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- Acessos vasculares para HD: a nossa experiênciaPublication . Gomes, A; Sousa, M; Rocha, R; Marinho, R; Fragoso, M; Pignatelli, N
- Amputação abdominoperineal extraelevador – RevisãoPublication . Carneiro, C; Rocha, R; Marinho, R; Leichsenring, C; Geraldes, V; Nunes, VDesde a descrição da Excisão Total do Mesorecto (ETM), a taxa de recidiva local da neoplasia do recto submetida a ETM decresceu consideravelmente para valores entre os 5 e 15%. No entanto, no que diz respeito à neoplasia do recto tratada cirurgicamente com amputação abdominoperineal (AAP), esta taxa manteve-se na ordem dos 40%. Os fatores identificados como responsáveis por estes piores resultados oncológicos foram o envolvimento da margem circunferencial de ressecção e a perfuração intraoperatória da peça cirúrgica, que são mais frequentes na amputação abdominoperineal do que na ressecção anterior do recto. Em 2007 Holm et al. descreveram a técnica de extra-levator abdominoperineal excision (ELAPE), com o objetivo de ultrapassar as limitações da AAP em termos de resultados oncológicos. Efectuámos uma revisão sistemática da literatura no que diz respeito à comparação dos outcomes oncológicos e das complicações cirúrgicas associadas à amputação AAP convencional e à ELAPE. O facto de se ter reconhecido os maus resultados oncológicos da AAP convencional e se ter descrito um novo tipo de técnica (a ELAPE) permitiu mudar o foco desta cirurgia, voltando a colocar grande importância no tempo perineal para se obterem taxas de recidiva local semelhantes às descritas para a ETM. A literatura confirma que a ELAPE é uma técnica com muito bons resultados oncológicos. Quanto à taxa de complicações os dados não são conclusivos, parecendo não haver diferença entre a AAP convencional e a ELAPE. A ELAPE é uma técnica promissora que permite melhorar a sobrevida global dos doentes com cancro do recto baixo.
- Apendicectomia no idoso: experiência de 5 anosPublication . Marinho, R; Rocha, R; Gomes, A; Tomás, R; Carneiro, C; Nunes, VA população geriátrica é um grupo particular, pelas suas comorbilidades e elevado risco cirúrgico. O nosso objectivo foi realizar uma análise multivariada comparando os outcomes de morbilidade e mortalidade nos grupos de doentes idosos (Grupo 1- 65 -75 anos) e muito idosos (Grupo 2 - mais de 75) estudando a associação entre variáveis preditivas e variáveis outcome. Estudo retrospectivo longitudinal através da consulta dos processos clínicos de 99 doentes, com idade superior a 65 anos, submetidos a apendicectomia urgente por apendicite aguda entre 2008 e 2011. Foram analisados dados demográficos e clínicos. Os doentes foram divididos em dois grupos etários: idade entre 65 e 75 anos (n=65) e idade superior a 75 anos (n=34) e comparadas as diferentes variáveis. A idade média dos doentes é de 72,9 anos (65A-100A), com 66% do sexo masculino. A existência de pelo menos uma comorbilidade foi mais frequente no Grupo 2 (37% vs 50%; p>0,05). ASA tendencialmente mais elevado no Grupo 1 (p>0,05). A sépsis à entrada foi mais frequente no Grupo 1 (28% vs 8%; p<0,05). Em relação à via de abordagem cirúrgica,a maioria foi operada por laparoscopia (60% vs 53%, p>0,05). Não houve mortalidade; a morbilidade médica e cirúrgicas mais elevadas no Grupo 2 (p>0,05). A abordagem laparoscópica influenciou positivamente o numero de dias de internamento (p<0,05), mas não a morbimortalidade. O subtipo histológico e a sépsis à entrada afectaram negativamente a morbimortalidade e dias de internamento (gangrenada - p<0,05). A idade superior a 75 anos não foi um factor determinante de morbilidade após apendicectomia e para morbilidade médica. A análise multivariada permitiu melhor estudo das variáveis preditivas.
