Browsing by Author "Pereira, M"
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- Capnografia como método de monitorização ventilatóriaPublication . Pereira, M; Vilela, H; Pina, LOs autores procedem à revisão da capnografia enquanto técnica complementar de monitorização, durante estados de sedação moderada e profunda. Propõem ainda duas técnicas para monitorização do CO2 expirado, descritas na literatura e utilizadas na sua prática clínica diária.
- Follow-up telefónico ao doente portador de dispositivo cardíacoPublication . Fernandes, J; Santos, L; Pereira, M; Almeida, N; Fernandes, P; Gonçalves, TA implantação de um pacemaker (PMD) ou de um cardioversor desfibrilhador (CDI) tornou-se num procedimento comum e relativamente simples, como tratamento para disritmias cardíacas. Apesar da implantação não implicar uma alteração importante no estilo de vida, está inerente a algumas preocupações e sentimentos de ansiedade, relacionadas sobretudo com as atividades de vida diária. A equipa de enfermagem do Serviço de Cardiologia do Hospital Fernando Fonseca mantém em funcionamento uma consulta de enfermagem ao portador de PMD e/ou CDI desde 2000. Nos últimos anos foram sendo realizadas algumas alterações no sentido de melhorar a consulta e os cuidados prestados a estes doentes. A consulta é realizada por enfermeiros com treino e experiência na área da aritmologia, ocorrendo 4-6 semanas após a implantação do referido dispositivo. Numa primeira consulta constatamos que muitos doentes, durante este período, limitaram ao máximo as suas atividades de vida aguardando pela consulta para esclarecer as suas dúvidas. De forma a encurtar o tempo entre a implantação do dispositivo e a 1ª consulta, a equipa de enfermagem implementou, em Janeiro de 2016 o follow-up telefónico, encontrando-se em fase de teste. Este follow-up é feito cerca de uma semana após a implantação do dispositivo e tem como objetivos fazer uma breve avaliação do estado do doente, despistar eventuais sinais inflamatórios da sutura operatória, fazer alguns ensinos, esclarecer dúvidas e, em caso de necessidade, encaminhar o doente aos cuidados de saúde, se a situação assim o justificar. A análise preliminar que fazemos foi bastante positivo tendo em conta o feed-back obtido pelos doentes /família. Neste contato telefónico foi possível resolver questões, algumas delas geradoras de ansiedade e, despistar eventuais situações de eventual infecção do local cirúrgico. Futuramente iremos reorganizar a consulta de enfermagem de forma a introduzir esta atividade contribuindo assim para a melhoria da qualidade dos cuidados.
- Importância da genotipagem na terapêutica transfusional de doentes com drepanocitosePublication . Costa, C; Lichtner, A; Rodrigues, MJ; Moser, MI; Barra, A; Cardoso, E; Fernandes, A; Magalhães, D; Nunes, C; Pereira, M; Plácido, C; Simões, AIntrodução A drepanocitose é uma hemoglobinopatia autossómica recessiva com uma incidência na população portuguesa de 0,32%. A História, associada à actual imigração de países africanos de língua portuguesa, deram origem a alguns “hot spots” de portadores no centro e sul do país e à considerável incidência da drepanocitose. A fenotipagem alargada tem sido utilizada para transfundir com segurança os doentes com drepanocitose, prevenindo a aloimunização e as reacções transfusionais hemolíticas. Nos últimos anos, contudo, vários estudos demonstraram a importância da genotipagem na transfusão destes doentes. O fenótipo Fy(a-b-), comum em Africanos e raro noutras populações, na maioria dos casos tem como origem genética, uma mutação no promotor do gene FYB (FY*null01), que impede a transcrição do antigénio Fyb nos glóbulos vermelhos mas mantêm intacta a sua expressão noutros tecidos. Assim, sempre que se detecta essa mutação, o doente pode ser transfundido com sangue Fyb+ sem risco de imunização Objectivo Estudo molecular dos drepanocíticos relativamente aos principais antigénios dos Sistemas Kell, Kidd e Duffy para transfundir com maior segurança evitando a aloimunização. Métodos Foram genotipados 21 drepanocíticos politransfundidos durante o ano de 2014, com o Kit KKD-Type BAGHealthcare, Alemanha. Os doentes eram todos Afro-Portugueses, 13 mulheres e 8 homens, com idades entre os 2 e os 30 anos de idade. Resultados Os resultados serológicos dos fenótipos Kell, Kidd e Duffy foram confirmados pelos estudos moleculares. No Sistema Duffy foram identificados 3 fenótipos e a genotipagem revelou a presença de FY*null01 em 19 doentes (90%), sendo a maioria destes Fy(a-b-) (17 - 89,5%) e os restantes Fy(a+b-) (2-10,5%). Conclusão A genotipagem demonstrou ser importante para a selecção mais adequada de Concentrados Eritrocitários (CEs), evitando a aloimunização em doentes drepanocíticos. Os resultados demonstraram que 90% dos doentes drepanocíticos estudados possuíam a mutação no promotor do gene FYB, tornando possível a transfusão de CEs Fyb+ a doentes com os fenótipos Fy(a-b-) e Fy(a+b-). Esta característica permitiu-nos aumentar a base de dadores compatíveis com estes doentes pois a incidência de dadores Fy(a-b-) é muito baixa na nossa população.
