GIN - Comunicações e Conferências
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- Abordagem multidisciplinar na Patologia Mamária IncomumPublication . Marques, M; Branco, R
- Avaliação da dor aguda em mulheres sujeitas a histeroscopia diagnóstica em regime de ambulatórioPublication . Oliveira, AM; Ferreira, F; Dantas, FObjetivos Avaliar a dor aguda em utentes sujeitas a histeroscopia diagnóstica em regime de ambulatório no Hospital Fernando Fonseca. Contribuir para a definição de estratégias de redução da intensidade da dor aguda na realização de histeroscopias diagnósticas em regime de ambulatório. Introdução: A dor é uma experiência única, pessoal e subjectiva. Segundo a circular normativa n.º 11/DSCS/DPCD de 18 de Junho de 2008 da Direcção Geral da Saúde (DGS)o controlo da dor deve ser encarado como prioridade na prestação dos cuidados de saúde a todos os níveis, contribuindo para a humanização desses mesmos cuidados bem como para a prevenção do aparecimento de patologias secundárias à perpetuação do fenómeno doloroso, com consequente aumento da morbilidade e diminuição da qualidade de vida de cada indivíduo. Sendo a histeroscopia um procedimento que, segundo dados empíricos inerentes à prática diária dos cuidados, acarreta dor na sua realização, cabe à equipa multidisciplinar a responsabilidade de fazer cumprir os princípios e directrizes do Plano Nacional de Luta Contra a Dor daDGS, procedendo à avaliação sistematizada da dor nas utentes sujeitas a histeroscopia diagnostica em regime de ambulatório. Métodos - Foi estruturada uma tabela de recolha de dados de avaliação da dor nos vários momentos decorrentes do procedimento de histeroscopia diagnóstica. Definiu-se como universo do estudo todas as mulheres que realizassem histeroscopia diagnóstica em regime de ambulatório ao longo de um periodo de 6 meses. Excluidas as histeroscopias cirúrgicas e complicações da técnica, chegou-se a uma amostra de 414 mulheres. A avaliação da dor teve por base a escala numérica. O tratamento de dados foi realizado em programa estatístico SPSS Resultados e discussão - Das 414 mulheres que participaram no estudo, 73,9% (n=306) encontravam-se entre os 41 e os 70 anos, sendo a faixa etária mais prevalente entre os 51 e os 60 anos (29,7%, n=123). Verificou-se que: - antes da realização da histeroscopia 93,4% (n=387) não apresentava dor, classificando-a como zero na escala numérica. - durante o exame verifica-se que o nível de dor médio é de 3,85, ou seja, o valor 4 - a moda para a dor durante a realização da histeroscopia é de 5 em 19,1% das mulheres (n=75) - cinco minutos após o procedimento, o valor médio da dor foi de 1,37 Das mulheres (n=139) que realizaram anestesia local com lidocaína 2%, verificou-se - 81,3 % (n=113) classificaram a sua dor entre zero e cinco na escala numérica - 18,7% se situaram entre o valor seis e dez da escala numérica. Por outro lado, as mulheres não sujeitas a anestesia local (n=275), classificaram o seu nível de dor ligeiramente acima das que efectuaram, isto é, 72% consideraram o nível de dor até cinco na escala numérica; 28% classificaram a dor como igual ou superior a 6 na escala numérica. No que diz respeito à dor percepcionada pelas mulheres sujeitas a biopsia (dirigida e com cureta), obteve-se como valor médio 3,65. Conclusão Segundo os objectivos inicialmente traçados, as hipóteses de estudo avançadas e após a análise de dados relativamente à avaliação da dor durante o exame, verifica-se que o nível de dor médio (na escala numérica) em que as mulheres desta amostra se coloca é de 3,85, ou seja, o valor 4, o que significa que as mulheres sujeitas a histeroscopia diagnóstica em regime de ambulatório no Hospital Fernando Fonseca sentem dor moderada durante este exame. A análise dos dados permite inferir que a realização de anestésico local antes da realização da histeroscopia diagnóstica – independentemente da técnica utilizada – diminui a dor percepcionada pelas mulheres sujeitas a este exame. Apesar de não se encontrarem diferenças significativas nos valores médios de dor nos dois tipos de biopsia realizada, verifica-se que, a biopsia dirigida é causadora de menor intensidade de dor uma vez que 26,4% das mulheres sujeitas a biopsia dirigida classificam como zero na escala numérica, comparativamente aos 13,9% das sujeitas a curetagem. A avaliação da dor vai permitir à equipa multidisciplinar delinear estratégias no sentido de um controlo eficaz da dor para o procedimento de histeroscopia diagnóstica realizada em regime de ambulatório. Referências bibliograficas Circular normativa n.