Pneumologia
Permanent URI for this community
Browse
Browsing Pneumologia by Issue Date
Now showing 1 - 10 of 56
Results Per Page
Sort Options
- 0 papel do LBA na identificação de Pneumonia a Pneumocystis cariniiPublication . Pardal, C; Rosa, P; Fernandes, L; Longo, C; Sustelo, Arminda
- Tiotropium improves FEV1 in patients with COPD irrespective of smoking statusPublication . Moita, J; Bárbara, C; Cardoso, J; Costa, R; Sousa, M; Ruiz, J; Santos, MLThis study evaluated whether the effect of tiotropium on the change in trough forced expiratory volume in 1s (FEV1), vs. placebo, is affected by smoking status. In a 3-month, double-blind study in 31 centres in Portugal, 311 (289 completed) patients were randomised to tiotropium 18 microg once daily or placebo. Baseline mean (standard deviation (SD)) FEV1 was 1.11 (0.39) l in the tiotropium group and 1.13 (0.39) l in the placebo group. Patients had an average smoking history of 55 (25.7) pack-years; 80 (26%) were smokers and 224 (74%) were ex-smokers. The primary end-point was change in morning pre-dose (i.e. trough) FEV1 after 12 weeks. Trough FEV1 at 12 weeks was significantly improved with tiotropium vs. placebo: the difference in means was 102 ml, P=0.0011, 95% confidence interval (CI) (41, 164). The difference in means in smokers was 138 ml, P=0.0105, CI (32, 244); in ex-smokers it was 66 ml, P=0.0375, CI (3, 129). The difference between smokers and ex-smokers was not statistically significant (P=0.6982) and may be due to greater variability and differences in disease severity. The significant improvement in lung function in patients treated with tiotropium vs. placebo in both smokers and ex-smokers suggests that tiotropium is an effective and well-tolerated therapy in chronic obstructive pulmonary disease (COPD), regardless of smoking status.
- Complicações hemorrágicas graves das heparinas de baixo peso molecular – a propósito de cinco casosPublication . Carvalho, F; Ravara, S; Martins, F; Dutschmann, LDetectaram-se complicações hemorrágicas graves das heparinas de baixo peso molecular num período de dois anos em cinco doentes: três do sexo feminino e dois do sexo masculino, com idade média superior a 75 anos. A indicação para a utilização de HBPM foi: suspeita de Trombose venosa profunda(TVP)/ Tromboembolismo pulmonar(TEP) (dois casos), angor instável (um caso), profilaxia TVP/TEP (dois casos). As complicações observadas foram hematoma retroperitonial espontâneo com choque hipovolémico (um caso), sufusão hemorrágica com hematomas intramusculares (um caso), hematoma periumbilical extenso (um caso) e sufusão hemorrágica (dois casos). Tal como é descrito na literatura, verificou-se que, para além da idade avançada, todos os doentes apresentavam factores de risco adicionais para hemorragia, a saber: insuficiência renal crónica, doença hepática crónica com alterações da coagulação e terapêutica associada com ácido acetilsalicílico e corticóides sistémicos. Concluiu-se que os doentes sujeitos a terapêutica com HBPM e com risco hemorrágico associado devem ser criteriosamente identificados e monitorizados, de modo a prevenir complicações graves desta terapêutica.
