Browsing by Author "Hebe, A"
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- Cirurgia endoscópica em tumores nasosinusais: experiência do IPOLFGPublication . Motta, S; Soares, M; Hebe, A; Fino, R; Estibeiro, H; Montalvão, P; Magalhães, MIntrodução: Os tumores nasais são, classicamente, abordados pela via externa mas recentemente tem-se optado, também, pela via endoscópica. No entanto, em tumores localmente avançados, poderá não ser possível a remoção completa. Material e métodos: Foram analisados os processos clínicos dos 14 doentes com tumor das fossas nasais removido por via endoscópica no IPOLFG entre 2005 e 2012. Resultados: Dos 14 doentes, 8 apresentavam tumor maligno e 5 tumor benigno. Não houve preponderância de nenhum tipo histológico. 7 doentes realizaram RT adjuvante e 1 foi submetido a esvaziamento ganglionar cervical ipsilateral. Foram registadas 2 complicações cirúrgicas: 1 fístula de LCR e 1 complicação minor. Apenas 2 doentes recidivaram, recorrendo-se à via externa em 1. Conclusões: A abordagem de tumores nasais por via endoscópica é uma opção eficaz mas é necessária uma correta avaliação da extensão tumoral para decisão da via cirúrgica a utilizar, para remoção completa e obtenção de margens livres.
- Cirurgia estapédica na otosclerose: análise retrospectiva de resultadosPublication . Guimarães, A; Hebe, A; Freire, F; Prata, J; Veiga, GObjectivo: Relatar os resultados auditivos da cirurgia estapédica na otosclerose numa serie consecutiva de 99 ouvidos. Materiais e métodos: Revisão retrospectiva dos processos clínicos de 84 pacientes consecutivos, submetidos a estapedectomia (99 ouvidos) num Hospital Distrital. Resultados: O gap aero-ósseo(AO) médio de 4 frequências (0.5, 1, 2 e 4 KHz) no pós-operatório foi de 5,4 dB. O gap AO pre-operatório menos o gap AO pós-operatório (ganho auditivo) foi de 23,1 dB. Obteve-se um gap AO pós-operatório <10 dB em 87,5% dos casos. Ocorreu uma perda auditiva sensorioneural pós-operatória significativa(>15 dB) em 5,9% dos caso. Conclusão: Os nossos resultados confirmam a eficácia e segurança da cirurgia estapédica na otosclerose.
- Linfoma T/NK extranodal tipo nasal de localização atípica na orofaringePublication . Guimarães, A; Hebe, A; Freire, F; Prata, J; Veiga, GO linfoma de células T/NK constitui um subtipo raro de linfoma nasosinusal, previamente conhecido por granuloma letal da linha média, caracterizando-se pela destruição progressiva das estruturas medio-faciais. Existe uma forte associação com a infecção pelo vírus Epstein-Barr. Apresenta-se o caso clínico de uma mulher de 43 anos com linfoma T/NK extranodal do tipo nasal com localização atípica na orofaringe. Apesar da sua raridade, existem actualmente esquemas terapêuticos bem definidos. Contudo, o prognóstico permanece geralmente desfavorável.
- Melanoma maligno da mucosa da cabeça e pescoço: casuística do IPO de LisboaPublication . Durão, C; Pimentel, J; Hebe, A; Pacheco, R; Montalvão, P; Magalhães, MIntrodução: O melanoma maligno da mucosa (MMM) é uma doença rara com mau prognóstico. Material e Métodos: Estudo retrospetivo de 32 doentes do Instituto Português de Oncologia Francisco Gentil de Lisboa com MMM da cabeça e pescoço, no período de 1998 a 2012. Resultados: Dos 32 casos analisados a idade média foi de 70 anos. O tumor primário localizou-se na cavidade nasal e seios peri-nasais em 24 doentes e na cavidade oral em 8 casos. A maioria dos doentes (23) foi submetida a tratamento cirúrgico. Destes, 16 foram propostos para terapêutica complementar com Radioterapia. O tempo de seguimento variou de 26 dias a 10 anos. A sobrevida aos 5 anos foi de 18%. Conclusões: A maioria dos doentes apresentou um estadio avançado na altura do diagnóstico e, apesar dos tratamentos instituídos, verificou-se uma elevada mortalidade. O tratamento de escolha é a cirurgia. O papel da radioterapia continua a ser controverso.
