Ginecologia
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- Coriocarcinoma da trompaPublication . Aparício, S; Fernandes, R; Oliveira, M; Milheiro, A; Higgs, H; Miranda, I; Silva, S
- Valor do p16 em biópsias cervicais: correlação com a captura híbrida e a histológicaPublication . Cuesta, L; Manso, RT; Gonçalves, L; Higgs, H; Santos, S; Fernandes, R; Silva, S
- Comparative study of p16ink4a expression in cytology and biopsy samples of cervical lesionsPublication . Fernandes, R; Cuesta, L; Higgs, H; Martins, L; Santos, S; Ramalhosa, M; Silva, S
- ERF3A/GSPT1 12-GGC allele increases the susceptibility for breast cancer developmentPublication . Malta-Vacas, J; Chauvin, C; Gonçalves, L; Nazaré, A; Carvalho, C; Monteiro, C; Bagrel, D; Jean-Jean, O; Brito, M
- Prevenção do cancro do colo do útero: intervenção do enfermeiro ao nível primário e secundárioPublication . Oliveira, A; Ferreira, F; Leão, MMIntrodução: O cancro do colo do útero apresenta-se como a 2ª causa de morte entre as mulheres. É das patologias cuja prevenção e detecção precoce trava a evolução do processo oncológico. Cabe ao enfermeiro, enquanto elemento promotor da saúde da comunidade, intervir nos vários níveis de actuação de modo a contribuir para um maior esclarecimento das mulheres face a esta patologia e capacitar a população para procurar os programas de rastreio e tratamento, melhorando os níveis de morbilidade e consequentemente de mortalidade associados a esta doença. Objectivo: Apresentar as acções de Enfermagem no âmbito da prevenção primária e secundária do cancro do colo do útero, enquanto elemento integrado numa equipa pluridisciplinar de uma Unidade de Colposcopia. Desenvolvimento: Numa Unidade de Colposcopia, a equipa de saúde recebe, no compto geral, mulheres com citologias cervico-vaginais alteradas. Assim sendo, a função do enfermeiro evidencia-se sobretudo ao nível secundário – isto é, participado activamente no processo de diagnóstico histológico, tratamento e acompanhamento das mulheres com lesões pré cancerígenas e sensibilizando para a gigantesca importância da execução da citologia cervico-vaginal na detecção precoce de alterações celulares. No entanto, a prevenção primária é parte integrante e extremamente importante na estratégia de seguimento e tratamento de cada mulher na Unidade. Assim, o enfermeiro aplica a cada momento estratégias de educação no âmbito da prevenção primária, elucidando a mulher acerca dos factores e comportamentos de risco face ao cancro do colo do útero, prestando esclarecimentos acerca do vírus do papiloma humano (HPV) enquanto percursor desta carcinogénese e igualmente da possibilidade de realização da vacina, promovendo igualmente o ensino sobre higiene e estilos de vida saudáveis. É impreterível que todas estas acções sejam planeadas e executadas respeitando e valorizando a mulher, ausentes de juízos de valor, de modo a estabelecer uma relação de confiança individualizada, promovendo a adopção de um comportamento virado para a prevenção, educando a mulher a sentir-se motivada a cuidar da sua saúde. Acreditamos que o exemplo seguido por estas mulheres, servirá igualmente como promotor de saúde informal, mas crucial, na comunidade onde se inserem, melhorando assim o nível de prevenção primária na sociedade. Relativamente às acções de prevenção secundária, o enfermeiro surge como dinamizador da Unidade e elo de ligação entre todos os elementos da equipa e igualmente como cuidador de cada mulher seguida na Unidade. A relação que estabelece estende-se desde o esclarecimento da situação à mulher, apoio físico e emocional durante os exames, biopsias e tratamentos, ensinos em todas as situações citadas, esclarecimento de eventuais dúvidas e certifica a marcação seguinte de modo a manter o acompanhamento da mulher na Unidade. Cada ensino é específico não só ao tratamento/exame em si, mas igualmente a cada mulher que o enfermeiro cuida. O enfermeiro participa igualmente a nível técnico, colaborando com o ginecologista na realização da cada intervenção (colposcopia, histeroscopia, tratamentos laser, criocoagulação, conização, colheitas, entre outros). Também a gestão, organização e verificação do funcionamento de materiais e equipamentos indispensáveis ao normal funcionamento da unidade se encontram a cargo do enfermeiro. Conclusão: O investimento do enfermeiro nos diferentes níveis de prevenção do cancro do colo do útero torna-se factor preponderante na melhoria da educação da população face à importância da realização do rastreio periódico, através da citologia cervico-vaginal, com consequente detecção precoce de eventuais alterações. Tal implica um tratamento eficaz e atempado da situação para que se assista a uma diminuição da morbilidade e mortalidade do cancro do colo do útero. Da mesma forma, a educação da população face aos factores e comportamentos de risco e à possibilidade de vacinação para o vírus do papiloma humano, origina uma diminuição da taxa de infecção face ao mesmo e, consequentemente, menor número de lesões do colo do útero. O enfermeiro traduz-se num educador por excelência na promoção da saúde / prevenção da doença no meio hospitalar (desmistificando-se a ideia de que o papel tradicional do Hospital é o mero tratamento da doença). Bibliografia Câncer, 2003 Nov 1;98:2070-4, “The role of nursing in cervical câncer prevention and treatment” Phipps, Wilma; Sands, Judith; Marek, Jane – Enfermagem médico cirúrgica: conceitos e prática clínica 6ª ed, Loures: Lusociência, 2003. Revista de Enfermagem UFPE on line, 2010 Abr/Jun;4(2):386-94, “The human papillomavirus as a predictive factor of cervical cancer: updating study on the preventing nursing action”