- Avaliação morfológica e funcional por ecografia e doppler como fator preditivo da permeabilidade aos 12 meses em acessos vasculares proximais.Publication . Gomes, A; Germano, A; Sousa, M; Rocha, R; Marinho, R; Campos, P; Fragoso, M; Pignatelli, N; Nunes, VIntrodução: O mapeamento vascular por ecografia e doppler é crucial no planeamento de um acesso vascular para hemodiálise. O objectivo deste estudo é avaliar quais das variáveis anatómicas e hemodinâmicas arteriais e venosas, medidas por ecografia e Doppler, se associam a permeabilidade global aos 12 meses nos acessos vasculares proximais. Material e Métodos: Estudo observacional, analítico, longitudinal, com colheita retrospetiva de dados. Foram incluídos os doentes admitidos no nosso hospital entre Janeiro de 2011 e Junho de 2013 para a criação de acesso vascular proximal para hemodiálise como primeiro acesso, com mapeamento vascular por ecografia e doppler. Foram comparados os doentes com permeabilidade de acesso aos 12 meses com os doentes com falência de acesso até aos 12 meses. Foi feita análise univariada e multivariada. Foi utilizada estatística não paramétrica com significância para α=0,05. Resultados: Foram incluídos 61 doentes com idade média de 66,5±13,5 anos, 26 do sexo feminino, 18 fístulas umerobasílicas, 65,6% de permeabilidade global aos 12 meses. O diâmetro da artéria umeral (AU), o diâmetro da veia, o índice de resistência e a distensibilidade venosa não foram diferentes entre os grupos. O fluxo da AU (0,19l/min±0,11 vs 0,16l/min±0,06; U=215,0; df=59; p<0,05), a velocidade picosistólica da AU (78,77m/s±23,20 vs 65,47m/s±18,47; U=210,2; df=59; p<0,05) e a distância entre a artéria e a veia (31,73±11,9mm vs 17,75±8,61mm U=101,0; df=59; p<0,05) associaram-se a permeabilidade global aos 12 meses. A Diabetes Mellitus tipo II (DMII) foi mais prevalente entre os doentes com falência aos 12 meses (p<0,05). O diâmetro da AU correlacionou-se positivamente com o débito e a velocidade picosistólica da AU. A distensibilidade da veia correlacionou-se negativamente com o seu diâmetro sem garrote. Na análise por regressão logística, apenas a DMII demonstrou significância estatística, associando-se negativamente com permeabilidade aos 12 meses. Conclusões: Nos doentes estudados, o fluxo arterial, a velocidade picosistólica e a distância entre artéria e veia são superiores entre os doentes com permeabilidade global aos 12 meses quando comparados com os doente com falência de acesso. A DMII mostrou ser um factor de risco independente para falência de acesso aos 12 meses.
- Brachiobasilic AV fistula transposition without reanastomosis: preliminary resultsPublication . Rocha, R; Gomes, A; Sousa, M; Germano, A; Marinho, R; Pignatelli, N; Nunes, VBackground: When the venous territory is poor the brachiobasilic arteriovenous fistulae (BBAVF) could be the only option for native vascular access. Several techniques have been proposed. Our aim is to evaluate the efficiency of the brachiobasilic AV fistula with two stage elevation and transposition without reanastomosis. Materials and Methods: Observational, descriptive and prospective study. Patients submitted to BBAVF elevation and transposition throughout 2012 and 2013 were included. A two stage procedure was done. The basilic vein was isolated, a subcutaneous flap was made and it was subsequently transposed without being transected. The subcutaneous flap is then sutured keeping the transposed vein in the anterior surface of the arm. Length of superficialized segment, distance from the skin, arterial flow, sistolic velocity, resistance index and vein diameter was measured by color doppler ultrasound. Results: From 160 patients admitted for creation of first AV access in 2012 and 2013, 22 BBAVF were performed. Average age was 65,59±12,96, 10 female patients. 18 were pre-dialysis patients. Mean follow up was 12,74 months with 13 functional access. Length of superficialized segment was always higher than 6cm (89±2,1 mm); mean distance from skin was 3,82±2,3 mm; mean arterial flow was 1,401±0,570 l/min with a max velocity of 223,16±84,02 and a resistance index of 0,48±0,17, mean vein diameter was 9,96±5,1 mm. 20 were functional as an AV access for HD at 2nd week postoperative. 3 complications were reported, 2 hematomas and 1 wound infection overcome with medical treatment. Conclusions:. This technique is safe, simpler, and efficient and allows for early use of the access. Although our follow-up is short, we are optimistic about these preliminary results and hope to compare this technique with others in the long term.
