GIN - Comunicações e Conferências
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Recent Submissions
- Abordagem multidisciplinar na Patologia Mamária IncomumPublication . Marques, M; Branco, R
- Nova abordagem da terapêutica do estado de mal em doente de riscoPublication . Melo, L; Aufico, A; Serra, I; Freitas, PT; Tojal, R; Martins, A; Branco, R; Ferreira, A; Barroso, R
- HPV: Uma visão multidisciplinarPublication . Caeiro, F; Freire, F; Dores, J
- Dinâmica do acompanhamento de enfermagem às utentes na Unidade de Colposcopia e Histeroscopia e LASER (UCL) do HFFPublication . Oliveira, AM; Ferreira, FObjetivos Apresentar o papel do enfermeiro na equipa multidisciplinar numa Unidade de Colposcopia e Histeroscopia Fomentar a humanização e continuidade de cuidados de enfermagem entre os parceiros de cuidados Introdução: A chegada da mulher à Unidade de Colposcopia e histeroscopia é sempre um momento de grande angústia e ansiedade, pelo medo do desconhecido, pelo peso de alterações de saúde que a conduzem ao Hospital. Cabe à equipa multidisciplinar, em particular a equipa de enfermagem enquanto elo de ligação, realizar o acolhimento, acompanhamento, ensinos e aconselhamento da mulher, de forma a estruturar uma relação de confiança e assegurar a harmonia do seguimento de saúde de cada mulher Desenvolvimento O seguimento, no âmbito dos cuidados de saúde primários, identifica alterações suscetiveis de investigação nos cuidados diferenciados, a nível hospitalar, o que motiva a referenciação para a UCL de um grande número de mulheres para investigação de problemas do trato. As reações à necessidade de realizar procedimentos na UCL são múltiplas, e prendem-se a maioria das vezes com medo, dúvida, angústia, ansiedade . Quem envia e quem recebe estas mulheres, qualquer que seja o motivo, deve trabalhar em complementaridade no sentido de perceber e colmatar as interrogações, inquietações e temor da mulher face ao exame. Cabe ao enfermeiro de referência (quer na comunidade, quer a nível hospitalar) identificar as necessidades de informação e acompanhamento da mulher face aos exames a realizar, respeitando os seus valores sociais, religiosos e psicológicos. A equipa de saúde deve explicar de forma adequada e clara o motivo pelo qual se realiza o exame, com que objetivo e qual o exame a realizar, dando espaço à colocação de questões, explorando eventuais incertezas e ansiedades. Desta forma, antecipando as ações, criando uma relação de confiança, esclarecendo dúvidas, a equipa conseguirá diminuir a ansiedade face ao exame e aumentar a sua colaboração ao longo do mesmo. Dado o exame ginecológico interferir com a intimidade e privacidade da mulher é estritamente indispensável que a mulher se sinta segura e que estes valores estarão sempre salvaguardados ao longo de todo e qualquer procedimento UCL. Por outro lado, são indispensáveis os ensinos realizados após cada procedimento, bem como facultar o suporte escrito dessa mesma informação, tendo em vista garantir que a mulher é portadora de toda a informação que necessita para obter o maior ganho possível no seu estado de saúde quer a médio, quer a longo prazo. O acompanhamento ao longo do exame, a individualização dos esclarecimentos, a promoção do conforto da mulher, o diálogo, o toque, o apoio psicológico, a explicação antecipada dos procedimentos, fomentam a relação empática entre a mulher e a equipa. Uma mulher que se sinta segura irá cooperar com a equipa e contribuir para a melhoria do seu estado de saúde. Conclusão O enfermeiro, quer a nível comunitário, quer a nível hospitalar, apresenta um papel dinâmico na equipa multidisciplinar, encetando uma relação empática entre a mulher e a equipa, esclarecendo e motivando-a para as suas necessidades de vigilância de saúde a nível primário e secundário, acompanhando a sua situação, respeitando-a na sua individualidade, assegurando o seu conforto, privacidade, informação e ensino ao longo de cada exame que realiza na nossa Unidade. Referências bibliográficas Pedro, Amelia; Pereira, José – Da prática à teoria – Aspectos psicossociais de colposcopia, 2014 Phipps, Wilma; Sands, Judith; Marek, Jane – Enfermagem médico cirúrgica: conceitos e prática clínica 6ª ed, Loures: Lusociência, 2003. Revista de Enfermagem UFPE on line, 2010 Abr/Jun;4(2):386-94, “The human papillomavirus as a predictive factor of cervical cancer: updating study on the preventing nursing action”
