Browsing by Author "Vasconcelos, P"
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- Abordagem Diagnóstica e Terapêutica da Diabetes Mellitus no Doente com Infeção pelo Vírus da Imunodeficiência HumanaPublication . Gomes, F; Vasconcelos, P; Pacheco, PA terapêutica antirretroviral levou a uma redução significativa da morbi e mortalidade nos doentes infetados pelo vírus da imunodeficiência humana. No entanto, as complicações cardiometabólicas do tratamento e o envelhecimento desta população têm alargado a complexidade de cuidados para a gestão de comorbilidades cardiovasculares. O aumento da insulinorresistência e da prevalência da diabetes mellitus tipo 2 nestes doentes é já conhecida há alguns anos, sendo, deste modo, importante conhecer as particularidades do rastreio e da abordagem terapêutica desta doença metabólica. O presente trabalho tem como objetivo rever a abordagem diagnóstica e terapêutica da diabetes mellitus no doente com infeção pelo vírus da imunodeficiência humana, assim como as interações farmacológicas entre a terapêutica antirretroviral e os antidiabéticos, visto que a literatura é escassa neste tema, que consideramos ser útil na prática clínica.
- Albumina como factor preditivo de morbilidade e mortalidade hospitalarPublication . Vasconcelos, P; Atalaia, G; Bragança, NIntrodução: A síntese de albumina depende de vários factores e o seu valor sérico tem sido considerado útil para a identificação de doentes com elevado risco de morbilidade e mortalidade hospitalar. Objectivo: Avaliar a relação entre o valor de albumina sérica na admissão e o risco de morbilidade e mortalidade hospitalar. Material e Métodos: Estudámos 200 doentes do nosso serviço e agrupamo-los de acordo com os tercis da distribuição de albumina (T1:<2,8 g/dL; T2: 2,8-3,5 g/dL; T3:>3,5 g/dL), à data da admissão. Analisámos a relação do valor de albumi- na com a idade, grau de dependência dos doentes, dias de internamento e ocorrência de óbitos. A codificação, registo e análise estatística dos dados foi feita em SPSS ® - v19.0. Resultados: Determinou-se que 92 doentes (46%) apresentavam um valor de albumina < 2,8 g/dL. Os doentes mais idosos e os mais dependentes apresentavam valores de albumina mais baixos (p<0,001). Utilizando o teste ANOVA, verificou-se que os doentes que apresentavam valores de albumina mais baixos, permaneceram mais tempo internados (p=0,02). Aplicando o teste Qui-quadrado para tendência linear, verificou-se uma associação estatisticamente significativa entre o valor de albumina na admissão hospitalar e a ocorrência de óbitos (p=0.001). Discussão: Embora os resultados sejam estatisticamente significativos, não é possível afirmar que os valores baixos de albumina contribuam, por si só, para estes resultados ou se são apenas um marcador para outros factores de risco. Conclusão: Neste estudo, verificou-se que baixos valores de albumina, na admissão hospitalar, se associam a internamentos mais prolongados e a maior risco de mortalidade.
- Ao tempo que já não se via...Publication . Vasconcelos, P; Bragança, N
- Atrial fibrillation in very old patientsPublication . Vasconcelos, P; Luz, I; Heitor, S; Bragança, NOBJECTIVES Atrial Fibrillation (AF) is the arrhythmia most often observed in elderly patients and is an important cause of morbidity and mortality in this age group. Anticoagulation to reduce the thromboembolic risk is an essential part of the approach of this pathology. In this context, our aim is to assess the prevalence of AF and its treatment in very old patients admitted to our medicine ward. MATERIAL AND METHOD We analyzed the clinical files of very old patients (VOP - very old people - age > or = life expectancy + 5 years for both sexes - 76 + 5 years for males and 82 + 5 years for females) admitted to our department from 01/01/2011 to 31/12/2011. The average of in ward days and death rate was calculated. We analyzed the electrocardiograms performed at baseline and assessed outpatient medication. RESULTS In 2011 we recorded 996 admissions, of which 189 (19%) were VOP. Of these, 26 (13.76%) died. The average hospitalization was found to be 15 days. We identified 61 cases (32%) with AF. No differences were found between genders. The majority (74%) had a CHADS2 score >2. Only 1/10 of patients were treated with oral anticoagulants. CONCLUSIONS The prevalence of AF in our sample is relatively high compared to that described in other epidemiological studies. Despite the higher risk of stroke in elderly patients, thromboprophylaxis in AF is suboptimal. We admit that the new oral anticoagulants, because they do not require monitoring and have less drug interactions can potentially become very useful, particularly in the elderly.
