Browsing by Author "Gomes, F"
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- Abordagem Diagnóstica e Terapêutica da Diabetes Mellitus no Doente com Infeção pelo Vírus da Imunodeficiência HumanaPublication . Gomes, F; Vasconcelos, P; Pacheco, PA terapêutica antirretroviral levou a uma redução significativa da morbi e mortalidade nos doentes infetados pelo vírus da imunodeficiência humana. No entanto, as complicações cardiometabólicas do tratamento e o envelhecimento desta população têm alargado a complexidade de cuidados para a gestão de comorbilidades cardiovasculares. O aumento da insulinorresistência e da prevalência da diabetes mellitus tipo 2 nestes doentes é já conhecida há alguns anos, sendo, deste modo, importante conhecer as particularidades do rastreio e da abordagem terapêutica desta doença metabólica. O presente trabalho tem como objetivo rever a abordagem diagnóstica e terapêutica da diabetes mellitus no doente com infeção pelo vírus da imunodeficiência humana, assim como as interações farmacológicas entre a terapêutica antirretroviral e os antidiabéticos, visto que a literatura é escassa neste tema, que consideramos ser útil na prática clínica.
- Abordagem do síndrome hepatorrenal no doente críticoPublication . Gomes, F; Almeida, SO síndrome hepatorrenal é uma forma de lesão renal funcional num doente com evidência de doença hepática grave, com hipertensão portal. O diagnóstico é clínico e baseado em determinados critérios estabelecidos, sendo geralmente tardio, porque exige a exclusão de outras causas de disfunção renal. O tratamento ideal passa pela resolução parcial da doença primária ou do sucesso do transplante hepático, que permanece como terapêutica chave. Os vasoconstritores sistémicos e a albumina podem ser usados como ponte para o transplante ou como tratamento alternativo, caso o doente não seja candidato a transplante hepático. Os autores apresentam uma revisão da abordagem do síndrome hepatorrenal no doente crítico. A pesquisa bibliográfica foi realizada através de ferramentas eletrónicas de pesquisa avançada e não avançada da fonte de dados PubMed. Os artigos citados foram considerados os mais relevantes.
- Abordagem multidisciplinar de lesão esplénica: um desafio diagnósticoPublication . Gomes, F; Schmitt, W; Branco, J; Aparício, D; Ferreira, M; Dutschmann, R
- Administração subcutânea de bortezomib: evolução no tratamento do mieloma múltiplo: a experiência do HFFPublication . Santos, R; Gomes, FIntrodução: O Mieloma Múltiplo representa 1% das neoplasias malignas humanas. Na última década as novas terapêu- ticas tiveram relevante impacto no aumento da sobrevivência. O bortezomib constitui uma das novas opções de tratamento, no entanto as neuropatias constituem as toxicidades limitantes de dose e podem impedir a optimização dos resultados. A administração subcutânea (SC) de bortezomib, foi aprovada pela European Medicines Agency (EMA) em Setembro de 2012 e constitui uma das estratégias para reduzir a incidência de neuropatias (NP) em relação à administração endovenosa tradi- cional. É usado no Hospital Fernando Fonseca (HFF) desde Fevereiro de 2012 após aprovação institucional. Material e Métodos: Estudo retrospectivo comparativo, unicêntrico, após revisão do processo clínico de 43 doentes, 28 tratados com bortezomib endovenoso (EV) e 21 com bortezomib SC, em 6 comutou-se para bortezomib SC. Administradas 497 inoculações. A administração foi protocolada: técnica de preparação do inóculo, modo de administração, registo indi- vidualizado, monitorização e intervenção precoce em reacções acessórias (RA). Avaliou-se a segurança: RA em relação com técnica de administração e RA sistémicas associadas a toxicidade aguda ou cumulativa. Resultados: Análise de segurança em 497 inoculações de bortezomib SC, realizadas em 21 doentes em 18 meses consecu- tivos. Feita análise comparada com o histórico para o bortezomib EV. Identificadas como RA locais rash máculo-eritematoso no local do inóculo, com regressão em 95% dos casos até às 72h, em nenhum caso associado a sintomas constitucionais. Em relação à ocorrência de neuropatias para bortezomib SC versus (vs) EV, constatou-se ausência de NP em 80% vs 19%, NP sensitiva grau 1-2 em 19 vs 62%, NP motora em 0 vs 12%, NP autonómica em 9,5% vs 18%. Ocorreu redução de dose e sus- pensão em 12 e 31% vs 0 e 0% respectivamente para bortezomib SC e bortezomib EV. Conclusões: O bortezomib SC preserva a eficácia com redução da incidência e gravidade das neuropatias limitantes de dose e boa tolerabilidade local. Não ocorreu suspensão por motivos iatrogénicos. A preparação e inoculação é exequível a partir da formulação parentérica EV, permitindo atingir doses cumulativas superiores, optimizando a eficácia e constituindo uma opção válida na gestão das neuropatias limitantes de dose.