- Preservação da fertilidade em doentes oncológicosPublication . Ambrósio, B; Costa, T; Pereira, JS
- Avaliação da dor aguda em mulheres sujeitas a histeroscopia diagnóstica em regime de ambulatórioPublication . Oliveira, AM; Ferreira, F; Dantas, FObjetivos Avaliar a dor aguda em utentes sujeitas a histeroscopia diagnóstica em regime de ambulatório no Hospital Fernando Fonseca. Contribuir para a definição de estratégias de redução da intensidade da dor aguda na realização de histeroscopias diagnósticas em regime de ambulatório. Introdução: A dor é uma experiência única, pessoal e subjectiva. Segundo a circular normativa n.º 11/DSCS/DPCD de 18 de Junho de 2008 da Direcção Geral da Saúde (DGS)o controlo da dor deve ser encarado como prioridade na prestação dos cuidados de saúde a todos os níveis, contribuindo para a humanização desses mesmos cuidados bem como para a prevenção do aparecimento de patologias secundárias à perpetuação do fenómeno doloroso, com consequente aumento da morbilidade e diminuição da qualidade de vida de cada indivíduo. Sendo a histeroscopia um procedimento que, segundo dados empíricos inerentes à prática diária dos cuidados, acarreta dor na sua realização, cabe à equipa multidisciplinar a responsabilidade de fazer cumprir os princípios e directrizes do Plano Nacional de Luta Contra a Dor daDGS, procedendo à avaliação sistematizada da dor nas utentes sujeitas a histeroscopia diagnostica em regime de ambulatório. Métodos - Foi estruturada uma tabela de recolha de dados de avaliação da dor nos vários momentos decorrentes do procedimento de histeroscopia diagnóstica. Definiu-se como universo do estudo todas as mulheres que realizassem histeroscopia diagnóstica em regime de ambulatório ao longo de um periodo de 6 meses. Excluidas as histeroscopias cirúrgicas e complicações da técnica, chegou-se a uma amostra de 414 mulheres. A avaliação da dor teve por base a escala numérica. O tratamento de dados foi realizado em programa estatístico SPSS Resultados e discussão - Das 414 mulheres que participaram no estudo, 73,9% (n=306) encontravam-se entre os 41 e os 70 anos, sendo a faixa etária mais prevalente entre os 51 e os 60 anos (29,7%, n=123). Verificou-se que: - antes da realização da histeroscopia 93,4% (n=387) não apresentava dor, classificando-a como zero na escala numérica. - durante o exame verifica-se que o nível de dor médio é de 3,85, ou seja, o valor 4 - a moda para a dor durante a realização da histeroscopia é de 5 em 19,1% das mulheres (n=75) - cinco minutos após o procedimento, o valor médio da dor foi de 1,37 Das mulheres (n=139) que realizaram anestesia local com lidocaína 2%, verificou-se - 81,3 % (n=113) classificaram a sua dor entre zero e cinco na escala numérica - 18,7% se situaram entre o valor seis e dez da escala numérica. Por outro lado, as mulheres não sujeitas a anestesia local (n=275), classificaram o seu nível de dor ligeiramente acima das que efectuaram, isto é, 72% consideraram o nível de dor até cinco na escala numérica; 28% classificaram a dor como igual ou superior a 6 na escala numérica. No que diz respeito à dor percepcionada pelas mulheres sujeitas a biopsia (dirigida e com cureta), obteve-se como valor médio 3,65. Conclusão Segundo os objectivos inicialmente traçados, as hipóteses de estudo avançadas e após a análise de dados relativamente à avaliação da dor durante o exame, verifica-se que o nível de dor médio (na escala numérica) em que as mulheres desta amostra se coloca é de 3,85, ou seja, o valor 4, o que significa que as mulheres sujeitas a histeroscopia diagnóstica em regime de ambulatório no Hospital Fernando Fonseca sentem dor moderada durante este exame. A análise dos dados permite inferir que a realização de anestésico local antes da realização da histeroscopia diagnóstica – independentemente da técnica utilizada – diminui a dor percepcionada pelas mulheres sujeitas a este exame. Apesar de não se encontrarem diferenças significativas nos valores médios de dor nos dois tipos de biopsia realizada, verifica-se que, a biopsia dirigida é causadora de menor intensidade de dor uma vez que 26,4% das mulheres sujeitas a biopsia dirigida classificam como zero na escala numérica, comparativamente aos 13,9% das sujeitas a curetagem. A avaliação da dor vai permitir à equipa multidisciplinar delinear estratégias no sentido de um controlo eficaz da dor para o procedimento de histeroscopia diagnóstica realizada em regime de ambulatório. Referências bibliograficas Circular normativa n.