Browsing by Author "Rocha, R"
Now showing 1 - 10 of 36
Results Per Page
Sort Options
- Abordagem de fracturas expostas: a propósito de um caso clínicoPublication . Caldeira, J; Rocha, R; Lemos, P; Inácio, J; Beckert, P
- Acessos vasculares para HD: a nossa experiênciaPublication . Gomes, A; Sousa, M; Rocha, R; Marinho, R; Fragoso, M; Pignatelli, N
- Actinomycosis Causing Recurrent Perianal FistulaePublication . Cardoso, M; Carneiro, C; Lourenço, L; Rodrigues, C; Alberto, S; João, A; Rocha, R; Geraldes, V; Costa, A; Reis, J; Nunes, VActinomycosis is a rare but easily curable infection that should be considered in the differential diagnosis of perianal fistulizing disease. We present the case of a 26-year-old woman with complex perianal fistulae, including trans-sphincteric and suprasphincteric fistulous tracts and a rectovaginal fistula, requiring multiple abscess drainages, seton placement, and antibiotic courses, with little improvement. After extensive investigation, Actinomyces spp. was identified in anal cytology. The patient underwent a 6-week course of intravenous penicillin followed by oral amoxicillin, with remarkable improvement. This case illustrates the importance of pursuing less common diagnoses in refractory complex perianal disease, such as actinomycosis.
- Amputação abdominoperineal extraelevador – RevisãoPublication . Carneiro, C; Rocha, R; Marinho, R; Leichsenring, C; Geraldes, V; Nunes, VDesde a descrição da Excisão Total do Mesorecto (ETM), a taxa de recidiva local da neoplasia do recto submetida a ETM decresceu consideravelmente para valores entre os 5 e 15%. No entanto, no que diz respeito à neoplasia do recto tratada cirurgicamente com amputação abdominoperineal (AAP), esta taxa manteve-se na ordem dos 40%. Os fatores identificados como responsáveis por estes piores resultados oncológicos foram o envolvimento da margem circunferencial de ressecção e a perfuração intraoperatória da peça cirúrgica, que são mais frequentes na amputação abdominoperineal do que na ressecção anterior do recto. Em 2007 Holm et al. descreveram a técnica de extra-levator abdominoperineal excision (ELAPE), com o objetivo de ultrapassar as limitações da AAP em termos de resultados oncológicos. Efectuámos uma revisão sistemática da literatura no que diz respeito à comparação dos outcomes oncológicos e das complicações cirúrgicas associadas à amputação AAP convencional e à ELAPE. O facto de se ter reconhecido os maus resultados oncológicos da AAP convencional e se ter descrito um novo tipo de técnica (a ELAPE) permitiu mudar o foco desta cirurgia, voltando a colocar grande importância no tempo perineal para se obterem taxas de recidiva local semelhantes às descritas para a ETM. A literatura confirma que a ELAPE é uma técnica com muito bons resultados oncológicos. Quanto à taxa de complicações os dados não são conclusivos, parecendo não haver diferença entre a AAP convencional e a ELAPE. A ELAPE é uma técnica promissora que permite melhorar a sobrevida global dos doentes com cancro do recto baixo.
- Anatomic features in preoprative vascular mapping by color doppler ultrasounPublication . Germano, A; Sousa, M; Gomes, A; Rocha, R; Pignatelli, N; Nunes, VBackground: Nowadays preoperative vascular mapping with doppler ultrasound (DU) is a standard procedure. Classically arterial morphology and flow is evaluated in umeral, cubital and radial arteries; deep venous system is evaluated for morphology and patency, and superficial venous system is evaluated for cephalic and basilic veins in proximal and distal segments of the arm and forearm. Different anatomic variants are described. Our aim was to evaluate the anatomical features found by colored DU between January 2011 and December 2012. Materials and Methods: We analyzed retrospectively 58 patients referred by nephrology department for primary AV access with colored DU for vascular mapping. Results: 60 DU were performed, all by the same specialized in AV access radiologist. We registered 38 anatomically normal DU, and 22 (36.7%) with vascular anatomic variants. 3 arterial variants were found - 1 absence of radial artery, 1 absence of the cubital artery and 1 subcutaneous radial artery – 3 deep venous system variants were found - 2 cases of duplication of the axilary vein, and one case of anterior positioning regarding to umeral artery of the external umeral vein - 17 superficial venous system variants were found: 3 regarding to basilica vein (absent in two cases and atrophic in another) and 12 cases regarding to cephalic vein (absent or atrophic in 12 cases; 2 cases in which the cephalic vein was subcutaneous in the forearm and arm and one case in which cephalic vein communicates with the deep system above the elbow. Conclusions: The number of anatomic variants accounts for 36,7% in our study, mainly regarding to the cephalic vein (54.5% of all variants) frequently used in for native primary AV access. The knowledge of these anatomical features allows the creation of the best possible and successful AV access. Thus reinforcing the importance of preoperative vascular mapping by a specialized radiologist.
