OBS - Comunicações e Conferências
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- Gravidez ectópica abdominal avançada: a propósito de um caso clínicoPublication . Fernandes, R; Manso, RT; Matos, F; Pires, F; Silva, S; Laurini, R
- Incompetência cervico -ístmicaPublication . Landim, E; Dias, G; Santos, V; Nazaré, A
- Iniciativa Hospital Amigo dos Bebés: a excelência do cuidarPublication . Nolasco, VA certificação como Hospital Amigo dos Bebés, permite melhorar a qualidade dos cuidados prestados através da consciencialização dos profissionais da influência das suas intervenções para o sucesso do aleitamento materno e do reconhecimento de boas práticas de saúde desenvolvidas em cada instituição. Assim temos como objectivos: -Promover o aleitamento materno -Divulgar a Iniciativa Hospital Amigo dos Bebés -Mostrar o percurso do Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca, EPE para a concretização da certificação. Na década de 70 houve uma alteração nos hábitos de alimentação dos lactentes, com o surgimento dos leites de fórmula. Esta alteração teve consequências como infecções, alergias, mal nutrição e até a morte para muitas crianças, principalmente nos países menos desenvolvidos. Na década de 80, a OMS e a UNICEF direccionaram esforços para a criação de uma política de incentivo à amamentação. Publicaram o texto “Protecção, promoção e apoio ao aleitamento materno: o papel dos serviços de saúde” (OMS, 1989), e a "Declaração Innocenti", em 1990. Neste âmbito surgiu a Iniciativa Hospital Amigo dos Bebés (IHAB) que visa a protecção, promoção e apoio ao aleitamento materno, através da mobilização dos serviços obstétricos e pediátricos de hospitais, mediante a adopção das "Dez medidas para ser considerado Hospital Amigo dos Bebés": Para se acreditado como Hospital Amigo dos Bebés é necessário que a instituição cumpra integralmente 8 medidas, ou 80% das 10 medidas. No HFF este projecto teve início em 2007 com a apresentação do Projecto ao Concelho de Administração e a candidatura à Comissão IHAB da UNICEF em 2009. Desde essa data foram desenvolvidas actividades para atingir com sucesso cada uma das medidas, nos Serviços do Departamento da Mulher e da Criança. A Auditoria da Comissão IHAB realizou-se de 20 a 22 Setembro 2010, sendo envolvidos os Serviços: Bloco de Partos, Obstetricia, UCIENP e Consulta Externa de Obstetrícia. No dia 7 de Outubro de 2010 recebemos a certificação como Hospital Amigo dos Bebés inserido na comemoração da Semana Mundial do Aleitamento Materno. O HFF será reavaliado de 2 em 2 anos. A Direcção Geral de Saúde, desenvolveu um sistema de Registo do Aleitamento Materno (RAM), em 2010, com o objectivo de monitorizar nas instituições e comparar, entre países, indicadores preconizados pela Organização Mundial da Saúde. Através deste registo gratuito, a DGS faz a análises dos dados e irá fornecer às instituições um relatório mensal do seu desempenho. O HFF aderiu a esta plataforma desde Janeiro de 2011. Os Serviços continuam a desenvolver actividades para a promoção, protecção e apoio ao aleitamento materno, com vista a atingir a excelência dos cuidados.