- Oxitocina endovenosa na profilaxia activa da hemorragia pós-parto em cesariana: perspectiva anestésicaPublication . Vilela, H; Pereira, M; Cabrita, S; Oliveira, AApós o esvaziamento uterino e expulsão da placenta a vasoconstrição produzida pela contracção uterina constitui o principal mecanismo de hemostase. A oxitocina é um peptídeo natural comercializado sob a forma sintética (Syntocinon®), actua por estimulação das contracções uterinas e é utilizada no terceiro estadio do trabalho de parto para a profilaxia da hemorragia pós-parto. Os autores procedem à revisão dos respectivos mecanismos de acção, farmacocinética, farmacodinâmica, efeitos adversos e de questões relacionadas com os regimes terapêuticos normalmente praticados
- Projeto: Preparação para a ParentalidadePublication . Guedes, Q; Pereira, M1. PROPOSTA: Em parceria, os Serviços de Urgência Ginecológica e Obstétrica, Internamento de Obstetrícia e Medicina Física e Reabilitação, pretendem o alargamento do Curso “Preparação Para o Nascimento”, actualmente destinado aos colaboradores da Instituição, com a Implementação no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, EPE dos cursos abaixo mencionados, destinados à mulher/casal/família da área de influência do Hospital: • Curso de Preparação para o Nascimento (CPN) • Curso de Recuperação Pós-parto (CRP) • Curso de Técnicas de Massagem Infantil (TMI) 2. JUSTIFICAÇÃO: Em Portugal, tem-se verificado ao longo dos últimos anos uma diminuição da taxa de natalidade, facto que se reflecte no decréscimo do número de partos a nível nacional e, concomitantemente, no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, EPE (HFF). A par desta situação e tendo em conta, que a transição para a Parentalidade é uma complexa fase de desenvolvimento, que obriga à preparação e adaptação da mulher/casal, a um vasto conjunto de mudanças, muitos têm sido os projectos concretizados pelos departamentos e serviços de saúde materna e obstetrícia do Serviço Nacional de Saúde, tais como: cursos de preparação para o parto, cursos de recuperação pós-parto, entre outros. A educação é um direito de todos os cidadãos, e neste sentido, a educação da grávida é uma necessidade, contribuindo para diminuir insegurança, ansiedade e medo tão característicos desta fase da vida do casal e família. A preparação para a Parentalidade nas suas diferentes concepções consiste essencialmente, num método de educação física e psíquica através de informação sobre o processo gravídico, trabalho de parto, puerpério e os cuidados ao recém-nascido. O Projecto “Preparação para a Parentalidade” pretende ser um espaço de abertura do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, EPE à comunidade, indo ao encontro das necessidades do casal/família, permitindo a vivência única da maternidade/paternidade, com ganhos para a Instituição e para os seus utentes, nomeadamente: Potenciar as competências específicas dos enfermeiros especialistas da área de Saúde Materna e Obstetrícia; Proporcionar serviços de saúde inovadores e de qualidade, no âmbito da Saúde Materna e Obstetrícia, à mulher/casal/família da área de influência do Hospital no período pré e pós-natal; Reunir um crescente número de utentes (mães, pais e crianças), que possam reforçar transversalmente a procura dos serviços da nossa Instituição; Reforçar positivamente a representação social do nosso Hospital; Permitir ganhos financeiros para a Instituição com a codificação das sessões dos respectivos cursos. Reforçamos a importância da implementação deste projecto, pela constatação de inúmeros contactos telefónicos de utentes, recebidos no serviço de Urgência Obstétrica e Ginecológica, à procura do curso de “Preparação para o Nascimento” nesta Instituição. 