Browsing by Author "Cardoso, E"
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- Cirurgias programadas: adequação de recursos transfusionaisPublication . Cardoso, E; Barradas, A; Barra, AO presente trabalho, visa abordar a adequação de recursos transfusionais em cirurgias programadas. Aborda temas relacionados com a otimização da transfusão sanguínea, nomeadamente os três pilares em que se baseia o conceito de Patient Blood Management (PBM): otimização do valor de Hb/Htc pré-cirúrgico, redução da perda sanguínea e aumento da tolerância individual em relação à anemia. Foca-se ainda em cuidados a ter na preparação do doente cirúrgico programado (pré-cirurgia: identificação e correção de anemia, suspensão de medicação que interfira com a hemostase e papel da transfusão autóloga; estratégias intra-operatórias: técnicas anestésica e cirúrgica, recuperação intraoperatória de sangue, estudos “point-of-care”, uso de antifibrinolíticos; cuidados pós-cirurgia, com implementação de guidelines transfusionais precisas e estratégias restritivas da transfusão).
- Cytomegalovirus (CMV) and transfusion therapy: prevalence of cmv seropositivity in a portuguese blood donor population (2007-2014)Publication . Cardoso, E; Lichtner, A; Barra, A; Costa, C; Plácido, C; Nunes, C; Ferreira, M; Rebelo, S; Santos, C; Mota, MBackground: Cytomegalovirus (CMV or human herpesvisrus-5) is a common infection and not clinically significant in immunocompetent individuals. It’s the most important herpesvirus with reference to transfusion and, as all human herpesvirus, has the capability to lie dormant in tissues after an acute infection. The risk of CMV infectivity is still a major problem in immunocompromised patients requiring transfusion therapy, and should be minimized in CMV-negative pregnant women, fetuses, premature infants and neonats, transplant recipients and other severely immunosuppressed patients. The residual risk of transfusion-transmitted CMV infection is between 2.3% and 3% for leucocyte-reduced blood components, and the additional use of anti-CMV screened blood components decreases this risk to less than 1%, which, in our point of view, justifies the non-abandonment of CMV-seronegative blood bank inventories, especially in high prevalent populations. There is substantial variation in the donor rates of CMV seropositivity described in the literature (20-95%) and it seems to be inversely related to improved hygiene and living conditions. The same principle applies to the seroconversion rate per year. Aims: To determine the prevalence of CMV seropositivity and CMV seroconversion rate per year in a Portuguese blood donor population over an eight-year period of time (2007-2014), and compare it to those mentioned in other studies. Methods: Blood samples from donors were analyzed during the period 2007-2014 (8 years), and tested for detection of anti-CMV antibodies (‘total’ anti-CMV ELISA-based assays, capable of detecting both IgG and IgM class antibodies- Siemens Enzygnost® Anti-CMV/IgG+IgM), as they belonged to a first-time or to a previously tested CMV-seronegative donor. The prevalence of CMV seropositivity and the seroconversion rate per year were retrospectively determined among this blood donors population. Results: A total of 42.286 blood collections were analyzed. The prevalence of CMV infection was determined for each year: 2007 – 86.4%; 2008 – 87,2%; 2009 – 86.5%; 2010 – 88.9%; 2011 – 90.2%; 2012 – 89.7%; 2013 – 91,3%; 2014 – 89,4%. The CMV seroconversion rate per year was 1.43% (average age of seroconversion 36.4 years old; 81.8% men and 18,2% women). Summary/Conclusions: All blood components transfused in Portugal are leucocyte-reduced. We try to provide CMV seronegative blood components to all patients in high risk CMV infection, even in a high prevalent population as ours. The existence of CMV-seronegative blood bank inventories does not reflect practice countrywide, but is still important for some high-risk groups of patients, and allows us to respond to the needs of our hospital and other institutions (whenever possible).
