Browsing by Author "Dores, J"
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- Cirurgia na UrgênciaPublication . Rocha, C; Dores, J; Godinho, A; Calado, J; Pinheiro, N
- Da embriologia à terapeutica: rim em ferraduraPublication . Coelho, M; Furtado, A; Dores, J
- Divertículos da uretra feminina: uma revisão contemporâneaPublication . Neves, J; Dores, J; Coelho, MIntroduc¸ão: Os divertículos uretrais femininos (DUF) afetam de 0,6 a 4,7% das mulheres, causam frequentemente sintomas urinários persistentes e podem associar-se a complicac¸ões como litíase e transformac¸ão maligna. Existe ainda elevado subdiagnóstico de DUF, bem como atraso diagnóstico e terapêutico. O objetivo deste trabalho é analisar o estado de arte em relac¸ão à etiologia, diagnóstico e terapêutica desta patologia. Materiais e métodos: Revisão bibliográfica de artigos obtidos até janeiro/2014 na base de dados Medline utilizando as palavras-chave: «female urethral diverticula», «female urethral diverticulum», «urethral diverticula», «urethral diverticulum» e «female urethra»; e após pesquisa de referências bibliográficas relevantes nos artigos obtidos. Resultados: A maioria dos DUF parecem surgir secundariamente à infec¸ão das glândulas periuretrais e uretrais. Apesar da associac¸ão clássica à tríade de disúria, dispareunia e gotejo pós-miccional, as manifestac¸ões clínicas são diversas e inespecíficas. Mais de um terc¸o são palpáveis ao exame ginecológico. Os métodos imagiológicos disponíveis, nomeadamente a ressonância magnética e a ecografia, apresentam elevada capacidade diagnóstica e contribuem para o planeamento cirúrgico. Dependendo da localizac¸ão, conformac¸ão e sintomatologia associada, a terapêutica dos DUF poderá ser conservadora ou, na maioria dos casos, cirúrgica. Discussão: A avaliac¸ão clínica permanece essencial para o diagnóstico de DUF. A ressonância magnética é a modalidade com maior taxa de diagnóstico e de exclusão de complicac¸ões pré ou pós-operatórias. Foram descritas técnicas menos invasivas, porém a diverticulectomia uretral transvaginal permanece a terapêutica com maior cura sintomática. Conclusão: A sensibilizac¸ão da comunidade médica é a melhor arma no combate ao subdiagnóstico e atraso diagnóstico dos DUF.
- HPV: Uma visão multidisciplinarPublication . Caeiro, F; Freire, F; Dores, J
- Litíase aparelho urinário superior: tratamento cirúrgicoPublication . Kronenberg, P; Furtado, A; Dores, J; Coelho, M
- Oncocitoma renal: tem a URO-TC utilidade no diagnóstico histológico?Publication . Dores, J; Kronenberg, P; Santos, PB; Ferreira, S; Gomes, FCIntrodução: Ao longo dos últimos anos, a crescente utilização de exames imagiológicos, nomeadamente ecografia e tomografia computorizada (TC), traduziu-se num aumento do diagnóstico incidental de tumores renais, sobretudo pequenas massas renais (<4 cm). O conhecimento de que até 30% destas massas podem ser benignas, entre elas os oncocitomas, levou á procura de métodos de diagnóstico mais eficazes, de forma a evitar situações de sobretratamento e de forma a tornaram-se decisões terapêuticas mais fundamentadas. Objectivos: Analisar retrospectivamente uma série de tumores renais histologicamente comprovados, nomeadamente oncocitomas e carcinomas de células renais (CCR), e verificar se existem diferenças morfológicas e/ou nos padrões de captação de contraste através da URO-TC. Material e métodos: Identificámos todos os tumores renais entre 2004-2015 com o diagnóstico histológico de oncocitoma e de CCR. Estes resultados foram obtidos por biopsia do tumor renal, tumorectomia/nefrectomia parcial ou nefrectomia radical. Registámos e comparámos as características morfológicas e os padrões de captação de contraste na fase nefrográfica com medição de unidades de Hounsfield (HU) dos oncocitomas e dos CCR (células claras), selecionados de acordo com a dimensão (aprox. idêntica á dos oncocitomas) e obtidos na sequência de tumorectomia renal ou nefrectomia radical. Resultados: Identificaram-se 16 CCR e 31 oncocitomas, dos quais 15 foram excluídos por não termos acesso ás imagens de TC no sistema informático. A dimensão média dos oncocitomas foi 3,7 cm (1,8 – 14) e a dos CCR 3,5 cm (1,9 – 8,4). A atenuação de contraste média dos oncocitomas e dos CCR na fase sem contraste foi de 33 HU e 32 HU, respectivamente. Na fase nefrográfica, a captação média de contraste para os oncocitomas foi de 47,5 HU e 47,4 HU para os CCR. Na fase nefrográfica, a diferença de atenuação entre os oncocitomas e o parênquima renal normal foi 43,5 HU e a diferença de atenuação entre os CCR e o parênquima renal normal foi 59,7 HU. Estes resultados foram estatisticamente significativos (p<0,05). Não se identificaram outras alterações na fase excretora da TC, nem diferenças relevantes de carácter morfológico, nomeadamente nos contornos das lesões, presença de calcificações, ou de cicatriz central. Conclusões: Na avaliação imagiológica por URO-TC, nomeadamente na fase nefrográfica, parece existir uma tendência para maior isodensidade dos oncocitomas em relação ao parênquima renal normal. Este achado poderá contribuir para uma melhor decisão terapêutica, na medida em que nos pode direccionar para uma biópsia de confirmação em detrimento da excisão cirúrgica.
- Tentativa de orquidectomia parcial: a propósito de um caso clínicoPublication . Dores, J; Graça, B; Manso, RT; Gomes, FCIntroduc¸ão: Até ao fim dos anos 80 defendia-se que qualquer nódulo testicular suspeito devia ser excisado com orquidectomia radical. No entanto, com o aumento do diagnóstico incidental de massas testiculares, a maior acuidade dos exames extemporâneos e a evidência das vantagens potenciais da orquidectomia parcial, questionou-se se seria necessário sacrificar, sempre, todo o testículo, mesmo na presenc¸a de um testículo contralateral normal. Caso clínico: Apresentamos o caso de um doente de 23 anos, com o diagnóstico de um nódulo testicular com 7,5 mm, não palpável, assintomático e marcadores tumorais negativos. Foi submetido a orquidectomia parcial guiada por ecografia e exame extemporâneo, no entanto, por suspeita anatomopatológica de provável tumor de células germinativas, optou-se pela totalizac¸ão da orquidectomia. O resultado histológico final foi de tumor de células de Leydig. Tendo em conta a elevada probabilidade de lesões testiculares não palpáveis e de pequenas dimensões serem benignas (até 80%), os efeitos da orquidectomia radical na espermatogénese, func¸ão endócrina e estética e que não devem ser ignorados, a orquidectomia parcial é um procedimento que, embora não seja um procedimento padrão, pode ser equacionado como primeira abordagem em casos selecionados e em centros de referência especializados.
- Tratamento cirúrgico da litíase urinária: uma visão global histórica e a visão actual do urologistaPublication . Kronenberg, P; Dores, J