º 11/DSCS/DPCD, 18 de Junho de 2008, Direcção Geral da Saúde http://www.paincommunitycentre.org/article/definition-pain McCaffery M, Beebe A, Latham J. Pain : clinical manual for nursing practice. London: Mosby; 1994 Diniz, Daniela, et all “Avaliação da dor em histeroscopia ambulatorial: comparação entre duas técnicas”; Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetricia, vol.32 no.1 Rio de Janeiro; Janeiro 2010 Cooper, N.A., et all, “Local anesthesia for pain control during outpatient hysteroscopy: systematic review and meta-analysis. Março 2010, in http://www.bmj.com/content/340/bmj.c1130
- Casuística de hemoglobinopatias na população do HFFPublication . Aliyeva, E; Faria, S
- Citologia cervical: o exame que lhe pode salvar a vidaPublication . Oliveira, A; Rabaça, F; Dantas, FIntrodução: A citologia cervical faz parte de um conjunto de exames que visam a promoção e vigilância da saúde da mulher, ao longo de todo o seu ciclo de vida. É de suma importância que, cada mulher tenha conhecimento da utilidade da citologia na prevenção do cancro do colo do útero. Objectivos: Explicar em que consiste a citologia ao colo do útero Expor a importância da realização regular da citologia na saúde da mulher Informar acerca da atitude a tomar no caso de apresentar uma citologia alterada. Alertar para o papel da citologia cervical na prevenção do cancro do colo do útero e lesões pré-cancerígenas. Explicar o agente etiológico percursor do cancro do colo do útero Desenvolvimento: O aparelho reprodutor feminino é composto por diversas estruturas anatómicas, das quais o útero toma parte, dividindo-se este em corpo e colo. A citologia cervical consiste na colheita de células diretamente do colo do útero, da junção dos epitélios dos quais o exocolo e endocolo são compostos. É uma colheita que é habitualmente realizada no decorrer de um exame ginecológico normal, sendo indolor e demorando apenas alguns segundos. A colheita de citologia está preconizada, segundo as mais recentes diretrizes internacionais, entre os 20 e os 30 anos de idade ou 2 a 3 anos após o início da vida sexual, devendo ser realizada mesmo em mulheres que tenham realizado vacina do Papiloma Virus Humano. É um exame seguro e eficaz, desde que realizado com a regularidade recomendada, ou seja, anualmente ou, após 2 citologias negativas consecutivas, de 3 em 3 anos. A análise das células permite identificar as lesões do colo do útero que podem ser: pré malignas ou malignas Sabe-se, hoje em dia, que as lesões do colo do útero têm anos de evolução e que podem ser detetadas a qualquer altura com o recurso à citologia, podendo assim travar-se o processo de degeneração e a caminhada até ao cancro. O agente etiológico responsável pelas lesões do colo é o papiloma vírus humano (HPV). Sabe-se que este vírus é responsável pela alteração e transformação das células do colo. Quando essa alteração se identifica na citologia, a mulher deve ser encaminhada para a realização de uma colposcopia. A colposcopia é um exame ginecológico comum, não é mais invasivo e realiza-se com colposcópio, que permite aumentar e visualizar alterações no colo do útero Neste exame, procede-se à caracterização da lesão e, consoante a mesma, assim será decidido o tratamento tendo em vista travar a evolução da lesão do colo. Conclusão: A citologia é um exame rápido, simples e indolor que apresenta uma enorme utilidade na prevenção de lesões percursoras do cancro do colo do útero. Uma comunidade informada acerca da importância deste exame promoverá a prevenção da doença através da realização da citologia bem com a promoção da saúde da mulher, de uma maneira geral. A citologia é um exame que deteta precocemente as lesões provocadas pelo HPV, podendo salvar vidas.
