Browsing by Author "Marques, S"
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- Controlo de qualidade: a cereja no topo do boloPublication . Lopes, A; Lourenço, A; Rodrigues, A; Silva, A; Ribeiro, C; Lourenço, H; Matos, R; Marques, SIntrodução: As metodologias de controlo interno de qualidade são uma exigência dos sistemas de certificação e acreditação de laboratórios. A discussão/divulgação deste tipo de ferramentas no contexto da anatomia patológica facilitaria a sua implementação na rotina laboratorial, constituindo um desafio para todos os profissionais. Objectivos: Elaborar uma ferramenta de controlo interno de qualidade técnico (CIQT) diário, transversal à Macroscopia, Histologia, Citologia, Histoquímica, Imunohistoquímica e Microscopia Electrónica, de forma a detectar precocemente falhas e proceder, se possível, à sua correcção imediata. Material e Métodos: Em cada área laboratorial estabeleceram-se etapas de verificação (ex. microtomia) onde são identificados e registados os desvios observados (ex. dobras/pregas). Na etapa final, aplica-se uma escala de classificação transversal a amostras, lâminas e/ou grelhas. Esta é aplicada de acordo com parâmetros específicos de cada área e com o potencial impacto na interpretação dos desvios registados. Resultados: Obteve-se uma escala de avaliação qualitativa/quantitativa que permite classificar as diferentes unidades de trabalho de “Não satisfaz/1” (“presença de desvios que podem influenciar ou impedir a interpretação”) a “Muito Bom/5” (“ausência de desvios”). Na presença de desvios, estes são registados com base numa listagem codificada. Conclusão: A utilização desta metodologia de CIQT de forma constante e contínua possibilita a identificação de potenciais desvios e a sua eventual correcção imediata. A classificação das várias unidades de trabalho permitirá a obtenção de valores de referência, cuja monitorização e controlo poderão contribuir para a adopção de procedimentos de melhoria, individuais e/ou colectivos, promovendo o envolvimento de todos os profissionais. Referências Bibliográficas: 1. CHKS – Insight for better healthcare, Programa de acreditação internacional para organizações de saúde, Normas para a acreditação. 3ª edição, Versão 1. CHKS, 2010. 2. Estratégia de controlo de qualidade interno técnico em histologia [em linha]. Amadora: Repositório do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, 2011. Disponível na http://hdl.handle.net/10400.10/337. [Trabalho apresentado no Congresso Técnico de Anatomia Patológica, XII, Espinho, 2011] 3. FURNESS, Peter – An overview of quality control. In BANCROFT, John; GAMBLE, Marilyn – Theory and practice of histological techniques. 5th edition. Churchill Livingstone. 2002. ISBN 0443064350. P. 33-42. 4. HLADIK, Christa; WHITE, Charles – Immunohistochemistry quality control. In BANCROFT, John; GAMBLE, Marilyn – Theory and practice of histological techniques. 6th edition. Churchill Livingstone Elsevier. 2008. ISBN 978-0-443-10279-0. p. 473-492. 5. Imunohistoquímica: um exercício de gestão e qualidade [em linha]. Amadora: Repositório do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, 2011. Disponível na http://hdl.handle.net/10400.10/338. [Trabalho apresentado no Congresso Técnico de Anatomia Patológica, XII, Espinho, 2011] 6. NP EN ISO 15189. 2006, Laboratórios clínicos – Requisitos particulares da qualidade e competência (ISO 15189:2003). Caparica: IPQ. 55p. 7. RHODES, Anthony; MILLER, Keith – Internal quality control and external quality assessment of immunocytochemistry. In BANCROFT, John; GAMBLE, Marilyn – Theory and practice of histological techniques. 5th edition. Churchill Livingstone. 2002. ISBN 0443064350. P. 465-498. 8. SILVA, Ana; APARÍCIO, Samuel – Microscopia Electrónica de transmissão: Diagnosticar com Controlo de Qualidade. Congresso Técnico de Anatomia Patológica, XIII, Figueira da Foz, 2011 [Comunicação Oral]. 9. STIRLING, J. W.; CURRY, A. – Quality Standards for Diagnostic Electron Microscopy; Ultrastructural Pathology. 31, 5 (2007), 365-367. 10. UKNEQAS for Cellular Pathology Technique – Quality Manual. 6th edition. UKNEQAS, 2012. 11. UKNEQAS for Immunocytochemistry and In Situ Hybridisation – Participants Manual. london. UKNEQAS, 2001
- O enfermeiro: um cuidador culturalmente competentePublication . Silva, M; Marques, SAssistimos na atualidade a uma globalização em que as migrações constituem uma realidade patente e que carece de uma preocupação real em termos de pensamento de enfermagem. Para responder a estas novas alterações populacionais o enfermeiro especialista na área de saúde infantil e pediátrica deve estar sensível à necessidade de desenvolver competências que lhe permitam cuidar de formar personalizada à criança/jovem e família culturalmente diferente. Portugal não foge a esta realidade de dimensões mundiais, inicialmente um país de emigrantes, tornou-se no momento, num país recetor de múltiplos grupos migratórios. Cuidar de uma criança/Jovem e família culturalmente diferente constitui um enorme desafio para o enfermeiro, sendo necessário adquirir competências que o tornem culturalmente competente. Este deve possuir um conjunto de técnicas e atitudes que lhe permitam compreender as caraterísticas culturais dos clientes, famílias e comunidade de forma a conseguir uma intervenção eficaz a todos os níveis de prevenção. Este artigo pretende aprofundar conhecimentos sobre a temática da multiculturalidade e perceber a importância do enfermeiro especialista enquanto cuidador culturalmente competente.
- Psiquiatras e Autoridades de Saúde Pública: diferentes perspetivas acerca da necessidade de internamento compulsivoPublication . Reis, T; Marques, S; Barrocas, D; Góis, JIntrodução: Os internamentos compulsivos de doentes com perturbações psiquiátricas graves são procedimentos controversos mas frequentemente necessários. As Autoridades de Saúde Pública são responsáveis pela emissão de mandados de condução que resultam na apresentação desses doentes a uma avaliação clínico-psiquiátrica urgente. Objetivos: Este estudo pretende caracterizar os utentes trazidos ao Serviço de Urgência com mandados de condução emitidos pelas Autoridades de Saúde Pública e analisar a correspondência entre a emissão de mandado de condução e internamento compulsivo subsequente. Métodos: Estudo retrospetivo observacional, no período entre 1 de Janeiro de 2012 a 30 de Junho de 2013, dos dados contidos nos mandados de condução emitidos pelas Autoridades de Saúde Pública do distrito de Évora. Resultados: Analisaram-se os dados de 57 utentes trazidos ao Serviço de Urgência com mandados de condução emitidos por Autoridades de Saúde Pública. Foram trazidos para avaliação clínico-psiquiátrica no Serviço de Urgência 57 utentes com mandado de condução emitido pela Autoridade de Saúde Pública. Após avaliação clí- nico-psiquiátrica, foi considerado que 36,8% (n=21) dos casos não apresentavam anomalia psíquica que justificasse o internamento. Através da análise dos mandados de condução puderam apurar-se quatro motivos para a avaliação clínico psiquiátrica urgente. Da totalidade dos mandados de condução (n=57), 74% não estavam acompanhados de informação clínica. Discussão e Conclusão: No estudo realizado verificou-se que mais de um terço dos mandados de condução não foi seguido de internamento compulsivo. Perante este dado, é pertinente questionar a falta de congruência entre os critérios utilizados pelas Autoridades de Saúde Pública e Psiquiatras para justificar a necessidade de internamento compulsivo.