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- Acute Hepatitis in the DRESS SyndromePublication . Oliveira, AM; Carvalho, R; Martins, A; Reis, JDrug reaction with eosinophilia and systemic symptoms (DRESS) syndrome is a severe, idiosyncratic reaction characterized by diffuse maculopapular rash, facial edema, lym- phadenopathy, fever, eosinophilia and/or other leukocyte abnormalities, and involvement of internal organs as liver, kidney, heart and lung. Diagnosing this entity is specifically complicated due to the multiplicity of organs involved. DRESS syndrome must be recognized promptly and the causative drug withdrawn in order to improve patient outcomes. Indeed, it is a potentially life-threatening condition, with a reported mortality between 5 and 20%. We describe a case of a 22-year old woman admitted to our hospital with acute diffuse, pruritic rash associated with crampy abdominal pain, vomiting, diarrhea and fever three weeks after starting sulfasalazine therapy. Initially, laboratory parameters revealed normal white blood cell count and normal liver enzymes, but during hospitalization, eosinophilia developed and liver enzymes, including transaminases and cholestatic parameters, dramatically increased. The diagnostic of DRESS syn- drome was made and sulfasalazine was withdrawn and as there were signs of disease severity, systemic corticotherapy was initiated, with gradually improvement of the rash and symptoms resolution. The patient was discharged home after thirty days of hospitalization.
- Avaliação da dor aguda em mulheres sujeitas a histeroscopia diagnóstica em regime de ambulatórioPublication . Oliveira, AM; Ferreira, F; Dantas, FObjetivos Avaliar a dor aguda em utentes sujeitas a histeroscopia diagnóstica em regime de ambulatório no Hospital Fernando Fonseca. Contribuir para a definição de estratégias de redução da intensidade da dor aguda na realização de histeroscopias diagnósticas em regime de ambulatório. Introdução: A dor é uma experiência única, pessoal e subjectiva. Segundo a circular normativa n.º 11/DSCS/DPCD de 18 de Junho de 2008 da Direcção Geral da Saúde (DGS)o controlo da dor deve ser encarado como prioridade na prestação dos cuidados de saúde a todos os níveis, contribuindo para a humanização desses mesmos cuidados bem como para a prevenção do aparecimento de patologias secundárias à perpetuação do fenómeno doloroso, com consequente aumento da morbilidade e diminuição da qualidade de vida de cada indivíduo. Sendo a histeroscopia um procedimento que, segundo dados empíricos inerentes à prática diária dos cuidados, acarreta dor na sua realização, cabe à equipa multidisciplinar a responsabilidade de fazer cumprir os princípios e directrizes do Plano Nacional de Luta Contra a Dor daDGS, procedendo à avaliação sistematizada da dor nas utentes sujeitas a histeroscopia diagnostica em regime de ambulatório. Métodos - Foi estruturada uma tabela de recolha de dados de avaliação da dor nos vários momentos decorrentes do procedimento de histeroscopia diagnóstica. Definiu-se como universo do estudo todas as mulheres que realizassem histeroscopia diagnóstica em regime de ambulatório ao longo de um periodo de 6 meses. Excluidas as histeroscopias cirúrgicas e complicações da técnica, chegou-se a uma amostra de 414 mulheres. A avaliação da dor teve por base a escala numérica. O tratamento de dados foi realizado em programa estatístico SPSS Resultados e discussão - Das 414 mulheres que participaram no estudo, 73,9% (n=306) encontravam-se entre os 41 e os 70 anos, sendo a faixa etária mais prevalente entre os 51 e os 60 anos (29,7%, n=123). Verificou-se que: - antes da realização da histeroscopia 93,4% (n=387) não apresentava dor, classificando-a como zero na escala numérica. - durante o exame verifica-se que o nível de dor médio é de 3,85, ou seja, o valor 4 - a moda para a dor durante a realização da histeroscopia é de 5 em 19,1% das mulheres (n=75) - cinco minutos após o procedimento, o valor médio da dor foi de 1,37 Das mulheres (n=139) que realizaram anestesia local com lidocaína 2%, verificou-se - 81,3 % (n=113) classificaram a sua dor entre zero e cinco na escala numérica - 18,7% se situaram entre o valor seis e dez da escala numérica. Por outro lado, as mulheres não sujeitas a anestesia local (n=275), classificaram o seu nível de dor ligeiramente acima das que efectuaram, isto é, 72% consideraram o nível de dor até cinco na escala numérica; 28% classificaram a dor como igual ou superior a 6 na escala numérica. No que diz respeito à dor percepcionada pelas mulheres sujeitas a biopsia (dirigida e com cureta), obteve-se como valor médio 3,65. Conclusão Segundo os objectivos inicialmente traçados, as hipóteses de estudo avançadas e após a análise de dados relativamente à avaliação da dor durante o exame, verifica-se que o nível de dor médio (na escala numérica) em que as mulheres desta amostra se coloca é de 3,85, ou seja, o valor 4, o que significa que as mulheres sujeitas a histeroscopia diagnóstica em regime de ambulatório no Hospital Fernando Fonseca sentem dor moderada durante este exame. A análise dos dados permite inferir que a realização de anestésico local antes da realização da histeroscopia diagnóstica – independentemente da técnica utilizada – diminui a dor percepcionada pelas mulheres sujeitas a este exame. Apesar de não se encontrarem diferenças significativas nos valores médios de dor nos dois tipos de biopsia realizada, verifica-se que, a biopsia dirigida é causadora de menor intensidade de dor uma vez que 26,4% das mulheres sujeitas a biopsia dirigida classificam como zero na escala numérica, comparativamente aos 13,9% das sujeitas a curetagem. A avaliação da dor vai permitir à equipa multidisciplinar delinear estratégias no sentido de um controlo eficaz da dor para o procedimento de histeroscopia diagnóstica realizada em regime de ambulatório. Referências bibliograficas Circular normativa n.º 11/DSCS/DPCD, 18 de Junho de 2008, Direcção Geral da Saúde http://www.paincommunitycentre.org/article/definition-pain McCaffery M, Beebe A, Latham J. Pain : clinical manual for nursing practice. London: Mosby; 1994 Diniz, Daniela, et all “Avaliação da dor em histeroscopia ambulatorial: comparação entre duas técnicas”; Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetricia, vol.32 no.1 Rio de Janeiro; Janeiro 2010 Cooper, N.A., et all, “Local anesthesia for pain control during outpatient hysteroscopy: systematic review and meta-analysis. Março 2010, in http://www.bmj.com/content/340/bmj.c1130
- C-reactive protein at 24 hours after hospital admission may have relevant prognostic accuracy in acute pancreatitis: a retrospective cohort studyPublication . Cardoso, F; Ricardo, L; Oliveira, AM; Horta, D; Papoila, A; Deus, JR; Canena, JIntroduction: C-reactive protein (CRP) and Bedside Index for Severity in Acute Pancreatitis (BISAP) have been used in early risk assessment of patients with AP. Objectives: We evaluated prognostic accuracy of CRP at 24 hours after hospital admission (CRP24) for in-hospital mortality (IM) in AP individually and with BISAP. Materials and Methods: This retrospective cohort study included 134 patients with AP from a Portuguese hospital in 2009---2010. Prognostic accuracy assessment used area under receiver---operating characteristic curve (AUC), continuous net reclassification improvement (NRI), and integrated discrimination improvement (IDI). Results: Thirteen percent of patients had severe AP, 26% developed pancreatic necrosis, and 7% died during index hospital stay. AUCs for CRP24 and BISAP individually were 0.80 (95% confidence interval (CI) 0.65---0.95) and 0.77 (95% CI 0.59---0.95), respectively. No patients with CRP24 <60 mg/l died (P = 0.027; negative predictive value 100% (95% CI 92.3---100%)). AUC for BISAP plus CRP24 was 0.81 (95% CI 0.65---0.97). Change in NRI nonevents (42.4%; 95% CI, 24.9---59.9%) resulted in positive overall NRI (31.3%; 95% CI, − 36.4% to 98.9%), but IDI nonevents was negligible (0.004; 95% CI, − 0.007 to 0.014). Conclusions: CRP24 revealed good prognostic accuracy for IM in AP; its main role may be the selection of lowest risk patients.
