Browsing by Author "Germano, A"
Now showing 1 - 10 of 33
Results Per Page
Sort Options
- Acessos vasculares definitivos para hemodiálise: abordagem multidisciplinarPublication . Madeira, C; Gomes, A; Germano, A; Aleluia, C; Nunes, V; Correia, P
- Anatomic features in preoprative vascular mapping by color doppler ultrasounPublication . Germano, A; Sousa, M; Gomes, A; Rocha, R; Pignatelli, N; Nunes, VBackground: Nowadays preoperative vascular mapping with doppler ultrasound (DU) is a standard procedure. Classically arterial morphology and flow is evaluated in umeral, cubital and radial arteries; deep venous system is evaluated for morphology and patency, and superficial venous system is evaluated for cephalic and basilic veins in proximal and distal segments of the arm and forearm. Different anatomic variants are described. Our aim was to evaluate the anatomical features found by colored DU between January 2011 and December 2012. Materials and Methods: We analyzed retrospectively 58 patients referred by nephrology department for primary AV access with colored DU for vascular mapping. Results: 60 DU were performed, all by the same specialized in AV access radiologist. We registered 38 anatomically normal DU, and 22 (36.7%) with vascular anatomic variants. 3 arterial variants were found - 1 absence of radial artery, 1 absence of the cubital artery and 1 subcutaneous radial artery – 3 deep venous system variants were found - 2 cases of duplication of the axilary vein, and one case of anterior positioning regarding to umeral artery of the external umeral vein - 17 superficial venous system variants were found: 3 regarding to basilica vein (absent in two cases and atrophic in another) and 12 cases regarding to cephalic vein (absent or atrophic in 12 cases; 2 cases in which the cephalic vein was subcutaneous in the forearm and arm and one case in which cephalic vein communicates with the deep system above the elbow. Conclusions: The number of anatomic variants accounts for 36,7% in our study, mainly regarding to the cephalic vein (54.5% of all variants) frequently used in for native primary AV access. The knowledge of these anatomical features allows the creation of the best possible and successful AV access. Thus reinforcing the importance of preoperative vascular mapping by a specialized radiologist.
- Ascite biliar: diagnóstico etiológico: a propósito de dois casos clínicosPublication . Martinho, A; Gomes, A; Germano, A
- Avaliação morfológica e funcional por ecografia e doppler como fator preditivo da permeabilidade aos 12 meses em acessos vasculares proximais.Publication . Gomes, A; Germano, A; Sousa, M; Rocha, R; Marinho, R; Campos, P; Fragoso, M; Pignatelli, N; Nunes, VIntrodução: O mapeamento vascular por ecografia e doppler é crucial no planeamento de um acesso vascular para hemodiálise. O objectivo deste estudo é avaliar quais das variáveis anatómicas e hemodinâmicas arteriais e venosas, medidas por ecografia e Doppler, se associam a permeabilidade global aos 12 meses nos acessos vasculares proximais. Material e Métodos: Estudo observacional, analítico, longitudinal, com colheita retrospetiva de dados. Foram incluídos os doentes admitidos no nosso hospital entre Janeiro de 2011 e Junho de 2013 para a criação de acesso vascular proximal para hemodiálise como primeiro acesso, com mapeamento vascular por ecografia e doppler. Foram comparados os doentes com permeabilidade de acesso aos 12 meses com os doentes com falência de acesso até aos 12 meses. Foi feita análise univariada e multivariada. Foi utilizada estatística não paramétrica com significância para α=0,05. Resultados: Foram incluídos 61 doentes com idade média de 66,5±13,5 anos, 26 do sexo feminino, 18 fístulas umerobasílicas, 65,6% de permeabilidade global aos 12 meses. O diâmetro da artéria umeral (AU), o diâmetro da veia, o índice de resistência e a distensibilidade venosa não foram diferentes entre os grupos. O fluxo da AU (0,19l/min±0,11 vs 0,16l/min±0,06; U=215,0; df=59; p<0,05), a velocidade picosistólica da AU (78,77m/s±23,20 vs 65,47m/s±18,47; U=210,2; df=59; p<0,05) e a distância entre a artéria e a veia (31,73±11,9mm vs 17,75±8,61mm U=101,0; df=59; p<0,05) associaram-se a permeabilidade global aos 12 meses. A Diabetes Mellitus tipo II (DMII) foi mais prevalente entre os doentes com falência aos 12 meses (p<0,05). O diâmetro da AU correlacionou-se positivamente com o débito e a velocidade picosistólica da AU. A distensibilidade da veia correlacionou-se negativamente com o seu diâmetro sem garrote. Na análise por regressão logística, apenas a DMII demonstrou significância estatística, associando-se negativamente com permeabilidade aos 12 meses. Conclusões: Nos doentes estudados, o fluxo arterial, a velocidade picosistólica e a distância entre artéria e veia são superiores entre os doentes com permeabilidade global aos 12 meses quando comparados com os doente com falência de acesso. A DMII mostrou ser um factor de risco independente para falência de acesso aos 12 meses.
