PED - Artigos publicados em revistas não indexadas
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing PED - Artigos publicados em revistas não indexadas by Issue Date
Now showing 1 - 10 of 196
Results Per Page
Sort Options
- Viajar com crianças em ÁfricaPublication . Varandas, LViajar é cada vez mais fácil. Os operadores turísticos oferecem locais exóticos e apelativos. Portugal estreita os seus laços de cooperação com os países africanos que falam português. Assim, muitas famílias deslocam-se e residem por períodos mais ou menos longos em países onde doenças quase erradicadas em Portugal são comuns e outras próprias dos climas tropicais têm carácter endémico. O pediatra deve estar preparado para aconselhar os pais acerca dos cuidados a ter com os filhos em situações de alguma forma peculiares e desconhecidas para a maioria das pessoas. De uma forma breve serão explicados alguns dos cuidados gerais e médicos a ter quando se viaja com crianças para África.
- Sombras e marcas: os maus tratos às crianças na famíliaPublication . Almeida, A; André, I; Almeida, HI
- Suspeita ecográfica de anomalias renais no feto: diálogo médico-pais e reacção dos pais à notíciaPublication . Machado, MCA suspeita ecográfica de uma anomalia fetal é motivo de grande ansiedade para os pais que perguntam qual a causa e o prognóstico da situação. O objectivo deste trabalho foi avaliar o diálogo médico-pais em 183 casos de anomalias do tracto urinário de diagnóstico ecográfico pré-natal e o processo vivido pelos pais desde a notícia da anomalia até ao nascimento. Este grupo inclui casos muito diversos nos quais é difícil estabelecer o prognóstico mas a notícia vai desencadear nos pais a reacção a um filho doente, pelo que é importante determinar quem e como se fala a estes pais. O nascimento de um bebé com anomalias é a perda súbita do filho que se desejava. No nosso grupo, uma grande percentagem de mães referiu ter sentido choque, desorientação, culpa, angústia, pavor, pânico e perturbações do sono ou alimentares. O facto de o diagnóstico ser ecográfico ainda aumenta a angústia. Quarenta r duas grávidas do nosso estudo contam que viveram os últimos meses de gravidez como um pesadelo, a imaginarem uma criança com anomalias múltiplas. Se a situação é considerada tão grave que vai ser proposta a interrupção da gravidez ou, sendo o diagnóstico mais tardio houver risco de morte fetal, deve ser oferecido ao casal o apoio duma equipa multidisciplinar.
- Aleitamento materno nos concelhos de Cascais, Amadora e Sintra: porquê o abandono precoce?Publication . Alves, A; Lamy, S; Henriques, G; Virella, D; Carreiro, H; Lynce, N; Machado, MCEm Portugal, apesar de existirem elevadas taxas de adesão ao aleitamento materno nos primeiros dias de vida, há um declínio importante no primeiro mês de aleitamento que se mantém, embora menos acentuado, até ao 6º mês. Este trabalho teve como objectivos: 1) conhecer a prevalência do aleitamento materno até aos 6 meses de idade nos conselhos de Cascais, Sintra e Amadora; 2) identificar factores associados com o abandono do aleitamento materno; 3) verificar se a adesão e manutenção do aleitamento materno é menor quando há maior precocidade na alta da Maternidade. Aplicou-se um inquérito por telefone a 143 mães de lactentes cujo parto tinha ocorrido 6 meses antes. Iniciaram a amamentação 97,3% das mães. Ao fim de 1 mês, 80,6% mantinham o aleitamento materno, aos 3 meses 48,3% e aos 6 meses 22,4%. Razões pouco consistente foram invocadas por 74% das mães para a introdução do leite artificial e por 66% das mães para o abandono do aleitamento materno. O abandono precoce do aleitamento materno associou-se à introdução de suplemento com leite artificial. As mães que referiram não ter necessitado de mais apoio para manter o aleitamento materno (61%) foram as que abandonaram mais cedo. O médico assistente foi, segundo as mães, quem mais influenciou na decisão de deixar o aleitamento materno (67,5%). Os factores que se associaram a maior duração da amamentação foram: classe sócio-económica e escolaridade da mãe mais elevadas, ter amamentado os filhos mais velhos e o médico assistente ser especialista em pediatria. Não houve diferenças de adesão e manutenção do aleitamento materno quando a alta da Maternidade foi mais precoce. Continuam a ser importantes medidas como o ensino e o apoio no período crítico em que ocorre o desmame precoce.
