Browsing by Author "Ribeiro, C"
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- Avaliação dos gliomas cerebrais por técnicas avançadas de ressonância magnéticaPublication . Graça, J; Palma, T; Pereira, P; Medina, P; Ribeiro, C; Evangelista, PA Ressonância Magnética (RM) é o método de escolha para a avaliação imagiológica dos gliomas cerebrais. A determinação do grau de malignidade destas neoplasias tem implicação na abordagem terapêutica e no prognóstico do doente. Os autores focam-se na utilidade das técnicas avançadas de RM, nomeadamente espectroscopia protónica, perfusão e difusão na avaliação pré e pósterapêutica dos gliomas. Estas técnicas constituem um método complementar à RM convencional, permitindo melhorar a detecção do grau de malignidade dos gliomas de forma mais precoce e não invasiva. Para além disso, são úteis na determinação das áreas tumorais com maior malignidade, alvos preferenciais para biopsia estereotáxica e terapêutica. Têm particular utilidade na distinção entre tumor residual, recidiva tumoral e necrose de radiação.
- Categorização TIRADS (Thyroid Imaging Reporting and Data System) e Bethesda de Nódulos da Tiróide: Experiência InstitucionalPublication . Germano, A; Schmitt, W; Ribeiro, C; Simões, H; Gasparinho, G; Ferreira, M; Gomes, AIntrodução: As categorizações TIRADS (thyroid imaging reporting and data system) e Bethesda atribuem riscos de malignidade e propõem recomendações a seguir visando uniformizar a interpretação desses exames pelos radiologistas e anatomopatologistas e triar eficazmente nódulos da tiróide para cirurgia ou seguimento. O objectivo do estudo foi avaliar o risco de malignidade das categorias diagnósticas TIRADS e Bethesda nos nódulos da tiróide puncionados na nossa Instituição. Material e Métodos: Foi efectuado um estudo transversal, descritivo e analítico, com avaliação retrospectiva dos dados. Incluíram-se 906 nódulos da tiróide de 842 doentes consecutivos, puncionados entre 01/01/2012 e 31/12/2014. Obteve-se confirmação histológica em 173 nódulos (19,1%). Os diagnósticos citológicos foram categorizados pelo sistema Bethesda. Foram estratificados 743 nódulos nas categorias TIRADS. Estimou-se o risco de malignidade das diferentes categorias TIRADS e Bethesda. Resultados: A percentagem de nódulos malignos entre os operados foi de 26,7 em 2012, 36,9 em 2013 e 55,2 em 2014. Nos estratos TIRADS 2, 3, 4a, 4b e 5 incluíram-se respectivamente 25; 354; 298; 49 e 17 nódulos. Obteve-se uma diferença estatisticamente significativa entre os riscos de malignidade dos nódulos pouco suspeitos (2, 3 e 4a – 5%) e muito suspeitos (4b e 5 – 48,5%), p < 0,001. As percentagens de nódulos nas categorias Bethesda I;II, III, IV, V e VI foram de 9,8; 73,1; 6,1; 5; 3,3 e 28, com riscos de malignidade respectivos de 2 a 15 %; 1 a 8%; 13 a 35%; 24 a 33%; 57 a 77% e 84 a 100%. Obteve-se uma diferença estatisticamente significativa entre os riscos de malignidade dos nódulos não cirúrgicos (I, II e III – 2 a 14%) e cirúrgicos (IV a VI – 49 a 65%), p < 0,001. Conclusão: Na classificação TIRADS, houve prevalência institucional superior à esperada de nódulos malignos na categoria dos provavelmente benignos e inferior à esperada de nódulos malignos nas categorias de elevada suspeição. Na classificação de Bethesda, houve prevalência institucional superior à esperada de nódulos malignos nas categorias benigno/indeterminado. Estas duas técnicas têm sido benéficas na triagem pré-cirúrgica dos pacientes com nódulos da tiróide, facto demonstrado por aumento progressivo da percentagem de nódulos malignos entre os tumores operados de 2012 a 2014.