- Fisiologia de atletas de trampolins de alta competição portugueses ou a fibra que promove campeõesPublication . Longo, C; Costa, R; Chilumbo, A; Pardal, C; Almeida, JOs resultados desportivos excelentes a nível internacional dos atletas de trampolins levaram-nos a proceder a um estudo de modo a avaliar quais as suas características principais a nível fisiológico para o sucesso nesta modalidade. O que diferencia os atletas de elite (europeu e mundial) de trampolim dos atletas de nível distrital da mesma modalidade. Com esses objectivos estudámos 17 atletas de trampolins de alta competição (AC) e comparámo-los com 10 atletas de modalidades gímnicas mas de nível distrital (grupo de controlo). Estudámos o metabolismo aeróbico e anaeróbico (láctico e aláctico ). Realizamos para o efeito prova de esforço máxima em ciclo ergómetro com carga inicial de 1 watt/kg de peso e incrementos todos os 2 minutos. Calculámos a potência aeróbica máxima (PAM) através da fórmula proposta por VAGO. Retirámos sangue para lactatos no final do esforço (LM) e aos 3 minutos de recuperação (LR). Para avaliação do metabolismo anaeróbico aláctico utilizámos o teste de impulsão vertical e seguidamente através da fórmula de Lewis calculámos a potência anaeróbica aláctica (P Alact). Fizemos análise de variância e estudo de coeficientes parciais de correlação através de regressão linear múltipla. Os atletas de alta competição (AC) tinham idades médias de 18,7 +/- 2.54 anos e o grupo de controlo de 16,7 +/- 2.06. No AC 7 atletas eram do sexo feminino (F) e 10 do sexo masculino (M); o grupo de controlo eram 4 do sexo feminino e 6 do sexo masculino.Trampolim AC Controlo P VO2max (l) 3,2 +/- 0.62 3,07 +/- 0.66 NS PAM (W) 236,09 +/- 49.24 225,52 +/- 52.58 NS LM (mmol/l) 8,75 +/- 1.75 6,64 +/- 2.35 <0.05 LR (mmol/l) 8,32 +/- 1.72 5,83 +/- 1.89 <0.05 PAlact (W) 106,66 +/- 22.58 90,81 +/- 13.84 <0.05 Conclusão: Encontrámos diferenças com significado estatístico nos 2 componentes do metabolismo anaeróbico entre os 2 grupos estudados. Os atletas de trampolins de alta competição têm uma taxa mais elevada de metabolismo anaeróbico láctico o que certamente terá a ver com prestação desportiva de alto nível.
- Tosse em pediatriaPublication . Martins, S; Moura, MC; Neves, A; Trindade, JA tosse é provavelmente o sintoma mais frequente na criança e, consequentemente, um dos principais motivos de consulta em pediatria. Os mecanismos e as causas da tosse na criança diferem das do adulto e, por esse motivo, é necessária uma diferente abordagem diagnóstica e terapêutica. Este artigo de revisão abrange a fisiopatologia da tosse na criança, as causas mais frequentes, a avaliação diagnóstica inicial e a orientação terapêutica.
- Campanha "cuidar de quem cuida de nós" ou o estudo da saúde do bombeiro português: avaliação do impacto respiratório em corpos de 1ª intervenção de combate a incêndios (resultados de 2007)Publication . Longo, C; Salema, A; Vieira, C; Caldeira, L; Oliveira, Y; Almeida, AEm Portugal, nos últimos 5 anos, arderam cerca de 1 milhão e 600 hectares de floresta. Cerca de 2/3 dos 40 000 bombeiros portugueses (BP) são voluntários e a sua saúde não é monitorizada. Os corpos de 1ª intervenção de combate aos incêndios estão expostos a uma enorme variedade de químicos e poluentes . Estudos recentes consideram a hipótese de que episódios repetidos de exposição ao fumo originam inflamação que pode estar na génese de aumento da reactividade brônquica e obstrução. Em 2007 iniciamos um programa médico de monitorização de saúde – MS – (Cuidar de quem cuida de nós) para avaliar o estado de saúde dos BP e o impacto respiratório nos corpos de 1.