- Embolia do líquido amnióticoPublication . Caeiro, F
- A arte de comunicarPublication . Guedes, Q
- Inovação e amamentaçãoPublication . Sousa, A; Fidalgo, F; Lourido, M; Nolasco, VO HFF, EPE acredita e defende o aleitamento materno exclusivo como a forma mais saudável de alimentar as crianças até aos 6 meses e complementado com outro alimento até aos 2 anos ou mais. Para isso tem definidas estratégias para promover, proteger e apoiar a amamentação. Algumas das estratégias são: •Desenvolvimento de actividades para a capacitação da mulher/casal para a prática da amamentação. Salientamos, os cursos de Preparação para a Parentalidade, as sessões de Educação para a Saúde, o projecto de Visita à Maternidade das utentes da Consulta e dos ACES, entre outros; •Promoção do contato pele-a-pele, amamentação na primeira hora de vida e a não utilização da chucha. Foi eliminada a aquisição de chuchas pelo Serviço Obstetrícia (2010) e UCIEN (2013); (aquisição de copos de alimentação; controlo e registo do consumo de monodoses); •Definição das situações de administração de leite artificial ao Recém-nascido; •Avaliação periódica de Indicadores de Qualidade da prática do Aleitamento Materno -são analisados mensalmente em reunião da comissão da Iniciativa Hospital Amigo dos Bebes. Numa otica de melhoria contínua, temos como objectivo: Monitorizar indicadores e implementar acções com vista ao sucesso do Aleitamento Materno, utilizando os Sistemas e Tecnologias de Informação. É hoje reconhecida, a importância dos Sistemas e Tecnologias de Informação para a decisão, qualidade e segurança dos cuidados de saúde prestados e o seu contributo para desenvolvimento dos cuidados de enfermagem. Assim, em 2012 foi informatizado o processo clinico da puérpera e do recém-nascido, através do programa informático SOARIAN respondendo à necessidade de obter fonte de dados eficaz e orientada para os resultados. Em 2013, definimos indicadores de qualidade na área do aleitamento materno. Os dados em análise foram recolhidos no período de Janeiro a Junho de 2013. Salienta-se o facto de que alguns registos foram sofrendo melhorias de acordo com a perceção dos utilizadores e necessidade em alcançar melhores resultados. Analisando os dados mensalmente constatamos: •Aumento do contacto pele a pele, tendo atingido em Junho os 87,2%. A percentagem reduzida obtida em Janeiro não traduz a realidade, mas sim o início da recolha de dados e a introdução de melhorias ao nível dos registos; •A amamentação na primeira hora de vida oscila entre os 73,1% e os 80,1%. Temos uma subida até Março e um decréscimo em Abril e Maio. As razões prendem-se com as características da nossa população. Um grande número de gravidezes não ou mal vigiadas, sem serologias do 2º e/ou 3º trimestre, associadas às mãe com HIV e a prematuridade. Podemos no entanto afirmar que a nossa taxa de amamentação na 1ª hora de vida é boa - 63,05%. Contudo podemos e queremos melhorar; •A diminuição da utilização da chucha é uma realidade – Apesar do pico, não muito significativo em Fevereiro e Abril, verifica-se uma descida, desde Abril, sendo esta significativa no Mês de Junho, com a percentagem de 22,3%. (de 31,5% em Janeiro passa para 23,3% em Junho); •Aumento da percentagem de RN como aleitamento materno exclusivo à saída da Maternidade. Os valores ainda não são os ideais. Estes correspondem a uma taxa média de 68,4% no 1º semestre. Mas, estamos a aumentar esta taxa e estamos convictos de que vamos conseguir atingir o nível ideal. Para nos ajudar a atingir o ideal, consideramos importante Identificar os motivos de administração de LA e que estão representados no poster. Por opção da mãe é o motivo mais registado, seguido do motivo outro e prescrição médica. Estes 3 aspetos revelam-se um grande campo de acção e de investimento pelo que continuamente estamos a trabalhar quer junto dos profissionais, da mãe, da família no sentido de aumentar a amamentação dos nossos RN. Os dados analisados mostram, que as atividades que desenvolvemos estão a contribuir para aumentar o sucesso do Aleitamento Materno, área onde continuamos a investir, trabalhando junto da equipa de saúde e das utentes, bem como a solicitar melhorias ao nível do sistema informático, nomeadamente dos registos. A utilização das Tecnologias da Informação em Saúde favorecem assim, o desenvolvimento da qualidade dos cuidados prestados, pela visão mais próxima da realidade, permitindo realizar planos de ação com maior eficácia. Em todos os parâmetros tem vindo a ser trabalhado o sistema informático de registo para que as informações recolhidas sejam cada vez mais fidedignas. A IHAB tem como principal objectivo melhorar a prestação de cuidados a mães e bebés. Os profissionais contribuem individualmente para atingir a excelência nos cuidados prestados.
