OFT - Comunicações e Conferências
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Browsing OFT - Comunicações e Conferências by Author "Alves, S"
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- Adesão e persistência no tratamento do glaucomaPublication . Ramalho, M; Vaz, F; Pedrosa, C; Alves, S; Azevedo, A; Pina, S; Esperancinha, F; Kaku, PDiscute-se a adesão e persistência da terapêutica em doentes com glaucoma
- Avaliação do segmento anterior no glaucoma: gonioscopia vs pentacam hrPublication . Santos, C; Vaz, F; Azevedo, A; Alves, S; Pina, S; Kaku, P; Esperancinha, FObjectivo: Comparar a informação obtida clinicamente – Gonioscopia – com a obtida por Pentacam HR. Material e métodos: Recrutaram-se 20 doentes da Consulta de Glaucoma do Hospital Fernando Fonseca. Realizou-se, na mesma consulta, gonioscopia e avaliação do segmento anterior com Pentacam HR (fotografia por câmara de Scheimpflug) a um dos olhos escolhido aleatoriamente. A gonioscopia e as imagens de câmara de Scheimpflug foram obtidas no mesmo ambiente escotópico, registando-se o valor do ângulo câmara anterior (ACA) temporal e nasal (na secção mais próxima do eixo horizontal), profundidade de câmara anterior (PCA), e volume de câmara anterior (VCA). A gonioscopia foi realizada com lente de 3 espelhos de Goldmann por um único oftalmologista que classificou o ACA temporal e nasal pela classificação de Schaffer. Analisou-se, com o teste de Pearson, a correlação entre a média do intervalo da classificação de Schaffer atribuída a cada olho, e o valor do ACA bem como PCA e VCA obtidos por Pentacam. Resultados: Verificou-se que a correlação entre as medições do ângulo CA obtidos clinicamente são fracas quando comparadas com Pentacam. A correlação entre os ângulos medidos por Pentacam e PCA ou VCA são mais importantes (0,656 e 0,728 respectivamente) Conclusões: A avaliação do ângulo da câmara anterior deve fazer parte da avaliação de qualquer doente com glaucoma ou suspeita de glaucoma. O método de referência continua a ser a gonioscopia que apresenta várias limitações: é um método de contacto, dependente da colaboração do doente, exige um avaliador experiente, estando associada a um grande grau de subjectividade interobservadores. A fotografia por câmara de Scheimpflug é um método não observador dependente, que poderia ser útil para ultrapassar essas limitações. Contudo não permite a visualização directa do ACA, sendo o seu valor calculado a partir da morfologia da câmara anterior, logo poderá apresentar falsos resultados nas Íris Plateau. Esta pequena série demonstra alguma relação entre os parâmetros obtidos clinicamente por gonioscopia e por Pentacam embora não sejam perfeitos para a determinação do ângulo iridocorneano. Alguns autores têm vindo a utilizar outros parâmetros mais fiáveis e igualmente úteis (PCA e VCA) para estimar esses ângulos e rastrear ângulos mais passíveis de ocluir. Bibliografia 1.Quek DT, Nongpiur ME, Perera SA, Aung T: Angle imaging: Advances and chalenges. Indian J Ophthalmol 2011, 59:69-75. 2.Kurita N, Mayama C, Tomidoroko A, Aihara M: Potential of the Pentacam in Screening for Primary Angle Closure and Primary Angle Closure suspect. J Glaucoma 2009, 18(7) 506-12. 3.Rabsilber TM, Khoramnia R, Auffarth GU: Anterior chamber measurements using Pentacam rotating Scheimpflug camera. J Cataract Refract Surg 2006, 32(3) 456-9. 4.Fu J, Li SN, Wang XZ et al: Measurement of anterior chamber volume with rotating scheimpflug camera and anterior segment optical coherence tomography. Chin Med J 2010, 123(2): 203-7. 5.Labiris G, Gkika M, Katsanos A et al: Anterior chamber volume measurements with Visante optical coherence tomography and Pentacam: repeatability and level of agreement. Clin Experiment Ophthalmol 2009, 37:772-774.
- Bilateral acute angle closure glaucoma caused by fluoxetine: a case reportPublication . Pina, S; Silva, F; Alves, S; Azevedo, A; Santos, MJ; Vaz, F; Kaku, P; Esperancinha, FBackground: Acute angle closure glaucoma (ACG) occurs in patients with narrow iridocorneal angle, being more prevalent in elderly, hyperopic and asian. Mydriasis, induced by factors such as darkness, stress or drugs, may be a triggering factor of this disease. Methods: Case report of a 55 years old patient, female, black, with history of depressive mood that one month after initiation of oral fluoxetine therapy, appears in the emergency department with bilateral condition of intense eye pain, tearing, photophobia, decreased vision, nausea and vomiting. Ophthalmological exam showed corneal edema, conjunctival injection, mid mydriasis, narrow anterior chamber (AC) and IOP of 58 mmHg OD and 47 mmHg in OS. After systemic therapy with intravenous mannitol, oral acetazolamide and topical pilocarpine, the transparency of the cornea improved, allowing us to perform bilateral iridotomy. Later, the patient underwent Pentacam exam, OCT RNFL and Computerized Perimetry Results: After therapy, there was complete recovery of the symptoms, with stabilization of IOP at 10-12 mmHg OU. Gonioscopy revealed a narrow iridocorneal angle, grade II in Shaffer’s classification, corroborated by the Pentacam exam. The OCT showed a pathological decrease of the nerve fiber layer in the upper OD and suspicion in the upper OS. Perimetry also revealed changes in threshold sensitivity, especially in the right eye. Conclusions: We concluded this to be a case of bilateral AACG, probably induced by fluoxetine, a selective serotonin reuptake inhibitor (SSRI). Some studies refer that there are serotonergic receptors in the iris-ciliary body complex which, once stimulated, could lead to pupil sphincter muscle relaxation. Thus, the increased serotonin levels associated with the anticholinergic effects inherent to these agents, appears to be an important factor in inducing mydriasis, triggering AACG in patients with predisposing ocular anatomy. The growing number of AACG cases associated with fluoxetine, paroxetine and venlafaxine reported in the literature in recent years, shows that may be important an ophthalmologycal exam before initiating treatment with SSRIs, to exclude a narrow angle AC in these patients.
