Browsing by Author "Ribeiro, L"
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- Accuracy of prenatal culture in predicting intrapartum group B streptococcus colonization statusPublication . Florindo, C; Damião, V; Lima, J; Nogueira, I; Rocha, I; Caetano, P; Ribeiro, L; Viegas, S; Gomes, J; Borrego, MJOBJECTIVE: To evaluate the positive predictive value (PPV) of group B Streptococcus (GBS) cultures at 35-37 weeks of gestation relative to GBS colonization status at delivery. METHODS: Rectovaginal swabs from 221 women at labor in four Lisbon hospitals were collected for GBS screening according to the CDC guidelines. RESULTS: The PPV was 24.4%. IAP was administered to 100% of prenatally GBS positive women. There was no case of early onset GBS disease (EOD). CONCLUSIONS: Poor accuracy of prenatal cultures in identifying true candidates for IAP highlights the need for Portuguese clinical and laboratory guidelines to prevent EOD and antibiotic overtreatment of pregnant women.
- Acute Confusional State after Inhaled CorticotherapyPublication . Santos, M; Mota, D; Venâncio, A; Ribeiro, L; Monteiro, JBackground: The connection between corticotherapy and neuropsychiatric symptoms is widely known, being one of the first questions we need to assess when presenting with first episode psychiatric symptoms or confusional state. Aims: To date, data on cases related to inhaled corticotherapy and neuropsychiatric effects is scarce. In this paper we describe a rare case in a young woman. Methods: The clinical case presented led us to try to understand the data published on the subject in order to discuss it in greater length. Results and Conclusions: We present and discuss a 27-year-old patient’s case, with no previous psychiatric disease, who was admitted to our Psychiatric ward after the onset of severe acute behavioural disturbance characterized by aggressiveness, visual and auditory hallucinatory activity, misidentification and altered conscience status. It was later found that seven days earlier she had been prescribed inhaled corticotherapy for a minor respiratory infection. A few days after corticotherapy withdrawal, the clinical symptoms improved significantly.
- Cefaleias tipo tensão: perspetiva psiquiátricaPublication . Mendes, J; Ribeiro, LIntrodução: As cefaleias tipo tensão (Ctt) são as mais frequentes na população em geral e aquelas com maior impacto socioeconómico no universo das cefaleias, tendo em conta o elevado grau de incapacidade que provocam. Objectivo: Os autores propõem‑se a realizar uma revisão da literatura disponível acerca deste tema, numa perspetiva psiquiátrica. Discussão: Diversos estudos têm identificado uma maior prevalência de perturbações psiquiátricas, traços de personalidade e mecanismos de coping pouco eficazes em doentes com Ctt, pelo que, é fundamental compreender esta relação e o impacto dos fatores psicopatológicos nestas cefaleias. Conclusão: A sua abordagem clínica e terapêutica é dificultada por estes e outros fatores e nelas têm sido utilizadas múltiplas estratégias de tratamento farmacológico e psico‑comportamental, no entanto, a evidência científica é, ainda, escassa.