- Gravidez na adolescência. Sou mãe. E agora?Publication . Silveira, A; Correia, C; Barrantes, MA realidade no HFF relativamente a gravidezes na adolescência é, segundo dados fornecidos pela Assistente Social do Serviço de Obstetrícia, ainda um número considerável: 135 mães adolescentes em 2007, 72 em 2010, 109 em 2011 e 102 no ano de 2012. O principal objectivo que temos com a apresentação deste trabalho é incutir nos profissionais de saúde que lidam com estas adolescentes diariamente no seu contexto de trabalho, seja ele a Consulta de Obstetrícia, o Bloco de Partos, o Serviço de Obstetrícia ou a Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais do HFF, uma reflexão sobre os cuidados de enfermagem a prestar a estas adolescentes, respectivos companheiros, famílias e/ou pessoas significativas. A nível metodológico, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, através da base de dados EBSCO e através da consulta de livros e artigos sobre o tema, enriquecendo as informações daí retiradas com a experiência profissional das autoras. A transição para a parentalidade é o período que decorre desde a decisão da concepção, até aos primeiros meses após o nascimento. Constitui um período de mudança e instabilidade e de incorporação e transição de papéis para a mulher e homem que decidem ter filhos. Na adolescência, caracterizada por múltiplas, rápidas e profundas mudanças a todos os níveis, este período pode tornar-se ainda mais instável, pois a nível do desenvolvimento físico e emocional o adolescente ainda não completou as “tarefas da adolescência” (adaptado de HANNA, B. 2001). Para além disso, a nível relacional as consequências destas gravidezes transcendem o rapaz e a rapariga considerados na sua individualidade e podem mesmo afectar de forma considerável a relação que mantém entre si (adaptado de CARPINTEIRO, E., APF, 2003). Assim, podemos dizer que a mãe adolescente não vai vivenciar o período da maternidade do mesmo modo que uma mulher adulta que já tenha vivenciado na íntegra as tarefas características da adolescência, o que leva à necessidade de aplicação de intervenções de enfermagem específicas. As principais dificuldades que as adolescentes enfrentam nesta nova fase das suas vidas são a inexperiência, a aceitação da auto-imagem (o seu corpo já alterado com a entrada na adolescência, vai sofrer ainda mais mudanças), a adaptação às novas responsabilidades, os sentimentos de diferença em relação aos seus pares e possíveis alterações nos padrões de comunicação. Relativamente à escolaridade, esta fica grande parte das vezes incompleta, o que pode levar a futuras situações de desemprego, emprego mal-remunerado ou instabilidade laboral, ficando sem meios para se sustentarem, aumentando assim a sua dependência dos apoios atribuídos pelo governo. O Enfermeiro que lida com estas mães deve assim, promover a interacção precoce entre mãe e o recém-nascido, sendo que “a existência de um vínculo de apego seguro com a mãe é considerada um requisito básico para o adequado desenvolvimento social e psicológico da criança (APF, 2003, p.17)”, promovendo a autonomia na prestação dos cuidados, envolvendo a família da puérpera e do pai do recém-nascido, se presente. O profissional de enfermagem deve ainda avaliar as competências da adolescente de uma forma contínua, articular com a equipa multidisciplinar (nomeadamente com a Assistente Social, no caso de a mãe ter idade inferior a 18 anos e/ou de os pais serem estudantes/desempregados) e informar sobre o direito ao ensino, previsto na legislação portuguesa, para os pais adolescentes. Após o nascimento do recém-nascido, ainda no decorrer do internamento hospitalar (no sentido de promover a continuidade dos cuidados), deverá ser feita a preparação para a alta junto da puérpera e pessoas significativas dando destaque à consulta de revisão pós-parto, consulta de vigilância do recém-nascido, contracepção no pós-parto, recursos da comunidade e diagnóstico precoce. De forma a tornar estas intervenções mais apropriadas, o profissional de Enfermagem deverá adoptar uma série de estratégias para tornar as suas intervenções mais apelativas e adequadas para estas mães: promover o desenvolvimento de tarefas específicas da adolescência (tais como o sentimento de pertença, a aquisição de competências, auto-estima e o desenvolvimento de relações apropriadas), abordar a adolescente como se aborda uma mulher e não como uma criança (incentivando e promovendo um sentido de responsabilidade) e encorajar as mães adolescentes a sentirem-se valorizadas e respeitadas, nomeadamente através de sessões de grupo, o que vai encorajar estas mães a aprender mais sobre parentalidade, comportamento adequada a adoptar, rotinas e expectativas. “ (…) Provavelmente haverá sempre uma adolescente que deseja ser mãe; que isso aconteça por uma escolha consciente e não por um acaso traiçoeiro” (APF, 2003).