- Comparative study of p16ink4a expression in cytology and biopsy samples of cervical lesionsPublication . Fernandes, R; Cuesta, L; Higgs, H; Martins, L; Santos, S; Ramalhosa, M; Silva, S
- Coriocarcinoma da trompaPublication . Aparício, S; Fernandes, R; Oliveira, M; Milheiro, A; Higgs, H; Miranda, I; Silva, S
- O cuidar do enfermeiro no método ESSURE: técnica de laqueação tubária definitiva via histeroscópicaPublication . Oliveira, A; Ferreira, F; Dantas, F; Leão, MMIntrodução: O enfermeiro apresenta responsabilidades técnicas, de acompanhamento e aconselhamento das mulheres em todos os programas de planeamento familiar. A laqueação de trompas poderá ser um dos métodos adoptados pela utente. A nível hospitalar, o avanço de novas técnicas de esterilização com vista à contracepção através da colocação de implantes tubários (ESSURE) lança ao enfermeiro que exerce funções na área da de ginecologia, inserido numa equipa multiprofissional, um novo desafio no acompanhamento das utentes sujeitas a esta metodologia, assumindo um papel de efectiva importância no sucesso global do procedimento. Objectivo: Descrever o papel do enfermeiro no acompanhamento das utentes em todo o processo de esterilização por método ESSURE Desenvolvimento: O acolhimento é essencial para o estabelecimento de uma relação empática e de confiança entre o enfermeiro e a utente, que será de suma importância em todo o desenrolar do procedimento de colocação dos implantes. A disponibilidade do enfermeiro e o cuidado individualizado a cada pessoa, desde o primeiro contacto, permite uma apresentação eficaz do procedimento e de todas as etapas do mesmo; proporciona igualmente espaço para o diálogo, colocação e esclarecimento de dúvidas. Tudo isto será conseguido através de uma entrevista que proporcione um ambiente securizante à utente onde o enfermeiro apresenta e discute o método, faculta o folheto explicativo especifico e programa a melhor fase para a colocação dos implantes (de acordo não só com a fase do ciclo menstrual mas atendendendo também, sempre que possível, à disponibilidade da utente). O papel do enfermeiro estende-se igualmente à gestão e organização do espaço, equipamento e material necessário à técnica, competindo-lhe a verificação do funcionamento de todo o equipamento antes do procedimento, organização do processo clínico, preparação de todo o material esterilizado e não esterilizado para todas as utentes programadas, zelando pelo cumprimento dos princípios de assépsia. No decorrer da técnica, cabe a instrumentação do ginecologista; o acompanhamento integral da utente, não só a nível físico (posicionamento, monitorização de reacções vagais, sinais vitais) como igualmente facultando o esclarecimento e a documentação das etapas do procedimento; o apoio psicológico que se afigura como essencial. Numa fase posterior o enfermeiro deve assegurar as marcações de consulta para futuras revisões bem como as convocatórias em caso de eventuais faltas, com o objectivo de garantir o acompanhamento das utentes e a continuidade dos cuidados prestados. Conclusão: Em suma, torna-se importante divulgar o papel essencial do enfermeiro na prestação de cuidados holísticos no período peri-procedimento deste método inovador de esterilização definitiva. Bibliografia http://www.obgyn.net/Frontiers_In_Reproductive_Medicine/hysteroscopic-sterilization-p2.asp O processo ESSURE –a esterilização com vista à contracepção. Brochura informativa Colliére, Marie Francoise (2003). Cuidar…a primeira arte da vida. Loures; Lusociência.