- Depressão, Apatia e Alexitimia Secundários ao Acidente VascularPublication . Pinto, O; Ribeiro, LIntrodução: São diversas as alterações comportamentais decorrentes do acidente vascular cerebral (AVC). Vários estudos avaliaram a frequência e gravidade de depressão, apatia e alexitimia consequente ao AVC, sendo os resultados publicados contraditórios. Objectivo: Este artigo pretende realizar uma revisão da literatura sobre os conceitos de depressão, apatia e alexitimia e sobre os correlatos neuroanatómicos, conhecidos até à data, que suportam estes achados psicopatológicos no pós-AVC. Métodos: Revisão não sistemática da literatura através da pesquisa em referências bibliográficas consideradas relevantes pelos autores suplementada por artigos obtidos através de pesquisa na base de dados Medline/Pubmed utilizando combinações das seguintes palavras-chave: “stroke”, “apathy”, “alexithymia”, “depression”, publicados entre 1973 e 2013. Foram ainda consultadas referências bibliográficas dos artigos obtidos e livros. Resultados e Conclusões: Após o AVC, muitos doentes sofrem de défices sequelares, resultando num processo de luto, sendo que esta resposta emocional considerada consequência normativa a problemas pós-AVC. Percebeu-se que a dimensão depressiva está associada com o funcionamento do lobo frontal esquerdo (a chamada “teoria do lobo frontal esquerdo”), contudo, a dimensão apática está associada com os gânglios da base. A taxa de apatia é mais baixa em pacientes sem doença cerebrovascular prévia, sendo que a apatia ‘pura’ (sem depressão concomitante) é duas vezes mais frequente que a taxa de depressão ‘pura’ (sem apatia concomitante). Doentes apáticos têm maior frequência de quadros depressivos graves e défice cognitivo quando comparados com os pacientes não-apáticos. Os mecanismos da consciência emocional reduzida e do embotamento expressivo após o AVC da arté- ria cerebral média são mal compreendidos. Enquanto que a apatia e a adinamia podem ser explicadas pela lesão tecidular na ínsula ou nos gânglios da base, a consciência emocional reduzida pode ter origem da alteração de actividade em regiões cerebrais distantes. As alterações funcionais e estruturais no córtex cingulado anterior já foram implicadas nos mecanismos da alexitimia. Comparado com o hemisfério esquerdo, o direito parece ser superior no processamento e organização da experiência emocional. A forma adquirida de alexitimia pode suceder secundariamente às lesões que ocorrem no território da artéria cerebral média direita (ACMD) e isto torna-se significativo porque pode alterar a apresentação tradicional de um quadro depressivo. Estudos no futuro deverão examinar se estas diferenças na localização da lesão e a sua influência na recuperação funcional poderão também fazer-se reflectir nos diferentes padrões de resposta ao tratamento, separadamente ou em conjunto.
- A hostilidade e a raiva na dor crónicaPublication . Oliveira, S; Ribeiro, LIntrodução: O componente afectivo da dor incorpora uma gama variada de emoções, primariamente negativas em termos de qualidade. Foi tradicionalmente conferido um grande destaque ao papel da depressão e da ansiedade na dor crónica. Mais recentemente, o foco tem sido dirigido para a hostilidade e a raiva, como componentes fundamentais da experiência emocional da dor crónica. Objectivo: As autoras propõem-se fazer uma reflexão sobre a relevância da hostilidade e da raiva na dor crónica. Foi realizada uma revisão da literatura sobre o tema em questão. Discussão: Doentes com diversas perturbações de dor crónica caracterizam-se por níveis elevados dos traços raiva e hostilidade. Por outro lado, o modo como a raiva é gerida (anger management style), principalmente a tendência marcada para suprimir ou expressar sentimentos de raiva, constitui um determinante de particular importância da gravidade da dor crónica. Conclusão: A hostilidade e a raiva estão implicadas no desenvolvimento, manutenção e tratamento da dor crónica. A clarificação da sua relação com a dor crónica e dos mecanismos através dos quais estas emoções são expressas ou suprimidas assumem particular importância, nomeadamente na procura de uma maior eficácia dos tratamentos.
- Promoção da Qualidade das Relações Interpessoais, da Saúde e do Bem-Estar dos Enfermeiros do HFF: o Projeto, Resultados T1, e a Fase de IntervençãoPublication . Laneiro, T; Ribeiro, L; Queiroz, S; Gonçalves, E; Nitzsche, M
- PSIC - Descrição de um Programa de Intervenção Precoce após um Primeiro Episódio PsicóticoPublication . Maia, T; Jorge, S; Ferreira, B; Lopes, B; Almeida, S; Alexandre, J; Ribeiro, LAs autoras descrevem o Serviço de Psiquiatria do Hospital Fernando Fonseca e após um breve enquadramento teórico sobre a intervenção precoce na psicose e o seu impacto no prognóstico, abordam mais especificamente o Programa PSIC (Programa de intervenção precoce após um primeiro episódio psicótico). Depois de caracterizarem a amostra inicial, descrevem a evolução dos doentes ao longo das três fases preconizadas para avaliação. Terminam o artigo, reflectindo sobre as implicações futuras em projectos a desenvolver no Serviço, tendo em consideração os bons níveis de adesão à terapêutica, o baixo número de reinternamentos mas também o declínio do funcionamento psicossocial.