- Distócia de ombros e lesão do plexo braquial: revisão e casuística 2012Publication . Ambrósio, B; Miranda, M; Rosa, C; Caeiro, F; Franco, A; Bettencourt, F; Matos, F; Cadete, A
- MulticulturalidadePublication . Beirante, C; Reis, D; Luisinho, E; Martires, C; Delgado, SA aparente simplicidade do termo multiculturalidade, opõe-se, não apenas à complexidade das sociedades contemporâneas mas à evolução do próprio conceito de cultura. Nesta concepção, a cultura é transportada de uma para outra geração, por via da transmissão social, vivida e convivida num processo de socialização inicial e continuada. Actualmente em Portugal, o número de estrangeiros legalmente residentes atingem 4% da população total, com predomínio das comunidades cabo-verdiana, brasileira, dos países lusófonos e dos países da União Europeia. Esta realidade está patente no serviço de obstetrícia do presente hospital, quotidianamente deparamo-nos com diferentes etnias, em que a língua, estrato social, costumes culturais e crenças religiosas constituem maioritariamente um obstáculo a equidade na prestação de cuidados. O objectivo deste trabalho, é permitir por parte dos profissionais de saúde e dos utentes, uma profunda reflexão sobre as diferenças culturais presentes não só no seio dos utentes como também nos profissionais, e fomentar deste modo a abstenção de juízos de valor e o desenvolvimento do respeito pelas opções comportamentais, culturais, morais e religiosas de cada pessoa. Porque é o nosso dever deontológico, cívico e humanista. Metodologicamente, realizamos uma pesquisa bibliográfica sobre o tema, tendo em conta a nossa experiência profissional, seleccionamos as informações relevantes.
- Diferentes cuidados diferentes culturasPublication . Martires, C; Beirante, C; Reis, D; Luisinho, E; Delgado, SA aparente simplicidade do termo multiculturalidade, opõe-se, não apenas à complexidade das sociedades contemporâneas mas à evolução do próprio conceito de cultura. Nesta concepção, a cultura é transportada de uma para outra geração, por via da transmissão social, vivida e convivida num processo de socialização inicial e continuada. Actualmente em Portugal, o número de estrangeiros legalmente residentes atingem 4% da população total, com predomínio das comunidades cabo-verdiana, brasileira, dos países lusófonos e dos países da União Europeia. Esta realidade está patente no serviço de obstetrícia do presente hospital, quotidianamente deparamo-nos com diferentes etnias, em que a língua, estrato social, costumes culturais e crenças religiosas constituem maioritariamente um obstáculo a equidade na prestação de cuidados. O objectivo deste trabalho, é permitir por parte dos profissionais de saúde e dos utentes, uma profunda reflexão sobre as diferenças culturais presentes não só no seio dos utentes como também nos profissionais, e fomentar deste modo a abstenção de juízos de valor e o desenvolvimento do respeito pelas opções comportamentais, culturais, morais e religiosas de cada pessoa. Porque é o nosso dever deontológico, cívico e humanista. Metodologicamente, realizamos uma pesquisa bibliográfica sobre o tema, tendo em conta a nossa experiência profissional, seleccionamos as informações relevantes.
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