- Efeito imunomodulador da transfusão: um risco sempre presentePublication . Cardoso, E
- A flebotomia, co-adjuvante terapêutico em doente com HCC, PCT e sobrecarga de ferroPublication . Plácido, C; Barra, A; Lichtner, A; Cardoso, E; Costa, C; Nunes, CIntrodução A Porfíria Cutânea Tarda (PCT) é a forma mais frequente de Porfíria a nível mundial, podendo ser hereditária, com uma prevalência variável, entre 1:5000 – 1:70.000 (1) ou adquirida, sendo a Hepatite C Crónica (HCC) um dos factores predisponentes. Os doentes infectados têm uma maior predisposição para o desenvolvimento de alterações do metabolismo da porfirina, com alterações cutâneas que podem limitar a sua actividade, e sobrecarga de ferro. (1) A prevalência mundial da infecção pelo Vírus da Hepatite C (VHC) em doentes com PCT é de 47%, sendo o genótipo 1b o mais prevalente (~90%).(2) A flebotomia é um tratamento que permite tanto a redução de ferro como das porfirinas dos tecidos, diminuindo os seus efeitos deletérios.(1) A literatura refere que o tratamento, com interferão, dos doentes com HCC, pode levar a melhoria das manifestações cutâneas, bem como à normalização das porfirinas na urina, enzimas hepáticas e valores da ferritina.(2) Objectivo Partilhar um caso clínico de PCT em doente com HCC, e o papel da flebotomia como terapêutica coadjuvante. Caso Clínico Homem, 52 anos, caucasiano, ex-consumidor de drogas EV e HCC. Seguido em Dermatologia, por PCT (medicado com hidroxicloroquina – 400mg/semana), e Hepatologia, candidato a terapêutica tripla com Pegintron®, Ribavarina e Bocepravir. Análises iniciais: Porfirinas na urina 2015 µg/24h (<150); ferritina 458,2ng/ml (22-322); Sat. Transferrina 44 % (26-42); AST 68 U/L (0-34); ALT 125 U/L (10-49); GGT 151 U/L (<73); Htc 51,3%; Carga viral VHC 893563 UI/mL (Log 10 – 5,95). Genótipo 1b. Polimorfismo para a IL28B TT. Fibroscan®: Cirrose hepática. Referenciado à consulta de imuno-hemoterapia, para tratamento complementar com flebotomias, onde foi seguido e tratado durante 9 meses (9 flebotomias), com remissão total das lesões cutâneas, secundárias a PCT e valores finais de ferritina de 13 ng/ml. Fez terapêutica tripla durante 1 ano (posteriormente ARN viral não detectável). Última consulta imunohemoterapia: Ferritina 54ng/ml, coproporfirinas totais na urina 29 µg/24h (<100 µg/24h), AST 20U/L, ALT 15U/L e GGT 33U/L. Discussão/Conclusão Neste caso, a flebotomia revelou ser uma terapêutica eficaz na redução da sintomatologia cutânea da PCT e de diminuição da sobrecarga de ferro, não tendo limitado o início de terapêutica tripla para o VHC.
- Human plasma derived prothrombin complex concentrate (OCTAPLEX), the HFF, EPE: Blood Department experience.Publication . Barra, A; Barradas, A; Cardoso, E; Costa, C; Gil, A; Rodrigues, T; Silva, A; Simões, A; Venâncio, BBackground: The HPDPCC was introduced in our clinical practice in 2005, and it has some specific clinical recommendations . We use Octaplex mostly to recert coagulation parameters in patients whose status require their quick conversion, mainly to reverse oral anticoagulation. We initially started using Octaplex in lower doses than the recommended by the drug leaflet, trying to find an optimal dose, aiming to avoid side effects. Aims: Our goals are to share our experience using Octaplex in clinical practice, demonstrating that we can obtain rapid results with minimal dose, without adverse events. Methods: We only included in this study patients who have done Octaplex (1unit – 20ml) and have results of measurement of their International Normalized Ratio (INR) before and after the infusion of prothrombin complex concentrate. The INR was determined using the fully automated hemostasis analyser BCS XP System (Siemens) and the reagent Innovin (Dade Behring). The period of the study was, 2005-2010, and included 87 patients with different diseases. The INR results upper than 10 were counted like 10 because the laboratory doesn’t quantify values higher than this. Results: The patients were 64 men and 23 women, with ages ranged between 18 and 85-years-old, average 66,5-years-old 53 were under treatment with oral anticoagulants (OAC), 22 with liver impairment (1.1), and 12 with other pathologies (OP). The INR before treatment varied from 10 (maximal value) to 1.4 (minimal value), the average values were 6.72 to the patients under OAC, 2.15 to the patients with LI and 3.39 to the patients with OP. After treatment the average values were 2.0 to the OAC 1.84 to the LI and 1.76 to the OP. After treatment the maximal value of the INR was 6.9 and the minimal 0.9. The average number of units used to revert the patients clinical status were for OAC 1.62 (in an average of 1.4 number of intakes), for LI 2 units (1 intake) and for OP 2.75 units (1.42 intakes). We didn’t find any adverse post-administration events. Summary/Conclusions: We found better results in the administration of Octaplex in patients doing OAC, where the 1.62 units (in 1.04 intakes) lowered the INR average from 6.72 to 2.0. The dose used to resolve our clinical cases were much lower than the recommended in the drug leaflet. We didn’t find any adverse events in this dose. The clinical practice feedback suggests a quicker INR conversion comparing to fresh frozen plasma.
