OFT - Artigos publicados em revistas não indexadas
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Browsing OFT - Artigos publicados em revistas não indexadas by Author "Alves, S"
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- Atypical 'benign behaviour' of eyelid sebaceous carcinomaPublication . Alves, S; Silva, F; Ferreira, M; Cabral, JEyelid sebaceous carcinoma is a rare tumour with slow growth and it is one of the most aggressive malignancies of the eyelid. Death rate can reach 6%. The diagnosis is often delayed because it is confused with other periocular lesions. The authors describe a case with atypical presentation, regarding rapid growth rate and exophytic aspect. Female, 78 years, presenting lower eyelid tumour with 4 months of evolution. Ophthalmological examination showed a tarsal exophytic tumour (22 mm), non-adherent to bulbar conjunctiva. She was medicated topically for 3 months, with the diagnosis of chalazio. Total excision was performed for histological diagnosis. After diagnosis of sebaceous carcinoma with specific immunohistochemical markers, and without free tumour surgical limits, a second surgery was performed with a pentagon entire thickness excision. Being a rare tumour but with a considerable morbidity and mortality; early diagnosis and treatment is essential for a good prognosis and preservation of visual function.
- Comparison of macular thickness and volume in amblyopic children using time domain optical coherence tomographyPublication . Silva, F; Alves, S; Pina, S; Azevedo, A; Pêgo, P; Santos, MJ; João, RPurpose: Cortical and lateral geniculate changes are well documented in amblyopia but retinal involvement is controversial. Our aim was to compare macular volume and thickness between the sound and the amblyopic eye, in children with unilateral amblyopia due to anisometropia or strabismus, using optical coherence tomography. Materials and Methods: Amblyopic children up to the age of 18 were examined with Stratus OCT3, assessing macular volume and thickness. Statistical analysis was done using the Wilcoxon signed rank test and a level of significance of 5% was chosen. Results: 19 amblyopic patients were studied, 15 with strabismus and 4 with anisometropia. The foveal minimum thickness was significantly greater in the amblyopic eye; by contrast, significantly reduced thickness was found in the inner nasal, inner inferior and outer inferior macular areas of the amblyopic eye. Macular volume and retinal thickness in the other macular areas were reduced in amblyopic eyes but this was not significant. Conclusions: There seems to be a difference in macular thickness between both eyes in patients with unilateral amblyopia due to strabismus or anisometropia, at least in some areas. Our results are according to some studies performed so far, although others contradict these results, reflecting the different experimental settings used.
- Doença de Lyme – queratite resistente na infânciaPublication . Alves, S; Pina, S; Azevedo, R; Chang, N; Bernardo, M; Melo, AIntrodução: A Doença de Lyme (D. Lyme) resulta da infecção pela espiroqueta Borrelia Burgdorferi, cujo vector é o artópode Ixodes que pode parasitar o ser humano. Esta doença multissistémica evolui em 3 estadios sendo que diferentes manifestações oculares podem ser encontradas em cada um deles. Material e Métodos: Descrição de um caso clínico. Criança do sexo feminino, 9 anos, com queixas de diminuição da acuidade visual (A.V. 6/10) e fotofobia com 2 meses de evolução. Ao exame oftalmológico apresentava queratite filamentosa bilateral, sem outros achados. Concomitantemente referia queixas álgicas nos joelhos e anca esquerda com 6 meses de evolução. Analiticamente apresentava Ac Anti Borrelia Burgdorferi (Ig G / M – ELISA) positivo, TPHA negativo e posteriormente PCR para DNA de Borrelia negativo. Resultados: Perante o diagnóstico de D. Lyme sistémica crónica e devido à má adesão terapêutica decidiu-se internar a criança para realizar antibioterapia sistémica (ceftriaxone e.v.) e terapêutica tópica ocular. Após uma semana, observou-se melhoria significativa das queixas oftálmicas e articulares. Completou 4 semanas de tratamento observando-se remissão do quadro clínico. Discussão: Apesar do quadro atípico de queratite isolada, esta é a manisfestação ocular mais frequente no estadio 3. A não existência de uveíte é um factor de bom prognóstico. A opção terapêutica de monoterapia com ceftriaxone é reservada para casos graves da doença, justificando- -se neste caso pela cronicidade do caso e má adesão terapêutica. A utilização de corticoterapia sistémica é controversa pelo que não foi preconizada.
- Espessura central da córnea: estudo comparativo entre valores obtidos com paquimetria ultrassónica e pentacam HRPublication . Azevedo, A; Vaz, F; Gonçalves, A; Pina, S; Alves, S; Kaku, P; Esperancinha, FIntrodução: A espessura central da córnea (ECC) é um dado biométrico importante na avaliação clínica de doentes com hipertensão ocular e glaucoma, na medida em que influencia a medição da pressão intra-ocular (PIO) pelo método de aplanação de Goldman e é um factor de risco independente para o desenvolvimento de glaucoma primário de ângulo aberto. Neste trabalho, os autores pretendem comparar o resultado da ECC medida pela Paquimetria Ultrassónica clássica (PU) e pelo Pentacam HR. Material e Métodos: Mediu-se a ECC em 33 doentes utilizando Pentacam HR (Oculus, Inc.) e Paquimetria Ultrassónica (Humphrey 850). Fizeram-se 3 medições consecutivas com Pentacam e com PU. Utilizou-se o Teste t Pares de Student para comparar a média das medições obtidas com PU e Pentacam. Resultados: Os valores encontrados para a média e desvio-padrão da ECC foram de 528 ± 39 μm para a PU e de 544 ± 39 μm para o Pentacam. A diferença entre as médias das medições obtidas com os dois instrumentos foi de 16 μm com um intervalo de confiança de 9-22 μm (nível de confiança de 95%). Esta diferença foi estatisticamente significativa (P < 0,0001). O coeficiente de correlação obtido para as medições feitas com os dois aparelhos foi de 0,89. Conclusão: Os valores obtidos com os dois instrumentos para a ECC apresentaram uma boa correlação. No entanto, existe uma diferença estatisticamente significativa entre eles, pelo que não são intermutáveis, sendo os obtidos com o Pentacam tendencialmente superiores.