- Brachiobasilic AV fistula transposition without reanastomosis: preliminary resultsPublication . Rocha, R; Gomes, A; Sousa, M; Germano, A; Marinho, R; Pignatelli, N; Nunes, VBackground: When the venous territory is poor the brachiobasilic arteriovenous fistulae (BBAVF) could be the only option for native vascular access. Several techniques have been proposed. Our aim is to evaluate the efficiency of the brachiobasilic AV fistula with two stage elevation and transposition without reanastomosis. Materials and Methods: Observational, descriptive and prospective study. Patients submitted to BBAVF elevation and transposition throughout 2012 and 2013 were included. A two stage procedure was done. The basilic vein was isolated, a subcutaneous flap was made and it was subsequently transposed without being transected. The subcutaneous flap is then sutured keeping the transposed vein in the anterior surface of the arm. Length of superficialized segment, distance from the skin, arterial flow, sistolic velocity, resistance index and vein diameter was measured by color doppler ultrasound. Results: From 160 patients admitted for creation of first AV access in 2012 and 2013, 22 BBAVF were performed. Average age was 65,59±12,96, 10 female patients. 18 were pre-dialysis patients. Mean follow up was 12,74 months with 13 functional access. Length of superficialized segment was always higher than 6cm (89±2,1 mm); mean distance from skin was 3,82±2,3 mm; mean arterial flow was 1,401±0,570 l/min with a max velocity of 223,16±84,02 and a resistance index of 0,48±0,17, mean vein diameter was 9,96±5,1 mm. 20 were functional as an AV access for HD at 2nd week postoperative. 3 complications were reported, 2 hematomas and 1 wound infection overcome with medical treatment. Conclusions:. This technique is safe, simpler, and efficient and allows for early use of the access. Although our follow-up is short, we are optimistic about these preliminary results and hope to compare this technique with others in the long term.
- Categorização TIRADS (Thyroid Imaging Reporting and Data System) e Bethesda de Nódulos da Tiróide: Experiência InstitucionalPublication . Germano, A; Schmitt, W; Ribeiro, C; Simões, H; Gasparinho, G; Ferreira, M; Gomes, AIntrodução: As categorizações TIRADS (thyroid imaging reporting and data system) e Bethesda atribuem riscos de malignidade e propõem recomendações a seguir visando uniformizar a interpretação desses exames pelos radiologistas e anatomopatologistas e triar eficazmente nódulos da tiróide para cirurgia ou seguimento. O objectivo do estudo foi avaliar o risco de malignidade das categorias diagnósticas TIRADS e Bethesda nos nódulos da tiróide puncionados na nossa Instituição. Material e Métodos: Foi efectuado um estudo transversal, descritivo e analítico, com avaliação retrospectiva dos dados. Incluíram-se 906 nódulos da tiróide de 842 doentes consecutivos, puncionados entre 01/01/2012 e 31/12/2014. Obteve-se confirmação histológica em 173 nódulos (19,1%). Os diagnósticos citológicos foram categorizados pelo sistema Bethesda. Foram estratificados 743 nódulos nas categorias TIRADS. Estimou-se o risco de malignidade das diferentes categorias TIRADS e Bethesda. Resultados: A percentagem de nódulos malignos entre os operados foi de 26,7 em 2012, 36,9 em 2013 e 55,2 em 2014. Nos estratos TIRADS 2, 3, 4a, 4b e 5 incluíram-se respectivamente 25; 354; 298; 49 e 17 nódulos. Obteve-se uma diferença estatisticamente significativa entre os riscos de malignidade dos nódulos pouco suspeitos (2, 3 e 4a – 5%) e muito suspeitos (4b e 5 – 48,5%), p < 0,001. As percentagens de nódulos nas categorias Bethesda I;II, III, IV, V e VI foram de 9,8; 73,1; 6,1; 5; 3,3 e 28, com riscos de malignidade respectivos de 2 a 15 %; 1 a 8%; 13 a 35%; 24 a 33%; 57 a 77% e 84 a 100%. Obteve-se uma diferença estatisticamente significativa entre os riscos de malignidade dos nódulos não cirúrgicos (I, II e III – 2 a 14%) e cirúrgicos (IV a VI – 49 a 65%), p < 0,001. Conclusão: Na classificação TIRADS, houve prevalência institucional superior à esperada de nódulos malignos na categoria dos provavelmente benignos e inferior à esperada de nódulos malignos nas categorias de elevada suspeição. Na classificação de Bethesda, houve prevalência institucional superior à esperada de nódulos malignos nas categorias benigno/indeterminado. Estas duas técnicas têm sido benéficas na triagem pré-cirúrgica dos pacientes com nódulos da tiróide, facto demonstrado por aumento progressivo da percentagem de nódulos malignos entre os tumores operados de 2012 a 2014.