3. DESCRIÇÃO DOS CURSOS 3.1. CURSO DE PREPARAÇÃO PARA O NASCIMENTO – CPN O Curso de Preparação para o Nascimento deve ter início a partir das 28 semanas de idade gestacional, com aulas teórico-práticas de duas horas semanais, até ao final da gravidez. Nas aulas práticas são efectuadas educações e treinos que permitem: Descondicionar os erros de resposta à contracção do trabalho de parto e condicionar respostas adequadas; Tornar conhecido o desconhecido; Aumentar o limiar de sensibilidade à dor através do reforço da actividade cortical. As aprendizagens efectuadas serão utilizadas durante todo o trabalho de parto: período de dilatação, período expulsivo, dequitadura, com as seguintes vantagens: - Trabalho de parto mais fisiológico e mais rápido; - Menor grau de sofrimento físico e emocional da mulher; - Menor necessidade de recurso a partos instrumentados; - Maior satisfação da mulher/casal relativamente ao nascimento do filho. As aulas teóricas, direccionadas na sua maioria ao casal, abordam temas como a fisiologia do trabalho de parto, a adaptação do organismo ao parto, educações para a saúde na área da saúde pré-natal e puerperal, sexualidade, alterações psicológicas e fisiológicas no puerpério, aleitamento materno, preparação para a estadia no hospital e regresso a casa, cuidados ao bebé nos primeiros meses de vida, entre outros. 3.2. CURSO DE RECUPERAÇÃO PÓS-PARTO - CRP O Curso de Recuperação Pós-parto deve iniciar-se um mês após o parto via vaginal e no caso de parto por cesariana, após a consulta de revisão puerperal. O Curso é direccionado à puérpera, numa frequência de duas horas semanais ao longo de dez semanas. É composto por aulas práticas e teórico-práticas. As aulas práticas são compostas de treino de exercícios físicos que permitem a recuperação dos principais grupos musculares, a recuperação localizada dos músculos abdominais, do pavimento pélvico, dos peitorais, das nádegas e coxas, a recuperação de complicações da gravidez e do parto, como ligeiros graus de incontinência urinária, relaxamento do esfíncter anal e distensão do canal vaginal. As aulas teórico-práticas são compostas de acções de educação para a saúde que visam temas pertinentes para o período puerperal: apoio à amamentação, sexualidade após o parto, alterações psicológicas e planeamento familiar. 3.3. CURSO DE TÉCNICAS DE MASSAGEM INFANTIL - TMI O Curso de Técnicas de Massagem Infantil é predominantemente prático, e pretende ajudar a desenvolver entre o bebé e a mãe/pai/irmãos, um nível de comunicação mais intenso e organizado recorrendo à estimulação táctil. O curso tem duração de 10 sessões, com a frequência de 1 ou 2 vezes por semana, 9 das quais são predominantemente práticas e uma – a sessão inicial, de natureza teórica, na qual são abordados alguns fundamentos das técnicas de massagem, a sua importância, indicações e limitações. A técnica de massagem aplicada será a Shantala. A estimulação táctil é considerada uma forma de comunicação primordial, ou seja, a primeira entre o ser humano e o mundo que o rodeia; é por isso uma das formas mais poderosas e íntimas de comunicação entre o eu e o outro. O toque, é um meio de comunicação não-verbal e parece ser uma necessidade fundamental a par da alimentação, do sono e da respiração. Com as experiências de toque entre a mãe/pai e o filho, vão-se delinear os alicerces que baseiam as formas como o bebé se vai relacionar com os outros ao longo da vida, e por sua vez, como ele próprio vai posteriormente desempenhar o seu papel parental. A quantidade e a qualidade das relações estabelecidas na primeira infância vão condicionar a quantidade e a qualidade das relações que a pessoa vai estabelecer ao longo da sua vida. Através do tacto o bebé aprende a distanciar o eu do outro. Como afirma Ackerman (1997), tocar e ser tocado pela mãe é uma recordação mágica de amor desinteressado que permanece ao longo da vida. Frédérick Leboyer, médico obstetra francês, apologista das metodologias holísticas aplicadas à obstetrícia divulgou nos anos 70 a técnica de massagem infantil Shantala, que a partir dessa altura se tem difundido por todo o mundo. Ao fazer uma viagem à Índia, este obstetra teve a oportunidade de observar as mães indianas a aplicarem uma massagem aos seus filhos, técnica que lhe prendeu a atenção. Leboyer fotografou e descreveu a técnica com a colaboração de uma mulher, Shantala. A partir da 1ª edição do seu livro, esta técnica, com uma