Browsing by Author "Costa, A"
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- Abcessos hepáticos piogénicos: a perspectiva do radiologista de intervençãoPublication . Pinto, E; Sousa, M; Costa, AO abcesso hepático piogénico é uma entidade pouco frequente embora fatal quando não tratada. Historicamente estes abcessos estavam relacionados com infecções intra-abdominais mas a evolução da antibioterapia tornou a patologia hepatobiliar, nomeadamente as neoplasias malignas, no grupo mais prevalente. As neoplasias hepáticas são simultaneamente um factor de risco e de mau prognóstico nestes casos e, ao contrário da população em geral, são mais frequentemente primárias que secundárias. A sua exclusão clínica é obrigatória. Cerca de metade dos casos são criptogénicos, apesar de associados a infecção monomicrobiana a K.pneumoniae, a diabetes mellitus ou a patologia subclínica do cólon, incluindo carcinoma. Alguns autores recomendam, por este facto, a colonoscopia, por rotina, a doentes com abcessos hepáticos piogénicos de repetição. Os agentes patogénicos mais frequentes em todo o mundo são a E. coli, Enterococcus e Streptococcus, sendo frequentemente polimicrobiana em doentes oncológicos. A infecção por K pneumoniae é a mais prevalente na Ásia e tem vindo a aumentar nas populações ocidentais. Isto é importante porque apesar de abcessos hepáticos associados a K.pneumoniae terem, em geral, um curso mais indolente, apresentam risco de infecção metastática, com elevada taxa de mortalidade, e resistência intrínseca à ampicilina. Não existem características patognomónicas que permitam a distinção entre agentes, mas o aspecto imagiologicamente imaturo da coleção é característico de K.pneumoniae. No âmbito da abordagem multidisciplinar, o radiologista de intervenção tem um papel central no diagnóstico, confirmação microbiológica e tratamento destes casos, evitando intervenções cirúrgicas com maior morbilidade. A avaliação imagiológica permite ainda identificar casos com baixa probabilidade de sucesso por abordagem percutânea e que deverão ser operados precocemente. Propomos uma revisão sistemática da literatura científica demonstrando o atual estado da arte e melhores práticas nestes doentes.
- Abdominal tuberculosis: imaging findingsPublication . Rosado, E; Penha, D; Paixão, P; Costa, A
- Actinomycosis Causing Recurrent Perianal FistulaePublication . Cardoso, M; Carneiro, C; Lourenço, L; Rodrigues, C; Alberto, S; João, A; Rocha, R; Geraldes, V; Costa, A; Reis, J; Nunes, VActinomycosis is a rare but easily curable infection that should be considered in the differential diagnosis of perianal fistulizing disease. We present the case of a 26-year-old woman with complex perianal fistulae, including trans-sphincteric and suprasphincteric fistulous tracts and a rectovaginal fistula, requiring multiple abscess drainages, seton placement, and antibiotic courses, with little improvement. After extensive investigation, Actinomyces spp. was identified in anal cytology. The patient underwent a 6-week course of intravenous penicillin followed by oral amoxicillin, with remarkable improvement. This case illustrates the importance of pursuing less common diagnoses in refractory complex perianal disease, such as actinomycosis.
- Adenocarcinoma primário do duodenoPublication . Rosado, E; Penha, D; João, P; Cabral, P; Ferreira, S; Costa, AO adenocarcinoma primário do duodeno é raro, representando apenas 0,5% de todas as neoplasias intestinais. Contudo, é no duodeno que surgem 65% de todos os adenocarcinomas do intestino delgado, sendo a sua localização preferencialmente periampular. Devido à natureza inespecífica e insidiosa dos sintomas, a maioria dos doentes apresenta doença avançada (estágios III ou IV) na altura do diagnóstico. Não existe nenhum método complementar de diagnóstico com supremacia inequívoca na deteção de adenocarcinoma primário do duodeno. A endoscopia digestiva alta tem a vantagem de recolher material para estudo histológico, mas apresenta limitações na deteção de lesões distais. Os estudos baritados e a tomografia computorizada apresentam sensibilidades aceitáveis, porém estudos preliminares realizados com a entero-TC e a entero-RM mostram a superioridade destes métodos. O diagnóstico diferencial inclui outros tumores malignos primários do duodeno: carcinóides, GISTs e linfomas, bem como lesões benignas, lesões metastáticas e invasão local por tumores malignos de órgãos adjacentes.