- Chronic hepatitis C treated with peginterferon alfa plus ribavirin in clinical practicePublication . Velosa, J; Serejo, F; Bana, T; Redondo, I; Simão, A; Vale, A; Pires, S; Macedo, G; Marinho, R; Peixe, P; Sarmento, J; Matos, L; Calinas, F; Carvalho, A; Figueiredo, ABACKGROUND/AIMS: The role of genotype and viremia were retrospectively evaluated on sustained virological response (SVR) rates in routine clinical practice. METHODOLOGY: From 1907 patients with chronic hepatitis C proposed for treatment, we analysed 1380 (1124 naive and 256 treatment-experienced) with complete follow-up. Genotype and HCV RNA quantification were assayed by commercial tests. Viremia was considered high if >800,000IU/mL, and low if <400,000IU/mL. Liver fibrosis was staged in 614 patients. RESULTS: Genotype 1 was the most frequent (60%), followed by 3 (25%), 4 (9%) and 2 (2%); 3.2% had other or unclassified genotype. Genotype 1 was more prevalent in central Portugal and genotype 4 in the south. Viremia was =800,000IU/mL in 54.6% and <400,000IU/mL in 34.6% of the patients, particularly in genotype 2 (p<0.03) and 4 (p<0.001). Genotype non-1 had a significantly lower viral load (p=0.004). Mild or moderate fibrosis was present in 71.7% and bridging fibrosis or cirrhosis in 28.3%, with no differences among genotypes. Treatment was discontinued in 19.8%. SVR was achieved in 55.3% of naive and 36.3% of re-treated patients. CONCLUSIONS: Standard treatment of chronic hepatitis C in real-life achieves similar results obtained in clinical trials, despite differences of demographic and viral parameters.
- Cirurgia colorectal urgente: modelos de morbimortalidade cirúrgica no adulto oncológico idoso e muito idosoPublication . Gomes, A; Batista, H; Sousa, M; Rocha, R; Marinho, R; Carneiro, C; Pignatelli, N; Nunes, VINTRODUÇÃO: A população idosa que recorre ao Serviço de Urgência tem vindo a aumentar. É uma população com características fisiopatológicas específicas que coloca dilemas sobre o risco/benefício da cirurgia urgente. OBJECTIVOS: Comparar os scores P-POSSUM, CR-POSSUM e ACPGBI enquanto modelos de morbimortalidade cirúrgica nos idosos e muito idosos submetidos a cirurgia coloretal urgente por doença maligna. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo longitudinal retrospectivo. Foram incluídos doentes com idade ≥65 anos, submetidos a cirurgia coloretal urgente por complicação de doença maligna entre 2008 e 2012 no nosso Hospital. A análise estatística foi realizada considerando dois grupos, grupo A:[65-80[; grupo B:≥ 80 anos. RESULTADOS: Grupo A: n=43; idade=72,1±4,2. Grupo B: n=30; idade=84,4±4,1. Mortalidade Cirúrgica: Global=13,7%; Grupo A=11,6%; Grupo B=16,7%. Mortalidade Prevista (P-POSSUM, CR-POSSUM, ACPGBI): Global=14,9%; 18,5%; 19,5%. Grupo A=14,9%; 8,6%; 19,2%. Grupo B=14,8%; 32,7%; 19,9%. Razão entre mortalidade prevista e mortalidade observada : Global=0,92; 0,74; 0,70. Grupo A=0,78; 1,35; 0,61. Grupo B=1,54; 0,51; 0,84. Não se verificou correlação entre morbilidade estimada e número de dias de internamento. CONCLUSÕES: O P-POSSUM foi o melhor modelo preditivo para mortalidade global e no Grupo A, enquanto que nos indivíduos muito idosos o melhor modelo foi o ACPGBI. O POSSUM não se assumiu como modelo para morbilidade cirúrgica.
