Psilogos Vol.10 Nº1 (Jun 2012)
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- EditorialPublication . Luis, A
- Sarcoidose: um caso clínico de apresentação neuropsiquiátricaPublication . Baptista, A; Mateiro, R; Moutinho, A; Alves, RA neurossarcoidose pode apresentar manifestações neuropsiquiátricas, constituindo uma rara forma de apresentação de sarcoidose, com amplo espectro de manifestações clínicas possíveis, o que dificulta o seu diagnóstico. Os exames de neuroimagem são uma ferramenta indispensável à detecção de lesões no sistema nervoso central (SNC), sendo o diagnóstico definitivo apenas estabelecido após biópsia e exame anátomo-patológico compatível com esta entidade. É apresentado um caso clínico de neurossarcoidose, em que as primeiras manifestações da doença foram constituídas por crise convulsiva tónico-clónica e surto psicótico
- Aspectos neuropsiquiátricos do cerebeloPublication . Xavier, S; Ferreira, BAs funções neurológicas do cerebelo na regulação do equilíbrio e do movimento são conhecidas desde há longa data. No entanto, nas últimas décadas, a partir dos estudos seminais de Schmahmann, tem sido progressivamente reconhecida a sua participação em processos cognitivos e emocionais e no comportamento. As autoras pretendem rever de forma sumária os principais aspectos da fisiologia “clássica” do cerebelo. Serão depois revistas mais detalhadamente as funções neuropsiquiátricas do cerebelo e as alterações cerebelosas encontradas nas principais patologias psiquiátricas – esquizofrenia, perturbação bipolar e perturbação depressiva major.
- Psiquiatria comunitária na equipa da Brandoa: realidade assistencial em Dezembro de 2008Publication . Mendes, A; Morais, A; Melo, D; Bandeira, R; Gaião, S; Parente, J; Pinto, P; Maia, T; Cardoso, GO Serviço de Psiquiatria do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, EPE (HFF) foi o primeiro serviço em Portugal com base no hospital geral a desenvolver um modelo integrado de cuidados de saúde mental na comunidade, orientado para as necessidades da população e apoiado em equipas multidisciplinares. Este modelo assenta na continuidade de cuidados pela mesma equipa, no seguimento assertivo dos doentes na comunidade, na articulação com os cuidados de saúde primários e numa grande diversidade de intervenções1. A actividade do Serviço decorre a nível hospitalar e comunitário, mantendo-se uma estreita articulação entre as várias unidades que o constituem, de forma a garantir a indispensável continuidade de cuidados. A nível comunitário, as Equipas da Amadora, Brandoa, Damaia e Queluz constituem a Unidade Funcional Comunitária e estão sediadas nos Centros de Saúde da área onde desenvolvem a sua actividade. O presente trabalho tem como objectivos caracterizar a população activa seguida pela Equipa Comunitária da Brandoa em Dezembro de 2008, em termos socio-demográficos e clínicos e a partir dos dados obtidos, fazer uma breve reflexão no sentido de questionar a actividade desenvolvida e melhorar as práticas assistenciais no futuro.
- Educação terapêutica numa perspectiva comunitária em saúde mentalPublication . Campos, C; Galante, JEste trabalho pretende ser uma análise reflexiva das intervenções de enfermagem relativamente à adesão terapêutica na Unidade Funcional Comunitária da Equipa da Amadora, do Serviço de Psiquiatria do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca. Em primeiro lugar iremos fazer uma revisão teórica acerca dos vários conceitos relacionados com o tema, tendo em vista a melhor compreensão do fenómeno da adesão em todas as suas dimensões. É feita uma análise quantitativa relativamente à evolução dos utentes que beneficiam da supervisão terapêutica; é realizada uma caracterização desta população referente à faixa etária, género, diagnósticos e relação entre o início da supervisão terapêutica e ocorrências hospitalares em três utentes. A educação terapêutica na reabilitação comunitária tem sido um objectivo primordial nas nossas intervenções e verificamos que o número de utentes com supervisão terapêutica tem vindo a aumentar; os benefícios que daí advêm vão de encontro a um decréscimo de internamentos e episódios de urgência, melhorando de forma significativa a qualidade de vida dos utentes e suas famílias, reforçando a aliança terapêutica com a equipa.
- A hostilidade e a raiva na dor crónicaPublication . Oliveira, S; Ribeiro, LIntrodução: O componente afectivo da dor incorpora uma gama variada de emoções, primariamente negativas em termos de qualidade. Foi tradicionalmente conferido um grande destaque ao papel da depressão e da ansiedade na dor crónica. Mais recentemente, o foco tem sido dirigido para a hostilidade e a raiva, como componentes fundamentais da experiência emocional da dor crónica. Objectivo: As autoras propõem-se fazer uma reflexão sobre a relevância da hostilidade e da raiva na dor crónica. Foi realizada uma revisão da literatura sobre o tema em questão. Discussão: Doentes com diversas perturbações de dor crónica caracterizam-se por níveis elevados dos traços raiva e hostilidade. Por outro lado, o modo como a raiva é gerida (anger management style), principalmente a tendência marcada para suprimir ou expressar sentimentos de raiva, constitui um determinante de particular importância da gravidade da dor crónica. Conclusão: A hostilidade e a raiva estão implicadas no desenvolvimento, manutenção e tratamento da dor crónica. A clarificação da sua relação com a dor crónica e dos mecanismos através dos quais estas emoções são expressas ou suprimidas assumem particular importância, nomeadamente na procura de uma maior eficácia dos tratamentos.
- A temporalidade na experiência maníaca: uma revisão selectivaPublication . Trancas, B; Santos, NA vivência do tempo tem sido objecto de estudo, desde os filósofos da antiguidade aos investigadores da neurociência contemporânea. Algumas experiências podem perturbar a relação que o ser humano tem com o tempo, sejam estas mundanas e gerais – como uma criança a brincar com o seu brinquedo (Thomas Fuchs) – ou do domínio da experiência patológica, como experiências de estados depressivos, maníacos ou o modo-de-estar-no-mundo esquizofrénico. Após tecer algumas considerações sobre temporalidade, o presente artigo debruça-se sobre a perturbação da temporalidade na experiência maníaca. Em primeiro lugar versa sobre a perturbação do tempo do mundo (cronométrico, explícito) e seguidamente do tempo vivido (implícito), recorrendo a aportes de diversos autores, incluindo Eugène Minkowski, Leston Havens, Ludwig Binswanger, Medard Boss e Thomas Fuchs.