- Non-progressive leukoencephalopathy with bilateral temporal cystsPublication . Gomes, A; Vieira, J; Saldanha, JWe report two cases of a peculiar leukoencephalopathy with temporal cysts. Both patients have a non-progressive neurological disorder with mental retardation, microcephaly and sensorineural deafness although clinical differences between them may reflect a different aetiology. The metabolic disorders with white matter involvement and the recently described leukoencephalopathies (Van Der Knaap disease, 'vanishing white matter disease') were excluded based on clinical, biologic and imaging findings. Cytomegalovirus infection is a likely possibility in the first case although the magnetic resonance imaging picture is only partially similar to previously reported cases. Our patients are strikingly similar to the patients reported by Deonna et al. and Olivier et al. We discuss the clinical and imaging findings in our patients and the differential diagnosis considering the known disorders of the white matter in childhood.
- A ventral rotational skin flap to improve cosmesis and avoid chordee recurrence in epispadias repair.Publication . Pippi Salle, J; Jednak, R; Capolicchio, J; França, I; Labbie, A; Gosalbez, ROBJECTIVE: To describe a technical modification that facilitates dorsal skin closure, improves cosmesis and eliminates chordee recurrence secondary to contracture of the dorsal penile skin in the repair of epispadias. PATIENTS AND METHODS: Eleven patients with penopubic epispadias (mean age 1.8 years) had the epispadias repaired using a modified ventral penile skin flap. Four patients had isolated epispadias and seven had had a previous primary closure of bladder exstrophy. Nine patients underwent the Cantwell-Ransley technique, leaving the meatus in a glanular position. Two patients were repaired using the penile disassembly technique of Mitchell and Bägli, because they had a short urethral plate. A ventral island skin flap was fashioned, starting at the base of the penis. Dissection was carried ventrally into the scrotum to allow for adequate dorsal flap transposition. The flap was rotated laterally to shift the suture line from the midline and to cover the dorsal aspect of the penis with untouched penile shaft skin. Redundant ventral foreskin was discarded. RESULTS: All patients had an uneventful course after surgery. Dorsal penile skin was viable in every case and no patient developed recurrence of chordee or a urethrocutaneous fistula. The cosmetic result was excellent in all patients. CONCLUSIONS: Dorsal skin closure using lateral rotation of ventral penile skin flap improves cosmesis after epispadias repair and eliminates the recurrence of chordee secondary to midline dorsal scarring.
- Os maus tratos às crianças na famíliaPublication . Almeida, HI; André, I; Almeida, ACom o objectivo de fazer um levantamento actuaÌ sobre a situação dos maus tratos às crianças na família, este estudo baseia-se num inquérito nacional dirigido, em 1996, a profissionais da infância (das áreas da saúde,educação e serviço social). Partiu, por um lado, de uma noção abrangente de mau trato infantil, nelas incluindo não só as formas activas de violência contra a integridade física e psíquica da criança, como ainda as formas de privação, omissão ou negligência (material e afectiva) que comprometem o seu crescimento e desenvolvimento. O estudo privilegiou,por outro,uma perspectiva de contextualização do mau trato. Foram directamente contactadas 1126 instituições e recebidos 755 inquéritos válidos. Apresentam-se, neste artigo, alguns dos resultados obtidos, designadamente: uma caractenzação da amostra das 755 crianças maltratadas dos respectivos contextos sócio-familiares de pertença e agressores, bem como das modalidades de mau trato de que elas são vítimas; uma tipologia deformas de abuso e negligência, caracterizadas não só pela consistência interna de traços directamente associados ao mau trato, como também pela sua relação com os contextos sociais de pertença da família da criança. A tipologia resultou do tratamento estatístico da informação recolhida (análise factorial de correspondências múltiplas, seguida de uma classificação hierárquica (cluster)). Sintetizam-se,na conclusão, algumas ideias-chave. Maltratam-se em Portugal crianças de todos os grupos etários, dos dois sexos, independentemente da sua ordem na fratria; e crianças pertencentes a todos os tipos de famílias, aos diferentes meios sociais. No entanto, as modalidades distintas de abuso e negligência estão associadas aos contextos de pertença da criança e da sua família. Os profissionais de saúde encontram-se numa posição insubstituível no que toca à detecção da grande variedade dos maus tratos às crianças e constituem um posto de vigilância essencial para dois tipos de maus tratos, que dificilmente passam pelo crivo do olhar dos outros técnicos: o abuso ao embrião/feto/recém nascido, e o abuso sexual. A presença de várias formas de pobreza (em recursos materiais ou escolares), assim como a falta de equipamentos e de serviços de apoio à família assumem, no cenário português, um relevo singular. Ligado a este aspecto estrutural, surge o peso do alcoolismo, estatísticamente muito mais significativo do que o da toxicodependência.