- O cuidar do enfermeiro no método ESSURE: técnica de laqueação tubária definitiva via histeroscópicaPublication . Oliveira, A; Ferreira, F; Dantas, F; Leão, MMIntrodução: O enfermeiro apresenta responsabilidades técnicas, de acompanhamento e aconselhamento das mulheres em todos os programas de planeamento familiar. A laqueação de trompas poderá ser um dos métodos adoptados pela utente. A nível hospitalar, o avanço de novas técnicas de esterilização com vista à contracepção através da colocação de implantes tubários (ESSURE) lança ao enfermeiro que exerce funções na área da de ginecologia, inserido numa equipa multiprofissional, um novo desafio no acompanhamento das utentes sujeitas a esta metodologia, assumindo um papel de efectiva importância no sucesso global do procedimento. Objectivo: Descrever o papel do enfermeiro no acompanhamento das utentes em todo o processo de esterilização por método ESSURE Desenvolvimento: O acolhimento é essencial para o estabelecimento de uma relação empática e de confiança entre o enfermeiro e a utente, que será de suma importância em todo o desenrolar do procedimento de colocação dos implantes. A disponibilidade do enfermeiro e o cuidado individualizado a cada pessoa, desde o primeiro contacto, permite uma apresentação eficaz do procedimento e de todas as etapas do mesmo; proporciona igualmente espaço para o diálogo, colocação e esclarecimento de dúvidas. Tudo isto será conseguido através de uma entrevista que proporcione um ambiente securizante à utente onde o enfermeiro apresenta e discute o método, faculta o folheto explicativo especifico e programa a melhor fase para a colocação dos implantes (de acordo não só com a fase do ciclo menstrual mas atendendendo também, sempre que possível, à disponibilidade da utente). O papel do enfermeiro estende-se igualmente à gestão e organização do espaço, equipamento e material necessário à técnica, competindo-lhe a verificação do funcionamento de todo o equipamento antes do procedimento, organização do processo clínico, preparação de todo o material esterilizado e não esterilizado para todas as utentes programadas, zelando pelo cumprimento dos princípios de assépsia. No decorrer da técnica, cabe a instrumentação do ginecologista; o acompanhamento integral da utente, não só a nível físico (posicionamento, monitorização de reacções vagais, sinais vitais) como igualmente facultando o esclarecimento e a documentação das etapas do procedimento; o apoio psicológico que se afigura como essencial. Numa fase posterior o enfermeiro deve assegurar as marcações de consulta para futuras revisões bem como as convocatórias em caso de eventuais faltas, com o objectivo de garantir o acompanhamento das utentes e a continuidade dos cuidados prestados. Conclusão: Em suma, torna-se importante divulgar o papel essencial do enfermeiro na prestação de cuidados holísticos no período peri-procedimento deste método inovador de esterilização definitiva. Bibliografia http://www.obgyn.net/Frontiers_In_Reproductive_Medicine/hysteroscopic-sterilization-p2.asp O processo ESSURE –a esterilização com vista à contracepção. Brochura informativa Colliére, Marie Francoise (2003). Cuidar…a primeira arte da vida. Loures; Lusociência.
- HPV type-specific distribution in a group of women attending at Hospital Fernando Fonseca, LisbonPublication . Santos, S; Pista, A; Pedro, A; Álvares, C; Ribeiro, C; Costa, C; Inácio, N; Pereira, S; Verdasca, NIntroduction: Genital HPV infection is very frequent. Nevertheless, type-specific distribution can vary greatly in different populations. Aim: To assess the HPV frequency and type-specific distribution in a highly ethnically diverse region and its association with gynecological cytology. Material and Methods: From March to July 2009, 419 LBC samples (ThinPrep) were collected from women 16-79 years old, attending Hospital Fernando Fonseca and associated Primary Health Care Centers. HPV genotyping was performed using CLINICAL ARRAY HPV 2. Statistical analysis was performed (Chi-Square test). Results: Out of 419 women (median age: 41 years), 74.0% were Caucasian and 21.0% African. Overall, 90.2% of the women had a normal cytology, 4.3% had ASCUS, 3.1% LSIL, 1.7% HSIL, and 0.7% had invasive carcinoma. HPV infection was detected in 25.8% of the cases, whereas in 75.0% of women between 20-45 years. HR-HPV genotypes were identified in 57.8% of the infected women. The most frequent HR-HPV types were HPV16 (11.4%), HPV52 (8.5%), HPV31 and 58 (7.2% each). Multiple infections (2-6 genotypes) were observed in 34.2%. HPV58, 16, 31, and 52 (9.5%, 7.4%, 7.4%, 7.4%, respectively) were the most frequent genotypes. HPV DNA was detected in 19.6% of the women with normal cytology, of which 31.0% had multiple infections. In ASCUS, LSIL, HSIL and invasive carcinoma, HPV was detected in 66.7%, 100%, 100%, and 66.7%, respectively. HPV16, 31, 52, 58 and 42 were most frequent among Caucasian and HPV16, 83, 52, 53 and 54 among African women. HPV16 and 18 were found in 4.5% and 1.0% of the women. Infection by multiple HPV was related to lesion grade (p=0.042). Conclusion: Our results are consistent with the data observed in the literature. Our findings can help achieve a better understanding of the wide spectrum of HPV infection and can contribute to a baseline for future assessment of screening and immunization strategies.