- Controlo de qualidade: a cereja no topo do boloPublication . Lopes, A; Lourenço, A; Rodrigues, A; Silva, A; Ribeiro, C; Lourenço, H; Matos, R; Marques, SIntrodução: As metodologias de controlo interno de qualidade são uma exigência dos sistemas de certificação e acreditação de laboratórios. A discussão/divulgação deste tipo de ferramentas no contexto da anatomia patológica facilitaria a sua implementação na rotina laboratorial, constituindo um desafio para todos os profissionais. Objectivos: Elaborar uma ferramenta de controlo interno de qualidade técnico (CIQT) diário, transversal à Macroscopia, Histologia, Citologia, Histoquímica, Imunohistoquímica e Microscopia Electrónica, de forma a detectar precocemente falhas e proceder, se possível, à sua correcção imediata. Material e Métodos: Em cada área laboratorial estabeleceram-se etapas de verificação (ex. microtomia) onde são identificados e registados os desvios observados (ex. dobras/pregas). Na etapa final, aplica-se uma escala de classificação transversal a amostras, lâminas e/ou grelhas. Esta é aplicada de acordo com parâmetros específicos de cada área e com o potencial impacto na interpretação dos desvios registados. Resultados: Obteve-se uma escala de avaliação qualitativa/quantitativa que permite classificar as diferentes unidades de trabalho de “Não satisfaz/1” (“presença de desvios que podem influenciar ou impedir a interpretação”) a “Muito Bom/5” (“ausência de desvios”). Na presença de desvios, estes são registados com base numa listagem codificada. Conclusão: A utilização desta metodologia de CIQT de forma constante e contínua possibilita a identificação de potenciais desvios e a sua eventual correcção imediata. A classificação das várias unidades de trabalho permitirá a obtenção de valores de referência, cuja monitorização e controlo poderão contribuir para a adopção de procedimentos de melhoria, individuais e/ou colectivos, promovendo o envolvimento de todos os profissionais. Referências Bibliográficas: 1. CHKS – Insight for better healthcare, Programa de acreditação internacional para organizações de saúde, Normas para a acreditação. 3ª edição, Versão 1. CHKS, 2010. 2. Estratégia de controlo de qualidade interno técnico em histologia [em linha]. Amadora: Repositório do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, 2011. Disponível na http://hdl.handle.net/10400.10/337. [Trabalho apresentado no Congresso Técnico de Anatomia Patológica, XII, Espinho, 2011] 3. FURNESS, Peter – An overview of quality control. In BANCROFT, John; GAMBLE, Marilyn – Theory and practice of histological techniques. 5th edition. Churchill Livingstone. 2002. ISBN 0443064350. P. 33-42. 4. HLADIK, Christa; WHITE, Charles – Immunohistochemistry quality control. In BANCROFT, John; GAMBLE, Marilyn – Theory and practice of histological techniques. 6th edition. Churchill Livingstone Elsevier. 2008. ISBN 978-0-443-10279-0. p. 473-492. 5. Imunohistoquímica: um exercício de gestão e qualidade [em linha]. Amadora: Repositório do Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca, 2011. Disponível na http://hdl.handle.net/10400.10/338. [Trabalho apresentado no Congresso Técnico de Anatomia Patológica, XII, Espinho, 2011] 6. NP EN ISO 15189. 2006, Laboratórios clínicos – Requisitos particulares da qualidade e competência (ISO 15189:2003). Caparica: IPQ. 55p. 7. RHODES, Anthony; MILLER, Keith – Internal quality control and external quality assessment of immunocytochemistry. In BANCROFT, John; GAMBLE, Marilyn – Theory and practice of histological techniques. 5th edition. Churchill Livingstone. 2002. ISBN 0443064350. P. 465-498. 8. SILVA, Ana; APARÍCIO, Samuel – Microscopia Electrónica de transmissão: Diagnosticar com Controlo de Qualidade. Congresso Técnico de Anatomia Patológica, XIII, Figueira da Foz, 2011 [Comunicação Oral]. 9. STIRLING, J. W.; CURRY, A. – Quality Standards for Diagnostic Electron Microscopy; Ultrastructural Pathology. 31, 5 (2007), 365-367. 10. UKNEQAS for Cellular Pathology Technique – Quality Manual. 6th edition. UKNEQAS, 2012. 11. UKNEQAS for Immunocytochemistry and In Situ Hybridisation – Participants Manual. london. UKNEQAS, 2001
- HPV type-specific distribution in a group of women attending at Hospital Fernando Fonseca, LisbonPublication . Santos, S; Pista, A; Pedro, A; Álvares, C; Ribeiro, C; Costa, C; Inácio, N; Pereira, S; Verdasca, NIntroduction: Genital HPV infection is very frequent. Nevertheless, type-specific distribution can vary greatly in different populations. Aim: To assess the HPV frequency and type-specific distribution in a highly ethnically diverse region and its association with gynecological cytology. Material and Methods: From March to July 2009, 419 LBC samples (ThinPrep) were collected from women 16-79 years old, attending Hospital Fernando Fonseca and associated Primary Health Care Centers. HPV genotyping was performed using CLINICAL ARRAY HPV 2. Statistical analysis was performed (Chi-Square test). Results: Out of 419 women (median age: 41 years), 74.0% were Caucasian and 21.0% African. Overall, 90.2% of the women had a normal cytology, 4.3% had ASCUS, 3.1% LSIL, 1.7% HSIL, and 0.7% had invasive carcinoma. HPV infection was detected in 25.8% of the cases, whereas in 75.0% of women between 20-45 years. HR-HPV genotypes were identified in 57.8% of the infected women. The most frequent HR-HPV types were HPV16 (11.4%), HPV52 (8.5%), HPV31 and 58 (7.2% each). Multiple infections (2-6 genotypes) were observed in 34.2%. HPV58, 16, 31, and 52 (9.5%, 7.4%, 7.4%, 7.4%, respectively) were the most frequent genotypes. HPV DNA was detected in 19.6% of the women with normal cytology, of which 31.0% had multiple infections. In ASCUS, LSIL, HSIL and invasive carcinoma, HPV was detected in 66.7%, 100%, 100%, and 66.7%, respectively. HPV16, 31, 52, 58 and 42 were most frequent among Caucasian and HPV16, 83, 52, 53 and 54 among African women. HPV16 and 18 were found in 4.5% and 1.0% of the women. Infection by multiple HPV was related to lesion grade (p=0.042). Conclusion: Our results are consistent with the data observed in the literature. Our findings can help achieve a better understanding of the wide spectrum of HPV infection and can contribute to a baseline for future assessment of screening and immunization strategies.