- Análise dos reinternamentos precoces num serviço de medicinaPublication . Gomes, F; Faustino, A; Dutschmann, R; Louro, F
- Associação entre anemia perniciosa e tumor carcinóide gástrico: a propósito de um caso clínicoPublication . Carvalho, R; Leichsenring, C; Félix, J; Gomes, F; Manso, RT; Geraldes, V; Cuña, L; Branquinho, F; Perloiro, MCOs tumores carcinóides gástricos são raros, representando ≤ 1% dos tumores gástricos e 8,7% de todos os carcinóides gastrentestinais. Os autores descrevem o caso clínico de uma mulher de 32 anos admitida por anemia macrocítica, e cuja investigação etiológica revelou tratar-se de uma anemia perniciosa (AP). Realizou uma endoscopia digestiva alta (EDA), onde se encontraram 6 nódulos bem delimitados no corpo e fundo gástricos. O resultado histopatológico foi consistente com o diagnóstico de tumor carcinóide, bem diferenciado. Após exclusão de metastização secundária (por TC e cintigrafia com octreótido), tendo em conta o envolvimento multifocal do tumor e a presença de metaplasia intestinal completa no corpo e fundo gástricos, a doente foi proposta para gastrectomia total que decorreu sem intercorrências. Iniciou terapêutica com vitamina B-12, com excelente resposta clínica e analítica. O objectivo da publicação deste caso assenta no alertar para o risco do aparecimento dos carcinóides gástricos nos doentes com AP e da necessidade de realização de EDA imediatamente após o diagnóstico da mesma. Nos carcinóides gástricos tipo I que não apresentam doença à distância, a evolução é benigna.
- Associação rara entre Actinomicose e Linfoma MALT PulmonarPublication . Pereira, J; Santos, L; Boléo-Tomé, JP; Melo, R; Gomes, F; Gonçalves, L; Rodrigues, F; Longo, C
- Coriocarcinoma não gestacional. Origem extragonadal? Caso clínicoPublication . Carvalho, R; Gomes, F; Gonçalves, L; Miranda, S; Branquinho, F; Dutschmann, LOs germinomas têm habitual localização gonadal, raramente ocorrendo de forma isolada em locais extragonadais da linha média e cujo comportamento biológico é similar aos primeiros, apesar do prognóstico ser mais desfavorável. O diagnóstico de coriocarcinoma não gestacional extragonadal é uma entidade rara, só podendo ser definido após a exclusão de patologia gonadal. Os autores descrevem o caso de um homem de 31 anos, com manifestação adenopática abdominal e lesões ocupando espaço no fígado. A biopsia cirúrgica revelou tratar-se de um coriocarcinoma puro e cujo inventário de extensão de doença revelou ser TxN3M1bS2. A urgência da situação implicou tratamento imediato com esquema de quimioterapia BEP (bleomicina, etoposido e cisplatina), com resposta completa clínico-laboratorial. Posteriormente, procedeu-se a orquidectomia radical à esquerda, orientada por alterações ecográficas, cuja avaliação anátomopatológica não identificou tecido neoplásico viável. O doente encontra-se em remissão completa com um follow-up de 24 meses pós-terapêutica.
- Efeitos secundários cutâneos da terapêutica hipoglicemiantePublication . Gomes, F; Borges-Costa, JAs lesões cutâneas são frequentes na diabetes mellitus, havendo um envolvimento da pele em cerca de 30 a 91% dos doentes durante o curso da doença. Estas podem ser não infeciosas ou autoimunes, infeciosas ou resultar de complicações do tratamento da diabetes, pelo uso de insulina ou outros antidiabéticos. O crescente aumento na prevalência da diabetes mellitus tipo 2 e o advento, na última década, de novos antidiabéticos orais e injetáveis com diferentes mecanismos celulares de atuação, justificam não só uma adequada orientação técnica sobre a sequência de introdução de cada classe terapêutica, como o reconhecimento dos seus efeitos laterais, nomeadamente even- tuais reações cutâneas adversas. A resolução destas dermatoses passa pela substituição farmacológica ou pelo aumento da rotatividade do local onde se administra a insulina. Os autores apresentam uma revisão da abordagem terapêutica da diabetes mellitus tipo 2, dando especial destaque às possíveis reações cutâneas adversas aos hipoglicemiantes que hoje em dia temos ao nosso dispor. A pesquisa bibliográfica foi realizada através de ferramentas eletrónicas de pesquisa avançada e não avançada das seguintes fontes de dados: PubMed e Cochrane Library. Os artigos citados foram considerados os mais relevantes.
- Lenalidomide is effective and safe for the treatment of patients with relapsed multiple myeloma and very severe renal impairment.Publication . João, C; Freitas, J; Gomes, F; Geraldes, C; Coelho, I; Neves, M; Lúcio, P; Esteves, S; Esteves, GPatients with multiple myeloma (MM) and severe renal impairment (SRI) have shorter survival than MM patients without renal failure. Although lenalidomide is a highly active drug, this immunomodulatory agent is frequently neglected in this context due to its predominant renal clearance and, consequently, an increased risk of toxicity. This risk might be overcome with the proper lenalidomide dose adjustment to renal function. This study evaluates the outcomes of 23 relapsed MM patients with SRI (baseline creatinine clearance (CrCl) <30 mL/min) treated with lenalidomide-dexamethasone (LenDex), including 56 % (13 patients) under hemodialysis. The median CrCl at start of LenDex was 19 mL/min; an overall response rate (partial response or better) of 56 % was obtained, with a median follow-up from start of LenDex of 52 months (8-79). The median time until maximal response was 4 months, and in 58 % (7/12), the response was longer than 2 years. Nine percent had renal improvement, but all the 13 patients on hemodialysis remained under treatment. LenDex was interrupted in three cases because of adverse events (infections and cutaneous events); 78 % of the patients were on thromboprophylaxis with aspirin. It is important to notice that, after initial dose adjustment of therapy, there should be a continuous process of dose adjustment, taking into account variations in renal function. Furthermore, lenalidomide dose adjustment should be made according to the individual tolerance, even with stable renal function. LenDex dose adjustment, according to these principles, does not negatively impact response and improves treatment tolerance. It has a clear potential to treat this group of patients and to induce long duration of responses [event-free survival (EFS) 20.5 m and overall survival (OS) 42.6 m].