- Importância da genotipagem na terapêutica transfusional de doentes com drepanocitosePublication . Costa, C; Lichtner, A; Rodrigues, MJ; Moser, MI; Barra, A; Cardoso, E; Fernandes, A; Magalhães, D; Nunes, C; Pereira, M; Plácido, C; Simões, AIntrodução A drepanocitose é uma hemoglobinopatia autossómica recessiva com uma incidência na população portuguesa de 0,32%. A História, associada à actual imigração de países africanos de língua portuguesa, deram origem a alguns “hot spots” de portadores no centro e sul do país e à considerável incidência da drepanocitose. A fenotipagem alargada tem sido utilizada para transfundir com segurança os doentes com drepanocitose, prevenindo a aloimunização e as reacções transfusionais hemolíticas. Nos últimos anos, contudo, vários estudos demonstraram a importância da genotipagem na transfusão destes doentes. O fenótipo Fy(a-b-), comum em Africanos e raro noutras populações, na maioria dos casos tem como origem genética, uma mutação no promotor do gene FYB (FY*null01), que impede a transcrição do antigénio Fyb nos glóbulos vermelhos mas mantêm intacta a sua expressão noutros tecidos. Assim, sempre que se detecta essa mutação, o doente pode ser transfundido com sangue Fyb+ sem risco de imunização Objectivo Estudo molecular dos drepanocíticos relativamente aos principais antigénios dos Sistemas Kell, Kidd e Duffy para transfundir com maior segurança evitando a aloimunização. Métodos Foram genotipados 21 drepanocíticos politransfundidos durante o ano de 2014, com o Kit KKD-Type BAGHealthcare, Alemanha. Os doentes eram todos Afro-Portugueses, 13 mulheres e 8 homens, com idades entre os 2 e os 30 anos de idade. Resultados Os resultados serológicos dos fenótipos Kell, Kidd e Duffy foram confirmados pelos estudos moleculares. No Sistema Duffy foram identificados 3 fenótipos e a genotipagem revelou a presença de FY*null01 em 19 doentes (90%), sendo a maioria destes Fy(a-b-) (17 - 89,5%) e os restantes Fy(a+b-) (2-10,5%). Conclusão A genotipagem demonstrou ser importante para a selecção mais adequada de Concentrados Eritrocitários (CEs), evitando a aloimunização em doentes drepanocíticos. Os resultados demonstraram que 90% dos doentes drepanocíticos estudados possuíam a mutação no promotor do gene FYB, tornando possível a transfusão de CEs Fyb+ a doentes com os fenótipos Fy(a-b-) e Fy(a+b-). Esta característica permitiu-nos aumentar a base de dadores compatíveis com estes doentes pois a incidência de dadores Fy(a-b-) é muito baixa na nossa população.