história de milhares de anos na tradição indiana, passou a ser conhecida no mundo ocidental como a massagem Shantala. Estão descritos na literatura como principais efeitos psicológicos e fisiológicos da massagem infantil os seguintes: • Estimulação da comunicação mãe-filho e pai-filho; • Sensação geral de bem-estar; • Promoção do relaxamento local e geral – efeito reflexo da estimulação das terminações nervosas; • Alívio da ansiedade e da tensão; • Facilitação da actividade muscular; • Aumento do movimento das articulações; • Melhoria da circulação; • Estimulação das funções autónomas e viscerais – Digestão, eliminação intestinal e vesical, oxigenação; • Estimulação do sistema imunitário; • Estimulação das hormonas do crescimento. A massagem Shantala é uma técnica que após o treino adequado, os pais podem em casa, desenvolver e explorar com os seus filhos, estabelecendo com eles laços afectivos mais fortes e saudáveis. 4. PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO: 4.1. RECURSOS HUMANOS: Propomos a constituição de uma equipa de três enfermeiros Especialistas de Saúde Materna e Obstetrícia e cinco Fisioterapeutas da Instituição com formação adequada. Esta equipa poderá ser aumentada de acordo com as necessidades, caso o projecto venha a ser implementado. Teremos o poio de profissionais de outras áreas de saúde: psicólogos, nutricionista, Obstetra (para a primeira consulta), Anestesista, Assistente Social e Administrativos, os quais já integram o actual Curso de preparação para o Nascimento destinado a colaboradores do HFF, EPE. 4.2. RECURSOS MATERIAIS Utilização do espaço físico já existente no Serviço de Medicina física e Reabilitação, onde actualmente são ministrados os cursos destinados aos colaboradores do HFF, EPE – ginásio; Fotocópias e panfletos informativos - destinados à grávida/casal/família. Caso as solicitações de formandos justifiquem a abertura de um maior número de cursos e/ou alteração do horário de realização dos mesmos, que inviabilize a sua realização no ginásio do Serviço de Medicina Física e Reabilitação, e haja permissão do Conselho de Administração do hospital, está prevista a utilização do espaço físico – sala de visitas - existente na zona comum do Serviço de Obstetrícia (anexo I). 4.3. RECURSOS FINANCEIROS / PROCESSO DE CODIFICAÇÃO DAS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS Para o financiamento do Projecto, a Direcção do Departamento da Mulher, disponibilizou-se a efectuar uma primeira consulta adicional de modo a apresentar o projecto de formação a cada grávida, incluindo os benefícios clínicos na sua adesão. De acordo com informação da Direcção de Produção, as cerca de 1200 consultas que seriam transferidas para o Hospital de Cascais (de acordo com a nova referênciação) irão ser efectuadas adicionalmente, para cobrir os custos associados às horas de formação disponibilizadas pela equipa de enfermagem. Na previsão do Plano de Desempenho para 2011, foi já tido em conta a manutenção do valor para as consultas de Obstetricia sem decréscimo de actividade. As actividades serão desenvolvidas em horário pós-laboral, e extra horário de serviço, pelo que se pretende que sejam concedidas, aos Serviços, 18h semanais remuneradas para implementação e desenvolvimento do Projecto. 4.4. DIVULGAÇÃO DO CURSO Para a divulgação do Projecto teremos a colaboração do Departamento de Comunicação do HFF, EPE. A difusão dos diferentes cursos será realizada junto dos Centros de Saúde da área de influência do Hospital e da Comunidade, através de: • Posters e folhetos informativos; • Página da Internet do Hospital. 4.5. CALENDARIZAÇÃO DO CURSO Sessões: • CPN – 10 sessões de 2 horas, 1 X semana • CRP – 10 sessões de 1 hora, 1 X semana • TMI – 10 sessões de 1 hora, 1 X semana (planeadas conforme apresentado em anexo - anexo II – Cronograma) Formandos: 8 a 10 casais por curso. Horário: 13-15 horas. Início do primeiro curso – pretende-se que se inicie em Janeiro/Fevereiro de 2011, encontrando-se em reestruturação os conteúdos dos mesmos. 