º 11/DSCS/DPCD, 18 de Junho de 2008, Direcção Geral da Saúde http://www.paincommunitycentre.org/article/definition-pain McCaffery M, Beebe A, Latham J. Pain : clinical manual for nursing practice. London: Mosby; 1994 Diniz, Daniela, et all “Avaliação da dor em histeroscopia ambulatorial: comparação entre duas técnicas”; Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetricia, vol.32 no.1 Rio de Janeiro; Janeiro 2010 Cooper, N.A., et all, “Local anesthesia for pain control during outpatient hysteroscopy: systematic review and meta-analysis. Março 2010, in http://www.bmj.com/content/340/bmj.c1130
- Casuística de hemoglobinopatias na população do HFFPublication . Aliyeva, E; Faria, S
- Tratamento conservador do cancro da mamaPublication . Ambrósio, B
- Um novo olhar sobre endometriosePublication . Santos, V; Caeiro, F; Pedro, A; Pereira, JS
- Higiene genital femininaPublication . Ferreira, F; Oliveira, A; Dantas, FIntrodução: A saúde genitourinária da mulher encontra-se diretamente relacionada com a sua higiene íntima diária. O conhecimento da anatomia da mulher, fases do ciclo menstrual e do ciclo de vida da mulher, melhoram a capacidade de cada mulher promover uma higiene íntima diária adequada à sua fase da vida. Objetivos: Informar sobre os cuidados diários de higiene genital feminina Transmitir conselhos práticos sobre hábitos de higiene, vestuário e comportamentos que promovem o conforto diário Aconselhar acerca da escolha dos produtos de higiene apropriados Desenvolvimento: A região genital feminina é anatomicamente composta pela vulva (grandes e pequenos lábios, introito vaginal, uretra, clitóris), região perianal e região nadegueira A pele região genital tem 2 funções: proteção (térmica, mecânica, química e contra agentes infeciosos) e de barreira biológica, através um pH ácido da barreira lipídica e do suor. O objetivo da realização da higiene íntima diária é a manutenção das funções da pele descritas removendo os resíduos e secreções, mantendo a barreira protetora da pele. Assim, a higienização da região anogenital deve ser efetuada com água corrente, até 2 minutos de duração, com movimentos circulares, utilizando um produto adequado ao pH e sempre da região vulvar para a região perianal. Está aconselhada a sua realização duas vezes por dia, podendo no entanto ser necessário adequar a frequência tendo em conta a temperatura ambiente, idade ou fase do ciclo menstrual. A secagem da zona higienizada deve ser sempre realizada com toalha de algodão e poder-se-á efetuar a hidratação da pele após a higiene Os banhos de assento – a não ser que indicado pelo médico – e os duches ou irrigações vaginais estão amplamente desaconselhados. A escolha do produto de higiene adequado prende-se com múltiplos fatores, nomeadamente: deve respeitar o pH da vagina ( ácido ), evitar fórmulas perfumadas – uma vez que são mais propicias a causar alergias - pode conter lactobacilos e deve-se preferir fórmulas líquidas. Os sabontes sólidos são mais abrasivos, eliminam a barreira lipídica da pele, apresentam um ph mais básico e são um veículo de contaminação bacteriana. Além da higienização adequada da pele da região anogenital e da escolha do produto de lavagem adequado, para manter a integridade e função da pele região genital é igualmente aconselhável a utilização diária roupa interior de algodão que favoreça a ventilação local, evitar roupa apertada e sintética, dormir com roupa larga, trocar a roupa interior diariamente e não utilizar pensos diários. No caso de necessidade de utilização de penso higiénico (menstruação, corrimento, incontinência) trocar sempre que necessário ou, pelo menos, a cada 4 horas, dando preferência a pensos sem película plástica. A depilação genital deverá igualmente ser sempre adequada à sensibilidade pessoal. Conclusão: A higiene genital adequada promove a saúde e o conforto da mulher em qualquer altura da sua vida. Esta meta atinge-se através do conhecimento das funções da pele bem como da sua manutenção, através da escolha dos produtos de higiene apropriados e das boas práticas ao nível do vestuário, utilização assertiva de protetores de roupa interior e da frequência e qualidade da higiene íntima.
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