IMAG - Artigos publicados em revistas não indexadas
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- A 17-month-old child with an abdominal massPublication . João, P; Cabral, P; Penha, P; Rosado, E; França, I; Tavares, A
- Abcessos hepáticos piogénicos: a perspectiva do radiologista de intervençãoPublication . Pinto, E; Sousa, M; Costa, AO abcesso hepático piogénico é uma entidade pouco frequente embora fatal quando não tratada. Historicamente estes abcessos estavam relacionados com infecções intra-abdominais mas a evolução da antibioterapia tornou a patologia hepatobiliar, nomeadamente as neoplasias malignas, no grupo mais prevalente. As neoplasias hepáticas são simultaneamente um factor de risco e de mau prognóstico nestes casos e, ao contrário da população em geral, são mais frequentemente primárias que secundárias. A sua exclusão clínica é obrigatória. Cerca de metade dos casos são criptogénicos, apesar de associados a infecção monomicrobiana a K.pneumoniae, a diabetes mellitus ou a patologia subclínica do cólon, incluindo carcinoma. Alguns autores recomendam, por este facto, a colonoscopia, por rotina, a doentes com abcessos hepáticos piogénicos de repetição. Os agentes patogénicos mais frequentes em todo o mundo são a E. coli, Enterococcus e Streptococcus, sendo frequentemente polimicrobiana em doentes oncológicos. A infecção por K pneumoniae é a mais prevalente na Ásia e tem vindo a aumentar nas populações ocidentais. Isto é importante porque apesar de abcessos hepáticos associados a K.pneumoniae terem, em geral, um curso mais indolente, apresentam risco de infecção metastática, com elevada taxa de mortalidade, e resistência intrínseca à ampicilina. Não existem características patognomónicas que permitam a distinção entre agentes, mas o aspecto imagiologicamente imaturo da coleção é característico de K.pneumoniae. No âmbito da abordagem multidisciplinar, o radiologista de intervenção tem um papel central no diagnóstico, confirmação microbiológica e tratamento destes casos, evitando intervenções cirúrgicas com maior morbilidade. A avaliação imagiológica permite ainda identificar casos com baixa probabilidade de sucesso por abordagem percutânea e que deverão ser operados precocemente. Propomos uma revisão sistemática da literatura científica demonstrando o atual estado da arte e melhores práticas nestes doentes.
- Actinomycosis Causing Recurrent Perianal FistulaePublication . Cardoso, M; Carneiro, C; Lourenço, L; Rodrigues, C; Alberto, S; João, A; Rocha, R; Geraldes, V; Costa, A; Reis, J; Nunes, VActinomycosis is a rare but easily curable infection that should be considered in the differential diagnosis of perianal fistulizing disease. We present the case of a 26-year-old woman with complex perianal fistulae, including trans-sphincteric and suprasphincteric fistulous tracts and a rectovaginal fistula, requiring multiple abscess drainages, seton placement, and antibiotic courses, with little improvement. After extensive investigation, Actinomyces spp. was identified in anal cytology. The patient underwent a 6-week course of intravenous penicillin followed by oral amoxicillin, with remarkable improvement. This case illustrates the importance of pursuing less common diagnoses in refractory complex perianal disease, such as actinomycosis.
- Adenocarcinoma primário do duodeno: revisão bibliográficaPublication . Rosado, E; Penha, D; João, P; Cabral, P; Ferreira, S; Costa, AO adenocarcinoma primário do duodeno é raro, representando apenas 0,5% de todas as neoplasias intestinais. Contudo, é no duodeno que surgem 64% de todos os adenocarcinomas do intestino delgado, sendo a sua localização preferencialmente periampular. Devido à natureza inespecifica e insidiosa dos sintomas, a maioria dos doentes apresenta doença avançada (estágios III ou IV) na altura do diagnóstico. O desenvolvimento de métodos de diagnóstico tem contribuído para uma detecção mais precoce do tumor, co consequente aumento da sobrevida. Apresentamos o caso de um tumor do duodeno detectado por trânsito gastro -intestinal e tomografia computorizada (TC), numa mulher de 56 anos que se apresentou com anemia grave e icterícia. Procedeu-se, a este propósito, a uma revisão de literatura no que concerne à apresentação clinica, diagnostico, estadiamento e prognostico destes tumores.