- Imunomodulação: novas estratégias transfusionaisPublication . Cardoso, E
- Novos anticoagulantes orais controlo da hemorragia iatrogénicaPublication . Cardoso, E; Barra, A; Barradas, A
- Pesquisa de anticorpos irregulares: estudo retrospectivo entre 2007 e 2012Publication . Barradas, A; Barra, A; Cardoso, E; Costa, C; Ferreira, R; Pereira, FIntrodução: A aloimunização depende não só da exposição do receptor a um antigénio estranho, mas também da imunogenicidade deste. A exposição a substâncias reconhecidas como não-próprias do organismo, como os antigénios eritrocitários, pode desencadear ativação do sistema imune com formação de anticorpos, destruindo os eritrócitos transfundidos e determinando assim o seu significado clínico. São designados por anticorpos irregulares ou aloanticorpos. Ocorrem em aproximadamente 0,3 a 2% da população em geral, sendo o risco de aloimunização de cerca de 1% por unidade transfundida, aumentando nos doentes politransfundidos para 9%. Aloanticorpos clinicamente significativos são encontrados nos sistemas Rh, Kell, Kidd, Duffy, Diego, e SsU e desenvolvem-se em mais de 30% dos doentes politransfundidos. O nosso serviço depara-se diariamente com uma população de doentes muito heterogénea, existindo por isso algumas medidas no sentido de diminuir o risco de aloimunização. É feita fenotipagem alargada a todos os dadores a partir da 3ª dádiva e a todos os doentes em que se preveja a necessidade de múltiplas transfusões. Objectivo: Demonstrar a importância da identificação de anticorpos irregulares mais frequentes na nossa população para uma, cada vez maior, redução do risco de aloimunização. Material e Métodos: Foram estudados 13063 doentes entre 2007 e 2012 e incluídos os resultados positivos da PAI com identificação de aloanticorpos clinicamente significativos. Foram excluídos do estudo todos os doentes com PAI positiva que não eram nossos conhecidos. As amostras dos doentes foram colhidas em EDTA. A PAI foi realizada pelo método DiaMedID Micro Typing System, por meio de uma reação de anti-globulina humana indirecta. Foram utilizados os Cards-ID Liss/Coombs e Cards–ID NaCl, (meios salino e enzimático), utilizando respectivamente células ID-Diacell I-II-III salinas e I-II-III papaínizadas. Perante PAIs positivas, foram utilizados para a identificação dos anticorpos, também nos dois meios (salino e enzimático), 2 painéis de 11 células salinas e papaínizadas. Resultados: Dos doentes transfundidos durante o período analisado, verificaram-se 496 PAIs positivas (3,8%). Destas obtivemos identificação de aloanticorpos em 286 doentes (57,5%). Os aloanticorpos identificados com maior frequência foram: anti-E (77), anti-D (67), anti-Lea (32), anti-K (31) e anti-C (30). Conclusão: A percentagem de PAIs positivas na nossa população (3,8%) vai de encontro com o descrito na literatura (1,2% a 35%). Houve identificação de aloanticorpos em 57,5% das PAIs positivas, o que equivale a 2,1% de todos os doentes transfundidos. Os aloanticorpos mais encontrados foram contra antigénios dos sistemas Rh (anti E, anti D, anti C) e Kell (anti K), em concordância com outros autores.
- Prevalence of HLA antibodies in post pregnancies female blood donorsPublication . Barra, A; Barradas, A; Cardoso, E; Costa, C; Fontes, A; Gil, A; Oliveira, C; Ramalhete, L; Rodrigues, T; Sancho, MR; Silva, I; Simões, A; Trindade, HBackground: Transfusion related acute lung injury (TRALI) is known as transfusion hazard with high morbidity and mortality rate. Mainly HLA class II have been associated with TRALI. Preventive measures are in the exclusion of donor female as they carry any these antibodies. Aim: We study a group of female blood donor with prior history of two or more pregnancies (G2), one (G1) pregnancy and without any pregnancy (G0) for detection of HLA antibodies. Methods: We collected a total of 108 samples between September and December of 2010 (G2-56; G1-19 and G0-33 samples). For detection of HLA antibodies we used the LABScreen Mixed Assay which is multiplex technique that detects anti HLA Class I and II 1gG antibodies. Microparticles (beads) are coated with HLA antigens. Those beads have a combination of two dyes, and for each set of beads the dyes proportions are different so that the bead sets can be distinguished. Positivity was defined when the ratio is equal or higher than 4. Results: In the totality of the 108 study samples we found positivity for HLA class I antibodies in 22% (G2-32%, G1-26%, G0-3%) and for HLA class II antibodies in 17% of samples (G2-27%, G1-5%, and G0-6%). Positivity for both HLA class I and II antibodies was found only in G2 samples (18%) and G1 samples (5%). Our study also shows a 12% of positivity only for HLA class I antibodies (G2-14%, G1-21%, G0-3%) and a 6% of positivity only for HLA class II antibodies (G2-9%, G1-0%, G0-6%). Conclusions: Our study reveals higher prevalence of HLA class I and II antibodies in G2 population . Women with both positive HLA Class I and II antibodies have been excluded for blood donation in order to prevent TRALI in recipients. This study will continue with a higher number of samples. Idea was to test all this women to HLA class antibodies prior to each blood donation.