- C-reactive protein prognostic accuracy in acute pancreatitis: timing of measurement and cutoff points.Publication . Cardoso, F; Ricardo, L; Oliveira, AM; Canena, J; Horta, D; Papoila, A; Deus, JRC-reactive protein (CRP) has been used widely in the early risk assessment of patients with acute pancreatitis. This study evaluated the prognostic accuracy of CRP for severe acute pancreatitis (SAP), pancreatic necrosis (PNec), and in-hospital mortality (IM) in terms of the best timing for CRP measurement and the optimal CRP cutoff points. MATERIALS AND METHODS: This was a single-center retrospective cohort study including 379 patients consecutively admitted with acute pancreatitis. CRP determinations at hospital admission, 24, 48, and 72 h after hospital admission were collected. Discriminative and predictive abilities of CRP for SAP, PNec, and IM were assessed by the area under the receiver-operating characteristic curve and the Hosmer-Lemeshow test, respectively. To determine the optimal CRP cutoff points for SAP, PNec, and IM, the minimum P-value approach was used. RESULTS: In total, 11% of patients had SAP, 20% developed PNec, and 4.2% died. The area under the receiver-operating characteristic curves of CRP at 48 h after hospital admission for SAP, PNec, and IM were 0.81 [95% confidence interval (CI) 0.72-0.90], 0.77 (95% CI 0.68-0.87), and 0.79 (95% CI 0.67-0.91), respectively. The Hosmer-Lemeshow test P-values of CRP at 48 h after hospital admission for SAP, PNec, and IM were 0.82, 0.47, and 0.24, respectively. The optimal CRP at 48 h after hospital admission cutoff points for SAP, PNec, and IM derived were 190, 190, and 170 mg/l, respectively. CONCLUSION: CRP at 48 h after hospital admission showed a good prognostic accuracy for SAP, PNec, and IM, better than CRP measured at any other timing. The optimal CRP at 48 h after hospital admission cutoff points for SAP, PNec, and IM varied from 170 to 190 mg/l.
- Can red cell distribution width be used as a marker of Crohn's disease activity?Publication . Oliveira, AM; Cardoso, F; Rodrigues, C; Santos, L; Martins, A; Deus, JR; Reis, JIntroduction: Recently, it has been suggested an association between red cell distribution width (RDW) and Crohn’s disease activity index (CDAI), but its use is not yet performed in daily clinical practice. Objectives: To determine whether RDW can be used as a marker of Crohn’s disease (CD) activity. Methods: This was a cross-sectional study including patients with CD, observed consecutively in an outpatient setting between January 1st and September 30th 2013. Blood cell indices, erythrocyte sedimentation rate (ESR), and C-reactive protein were measured. CD activity was determined by CDAI (active disease if CDAI ≥ 150). Associations were analyzed using logistic regression (SPSS version 20). Results: 119 patients (56% female) were included in the study with a mean age of 47 years (SD 15.2). Twenty patients (17%) had active disease. The median RDW was 14.0 (13---15). There was an association between RDW and disease activity (p = 0.044). After adjustment for age and gender, this association remained consistent (OR 1.20, 95% CI 1.03---1.39, p = 0.016). It was also found that the association between RDW and disease activity was independent of hemoglobin and ESR (OR 1.36, 95% CI 1.08---1.72, p = 0.01) and of biologic therapy (OR 1.19, 95% CI 1.03---1.37, p = 0.017). A RDW cutoff of 16% had a specificity and negative predictive value for CDAI ≥ 150 of 88% and 86%, respectively. Conclusion: In this study, RDW proved to be an independent and relatively specific marker of CD activity. These results may contribute to the implementation of this simple parameter, in clinical practice, aiming to help therapeutic decisions.
- Chronic abdominal pain with a difficult diagnosisPublication . Oliveira, AM; Rodrigues, C; Santos, L; Martins, A; Deus, JR
- Clinical and microbiological characteristics associated with mortality in spontaneous bacterial peritonitis: a multicenter cohort study.Publication . Oliveira, AM; Branco, JC; Barosa, R; Rodrigues, JA; Ramos, L; Martins, A; Karvellas, C; Cardoso, FOBJECTIVES: Spontaneous bacterial peritonitis (SBP) is a prevalent and high mortality complication of cirrhosis. We aimed to describe these patients' clinical and microbiological characteristics and evaluate their impact on outcomes. METHODS: This was a retrospective cohort study including 139 consecutive patients with positive culture SBP from three Portuguese centers diagnosed between 2009 and 2014. Multivariate logistic regression was used to study associations with 30-day mortality. RESULTS: The mean age of the patients was 62 years and 81% of patients were men. The mean model for end-stage liver disease score was 19. Hepatic encephalopathy, hepatorenal syndrome, and variceal bleeding developed in 47, 30, and 21% of patients, respectively. Gram-positive bacteria were isolated in the ascitic fluid of 42% of patients. Resistance to quinolones and multiresistance were found in 33 and 17% of patients, respectively. C-reactive protein level (adjusted odds ratio, 1.16 per 1 mg/l increment) and development of hepatorenal syndrome (adjusted odds ratio, 2.86) were associated independently with 30-day mortality (model's area under the curve, 0.78). CONCLUSION: In this cohort, SBP portended high early mortality. Gram-positive bacteria, bacteria resistant to quinolones, and multiresistant bacteria were identified in considerable proportions of patients. In the setting of the high early mortality and changing microbiological profile, SBP management strategies need to be improved.