- Referenciação pediátrica: que realidade?Publication . Barroso, BJ; Ferreira, G; Machado, MC; Lemos, PMesmo após a reestruturação de acesso à Urgência Pediátrica que teve inicio em Março de 2000, a afluência directa à Urgência Pediátrica no Hospital Fernando Fonseca sem referenciação médica é uma realidade diária. O presente estudo pretendeu determinar os motivos que levam as crianças à urgência daqueÌe hospital. Foi um estudo observacional descritivo, cuja recolha de dados ocorreu entre os dias 8 e 16 de Outubro de 2001 (apenas dias úteis) na Urgência Pediátrica (end-point 100 crianças). A maioria das crianças analisadas pertence aos Centros de Saúde do Cacém, Queluz e Mem Martins. O principal motivo da ida directa é a vontade dos acompanhantes, sendo a febre o principal motivo clínico da vinda das crianças. Não foi possível estabelecer qualquer relação entre o motivo para a vinda directa e a raça, escolaridade e o facto de ser primeiro filho. A maior parte das crianças teve alta para o domicílio (82%), sem necessitar de cuidados no hospital que não pudessem ter sido obtidos no Centro de Saúde da área. Apenas 18% necessitaram de tratamento hospitalar e destes seis porcento ficaram internados. Assim, para a maioria dos doentes (82%) é correcto ir ao Centro de Saúde e ser observado apenas pelo médico de Cuidados Primários. Tal representaria melhor utilização dos recursos médicos disponíveis com diminuição de custos para Sistema Nacional de Saúde
- Recém-nascidos leves para a idade gestacional numa população suburbana: incidência e factores de riscoPublication . Saldanha, MJ; Machado, MC; Matos, A; Pinto, F; Barroso, R; Carreiro, HIntrodução Foi objectivo deste trabalho de caso-controlo prospectivo e longitudinal conhecer a incidência de recém-nascidos leves para a idade gestacional durante um ano no Hospital Fernando Fonseca, identificar alguns dos possíveis factores de risco e as complicações surgidas até à alta hospitalar. Participantes e métodos Foram incluídos os recém-nascidos com peso abaixo do percentil 10 das Tabelas de Lubchenco e um grupo de controlo com peso adequado. Colheram-se dados do contexto socio-demográfico da famíia, da história materna e do parto. Registaram-se os dados de observação dos recém-nascidos, da ecotransfontanelar e evolução clínica hospitalar. Os recém-nascidos leves para a idade foram classificados em simétricos ou assimétricos e calculou-se um valor 20% inferior ao valor do percentil 10 para identificação de atraso de crescimento mais grave. Na análise estatística as médias foram comparadas pelos testes de análise de variância e Kruskal-'Wallis (para distribuições não normais) e as frequências com o teste do Qui quadrado, calculando-se as respectìvas "odds ratios" com intervalos de confiança a 95%. Resultados De 12-1-98 a 11-1-99 dos 5503 nados vivos no hospital, 199 eram leves para a idade gestacional calculando-se uma incidência de 3,6l%.Foram estudados 193 dos quais 33 prétermos. No grupo de controlo incluíram-se 182 com peso adequado, dos quais 25 prétermos. Encontraram-se diferenças significativas quanto à média das idades das mães, altura e peso pré e no fim da gestação e respectivo Índice de Massa Corporal. As mães dos recém-nascidos leves para a idade gestacional tinham significativamente hábitos tabágicos mais acentuados e história de toxicodependência, vivendo em condições socio-económicas mais difíceis. Em maior número estas mães já tinham tido anteriormente filhos leves para a idade gestacional. A hipertensão arterial, quer prévia quer induzida pela gravidez, complicou mais frequentemente estas gestações. A morbilidade neonatal foi mais acentuada nos recém-nascidos com peso inadequado, traduzida nomeadamente por um maior número de internamentos na Unidade de Neonatologia, duração mais prolongada destes, e de maior número complicações. Verificaram-se também diferenças na presença de anomalias e infecções congénitas assim como de patologia na ecografia transfontanelar. Os recém-nascidos leves prétermos, os simétricos e os sofrendo de um atraso de crescimento mais grave foram os que tiveram maior morbilidade e tempo de intemamento. Conclusões Os nossos dados corroboram a ideia que nascer leve para a idade gestacional é um factor importante de morbilidade neonatal. Alguns dos factores de risco associados a esta condição são susceptíveis de intervenção médica e/ou socio-económica levando à redução da sua incidência e a uma melhoria da saúde materno infantil.
- A feminização da medicinaPublication . Machado, MC