GAS - Comunicações e Conferências
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Browsing GAS - Comunicações e Conferências by Author "Branco, J"
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- Abordagem multidisciplinar de lesão esplénica: um desafio diagnósticoPublication . Gomes, F; Schmitt, W; Branco, J; Aparício, D; Ferreira, M; Dutschmann, R
- Avaliação e comparação dos scores de estratificação de risco na abordagem da hemorragia digestiva alta varicosa e não varicosaPublication . Alexandrino, G; Branco, J; Carvalho, R; Costa, M; Reis, JIntrodução e Objetivos Existem vários scores validados para estratificar o risco na hemorragia digestiva alta (HDA). Permanece controverso qual utilizar. O nosso objetivo foi comparar a eficácia de 4 scores à admissão de doentes com HDA: Glasgow Blatchford score (GBS), Rockall à admissão (RA), AIMS65 e Rockall completo (RC) e calcular os cut-offs que melhor classificam os doentes em risco. Material Estudo retrospetivo em doentes com HDA de Janeiro-Outubro/2015. Endpoints considerados: terapêutica endoscópica, recidiva hemorrágica aos 7 dias e mortalidade aos 30 dias. Considerou-se ainda um endpoint composto que avaliou a necessidade de qualquer intervenção (transfusão, cirurgia, tratamento endoscópico, admissão em UCI). Análise estatística no SPSS versão 24 (AUROC com IC 95%). Sumário dos Resultados 102 doentes (75% homens, idade média: 67 anos), 24% com HDA varicosa. Características dos doentes especificadas na Tabela 1. Em relação à etiologia da hemorragia, as AUROC do GBS, RA e AIMS65 para predizer intervenção foram, respetivamente, 0,833 (cut- off >9), 0,623 e 0,636 na HDA não varicosa Vs. 0,370, 0,283 e 0,380 na HDA varicosa. Nenhum score foi eficaz a predizer a necessidade de terapêutica endoscópica nem a recidiva, independentemente da causa da HDA. Quanto à mortalidade, as AUROC do RC, AIMS65, GBS e RA foram, respetivamente, 0.864 (cut-off >5), 0.822, 0.807 e 0.761 na HDA não varicosa 0.783, 0.826 (cut-off >1), 0.793 e 0.717 na HDA varicosa. Conclusões O GBS foi o único score eficaz a predizer a necessidade de intervenção, somente nos doentes com HDA de causa não varicosa (cut- off >9). Nenhum score teve capacidade de predizer necessidade de terapêutica endoscópica ou recidiva hemorrágica. Os scores Rockall completo (cut-off>5 para HDA não varicosa) e AIMS65 (cut-off >1 para HDA varicosa) parecerem vantajosos relativamente ao GBS a predizer o risco de mortalidade. Estes dados mostram a utilidade dos scores, sendo necessária cautela na sua aplicação, sobretudo em doentes com hemorragia varicosa.
- Drenagem endoscópica de colecções peripancreáticasPublication . Branco, J; Alexandrino, G; Lourenço, L; Horta, D; Reis, J
- Próteses metálicas auto-expansíveis na paliação da obstrução gastroduodenal maligna: a experiência de 5 anos de um serviço de gastrenterologiaPublication . Alexandrino, G; Branco, J; Anapaz, V; Oliveira, A; Lourenço, L; Carvalho, R; Horta, D; Reis, JIntrodução e Objetivos A obstrução gastroduodenal maligna em doentes com tumores avançados causa morbilidade significativa. A colocação de próteses metálicas auto-expansíveis é um procedimento endoscópico paliativo alternativo à cirurgia, eficaz, com baixa taxa de complicações e menor morbilidade associada. O sucesso clínico pode ser avaliado pelo Gastric Outlet Obstruction Score (GOOS) e está descrito como sendo >60%. O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do procedimento, a prevalência de reestenose e a sobrevida. Material Estudo retrospetivo em doentes consecutivos com obstrução gastroduodenal maligna submetidos a colocação de prótese metálica auto-expansível não coberta entre Janeiro/2012 e Dezembro/2016. Avaliou-se o sucesso técnico e a sobrevida e considerou-se sucesso clínico se GOOS≥1. Análise estatística realizada com IBM ® SPSS ® Statistics V24. Sumário dos Resultados Incluíram-se 31 doentes, 58% do sexo masculino, com média de idade de 71±14 anos. Os tipos de tumores mais frequentes foram adenocarcinoma gástrico (52%, n=16) e pancreático (32%, n=10). As localizações mais frequentes de obstrução foram o piloro (55%, n=17) e o bulbo (26%, n=8). O sucesso técnico foi de 100%, não tendo ocorrido complicações relacionadas com o procedimento. A eficácia clínica foi 94% (GOOS≥1). 71% dos doentes tiveram score GOOS≥2, ou seja, tolerância a dieta mole ou geral. O tempo médio até ao início da dieta oral após o procedimento foi de 34,9 horas. O tempo médio de internamento foi de 20±10 dias. Em 6 doentes (19%) houve reestenose, resolvida com a colocação bem sucedida de 2ª prótese. Em nenhum desses casos houve necessidade de intervenção cirúrgica. A sobrevida média após o procedimento foi de 56± 69 dias. Conclusões Na nossa série concluímos que a colocação de prótese metálica auto-expansível é um método paliativo seguro e eficaz na obstrução gastroduodenal maligna, permitindo alimentação por via oral na maioria dos doentes (94% com score GOOS ≥1), com uma taxa de reestenose relativamente baixa e tratada endoscopicamente.
- Terapêutica modificadora da secreção gástrica numa enfermaria de medicina: indicações e avaliação da prescriçãoPublication . Branco, J; Gomes, F; Alberto, S; Dutschmann, R; Louro, F