- Apresentação atípica de linfoma agressivo ilealPublication . Pinto, E; Gomes, A; Costa, A
- Artropatia de charcot: conceitos básicos ilustradosPublication . Penha, D; João, P; Cabral, P; Rosado, E; Paixão, P; Pinto, E; Nogueira, D; Costa, AA osteoartropatia de Charcot, constitui-se como uma patologia musculo-esquelética, rapidamente progressiva e devastadora, sendo caracterizada por um espectro de destruição óssea, associada a um deficit neurosensorial. Caso não exista um devido reconhecimento desta entidade, poderá ocorrer uma progressiva deformação, ulceração, osteomielite, podendo mesmo atingir a perda de segmento por amputação. De facto, é imperativo o pronto reconhecimento da artropatia de Charcot, e a rápida instauração terapêutica. Para que tal seja possível, o radiologista desempenha um papel central. Ele deve ser o primeiro a reconhecer as manifestações radiológicas e a sugerir a artropatia de Charcot como hipótese de diagnóstico, não esquecendo igualmente o espectro do diagnóstico diferencial com patologia infecciosa. Assim, é nosso objectivo através desta revisão iconográfica, a realização de um breve enquadramento etio-clinico-patológico, bem como a caracterização dos principais sinais radiológicos desta patologia observáveis no radiograma simples, de modo a fomentar o rápido reconhecimento desta patologia por parte do radiologista e rápida actuação terapêutica
- Avaliação morfológica e funcional por ecografia e doppler como fator preditivo da permeabilidade aos 12 meses em acessos vasculares proximais.Publication . Gomes, A; Germano, A; Sousa, M; Rocha, R; Marinho, R; Campos, P; Fragoso, M; Pignatelli, N; Nunes, VIntrodução: O mapeamento vascular por ecografia e doppler é crucial no planeamento de um acesso vascular para hemodiálise. O objectivo deste estudo é avaliar quais das variáveis anatómicas e hemodinâmicas arteriais e venosas, medidas por ecografia e Doppler, se associam a permeabilidade global aos 12 meses nos acessos vasculares proximais. Material e Métodos: Estudo observacional, analítico, longitudinal, com colheita retrospetiva de dados. Foram incluídos os doentes admitidos no nosso hospital entre Janeiro de 2011 e Junho de 2013 para a criação de acesso vascular proximal para hemodiálise como primeiro acesso, com mapeamento vascular por ecografia e doppler. Foram comparados os doentes com permeabilidade de acesso aos 12 meses com os doentes com falência de acesso até aos 12 meses. Foi feita análise univariada e multivariada. Foi utilizada estatística não paramétrica com significância para α=0,05. Resultados: Foram incluídos 61 doentes com idade média de 66,5±13,5 anos, 26 do sexo feminino, 18 fístulas umerobasílicas, 65,6% de permeabilidade global aos 12 meses. O diâmetro da artéria umeral (AU), o diâmetro da veia, o índice de resistência e a distensibilidade venosa não foram diferentes entre os grupos. O fluxo da AU (0,19l/min±0,11 vs 0,16l/min±0,06; U=215,0; df=59; p<0,05), a velocidade picosistólica da AU (78,77m/s±23,20 vs 65,47m/s±18,47; U=210,2; df=59; p<0,05) e a distância entre a artéria e a veia (31,73±11,9mm vs 17,75±8,61mm U=101,0; df=59; p<0,05) associaram-se a permeabilidade global aos 12 meses. A Diabetes Mellitus tipo II (DMII) foi mais prevalente entre os doentes com falência aos 12 meses (p<0,05). O diâmetro da AU correlacionou-se positivamente com o débito e a velocidade picosistólica da AU. A distensibilidade da veia correlacionou-se negativamente com o seu diâmetro sem garrote. Na análise por regressão logística, apenas a DMII demonstrou significância estatística, associando-se negativamente com permeabilidade aos 12 meses. Conclusões: Nos doentes estudados, o fluxo arterial, a velocidade picosistólica e a distância entre artéria e veia são superiores entre os doentes com permeabilidade global aos 12 meses quando comparados com os doente com falência de acesso. A DMII mostrou ser um factor de risco independente para falência de acesso aos 12 meses.
- Avaliação radiológica pós-cirurgia bariátricaPublication . Rosado, E; Penha, D; Cabral, P; João, P; Costa, AA cirurgia bariátrica assume actualmente um papel dominante no tratamento da obesidade mórbida. As técnicas mais difundidas são a banda gástrica ajustável e o by-pass gástrico com reconstrução em Y de Roux. Outras técnicas, menos utilizadas actualmente, são a gastroplastia vertical, o by-pass jejuno ileal e a derivação bilio-pancreática. A avaliação imagiológica é essencial na avaliação pós-operatoria destes doentes. São descritas as potenciais complicações de cada procedimento e os respectivos achados imagiológicos encontrados na avaliação fluroscópica e na TC.
- Carcinoma de Células Renais em Rim Pélvico - A propósito de um caso raro e revisão da literaturaPublication . Graça, B; Figueira, T; Carrasquinho, E; Lourenço, M; Fonseca, JA ectopia renal é uma malformação congénita com uma incidência estimada entre 1:500 a 1:1200 nascimentos, sendo a localização pélvica a mais frequente. O carcinoma de células renais é a neoplasia renal mais comumente encontrada sendo no entanto rara esta associação. Discutimos o caso clínico de um doente com carcinoma de células renais em rim pélvico com ênfase na caracterização vascular pré-operatória com reconstrução tridimensional por TAC e realizámos uma revisão da literatura.