- Adenocarcinoma primário do duodeno: revisão bibliográficaPublication . Rosado, E; Penha, D; João, P; Cabral, P; Ferreira, S; Costa, AO adenocarcinoma primário do duodeno é raro, representando apenas 0,5% de todas as neoplasias intestinais. Contudo, é no duodeno que surgem 64% de todos os adenocarcinomas do intestino delgado, sendo a sua localização preferencialmente periampular. Devido à natureza inespecifica e insidiosa dos sintomas, a maioria dos doentes apresenta doença avançada (estágios III ou IV) na altura do diagnóstico. O desenvolvimento de métodos de diagnóstico tem contribuído para uma detecção mais precoce do tumor, co consequente aumento da sobrevida. Apresentamos o caso de um tumor do duodeno detectado por trânsito gastro -intestinal e tomografia computorizada (TC), numa mulher de 56 anos que se apresentou com anemia grave e icterícia. Procedeu-se, a este propósito, a uma revisão de literatura no que concerne à apresentação clinica, diagnostico, estadiamento e prognostico destes tumores.
- Apresentação atípica de linfoma agressivo ilealPublication . Pinto, E; Gomes, A; Costa, A
- Artropatia de charcot: conceitos básicos ilustradosPublication . Penha, D; João, P; Cabral, P; Rosado, E; Paixão, P; Pinto, E; Nogueira, D; Costa, AA osteoartropatia de Charcot, constitui-se como uma patologia musculo-esquelética, rapidamente progressiva e devastadora, sendo caracterizada por um espectro de destruição óssea, associada a um deficit neurosensorial. Caso não exista um devido reconhecimento desta entidade, poderá ocorrer uma progressiva deformação, ulceração, osteomielite, podendo mesmo atingir a perda de segmento por amputação. De facto, é imperativo o pronto reconhecimento da artropatia de Charcot, e a rápida instauração terapêutica. Para que tal seja possível, o radiologista desempenha um papel central. Ele deve ser o primeiro a reconhecer as manifestações radiológicas e a sugerir a artropatia de Charcot como hipótese de diagnóstico, não esquecendo igualmente o espectro do diagnóstico diferencial com patologia infecciosa. Assim, é nosso objectivo através desta revisão iconográfica, a realização de um breve enquadramento etio-clinico-patológico, bem como a caracterização dos principais sinais radiológicos desta patologia observáveis no radiograma simples, de modo a fomentar o rápido reconhecimento desta patologia por parte do radiologista e rápida actuação terapêutica
- Aspectos imagiológicos do esófago operadoPublication . Paixão, P; Costa, A; Aleluia, C
- Avaliação por ressonância magnética nuclear de fístulas peri-anais.Publication . Mónica, A; Costa, A; Aleluia, CAs fístulas peri-anais são uma patologia frequente, cuja dificuldade diagnóstica nomeadamente no seu correcto mapeamento, comporta uma significativa morbilidade. Actualmente a Ressonância magnética nuclear (RMN) possibilita de forma rápida e simples, um adequado e preciso mapeamento, com consequente tradução no tratamento cirúrgico. Neste artigo, os autores fazem uma revisão desta patologia, da importância actual da RMN no seu diagnóstico e mapeamento. Apresenta-se também um trabalho retrospectivo, descritivo, das RMNs feitas no Hospital Fernando Fonseca, para estudo de fístulas peri-anais, num período de 38 meses.
- Avaliação radiológica pós-cirurgia bariátricaPublication . Rosado, E; Penha, D; Cabral, P; João, P; Costa, AA cirurgia bariátrica assume actualmente um papel dominante no tratamento da obesidade mórbida. As técnicas mais difundidas são a banda gástrica ajustável e o by-pass gástrico com reconstrução em Y de Roux. Outras técnicas, menos utilizadas actualmente, são a gastroplastia vertical, o by-pass jejuno ileal e a derivação bilio-pancreática. A avaliação imagiológica é essencial na avaliação pós-operatoria destes doentes. São descritas as potenciais complicações de cada procedimento e os respectivos achados imagiológicos encontrados na avaliação fluroscópica e na TC.