- Antibioterapia de largo espectro como factor de risco para o isolamento de acinetobacter baumanni multiresistentePublication . Gomes, A; Correia, I; Rocha, R; Sousa, M; Pignatelli, N; Aldomiro, F; Nunes, VAntibioterapia de largo espectro é reconhecida como um factor de risco para a infecções multiresistentes. O objectivo é avaliar a associaçao entre antibioterapia de largo espectro com Meropenem (MP) e Piperacilina/Tazobactam (PT) com o isolamento de Acinetobacter baumanni multiresistente (ABMR). Estudo caso-controlo retrospectivo. Incluidos os individuos com ABMR+ no nosso hospital em 2010. Calculamos a incidenca nos Serviços Cirúrgicos, Serviços Médicos e Unidades de Cuidados Intensivos (UCI). Utilizamos para controlo uma amostra estratificada proporcional com 418 individuos calculada para um poder de 80%. Foi comparada a proporção de antibioterapia de largo espectro com MP e/ou PT nos ABMR+ e nos controlo. Foi comparada a distribuição da idade, sexo, score de Charlson, procedimetos invasivos e infecção previa entre os ABMR+ e os controlos. Foram incluidos 112 doentes: 14% cirurgicos, 61% médicos e 24% nas UCI. Idade média = 69 anos, 50% do sexo masculino. Incidencia global de ABMR+ foi de 0,28% (Cirurgia – 0,066%; Medicina – 0,63%; UCI-6,8%). A incidencia de ABMR foi superior entre os individuos sob MP ou PT: X2=273,5 p<0,001; OR=16,3 IC95%[10,53-25,33] para MP e X2=142,0 p<0,001; OR=9,10 IC95%[5,91-14,01] para PT. Os resultados são sobreponiveis para a analise de subpopulações. Nos doentes em UCI, o isolamento de ABMR foi indepedente do tratamento prévio com MP ou PT. A distribuição da idade, sexo, score de Charlson, procedimetos invasivos e infecção previa não foi estatisticamente diferente entre os casos e os controlos. Antiboterapia com MP e/ou PT foi um factor de risco independente no nosso hospital para a isolamento de ABMR nos Serviços de Cirurgia e Serviços de Medicina mas não em Unidades de Cuidados Intensivos
- Apendicectomia no idoso: experiência de 5 anosPublication . Marinho, R; Rocha, R; Gomes, A; Tomás, R; Carneiro, C; Nunes, VA população geriátrica é um grupo particular, pelas suas comorbilidades e elevado risco cirúrgico. O nosso objectivo foi realizar uma análise multivariada comparando os outcomes de morbilidade e mortalidade nos grupos de doentes idosos (Grupo 1- 65 -75 anos) e muito idosos (Grupo 2 - mais de 75) estudando a associação entre variáveis preditivas e variáveis outcome. Estudo retrospectivo longitudinal através da consulta dos processos clínicos de 99 doentes, com idade superior a 65 anos, submetidos a apendicectomia urgente por apendicite aguda entre 2008 e 2011. Foram analisados dados demográficos e clínicos. Os doentes foram divididos em dois grupos etários: idade entre 65 e 75 anos (n=65) e idade superior a 75 anos (n=34) e comparadas as diferentes variáveis. A idade média dos doentes é de 72,9 anos (65A-100A), com 66% do sexo masculino. A existência de pelo menos uma comorbilidade foi mais frequente no Grupo 2 (37% vs 50%; p>0,05). ASA tendencialmente mais elevado no Grupo 1 (p>0,05). A sépsis à entrada foi mais frequente no Grupo 1 (28% vs 8%; p<0,05). Em relação à via de abordagem cirúrgica,a maioria foi operada por laparoscopia (60% vs 53%, p>0,05). Não houve mortalidade; a morbilidade médica e cirúrgicas mais elevadas no Grupo 2 (p>0,05). A abordagem laparoscópica influenciou positivamente o numero de dias de internamento (p<0,05), mas não a morbimortalidade. O subtipo histológico e a sépsis à entrada afectaram negativamente a morbimortalidade e dias de internamento (gangrenada - p<0,05). A idade superior a 75 anos não foi um factor determinante de morbilidade após apendicectomia e para morbilidade médica. A análise multivariada permitiu melhor estudo das variáveis preditivas.