4.6. MONITORIZAÇÃO DOS CURSOS A monitorização será efectuada através da elaboração de relatório anual com balanço estatístico e avaliação qualitativa. 1. CONSIDERAÇÕES FINAIS O Projecto “Preparação para a Parentalidade”, no conjunto dos três cursos propostos, pretende oferecer um acompanhamento especializado numa linha de continuidade, iniciando-se na fase pré-natal e mantendo-se ao longo dos primeiros tempos de vida do filho. O facto de apresentarmos diversas actividades vai enriquecer a oferta de serviços na área da Saúde Materna da nossa Instituição, adequando-se às diferentes necessidades de apoio de cada família. Deste modo, a diversidade de actividades não obriga necessariamente a um acréscimo dos recursos disponibilizados, mas a sua melhor utilização. A gratificação mútua – enfermeiro e utente – essa sim, será acrescida. Estamos convictos, de que esta iniciativa terá impacto positivo na visibilidade do Hospital, com o aumento da procura dos nossos serviços e, consequentemente, com maior número de nascimentos. A estruturação dos cursos está a ser finalizada, prevendo-se o seu início em Janeiro de 2011, assim como está prevista a divulgação na comunidade da realização dos cursos, caso haja aprovação do projecto. Ficamos ao inteiro dispor profissional de V.as Exas. para efectuar quaisquer esclarecimentos complementares sobre o Projecto ” Preparação para a Parentalidade ”. Coordenação Fátima Fidalgo Júlia Barreiros Marília Lourido O Grupo de Trabalho: Carla Gabriel; Elsa Guerreiro; Filipa Magalhães; Filipa Pires; Isabel Invagelista; Marília Pereira; Queila Guedes; Rosário Madeira.
- Psicofármacos e VIHPublication . Moreira, AL; Pereira, M; Telles-Correia, DIntrodução: A infecção VIH/SIDA está muitas vezes associada a perturbações psiquiátricas tais como psicose, depressão e ansiedade. Comorbilidades psiquiátricas podem interferir na adesão à terapêutica anti-retrovírica, pelo que o seu diagnóstico e o tratamento oportuno são essenciais. No entanto, a administração de um psicofármaco concomitante à terapêutica HAART pode resultar em interacções medica mentosas. Objectivos: Esta revisão pretende analisar os vários psicofármacos que podem ser usados nestes doentes, bem como as interacções e reacções adversas que podem surgir. Métodos: Foi efectuada uma pesquisa na lite- ratura anglo-saxónica, de 1993 até 2011, pela MEDLINE, utilizando como palavras-chave: HIV, AIDS, psychosis, depression, anxiety, sec- ondary mania, antidepressive agents, an- tipsychotics, benzodiazepines, HAART. Resultados: Foram localizados 100 artigos, dos quais 66 foram incluídos e 34 excluídos. Os artigos que não apresentassem dados espe- cíficos sobre o uso de psicofármacos nos doen - tes com VIH foram excluídos. Discussão: Podem ocorrer interações farma- cológicas por ocupação das mesmas vias de metabolização dos medicamentos. São neces- sários estudos adicionais com indicações para uma boa prática clínica. São ainda de conside- rar as intervenções psicoterapêuticas. Conclusão: A escolha da intervenção terapêu- tica, nomeadamente quando se consideram psicofármacos, com o menor número de inte- racções e efeitos adversos é crucial para alcan- çar o sucesso terapêutico no tratamento dos doentes com VIH.
- Relação entre o valor preditivo obtido através da avaliação da Escala de Morse com as quedas ocorridas no serviço de internamento de CardiologiaPublication . Pereira, E; Pereira, M; Fernandes, P; Semião, SO presente artigo discute e reflecte os resultados obtidos através da análise de situações de queda, em contexto de internamento hospitalar, especificamente no serviço de internamento de cardiologia, relacionando as mesmas com a avaliação obtida na aplicação da escala de Quedas de Morse (EQM). A partir deste estudo, identificou-se que as características do serviço, e concretamente dos doentes que aí são internados, influem no seu risco de quedas, o que não é totalmente reflectido na EQM, dada a sua abrangência e transversalidade. Assim, é premente a adaptação de instrumentos adequados a cada realidade, no sentido de melhorar a gestão do risco, a segurança dos doentes assegurando consequentes ganhos em saúde.