Browsing by Author "Cravo, I"
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- Alterações do desenvolvimento do manto cortical e calcificações em ressonância magnética fetalPublication . Palma, T; Cravo, I; Conceição, C; Gonçalves, C; Lopes, L
- Alterações mesiotemporais em doentes com neurossífilisPublication . Bousende, M; Cravo, I; Lopes, L; Gonçalves, C; Herrero Valverde, A; Palma, TObjectivos: Avaliar e descrever os achados clínico-imagiológicos de dois doentes com alterações mesiotemporais num contexto de neurossífilis. Métodos: Foram revistos dois casos de neurossífilis com lesões mesiotemporais. Os dados clínicos foram recolhidos dos proces - sos dos doentes, incluindo sexo, idade, apresentação clínica, alterações laboratoriais, electroencefalograma, tratamento e evolução clínica. Foram reavaliadas as ressonâncias magnéticas iniciais e de seguimento dos pacientes. Resultados: Apresentamos dois doentes do sexo masculino, 45 e 43 anos, imunocompetentes e sem história de sífilis conhecida. Ambos apresentavam história de alterações do comportamento, desorientação e alterações mnésicas com semanas de evolução. Laboratorialmente os resultados foram compatíveis com neurossífilis (TPHA e VDRL no sangue e líquor), sendo as serologias para HSV negativas. Na ressonância magnética identificaram-se lesões da substância branca temporal, amígdalas, hipocampos, gyri para - hipocampi e ínsulas. Foi realizada terapêutica com penicilina G durante 14 dias, com evolução clínico-imagiológica favorável. Conclusões: A variabilidade da apresentação clínica e imagiológica na neurossífilis dificulta o seu diagnóstico. O início precoce do tratamento melhora significativamente o prognóstico dos doentes, pelo que um diagnóstico atempado é determinante. Do ponto de vista imagiológico, a neurossífilis deverá ser considerada como diagnóstico diferencial nos casos de lesões mesiotemporais, alertando os clínicos para a importância da sua investigação laboratorial.
- Anatomia e variantes do sistema venoso cerebral - defeito ou feitio?Publication . Lopes, L; Palma, T; Cravo, I; Gonçalves, C; Bousebnde, M; Pisco, JA anatomia do sistema venoso intracraniano assenta numa estrutura tridimensional complexa e reconhecidamente variável. Para correcta identificação de todos os seus constituintes é essencial conhecer em detalhe os respectivos fundamentos anatómicos e designadas variantes. No entanto, estas alterações estruturais, classicamente denominadas por variantes anatómicas podem surgir, não só em casos assintomáticos, como também em determinadas condições patológicas. Caso em que poderão haver consequentes implicações diagnósticas e terapêuticas. Objectivo: Partindo deste pressuposto, os autores pretendem apresentar uma súmula da anatomia do sistema venoso cerebral e suas eventuais alterações estruturais frisando a sua etiologia simplesmente constitucional ou potencialmente patológica. Método e Resultados: Com base em casos práticos e seguindo uma ordem esquemática e sintética serão apresentadas as alter- ações anatómicas mais frequentes e discutida a sua etiologia constitucional ou eventualmente patológica. Conclusão: A anatomia venosa intracraniana é caracterizada pela sua ampla variedade de apresentação. Estas alterações são clas- sicamente definidas como variantes anatómicas. No entanto, estas variações podem surgir associadas a determinadas situações patológicas. Apenas um profundo conhecimento das estruturas anatómicas permite caracterizar a etiologia destas diferenças como constitucional ou patológica.