- Eco-doppler renal: quando, como e porquê?Publication . Duarte, AL; Germano, ACom este trabalho pretendemos rever as aplicações do eco-Doppler renal, familiarizando os clínicos quanto a esta técnica, as suas utilidades e limitações. A hipertensão arterial é uma doença altamente prevalente e a estenose da artéria renal (EAR) é a causa secundária potencialmente tratável mais frequente. As principais etiologias desta condição são a doença aterosclerótica (a grande maioria) e a displasia fibromuscular. Entre os vários métodos imagiológicos disponíveis, o eco-Doppler está presente no quotidiano hospitalar e apresenta vá- rias vantagens como o baixo custo, a disponibilidade, ser não invasivo e não utilizar radiação ionizante. No entanto também tem limitações, como a de ser operador dependente e as condicionantes do examinado. Através do eco-Doppler obtemos uma avaliação morfológica do rim, mas também hemodinâmica do parênquima renal e do seu suprimento arterial. Existem parâmetros directos e indirectos que permitem uma avaliação da vascularização renal, assim como determinar se existe uma estenose significativa, com repercussão hemodinâmica no rim. O eco-Doppler também é útil na avaliação de outras patologias arteriais que podem afectar o rim e a artéria renal, como defeitos da perfusão arterial do rim ou aneurismas da artéria renal. A angio-TC e a angio-RM também são métodos imagiológicos que fazem o diagnóstico desta patologia, mas são mais caras e implicam a administração de contraste endovenoso. O gold standard é a angiografia renal, mas devido aos seus riscos é principalmente usado na terapêutica da EAR. Também existem exames da medicina nuclear que permitem uma avaliação funcional dos rins. O eco-doppler renal é um método que, se for executado por uma mão experiente, num doente que reúna indicações clínicas e um perfil biofísico adequado, é muito útil no rastreio da EAR.
- Endovascular management of non maturing dyalisis vascular accessPublication . Pinto, E; Madeira, C; Sousa, M; Penha, D; Rosa, L; Germano, A; Baptista, M
- Esclerose tuberosaPublication . Rosado, E; Schmitt, W; Penha, D; Germano, AINTRODUÇÃO: A esclerose tuberosa é uma doença autossómica dominante caracterizada por tumores benignos congénitos em múltiplos órgãos. Trata-se de uma síndrome neurocutânea com envolvimento primário da pele e sistema nervoso central. São também frequentes lesões renais, cardíacas, pulmonares, gastrointestinais, ósseas e vasculares. Apenas uma minoria dos doentes manifesta a tríade clássica de epilepsia, atraso mental e adenomas sebáceos, o que torna a investigação imagiológica imprescindível para o diagnóstico. MATERIAL E MÉTODOS: Revisão teórica e pictórica baseada nos exames de doentes com esclerose tuberosa realizados no nosso serviço durante os últimos 6 anos. RESULTADOS: A esclerose tuberosa é uma doença multissistémica, com numerosas manifestações radiológicas e neurorradiológicas. As lesões mais comuns no sistema nervoso central incluem alterações da substância branca associadas a tubers corticais ou subependimários e astrocictomas de células gigantes. No tórax predominam os rabdomiomas cardíacos e a linfangioleiomiomatose pulmonar. A nível abdominal são típicos os angiomiolipomas renais. São também frequentes quistos renais múltiplos, carcinomas de células renais, linfangiomatose retroperitoneal, pólipos gastrointestinais, tumores hepáticos benignos e várias lesões ósseas. CONCLUSÃO: A familiarização do radiologista com as manifestações de esclerose tuberosa aumenta o índice de suspeição para a doença, facilitando o seu diagnóstico e o correcto encaminhamento do doente.
- FacomatosesPublication . Rosado, E; Schmitt, W; Palma, T; Germano, AOBJECTIVO: Descrever e ilustrar as principais manifestações imagiológicas das facomatoses na cabeça e pescoço. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo retrospectivo, com revisão dos exames imagiológicos dos doentes internados no Hospital Fernando Fonseca entre 2007 e 2013 com diagnóstico de facomatose e revisão bibliográfica. RESULTADOS: Estiveram internados no nosso hospital 53 doentes com facomatoses durante o período citado. As facomatoses incluem diversas doenças e síndromes caracterizadas pelo envolvimento de tecidos com origem ectodérmica. Podem afectar vários sistemas e órgãos, em particular a pele e o sistema nervoso central. A cabeça e pescoço são por isso regiões anatómicas preferencialmente atingidas por estas doenças. Embora nem todos os doentes tenham realizado exames de imagem, foi possível reunir manifestações imagiológicas típicas das facomatoses mais comuns, entre elas a neurofibromatose tipo 1 e 2, a esclerose tuberosa, a doença de Von Hippel-Lindau e a síndrome de Struge-Webber. CONCLUSÕES: As facomatoses têm numerosas manifestações com tradução radiológica, de natureza tumoral e não tumoral, envolvendo o sistema nervoso central e outros órgãos. Muitas destas alterações, de forma isolada ou em associação, são típicas de uma determinada doença, pelo que o seu conhecimento pode conduzir ao diagnóstico.