- Neoplasias das glândulas salivares minor - Estudo retrospectivoPublication . Deus, J; Peres, M; Hebe, A; Ferreira, L; Montalvão, P; Magalhães, MObjectivos: Análise descritiva dos casos de neoplasias das glândulas salivares minor tratados no serviço de Otorrinolaringologia do IPO de Lisboa, e comparação dos resultados com o que está descrito na literatura. Metodologia: Análise retrospectiva de todos os casos com diagnóstico histológico de neoplasia das glândulas salivares minor das cavidade nasal, cavidade oral, laringe e faringe, que ocorreram durante o período entre Outubro de 1992 a Novembro de 2015, tratados no serviço de Otorrinolaringologia do Instituto Português de Oncologia de Lisboa, Francisco Gentil. Resultados : Foram documentados 58 casos de neoplasia das glândulas salivares minor, 60% ocorreram em indivíduos do sexo feminino e 40% ocorreram no sexo masculino, com um média de idades de 57 anos. O sintoma mais frequente na cavidade nasal foi a obstrução nasal, na cavidade oral a presença de úlcera ou tumefacção, e na orofaringe a dor. Os tipos histológicos mais comuns foram o carcinoma adenoide quístico (33%), o adenocarcinoma polimórfico (24%) e o carcinoma mucoepidermóide (22%). A orofaringe foi o local mais comum destas neoplasias. A cirurgia foi o tratamento de 1ª linha em 93% dos casos e 52% realizaram radioterapia adjuvante. A recidiva ocorreu em 20% dos casos. A mortalidade relacionada com o tumor foi de 7%. Conclusões: As neoplasias das glândulas salivares minor são pouco frequentes, sendo as mais comuns o carcinoma adenoide quístico, o adenocarcinoma pleomórfico e o carcinoma mucoepidermóide. O tratamento cirúrgico é efetivo isoladamente em muitos casos. A mortalidade está relacionada com o estadio e com o tipo histológico do tumor.
- Resultados clínicos de doentes referenciados a Centro OncológicoPublication . Pereira, S; Oliveira, F; Costa, E; Hebe, A; Montalvão, P; Magalhães, MOs tumores da cabeça e pescoço (TCP) associam-se a elevada morbilidade e mortalidade. A referenciação atempada assume particular importância na evolução clínica. No intuito de avaliar a evolução dos doentes observados em consulta de Otorrinolaringologia “Oncológica”, procedeu-se a um estudo dos doentes com TCP referenciados ao Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa no ano 2008. Dos 454 doentes observados, a maioria era do sexo masculino (86%) com idade média 60 anos. Os tumores mais comuns foram laríngeos (36%), a maioria (69%) em estadio avançado. A cirurgia foi o tratamento primário em 60%. O intervalo médio de tempo entre primeira consulta e tratamento foi 75 dias, e a sobrevida global aos 2 anos 66%. A maioria dos doentes apresentava tumores avançados aquando da referenciação, o que comprometeu a sobrevida e o controlo locorregional, apesar do início rápido dos tratamentos. Políticas de saúde pública deveriam ser implementadas para melhoria da educação para a saúde, prevenção e referenciação destes doentes.
- Tumores do espaço parafaríngeo: experiência de 10 anos do IPO-LFGPublication . Correia, I; Boavida, M; Delgado, I; Cabral, R; Hebe, A; Fino, R; Montalvão, P; Magalhães, MIntrodução: As neoplasias do espaço parafaríngeo são raras, representando apenas 0,5% dos tumores da cabeça e pescoço. A maioria são benignas, mas uma ampla variedade de patologias benignas e malignas podem ser encontradas neste espaço, o que cria desafios complexos de diagnóstico e tratamento. Objetivo: Descrever e analisar uma série de casos de neoplasias primárias do espaço parafaríngeo tratadas no Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil (IPOLFG). Material e métodos: Estudo retrospetivo, com recolha e análise dos dados dos processos clínicos de tumores primários do espaço parafaríngeo, que foram diagnosticados ou referenciados ao IPOLFG entre 1 de Janeiro de 2003 e 31 de Dezembro de 2013. Resultados: Foram incluídos 38 doentes. A idade mediana foi de 52 anos (Âmbito Interquartil: 40-63 anos). Dez (26,3%) doentes eram assintomáticos. O sintoma mais comum à apresentação foi a sensação de corpo estranho orofaríngeo (23,7%) e o achado mais frequente foi um abaulamento orofaríngeo (78,4%). Todos os doentes fizeram exames de imagem pré-operatórios: 94,7% tomografia computorizada e 68,4% ressonância magnética. A citologia aspirativa foi realizada em 39,5%. 31 tumores eram benignos (81,6%), sendo os mais frequentes os adenomas pleomórficos (58,1%). 7 eram malignos (18,4%), com os carcinomas exadenomas pleomórficos (28,6%) e os linfomas (28,6%) sendo os mais comuns. 36 doentes (94,7%) foram submetidos a tratamento cirúrgico primário; os outros 2 doentes (5,3%) receberam tratamento não cirúrgico, com quimioterapia e quimioradioterapia, respectivamente. A abordagem cervical foi a mais utilizada (80%). A mandibulotomia foi necessária em apenas 5,7%. A complicação mais frequente foi a neuropatia de pares cranianos de novo, identificada em 22,2%. Destes, 75% foram sequela da resseção de tumores neurogénicos. Todas as neuropatias que resultaram da resseção de tumores não neurogénicos foram transitórias. O follow-up mediano foi de 6,5 anos. A taxa de recorrência foi de 13,5%. Conclusões: Os tumores do espaço parafaríngeo requerem um elevado índice de suspeição para serem diagnosticados num estadio precoce. A resseção cirúrgica completa é o principal tratamento. A abordagem cirúrgica deve ser selecionada caso a caso, mas a cervical fornece um excelente acesso à maioria dos tumores deste espaço