- Avaliação multi-modal e problemas diagnósticos da trombose venosa cerebralPublication . Cravo, I; Palma, T; Conceição, C; Lopes, L; Gonçalves, C
- Um caso raro de mielopatiaPublication . Tojal, R; Bousende, M; Campillo, J; Cravo, I; Palma, T
- O desenvolvimento do sistema venoso cerebral - do embrião à estrutura definitiva no adultoPublication . Lopes, L; Palma, T; Cravo, I; Gonçalves, C; Bousende, M; Pisco, JIntrodução: O desenvolvimento humano consiste num processo contínuo, extremamente complexo com repetidos ciclos de cresci- mento, modulação e modificação. Apesar da intrincada complexidade, o normal desenvolvimento caracteriza-se por uma impression - ante regularidade. Regularidade essa que se traduz em múltiplas vertentes, designadamente, cronológica, anatómica, topográfica e fisiológica. Por vezes, este desenvolvimento não se encontra totalmente finalizado por altura do parto, documentando-se adicionais alterações até à adopção da estrutura definitiva do adulto. O sistema venoso cerebral é um caso paradigmático. Objectivo: Com base nesta premissa, os autores pretendem apresentar uma sinopse da organogénese específica do sistema venoso cerebral de modo a permitir uma correcta interpretação das estruturas vasculares, suas variantes anatómicas e melhor compreensão das relações topográficas e patológicas entre estruturas vizinhas. Método e Resultados: Seguindo uma ordem esquemática e sintética serão apresentadas as linhas matrizes das principais etapas de formação das veias cerebrais do embrião à estrutura definitiva no adulto. Conclusão: O estudo detalhado e pormenorizado dos diferentes estadios de desenvolvimento constitui um suplemento fundamental para o íntegro reconhecimento das estruturas anatómicas, correcta interpretação das variantes anatómicas e melhor compreensão das relações topográficas entre estruturas vizinhas. Numa frase, e segundo palavras de KL Moore, Embryology illuminates anatomy (a Embriologia ilumina a Anatomia).
- Neuroimaging findings in alcohol-related encephalopathiesPublication . Zuccoli, G; Siddiqui, N; Cravo, I; Bailey, A; Gallucci, M; Harper, COBJECTIVE: Our aim was to review the emergent neuroimaging findings of alcohol-related CNS nontraumatic disorders. Alcohol (ethanol) promotes inflammatory processes, increases DNA damage, and creates oxidative stress. In addition, the accompanying thiamine deficiency may lead to Wernicke encephalopathy. Associated changes in serum osmolarity may lead to acute demyelination. CONCLUSION: Alcohol-related encephalopathies can be life-threatening conditions but can be prevented or treated, if recognized.
- Posterior reversible encephalopathy syndrome and anti-angiogenic agents: a case reportPublication . Silva, F; Pêgo, P; Vendrell, MC; Farias, MJ; Timóteo, A; Costa, MC; Cravo, I; Gomes, FPosterior reversible encephalopathy syndrome is an increasingly recognised clinico-radiological entity, associated with several medical conditions (such as systemic arterial hypertension) and characterised by seizures, altered mental status, headaches, and visual symptoms. Magnetic resonance imaging is a key component in this diagnosis, with hyperintense foci in T2-weighted images, corresponding to vasogenic oedema. The pathophysiology is not fully understood but probably involves loss of auto-regulation of cerebral vasculature or endothelial dysfunction or both. A 56-year-old male, suffering from a gastro-intestinal stromal tumour with hepatic metastasis resistant to imatinib, on therapy with sunitinib, came to the Emergency Department because of headaches, hallucinations, and loss of vision. There was no previous history of high blood pressure. A hypertensive crisis was diagnosed; ophthalmological examination on admission showed no light perception bilaterally. Brain imaging displayed bilateral parieto-occipital and frontal vasogenic oedema, consistent with the clinical diagnosis of posterior reversible encephalopathy syndrome. After treatment of hypertension and suspension of sunitinib, the patient recovered from his symptoms. Control imaging showed no oedema. Angiogenesis inhibitors, such as sunitinib and bevacizumab, can cause hypertension, one of the many medical conditions associated with the posterior reversible encephalopathy syndrome. This syndrome should be considered in cases of acute visual loss, particularly in view of its reversible nature when diagnosed and treated promptly.
- Pseudo-hemorragia subaracnoideia: nem tudo o que parece éPublication . Lopes, L; Palma, T; Cravo, I; Gonçalves, C