- Método de HistoGelTM modificado em citologia e histologiaPublication . Ribeiro, C; Silva, S; Lourenço, H; Rodrigues, A; Santos, S
- ThinPrep® em escovados brônquicos: uma aposta na qualidadePublication . Caeiro, A; Ribeiro, C; Santos, SIntrodução: Os problemas observados em citologias de escovado brônquico (EB), processadas pelo método convencional (esfregaços), podem interferir com o screening/diagnóstico, pelo que a lavagem da escova em Cytolyt® e processamento em ThinPrep®, é uma alternativa. Objetivos: Evidenciar as vantagens do método ThinPrep® no processamento e screening/diagnóstico de EB, quando comparado com o convencional. Material e métodos: Compararam-se 46 citologias de EB realizadas entre Junho/2011 e Fevereiro/2012, cujas escovas foram colocadas em Cytolyt® imediatamente após a colheita e processadas em ThinPrep®, com igual número de análises efetuadas pelo método convencional (esfregaços fixados em álcool 96%), em período análogo do ano anterior (2010/2011). Em ambos os métodos contabilizaram-se a média de lâminas/caso e as percentagens de resultados negativos, positivos, suspeitos e insatisfatórios. Nos casos com biopsia concomitante avaliou-se a concordância diagnóstica. Resultados: A média de lâminas por caso (ThinPrep®/convencional) foi de 1/6. Em relação ao diagnóstico (ThinPrep®/convencional) 73,9%/83% foram negativos, 17,4%/13% positivos, 8,7%/0% suspeitos e 0%/4% insatisfatórios. Em 32,6% dos casos processados pelo método convencional houve referência a “má preservação” no diagnóstico descritivo. A correlação cito-histológica (ThinPrep®/convencional) foi possível em 76%/67% dos casos, com concordância diagnóstica de 63%/43%, respetivamente. Conclusão: O método de processamento em ThinPrep® reduziu, nesta série, o número de lâminas por caso/tempo de screening, tendo eliminado a referência a má preservação celular. Por outro lado, aumentou acentuadamente a concordância diagnóstica e, para além disso, permite a rentabilização da amostra para eventuais técnicas complementares.
- Tipos de HPV num grupo de mulheres da área de influência do Hospital Fernando Fonseca, EPE, Amadora, PortugalPublication . Santos, S; Pista, A; Pedro, A; Álvares, C; Ribeiro, C; Costa, C; Inácio, N; Pereira, S; Verdasca, N
- TIRADS e a lesão folicular de significado indeterminado (LFSI) da tiróidePublication . Germano, A; Schmitt, W; Rosado, E; Ribeiro, C; Santos, SObjectivos: Avaliar o papel da classificação Thyroid Imaging Reporting and Data System (TIRADS) da ecografia da tiróide, nos nódulos da categoria Lesão Folicular de Significado Indeterminado (LFSI ) do Sistema de Bethesda. Materiais e métodos: Estudo retrospectivo, entre Janeiro de 2011 e Agosto de 2013, a um total de 40 nódulos tiroideus submetidos a citologia aspirativa com agulha fina (CAAF) no HFF e diagnosticados como LFSI. Em 38 destes nódulos a CAAF foi efectuada com controle ecográfico. Os nódulos foram estratificados nas diferentes categorias TIRADS pela avaliação ecográfica. Com base no relatório da citologia, os nódulos foram divididos em 2 grupos: aqueles em que era descrita pelo menos uma alteração nuclear; e todos os restantes. Utilizou-se o teste 2 para avaliar a possível associação entre as variáveis TIRADS e citologia. Resultados: Dos 38 nódulos, 15 (37,5%) foram classificados como TIRADS 3, 17 (42,5%) como TIRADS 4A e 6 (15%) como TIRADS 4B. Em 24 nódulos (60%) foram descritas alterações nucleares e em 16 (40%) não foram. Em todos os nódulos TIRADS 4B foram descritas alterações nucleares. Dos 15 nódulos TIRADS 3, 10 não tinham alterações nucleares e 5 tinham. Os nódulos TIRADS 4A e 4B tinham maior possibilidade de ter alterações nucleares na citologia (p<0.005). Conclusões: Os nódulos da categoria LFSI são um grupo heterogéneo, continuam a representar um dilema diagnóstico clínico e radiológico, sendo actualmente preconizado repetir a citologia a 6 meses. A classificação TIRADS pode ajudar o clínico a decidir entre controle ecográfico evolutivo, repetição da citologia ou cirurgia a estes nódulos.