Anestesiologia
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- Abordagem anestésica numa doente com estenose aórtica grave e fractura do colo do fémurPublication . Estevens, TM; Carvalho, RDescrevemos a conduta anestésica que tomámos numa doente de 87 anos com estenose aórtica grave proposta para redução e osteossíntese, com Dynamic Hip Screw, de fractura transtrocantérica do colo do fémur. Em virtude das limitações anestésicas inerentes a esta patologia, e como forma de obter a maior estabilidade hemodinâmica possível, optou-se por realizar um blo- queio combinado de três nervos periféricos do membro inferior (femurocutâneo lateral da coxa, femoral e ciático) associado a uma sedação ligeira. Dada a elevada morbimortalidade perioperatória desta patologia, esta técnica permitiu, por um lado, uma anestesia eficaz, e por outro, alterações cardiovasculares mínimas, pelo que achamos relevante relatar este caso.
- Abordagem perioperatória de grávida com angioedema hereditário submetida a cesariana: relato de casoPublication . Estevens, TM; Serrano, A; Amaro, S; Ribeiro, JO angioedema hereditário é uma doenc¸a autossômica dominante, que se manifesta por crises súbitas, recorrentes e de gravidade variável de edema subcutâneo e submucoso, que podem ocorrer espontaneamente ou em resposta a gatilhos. São conhecidos três tipos de angioedema hereditário. A doenc¸a é condicionada por diminuic¸ão do nível plasmático ou alterac¸ão da capacidade funcional do inibidor de C1, com aumento da bradicinina e da permeabilidade vascular, com consequente edema. Várias medidas devem ser tomadas no período perioperatório de forma a evitar uma crise aguda. A profilaxia deverá ser realizada durante a gravidez antes de qualquer procedimento cirúrgico, antes de procedimentos dentários, quando existe manuseamento da via aérea, nos doentes com episódios prévios de angioedema e quando há alterac¸ões significativas da volemia. A literatura é escassa no que que diz respeito à associac¸ão de angioedema hereditário e gravidez. Descrevemos um caso de sucesso de uma grávida com angioedema hereditário tipo I submetida a cesariana.
- Actinomicose mandibular crónica: implicações anestésicas e infecciosas: a propósito de um caso clínicoPublication . Chaves, A; Madeira, C; Carvalho, SDoente do sexo feminino, 18 anos, raça negra, natural da Guiné-Bissau, com quadro clínico com 8 anos de evolução, de sinais inflamatórios ao nível de ambos os ângulos da mandíbula, com nódulos palpáveis e drenagem espontânea de material aquoso não purulento, após exodontia de molar mandibular. Para diagnóstico definitivo foi colocada indicação para biópsia mandibular sob anestesia geral. Na avaliação pré-operatória destacava-se uma via aérea previsivelmente muito difícil: mallampati IV, micrognátia com abertura da boca muito limitada (1 cm), distância tiromentoniana < 6 cm e mobilidade cervical limitada, pelo que se programou intubação endotraqueal guiada por fibroscopia. Procedeu-se à intubação nasotraqueal guiada por fibroscopia com tubo 7,0 com cuff, sob sedação endovenosa com midazolam e fentanil, sem intercorrências. A apresentação deste caso tem como objectivo realçar as dificuldades inerentes ao diagnóstico de actinomicose com frequente necessidade de procedimentos invasivos, sob anestesia geral, o que condiciona um risco anestésico importante associado à dificuldade na abordagem da via aérea.
- Anatomia cirúrgica do osso temporalPublication . Domingues, J; Mendonça, F; Almeida, J; Pereira, S; Sousa, MT, rev.
- Ano global de luta contra a dor: dor pós-cirúrgicaPublication . Pedro, A
- Avaliação da dor: 5º sinal vital: um projecto de in tervenção-acçãoPublication . Dantas, F; Flores, RDor associa-se, ou é descrita como associada, a uma lesão tecidular concreta ou potencial, embora se possa definir como uma experiência multidimensional desagradável, que envolve não só a componente sensorial como uma componente emocional da pessoa que a sofre. A Dor e os efeitos da sua terapêutica têm de ser valorizados e sistematicamente diagnosticados, avaliados e registados pelos profissionais de saúde, como uma boa prática altamente humanizante, na abordagem das pessoas, de todas as idades, que sofram de Dor Aguda ou Dor Crónica, qualquer que seja a sua origem. O estudo de investigação-acção “Avaliação e registo do 5º Sinal Vital, no Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca”, surgiu para dar resposta à Circular Normativa Nº 09/DGCG de 14/06/2003 da Direcção Geral de Saúde e decorreu em 2009 e 2010. A finalidade deste estudo foi identificar como estava a ser efectuada a avaliação e registo do 5º sinal vital nos serviços de internamento de adultos com excepção das unidades de cuidados intensivos, de forma a: Sensibilizar para a melhoria dos cuidados ao doente com dor. Identificar os factores que caracterizam a dor. Identificar as competências do enfermeiro na aplicação de técnicas não farmacológicas de controlo da dor. Registar a avaliação e a caracterização da dor de forma sistemática. Identificar necessidades de formação dos profissionais de saúde na avaliação e controlo da dor. Propor plano de formação, para os profissionais de saúde, sobre avaliação, controlo e registo da dor. Monitorizar os registos da dor. Assim, elaboramos uma folha de monitorização e aplicamos em 4 processos por serviço: a primeira monitorização permitiu fazer um diagnóstico de situação e delinear as intervenções, com a segunda monitorização fizemos a avaliação das intervenções aplicadas. Os resultados encontrados demonstram uma melhoria do registo da dor em folha de gráfico de sinais vitais e uma melhoria da caracterização da dor em diário de enfermagem, nomeadamente no que respeita à localização e impacto da dor nas actividades de vida diária. Verificou-se ainda uma melhoria de registos das intervenções autónomas aplicadas no controlo da dor e dos registos da terapêutica administrada. A dor física é uma sensação que pode ser alterada por crenças, mitos, estado emocional ou psicológico, sendo importante estabelecer uma comunicação clara e saber o que a pessoa pensa sobre a sua situação de saúde. Cuidar de uma pessoa em sofrimento envolve a compreensão das experiências, dos valores, das crenças, das significações e expectativas da mesma. O enfermeiro tem de desenvolver competências de forma a avaliar o sofrimento e construir o plano terapêutico que evidencie uma atitude de ajuda, direccionada às necessidades, com respeito pela individualidade da pessoa.
- “BRILMA”: Aplicações em Dor Crónica.Publication . Carvalho, R
- Capnografia como método de monitorização ventilatóriaPublication . Pereira, M; Vilela, H; Pina, LOs autores procedem à revisão da capnografia enquanto técnica complementar de monitorização, durante estados de sedação moderada e profunda. Propõem ainda duas técnicas para monitorização do CO2 expirado, descritas na literatura e utilizadas na sua prática clínica diária.
- Cefaleia pós-punção da dura máterPublication . Veiga, R; Pinheiro, N; Vilaça, MJ; Morais, S; Carmona, CApresenta uma revisão da anatomia, fisiopatologia,clinica, diagnóstico e tratamento das cefaleias pos punção da dura mater. Faz uma revisão da casuistica do serviço de anestesiologia em relação a esta entidade clinica e apresenta alguns casos clinicos de cefaleias para diagnóstico diferencial com as cefaleias pós punção da dura mater.