- Avaliação morfológica e funcional por ecografia e doppler como fator preditivo da permeabilidade aos 12 meses em acessos vasculares proximais.Publication . Gomes, A; Germano, A; Sousa, M; Rocha, R; Marinho, R; Campos, P; Fragoso, M; Pignatelli, N; Nunes, VIntrodução: O mapeamento vascular por ecografia e doppler é crucial no planeamento de um acesso vascular para hemodiálise. O objectivo deste estudo é avaliar quais das variáveis anatómicas e hemodinâmicas arteriais e venosas, medidas por ecografia e Doppler, se associam a permeabilidade global aos 12 meses nos acessos vasculares proximais. Material e Métodos: Estudo observacional, analítico, longitudinal, com colheita retrospetiva de dados. Foram incluídos os doentes admitidos no nosso hospital entre Janeiro de 2011 e Junho de 2013 para a criação de acesso vascular proximal para hemodiálise como primeiro acesso, com mapeamento vascular por ecografia e doppler. Foram comparados os doentes com permeabilidade de acesso aos 12 meses com os doentes com falência de acesso até aos 12 meses. Foi feita análise univariada e multivariada. Foi utilizada estatística não paramétrica com significância para α=0,05. Resultados: Foram incluídos 61 doentes com idade média de 66,5±13,5 anos, 26 do sexo feminino, 18 fístulas umerobasílicas, 65,6% de permeabilidade global aos 12 meses. O diâmetro da artéria umeral (AU), o diâmetro da veia, o índice de resistência e a distensibilidade venosa não foram diferentes entre os grupos. O fluxo da AU (0,19l/min±0,11 vs 0,16l/min±0,06; U=215,0; df=59; p<0,05), a velocidade picosistólica da AU (78,77m/s±23,20 vs 65,47m/s±18,47; U=210,2; df=59; p<0,05) e a distância entre a artéria e a veia (31,73±11,9mm vs 17,75±8,61mm U=101,0; df=59; p<0,05) associaram-se a permeabilidade global aos 12 meses. A Diabetes Mellitus tipo II (DMII) foi mais prevalente entre os doentes com falência aos 12 meses (p<0,05). O diâmetro da AU correlacionou-se positivamente com o débito e a velocidade picosistólica da AU. A distensibilidade da veia correlacionou-se negativamente com o seu diâmetro sem garrote. Na análise por regressão logística, apenas a DMII demonstrou significância estatística, associando-se negativamente com permeabilidade aos 12 meses. Conclusões: Nos doentes estudados, o fluxo arterial, a velocidade picosistólica e a distância entre artéria e veia são superiores entre os doentes com permeabilidade global aos 12 meses quando comparados com os doente com falência de acesso. A DMII mostrou ser um factor de risco independente para falência de acesso aos 12 meses.
- Brachiobasilic AV fistula transposition without reanastomosis: preliminary resultsPublication . Rocha, R; Gomes, A; Sousa, M; Germano, A; Marinho, R; Pignatelli, N; Nunes, VBackground: When the venous territory is poor the brachiobasilic arteriovenous fistulae (BBAVF) could be the only option for native vascular access. Several techniques have been proposed. Our aim is to evaluate the efficiency of the brachiobasilic AV fistula with two stage elevation and transposition without reanastomosis. Materials and Methods: Observational, descriptive and prospective study. Patients submitted to BBAVF elevation and transposition throughout 2012 and 2013 were included. A two stage procedure was done. The basilic vein was isolated, a subcutaneous flap was made and it was subsequently transposed without being transected. The subcutaneous flap is then sutured keeping the transposed vein in the anterior surface of the arm. Length of superficialized segment, distance from the skin, arterial flow, sistolic velocity, resistance index and vein diameter was measured by color doppler ultrasound. Results: From 160 patients admitted for creation of first AV access in 2012 and 2013, 22 BBAVF were performed. Average age was 65,59±12,96, 10 female patients. 18 were pre-dialysis patients. Mean follow up was 12,74 months with 13 functional access. Length of superficialized segment was always higher than 6cm (89±2,1 mm); mean distance from skin was 3,82±2,3 mm; mean arterial flow was 1,401±0,570 l/min with a max velocity of 223,16±84,02 and a resistance index of 0,48±0,17, mean vein diameter was 9,96±5,1 mm. 20 were functional as an AV access for HD at 2nd week postoperative. 3 complications were reported, 2 hematomas and 1 wound infection overcome with medical treatment. Conclusions:. This technique is safe, simpler, and efficient and allows for early use of the access. Although our follow-up is short, we are optimistic about these preliminary results and hope to compare this technique with others in the long term.