo feminino, 16,4% cirurgia urgente. Morbilidade major=6,7% (39,0% Clavien II, 36,4% Clavien III, 4,9% Clavien IV). Mortalidade=1,6%: 65% em cirurgia de urgencia, 75% por descompensação de patologia médica subjacente. Sem diferença estatisticamente significativa na distribuição por áras anatómicas. A morbilidade global estimada pelo PPOSSUM foi de 12,05% e a mortalidade de 1,06%. A razão entre morbilidade e mortalidade estimada/observada foi de 1,8 e 0,65 respectivamente. Idade superior e cirurgia de urgencia assciaram-se a morbilidade e mortalidade. P-POSSUM sobrestimou morbilidade cirurgica e subestimou mortalidade cirurgica. Os factores de risco para morbimortalidade foram a idade superior e cirurgia de urgencia. A morbimortalidade foi independente da distribuição da cirurgia por áreas anatómicas.
- Pancreatite aguda grave e crítica: abordagem médico-cirúrgicaPublication . Tomás, R; Vaz, C; Gomes, A; Rocha, R; Justino, M; Marinho, R; Nunes, V
- Pé diabéticoPublication . Felicíssimo, P; Carvalho, R; Costa, A; Sousa, M; Justino, M; Rocha, R; Gomes, A; Gomes, P; Pinto, E; Nunes, V
- Traumatismo hepático: tratamento ao longo de uma décadaPublication . Sousa, M; Gomes, A; Rocha, R; Justino, M; Pignatelli, N; Nunes, VIntrodução: O tratamento do traumatismo hepático tem evoluído ao longo dos anos. A abordagem conservadora é o gold standard. O desenvolvimento das técnicas minimamente invasivas, como a angiografia, CPRE e drenagem percutânea guiada por imagem permitiu o tratamento das complicações desta abordagem. Objectivo: Avaliar os resultados do tratamento dos doentes com traumatismo hepático. Metodologia: Estudo longitudinal retrospetivo dos doentes com traumatismo hepático entre 2000 e agosto de 2012. Resultados: Foram estudados 90 doentes, com uma média de idades de 34,3 [16-93] anos e predomínio do sexo masculino. As causas mais frequentes foram acidentes de viação (40,0%), feridas por arma branca (18,9%) e feridas por arma de fogo (15,6%). Verificaram-se 73,3% lesões hepáticas minor (Grau < 3) e 26,7% lesões hepáticas major (Grau > 3). O tratamento conservador foi utilizado em 56,7% dos casos. As indicações para o tratamento cirúrgico foram traumatismo abdominal aberto (66,7%), lesão de outro órgão intra-abdominal (64,1%) e a instabilidade hemodinâmica (23,1%). Foram utilizadas técnicas minimamente invasivas em 11,1% dos casos. Morbilidade global 11,1% e mortalidade 3,3%. Discussão/conclusão: O número de casos tratados cirurgicamente foi elevado, apesar de ter diminuído ao longo dos anos. Esta percentagem poderá ser justificada pelo elevado número de casos de traumatismo abdominal aberto. Outra indicação para o tratamento cirúrgico foi a presença de outra lesão intra-abdominal.