- Tipos de HPV num grupo de mulheres da área de influência do Hospital Fernando Fonseca, EPE, Amadora, PortugalPublication . Santos, S; Pista, A; Pedro, A; Álvares, C; Ribeiro, C; Costa, C; Inácio, N; Pereira, S; Verdasca, N
- Unidade de Colposcopia e Laser do Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca: a continuidade dos cuidados de enfermagem no ambulatórioPublication . Oliveira, A; Rabaça, F; Dantas, FO enfermeiro prestador de cuidados numa Unidade de Colposcopia e Laser actua ao nível da prevenção primária e secundária do cancro do colo do útero, tendo um papel activo na promoção da saúde e prevenção da doença na mulher. Desta forma pertendemos apresentar as acções de enfermagem praticadas na Unidade de Colposcopia e Laser do Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca e evidenciar a importância do cuidar do enfermeiro na prevenção primária e secundária do cancro do colo do útero em contexto hospitalar, utilizando uma metodologia descritiva. O momento em que uma mulher tem conhecimento de um resultado anómalo de uma citologia gera sentimentos de ansiedade, insegurança, medo e desorientação. A relação de empatia que se estabelece, entre a mulher e o enfermeiro, o respeito e valorização da mulher demonstrados são cruciais para o sucesso do seguimento em ambulatório. O enfermeiro faz o acolhimento das mulheres, a preparação para o exame, o acompanhamento físico e psicológico ao longo de todos os procedimentos efectuados, o apoio técnico durante os procedimentos (colposcopias, histeroscopias, biopsias, criocoagulação,laser, cirurgias ambulatórias como a conização e polipectomias) e o ensino relativo aos cuidados necessários após as acções desenvolvidas do qual depende o sucesso do tratamento. O acompanhamento do enfermeiro a todas as mulheres é transversal e prossegue além do momento do exame em si, uma vez que garante a continuidade de cuidados certificando-se da nova marcação e monitorizando todos os resultados (citológicos e histológicos) bem como o seu registo e notificação, se necessário. O enfermeiro na Unidade de Colposcopia e Laser, integrado numa equipa multidisciplinar, investe na promoção de hábitos e estilos de vida saudáveis, utilizando o momento dos cuidados à mulher e a sua disponibilidade informar sobre o papiloma vírus humano como percursor do cancro do colo do útero, as suas formas de contágio, riscos da multiplicidade de parceiros sexuais, multiparidade e hábitos tabágicos para o decurso da infecção, a informação e realização da vacinação. A nível da prevenção secundária, o enfermeiro centra a sua actuação na educação da população para importância da realização regular da citologia cervico vaginal no rastreio para o cancro do colo do útero. O enfermeiro é o elemento dinamizador da equipa multidiscilinar, fundamental para o sucesso dos cuidados prestados às mulheres. Ao longo de todo o processo, surge como promotor de saúde na comunidade e actua, ao nível da prevenção primária e secundária não só do cancro do colo do útero, mas igualmente da patologia vulvo vaginal e cervical associada à infecção por papiloma vírus humano, contribuindo para uma diminuição da morbilidade e mortalidade face a esta patologia.
- Ensinamentos para a prevençãoPublication . Oliveira, MO vírus do papiloma humano infeta atualmente 90% da população sexualmente ativa pelo menos uma vez ao longo da sua vida. A prevenção primária desta infeção assenta em dois pilares chave: a vacinação e a educação para a saúde. A educação deve ser transversal a todos os níveis de prevenção e deve incluir a forma de transmissão do vírus, o tipo de lesões oncogénicas e não oncogénicas provocadas, comportamentos de risco, a possibilidade de realização da vacina – suas características, indicações, cumprimento no Plano Nacional de Vacinação. A prevenção secundária baseia-se na suma importância do rastreio citológico tendo em vista a deteção precoce de lesões e o tratamento adequado em unidades especializadas. Conclusões O investimento de enfermagem na educação da população, promoção da vacinação e sensibilização/realização do rastreio citológico afigura-se preponderante na prevenção da infeção e deteção precoce de lesões, podendo salvar vidas. Todos os momentos de contacto com a população devem ser considerados como oportunidade de fomentar a educação e atuar nos vários níveis de prevenção da infeção/ doença causada pelo vírus do papiloma humano.