- Esclerose tuberosa: doença genética raraPublication . Atalaia, G; Vasconcelos, P; Bragança, N
- HemoglobinopatiasPublication . Vasconcelos, P; Bragança, N; Heitor, S
- Índice de anisocitose eritrocitária e disfunção endotelialPublication . Vasconcelos, P; Nédio, M; Heitor, S; Gil, V; Bragança, NIntrodução: O índice de anisocitose eritrocitária (RDW) foi recentemente apontado como indicador de risco cardiovascular e como possível marcador de disfunção fisiológica global. Um RDW elevado pode reflectir um estado inflamatório e elevado stress oxidativo ambos associados à progressão do processo aterosclerótico. A tonometria arterial periférica (PAT) é um método não invasivo para avaliação da função endotelial. Esta é aferida pelo índice de hiperemia reativa (RHI) que avalia as mudanças na amplitude das ondas de pulso em resposta à isquémia local (oclusão arterial temporária). A disfunção endotelial, por sua vez, é um sinal precoce do processo aterosclerótico. Objectivos: Determinar a associação entre os valores de RDW e de RHI, em doentes com disfunção endotelial documentada por tonometria arterial periférica (PAT). Material e métodos: Estudámos 239 doentes, admitidos por diferentes patologias na Unidade de Cuidados Intensivos de Cardiologia (UCIC) do nosso hospital e submetidos a PAT. Identificámos os doentes com disfunção endotelial e agrupamo-los de acordo com os tercis da distribuição de RDW para cada sexo (medido à data do referido exame). Avaliámos a eventual relação entre o os valores de RDW e de RHI, nestes doentes. A codificação, registo e análise estatística dos dados foi feita em SPSS - v19.0. Resultados: Do total de doentes estudados, 190 (79,5%) apresentavam disfunção endotelial, de acordo com os resultados da PAT (RHI≤2,3): 47% com RHI <1,7; 37% com RHI 1,7-2,1 e 16% com RHI 2,1-2,3. Destes 62% eram do sexo masculino. A média de idades encontrada foi 63 anos. O RDW destes doentes variou entre 11,9% e 21,3%. No sexo masculino, 41,5% apresentavam RDW elevado (≥ 13,7%) enquanto, no sexo feminino, apenas 18,1% apresentavam RDW superior ao valor de referência (≥ 14,4%). Aplicando o teste qui-quadrado para tendência linear, verificou-se que não existe associação estatisticamente significativa entre o valor de RDW e de RHI (p-value=0,838). Conclusões: Na amostra estudada, não se encontrou associação estatisticamente significativa entre os valores de RDW e RHI, pelo que consideramos que o RDW não é um bom marcador de disfunção endotelial. No entanto, a realização de estudos prospectivos com amostras de maiores dimensões e incluindo outras variáveis, serão necessários para esclarecer a relação entre o índice de anisocitose eritrocitária e disfunção endotelial.
- Neutropenia febrilPublication . Atalaia, G; Vasconcelos, P; Bragança, NO desenvolvimento de febre no doente com neutropenia induzida por quimioterapia mantém-se uma situação clinica muito desafiante na área oncológica. Apesar da evolução contínua na prevenção de infeção, a neutropenia febril mantém-se como uma complicação frequente em doentes oncológicos sob quimioterapia. Esta síndrome é considerada uma emergência médica e deverá merecer atenção clínica imediata para avaliação e admi- nistração de antibioterapia empírica e de largo espetro. A evolução no tratamento de suporte reduziu a sua mortalidade, no entanto, esta patologia mantém-se como uma causa importante de morbilidade, mortalidade e custos no doente oncológico. O sucesso no tratamento requer uma rápida avaliação e reconhecimento da severidade do diagnóstico. Todo o englobado determina a seleção correta da antibioterapia empírica a iniciar no doente febril e imunocomprometido – e assim reduzir o risco de mortalidade e complicações associadas a neutropenia febril. Este artigo aborda um tema sempre atual da área médica e oncológica. Os autores têm como objetivo rever as princi- pais características desta síndrome, bem como evolução histórica epidemiológica e abordagem diagnóstica e terapêutica, baseando-se nas revisões das Guidelines mais recentes de prática clínica – American Society of Clinical Oncology (2013), National Comprehensive Cancer Network (2013), Infectious Disease Society of America (2011) e European Society of Medical Oncology (2010).
- POEMS e Castleman: Em relação com um caso clínicoPublication . Atalaia, G; Vasconcelos, P
- Reacções adversas a medicamentos como causa de internamentoPublication . Vasconcelos, P; Ricardo, S; Bragança, NIntrodução: As reacções adversas a medicamentos (RAM) são uma importante causa de admissão hospitalar, morbilidade e mortalidade. Objectivos: Analisar a importância das RAM como causa de internamento num Serviço de Medicina e caracterizar estes doentes tentando identificar factores de risco para a ocorrência destas reacções. Material e métodos: Analisámos as notas de alta dos doentes admitidos de 01/01/2010 a 31/12/2010 no nosso serviço. Identificámos os casos de internamento determinados por RAM. Avaliámos a importância relativa de cada uma das RAM referidas e a média de internamento. Avaliámos ainda, o número de fármacos que os doentes faziam em ambulatório e even- tual relação de incidência de internamento com doenças crónicas. Resultados: No ano de 2010 registámos 972 internamentos, dos quais 72 (7,4%) foram determinados por RAM. Foram identificados 5 grupos de fármacos (anticoagulantes, hipoglicemiantes, quimioterapicos, psicofármacos e diuréticos) como principais responsáveis. Os internamentos por RAM ocorreram particularmente em mulheres com mais de 65 anos, com múltiplas patologias (nomeadamente HTA, ICC e IRC) e polimedicadas (> 5 fármacos). A média de internamento encontra- da foi de 11 dias. Estimamos um custo diário de internamento superior a 150 euros. Conclusões: Reacções adversas a medicamentos foram uma importante causa de internamento no nosso serviço. Esta relevância, a par do número crescente de doentes com múltiplas patologias e polimedicados e os gastos associados com as RAM, justificam a realização de estudos prospectivos que possam determinar com rigor causas eventualmente modificáveis, no sentido de minorar o problema.