- Biomicroscopia ópticaPublication . Pedrosa, C; Pina, S; Azevedo, A; Santos, C; Ramalho, M; Silva, F; Alves, S; Prieto, IApresenta-se a evolução histórica da oftalmologia até à invenção e desenvolvimento da lâmpada de fenda, instrumento principal de trabalho do oftalmologista. Explicita-se ainda todas as suas aplicações de forma a permitir a identificação das várias estruturas do olho e suas alterações
- Cegueira unilateral como primeira manifestação de Glaucoma PigmentarPublication . Ramalho, M; Vaz, F; Santos, C; Pina, S; Alves, S; Kaku, P; Esperancinha, FIntrodução: O glaucoma pigmentar é caracterizado por neuropatia óptica associada a uma tríade de sinais - fuso de Krukenberg; defeitos de transiluminação da íris; malha trabecular densamente pigmentada. É geralmente assintomático, no entanto, durante os períodos de elevação da pressão intraocular pode manifestar-se com dor, edema da córnea ou halos de luz. O doente típico é jovem (20-40 anos) e míope. Caso Clínico Doente do sexo masculino com 34 anos de idade, míope e seguido regularmente por Optometristas, apresentou-se no Serviço de Urgência de Oftalmologia por diminuição da acuidade visual no olho esquerdo. À observação apresentava acuidade visual corrigida de 10/10 no olho direito (OD) e de conta dedos a 2 metros no olho esquerdo (OE). À biomicroscopia: banda de pigmento no endotélio da córnea central nos dois olhos e câmaras anteriores profundas, sem edema de córnea. Pressão intraocular de 42 mmHg no OD e 44 mmHg no OE. O nervo óptico tinha uma relação escavação/disco de 7/10 no OD e 9/10 no OE. Foi proposto o diagnóstico de glaucoma pigmentar tendo iniciado medicação tópica, nomeadamente timolol, brimonidina e latanoprost. A gonioscopia mostrava um ângulo aberto com uma malha trabecular densamente pigmentada. OCT com diminuição da camada de fibras nervosas e PEC: OD – escotoma arciforme superior e degrau nasal; OE – escotoma arciforme superior absoluto. Após 5 dias de medicação verificou-se que a pressão intraocular era de 14 mmHg no OD e 13 mmHg no OE e após 2semanas de 11 mmHg no OD e 10 mmHg no OE. Realizou iridotomia ODE. Discussão A incidência do glaucoma pigmentar estima-se em cerca de 1,4/100.000 por ano. Geralmente, o diagnóstico é feito clinicamente pela tríade de sinais descrita e associação a neuropatia óptica. O doente nunca tinha sido observado por Oftalmologia, perdendo-se a oportunidade de diagnóstico numa fase precoce.
- EsquiascopiaPublication . Santos, C; Azevedo, A; Pina, S; Alves, S; Silva, F; Gonçalves, A
- Glaucoma: superfície ocularPublication . Pina, S; Santos, C; Azevedo, A; Alves, S; Silva, F; Gonçalves, A; Vaz, F; Kaku, P; Esperancinha, F
- Gonioscopia e outras técnicas de acesso ao ACAPublication . Pina, S; Azevedo, A; Silva, F; Gonçalves, A; Alves, S; Cavalheiro, D; Vaz, F; Kaku, P; Esperancinha, F
- Medição da pressão intra-ocularPublication . Ramalho, M; Vaz, F; Pedrosa, C; Alves, S; Azevedo, A; Pina, S; Esperancinha, F; Kaku, PApresentam-se os vários métodos de medição da pressão intra-ocular
- Olho vermelhoPublication . Santos, C; Alves, S; Azevedo, A; Pina, SObjectivo: descrever as principais causas de olho vermelho e seu diagnóstico diferencial. Neste trabalho é descrita a fisiopatologia e diagnóstico diferencial do olho vermelho. As patologias abordadas são: blefarite, chalázio/hordéolo, dacriocistite aguda, celulite orbitária, conjuntivite aguda, endoftalmite, pinguécula/pterígio, episclerite, corpo estranho, úlcera de córnea, hiposfagma, uveíte e glaucoma agudo.