- Colorectal surgical mortality and morbidity in elderly patients: comparison of POSSUM, P-POSSUM, CR-POSSUM and CR-BHOMPublication . Gomes, A; Rocha, R; Marinho, R; Sousa, M; Carneiro, C; Pignatelli, N; Nunes, V
- Colorectal surgical mortality and morbidity in elderly patients: comparison of POSSUM, P-POSSUM, CR-POSSUM, and CR-BHOMPublication . Gomes, A; Rocha, R; Marinho, R; Sousa, M; Pignatelli, N; Carneiro, C; Nunes, VPURPOSE: This study aims to compare the predictive value of POSSUM, P-POSSUM, CR-POSSUM and CR-BHOM in colorectal surgical mortality and morbidity in patients over 80 years old. METHODS: This is a retrospective observational longitudinal study. A total of 991 patients who underwent major colorectal surgery between 2008 and 2012 in a secondary hospital in Portugal were screened, and 204 who were over 80 years old were included. Subgroup analysis was performed for malignant/benign disease and emergent/elective surgery. The main outcome measure was 30-day postoperative mortality and morbidity with Clavien-Dindo classification ≥ 2. RESULTS: Of the 204 patients included in this study, 155 had malignant disease, and 65 underwent emergent procedures. Overall average age was 84.3 ± 3.9 years (range 80-100). Overall surgical mortality and morbidity were 18.6% (n = 38) and 52.4% (n = 87), respectively. Expected mortality followed the order P-POSSUM
- Duodeno-colic fistula as a rare presentation of lung cancer - surgical treatment of a stage IV oligometastatic lung diseasePublication . Nunes, V; Santiago, I; Marinho, R; Pires, D; Manso, RT; Gomes, A; Pignatelli, NINTRODUCTION: Rare adenosquamous carcinomas have no defined standard approach given their low incidence. They present with nonspecific imaging characteristics and are described as having worse prognosis than other lung malignancies, with greater likelihood of local invasion and early metastasis. PRESENTATION OF CASE: Male caucasian patient, 43 years, 26 pack-year smoking history, presented with watery diarrhea, early emesis and loss of 25% body weight (20kg) in four weeks. Colonoscopy identified a left colonic mass. Abdominal CT/ultrasound showed a large fistulous lesion between the 4th portion of the duodenum and left colon. CT showed a solid mass in the right upper lung lobe. Endoscopy and transthoracic biopsy were inconclusive. En bloc D3 and D4 duodenectomy, proximal enterectomy and left hemicolectomy were performed, with inconclusive histology of the specimen. Three months later, a right upper lung lobectomy with lymphadenectomy was performed, revealing an adenosquamous carcinoma of lung origin, R0, staged as pT2pN0pM1b. Six months later, a single dural metastasis in the left cerebellopontine angle was detected and resected, with subsequent holocranial radiotherapy and systemic adjuvant chemotherapy. Patient is currently with 18 months follow-up, in good general health and with no evidence of recurrent disease. DISCUSSION: There are no specific guidelines to treat oligometastatic adenosquamous lung carcinoma. Our approach was abdominal surgery as a life-saving procedure and, months later, oncological resection of primary lung tumor and metachronous metastasis to the brain. CONCLUSION: A systematic, patient-oriented, patient-shared, multidisciplinary approach is particularly relevant when dealing with atypical presentations of rare diseases in young patients.
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