- Nevus atípico ou melanoma da íris?Publication . Alves, S; Pina, S; Azevedo, R; Bernardo, M; Cabral, J; Prieto, IObjectivo: Relato das dificuldades diagnósticas e de decisão terapêutica, bem como da abordagem cirúrgica de um caso clínico de um tumor atípico da íris. Material e Métodos: Caso clínico de indivíduo do sexo masculino, 35 anos, apresenta no olho direito tumor pigmentado da íris inferior, sem sintomas ou sinais, e melhor acuidade visual corrigida (MAVC) de 20/20. A situação clínica foi documentada cronologicamente com reavaliações seriadas, fotografias de segmento anterior e biomicroscopia ultra-sónica (UBM). Após confirmação do crescimento tumoral a excisão cirúrgica foi proposta, mas recusada pelo paciente. Durante dois anos abandonou a consulta. Após dois anos observou-se expansão progressiva tumoral até ao ângulo e corectopia; mantendo MAVC 20/20 e uma pressão intra-ocular (PIO) normal. Após decisão conjunta realiza-se excisão cirúrgica. O tumor foi totalmente removido por iridociclectomia sectorial. Resultados: O tumor foi removido totalmente com preservação do cristalino transparente e realização de iridoplastia. No período pós operatório não foram observadas complicações. O diagnóstico histopatológico revelou “Nevus pigmentado com atipia celular”. Apresenta follow–up de pós-operatório de 10 meses. Observou-se atrofia progressiva da íris na região da sutura, sem outras alterações. Apesar dos resultados histológicos, a malignização para melanoma não pode ser excluída. Mantém-se o paciente em reavaliações periódicas. Discussão: O nevus da íris é o tumor sólido mais comum da íris, mas neste caso, um crescimento atípico é sugestivo de malignidade. O risco cirúrgico é difícil de aceitar pelo paciente sem sintomas e com uma MAVC excelente. O diagnóstico bem como a melhor abordagem cirúrgica continua a ser um desafio.
- No rasto da drepanocitosePublication . Azevedo, A; Pina, S; Silva, F; Alves, S; Pires, G; Silva, F; Teixeira, SIntrodução: A Drepanocitose é uma doença autossómica recessiva causada por uma mutação pontual na cadeia da beta-globina da hemoglobina, a qual favorece a falciformização dos eritrócitos em condições fisiológicas adversas. Está associada a fenómenos de oclusão capilar que também afectam a retina, podendo levar à perda de visão. Com este trabalho pretendeu-se caracterizar as alterações fundoscópicas em doentes com drepanocitose referenciados à consulta de Oftalmologia do nosso hospital. Material e Métodos: Seleccionaram-se doentes com idade superior a 9 anos e diagnóstico de Drepanocitose observados entre Dezembro de 2009 e Julho de 2010. A avaliação foi feita com recurso à biomicroscopia e observação do fundo ocular.Quando se justificou, foi realizada angiografia fluoresceínica e tratamento com LASER. Resultados: Foram observados em consulta 7 doentes (em idade pediátrica) com Hb SS, dois adultos com Hb S-ßTalassemia e um com Hb SC (13 anos). Dois doentes com genótipo SS e os doentes com S-ß talassemia apresentaram alterações compatíveis com retinopatia da Drepanocitose, nomeadamente tortuosidade venosa, exclusão capilar periférica e neovascularização. Conclusão: A retinopatia da drepanocitose foi mais frequente nos casos de heterozigotia Hb S-Talassémia do que nos casos de drepanocitose SS, o que era esperado. As lesões encontradas são essencialmente na retina periférica e, na maioria, assintomáticas. Este facto cria a necessidade de reforçar ao doente a importância da aderência ao rastreio.
- Pais diferentes megalocorneas iguais: caso clínicoPublication . Gonçalves, A; Cavalheiro, D; Alves, S; Silva, F; Pêgo, P; Vaz, FIntrodução: No Recém-nascido, a presença de córneas de tamanho aumentado deve levantar a suspeita de se estar perante um caso de glaucoma congénito.No entanto, outras patologias não glaucomatosas podem também originar córneas de tamanho aumentado, com ou sem malformações oculares e/ou sistémicas associadas. Método: Descrição restrospectiva de caso clínico. Caso Clinico: Os autores descrevem o caso de uma família na qual os membros do sexo masculino do ramo familiar materno de diferentes gerações, possuíam Megalocorneas. Conclusão: Apesar de pouco frequente, verifica-se a presença de megalocornea com provável transmissão ligada ao cromossoma X.