- Dinâmica do acompanhamento de enfermagem às utentes na Unidade de Colposcopia e Histeroscopia e LASER (UCL) do HFFPublication . Oliveira, AM; Ferreira, FObjetivos Apresentar o papel do enfermeiro na equipa multidisciplinar numa Unidade de Colposcopia e Histeroscopia Fomentar a humanização e continuidade de cuidados de enfermagem entre os parceiros de cuidados Introdução: A chegada da mulher à Unidade de Colposcopia e histeroscopia é sempre um momento de grande angústia e ansiedade, pelo medo do desconhecido, pelo peso de alterações de saúde que a conduzem ao Hospital. Cabe à equipa multidisciplinar, em particular a equipa de enfermagem enquanto elo de ligação, realizar o acolhimento, acompanhamento, ensinos e aconselhamento da mulher, de forma a estruturar uma relação de confiança e assegurar a harmonia do seguimento de saúde de cada mulher Desenvolvimento O seguimento, no âmbito dos cuidados de saúde primários, identifica alterações suscetiveis de investigação nos cuidados diferenciados, a nível hospitalar, o que motiva a referenciação para a UCL de um grande número de mulheres para investigação de problemas do trato. As reações à necessidade de realizar procedimentos na UCL são múltiplas, e prendem-se a maioria das vezes com medo, dúvida, angústia, ansiedade . Quem envia e quem recebe estas mulheres, qualquer que seja o motivo, deve trabalhar em complementaridade no sentido de perceber e colmatar as interrogações, inquietações e temor da mulher face ao exame. Cabe ao enfermeiro de referência (quer na comunidade, quer a nível hospitalar) identificar as necessidades de informação e acompanhamento da mulher face aos exames a realizar, respeitando os seus valores sociais, religiosos e psicológicos. A equipa de saúde deve explicar de forma adequada e clara o motivo pelo qual se realiza o exame, com que objetivo e qual o exame a realizar, dando espaço à colocação de questões, explorando eventuais incertezas e ansiedades. Desta forma, antecipando as ações, criando uma relação de confiança, esclarecendo dúvidas, a equipa conseguirá diminuir a ansiedade face ao exame e aumentar a sua colaboração ao longo do mesmo. Dado o exame ginecológico interferir com a intimidade e privacidade da mulher é estritamente indispensável que a mulher se sinta segura e que estes valores estarão sempre salvaguardados ao longo de todo e qualquer procedimento UCL. Por outro lado, são indispensáveis os ensinos realizados após cada procedimento, bem como facultar o suporte escrito dessa mesma informação, tendo em vista garantir que a mulher é portadora de toda a informação que necessita para obter o maior ganho possível no seu estado de saúde quer a médio, quer a longo prazo. O acompanhamento ao longo do exame, a individualização dos esclarecimentos, a promoção do conforto da mulher, o diálogo, o toque, o apoio psicológico, a explicação antecipada dos procedimentos, fomentam a relação empática entre a mulher e a equipa. Uma mulher que se sinta segura irá cooperar com a equipa e contribuir para a melhoria do seu estado de saúde. Conclusão O enfermeiro, quer a nível comunitário, quer a nível hospitalar, apresenta um papel dinâmico na equipa multidisciplinar, encetando uma relação empática entre a mulher e a equipa, esclarecendo e motivando-a para as suas necessidades de vigilância de saúde a nível primário e secundário, acompanhando a sua situação, respeitando-a na sua individualidade, assegurando o seu conforto, privacidade, informação e ensino ao longo de cada exame que realiza na nossa Unidade. Referências bibliográficas Pedro, Amelia; Pereira, José – Da prática à teoria – Aspectos psicossociais de colposcopia, 2014 Phipps, Wilma; Sands, Judith; Marek, Jane – Enfermagem médico cirúrgica: conceitos e prática clínica 6ª ed, Loures: Lusociência, 2003. Revista de Enfermagem UFPE on line, 2010 Abr/Jun;4(2):386-94, “The human papillomavirus as a predictive factor of cervical cancer: updating study on the preventing nursing action”
- DIP: um desfecho aberrantePublication . Caeiro, F; Veríssimo, C; Manso, RT; Pereira, JS
- Ensinamentos para a prevençãoPublication . Oliveira, MO vírus do papiloma humano infeta atualmente 90% da população sexualmente ativa pelo menos uma vez ao longo da sua vida. A prevenção primária desta infeção assenta em dois pilares chave: a vacinação e a educação para a saúde. A educação deve ser transversal a todos os níveis de prevenção e deve incluir a forma de transmissão do vírus, o tipo de lesões oncogénicas e não oncogénicas provocadas, comportamentos de risco, a possibilidade de realização da vacina – suas características, indicações, cumprimento no Plano Nacional de Vacinação. A prevenção secundária baseia-se na suma importância do rastreio citológico tendo em vista a deteção precoce de lesões e o tratamento adequado em unidades especializadas. Conclusões O investimento de enfermagem na educação da população, promoção da vacinação e sensibilização/realização do rastreio citológico afigura-se preponderante na prevenção da infeção e deteção precoce de lesões, podendo salvar vidas. Todos os momentos de contacto com a população devem ser considerados como oportunidade de fomentar a educação e atuar nos vários níveis de prevenção da infeção/ doença causada pelo vírus do papiloma humano.
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