- Diagnóstico diferencial de ascite em doente AgHBs positivo: caso clínicoPublication . Alexandrino, G; Cardoso, M; Oliveira, AM; Carvalho, R; Reis, J
- Dinâmica do acompanhamento de enfermagem às utentes na Unidade de Colposcopia e Histeroscopia e LASER (UCL) do HFFPublication . Oliveira, AM; Ferreira, FObjetivos Apresentar o papel do enfermeiro na equipa multidisciplinar numa Unidade de Colposcopia e Histeroscopia Fomentar a humanização e continuidade de cuidados de enfermagem entre os parceiros de cuidados Introdução: A chegada da mulher à Unidade de Colposcopia e histeroscopia é sempre um momento de grande angústia e ansiedade, pelo medo do desconhecido, pelo peso de alterações de saúde que a conduzem ao Hospital. Cabe à equipa multidisciplinar, em particular a equipa de enfermagem enquanto elo de ligação, realizar o acolhimento, acompanhamento, ensinos e aconselhamento da mulher, de forma a estruturar uma relação de confiança e assegurar a harmonia do seguimento de saúde de cada mulher Desenvolvimento O seguimento, no âmbito dos cuidados de saúde primários, identifica alterações suscetiveis de investigação nos cuidados diferenciados, a nível hospitalar, o que motiva a referenciação para a UCL de um grande número de mulheres para investigação de problemas do trato. As reações à necessidade de realizar procedimentos na UCL são múltiplas, e prendem-se a maioria das vezes com medo, dúvida, angústia, ansiedade . Quem envia e quem recebe estas mulheres, qualquer que seja o motivo, deve trabalhar em complementaridade no sentido de perceber e colmatar as interrogações, inquietações e temor da mulher face ao exame. Cabe ao enfermeiro de referência (quer na comunidade, quer a nível hospitalar) identificar as necessidades de informação e acompanhamento da mulher face aos exames a realizar, respeitando os seus valores sociais, religiosos e psicológicos. A equipa de saúde deve explicar de forma adequada e clara o motivo pelo qual se realiza o exame, com que objetivo e qual o exame a realizar, dando espaço à colocação de questões, explorando eventuais incertezas e ansiedades. Desta forma, antecipando as ações, criando uma relação de confiança, esclarecendo dúvidas, a equipa conseguirá diminuir a ansiedade face ao exame e aumentar a sua colaboração ao longo do mesmo. Dado o exame ginecológico interferir com a intimidade e privacidade da mulher é estritamente indispensável que a mulher se sinta segura e que estes valores estarão sempre salvaguardados ao longo de todo e qualquer procedimento UCL. Por outro lado, são indispensáveis os ensinos realizados após cada procedimento, bem como facultar o suporte escrito dessa mesma informação, tendo em vista garantir que a mulher é portadora de toda a informação que necessita para obter o maior ganho possível no seu estado de saúde quer a médio, quer a longo prazo. O acompanhamento ao longo do exame, a individualização dos esclarecimentos, a promoção do conforto da mulher, o diálogo, o toque, o apoio psicológico, a explicação antecipada dos procedimentos, fomentam a relação empática entre a mulher e a equipa. Uma mulher que se sinta segura irá cooperar com a equipa e contribuir para a melhoria do seu estado de saúde. Conclusão O enfermeiro, quer a nível comunitário, quer a nível hospitalar, apresenta um papel dinâmico na equipa multidisciplinar, encetando uma relação empática entre a mulher e a equipa, esclarecendo e motivando-a para as suas necessidades de vigilância de saúde a nível primário e secundário, acompanhando a sua situação, respeitando-a na sua individualidade, assegurando o seu conforto, privacidade, informação e ensino ao longo de cada exame que realiza na nossa Unidade. Referências bibliográficas Pedro, Amelia; Pereira, José – Da prática à teoria – Aspectos psicossociais de colposcopia, 2014 Phipps, Wilma; Sands, Judith; Marek, Jane – Enfermagem médico cirúrgica: conceitos e prática clínica 6ª ed, Loures: Lusociência, 2003. Revista de Enfermagem UFPE on line, 2010 Abr/Jun;4(2):386-94, “The human papillomavirus as a predictive factor of cervical cancer: updating study on the preventing nursing action”
- Fecaloma gigantePublication . Oliveira, AM; Major, M; Miranda, S; Araújo, JM
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