ª intervenção portugueses (C.1º), de modo a construir um perfil de saúde do BP e estimar o risco de lesão, estabelecer a prevalência de patologias respiratórias e elaborar normas/medidas. Sensibilizar a sociedade e implementar parcerias para assegurar MS BP. A avaliação médica respiratória do bombeiro consiste no autopreenchimento supervisionado de um questionário, realização de espirometria, aconselhamento médico de modificação de hábitos e referenciação médica se encontrada patologia. Estudámos 357 bombeiros, elementos dos C1.º de 44 corporações (CDOS Setúbal, Sintra, Guarda e Castelo Branco). Idade média de 33 anos (17-68); 13% sexo feminino e 87% sexo masculino. Hábitos tabágicos (HT: fumadores 47%, ex-fumadores 26%, não fumadores 26%. Exercício físico 41.5%, critério de treino físico 26.8%. Uso de equipamento de protecção : individual: 67,1%, respiratória (EPIR) : 38.3%. IMC >30-24,8%. Exposição referem 49,4%; exposição profissional outra que bombeiro 19%. Anos de actividade BP (AC)(até 5AC-30%, 6 a 10AC – 30%, 11 a 15AC – 15%). História prévia de doenças respiratórias em 17% ; sintomas respiratórios actuais pergunta “tem algum destes sintomas?”: dispneia (falta de ar 6,4%, dificuldade respiratória: quando anda rápido 12,8%; acompanhar 4,2%, na higiene 2,2%, no trabalho 1,7%) tosse e expectoração € (E 22%, E 2 meses/ano12,6%, E hemoptóica 1,4%), tosse ao levantar15,9%, deitado 7,5%), pieira 10,6% (no trabalho 3,9%). Espirometria (ESP) síndroma obstrutiva 6%, obstrução das pequenas vias aéreas 10,9%. Há relação P< 0,01 entre AC e alterações da ESP e independência nesta população entre HT e alterações da espirometria. Conclusões: A existência de alterações da espirometria e sintomas numa população jovem impõe a necessidade de vigilância respiratória anual e – mudança de hábitos (tabágicos, uso de EPIR diminuição de peso e aumento dos níveis de exercício físico) o que preconfigura a necessidade da criação/manutenção de um sistema de vigilância e monitorização sistemática dos bombeiros.
- Cessação tabágica: alguns argumentos para motivar o fumadorPublication . Pardal, C
- Evite o monóxido de carbonoPublication . Longo, C
- Risk factors for bronchopulmonary dysplasia in five portuguese neonatal intensive care unitsPublication . Guimarães, H; Rocha, G; Vasconcellos, G; Proença, E; Carreira, ML; Sossai, MR; Morais, B; Martins, I; Rodrigues, T; Severo, MThe pathogenesis of bronchopulmonary dysplasia (BPD) is clearly multifactorial. Specific pathogenic risk factors are prematurity, respiratory distress, oxygen supplementation, mechanical ventilation (MV), inflammation, patent ductus arteriosus (PDA), etc. AIM: To evaluate BPD prevalence and to identify risk factors for BPD in five Portuguese Neonatal Intensive Care Units in order to develop better practices the management of these newborns. MATERIAL AND METHODS: 256 very low birth weight infants with gestational age (GA) <30 weeks and/or birthweight (BW) <1250 g admitted in five Portuguese NICUs, between 2004 and 2006 were studied. A protocol was filled in based on clinical information registered in the hospital charts. BPD was defined as oxygen dependency at 36 weeks of postconceptional age. RESULTS: BPD prevalence was 12.9% (33/256). BPD risk decreased 46% per GA week and of 39% per 100g BW. BPD risk was significantly higher among newborns with low BW (adj OR= 0.73, 95% CI=0.57- 0.95), severe hyaline membrane disease (adj OR= 9.85, 95% CI=1.05-92.35), and those with sepsis (adj OR=6.22, 95% CI=1.68-23.02), those with longer duration on ventilatory support (42 vs 3 days, respectively in BPD and no BPD patients, p <0.001) and longer duration of FiO2>0.30 (85 vs 5 days, respectively in BPD and no BPD patients, p <0.001). COMMENTS: The most relevant risk factors were low birth weight, severe hyaline membrane disease, duration of respiratory support and oxygen therapy, and nosocomial sepsis. The implementation of potentially better practices to reduce lung injury in neonates must be addressed to improve practices to decrease these risk factors.