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  • Etiology, Treatment and Prognosis of Acute Pericarditis
    Publication . Serodio, J; Trindade, M; Achega, M; Faria, D; Maurício, J; Batista, F; Favas, C; Alves, JD
    Introduction: Acute pericarditis is a common inflammatory condition of the pericardium usually assumed to be viral or idiopathic. Despite recent treatment improvements, information is scarce regarding etiology and prognosis. Our aim was to determine the incidence of pericarditis with a known etiology and assess clinical prognostic predictors. Material and Methods: A clinical retrospective analysis of hospitalized patients with acute pericarditis was conducted from 2012 to 2016. Population was characterized according to etiology, clinical presentation, treatment and prognosis. Outcomes of interest, evaluated at one year after hospital discharge, were pericarditis recurrence, hospitalization, constriction and overall mortality. Results: A total of 94 patients were enrolled, median age 46 years (inter-quartile range 32-61), 65% were male. Idiopathic etiology was responsible for 68% of cases. A specific etiology was found in the remaining 32% of patients, being the most frequent autoimmune disease (12%) and malignancy (5%). Idiopathic pericarditis was associated with myopericarditis (p = 0.049) and a known etiology with pericardial effusion (p = 0.001) and cardiac tamponade (p = 0.027). Recurrence of pericarditis was found in 13% of patients. Corticosteroid treatment in patients with an identified etiology was not associated with an increase in recurrence (p = 0.220). Overall 1-year mortality was 9%. A defined etiology was the only independent predictor of mortality at multivariate analysis (OR 40.3; 95% CI 1.9 – 137.2; p = 0.016). Conclusion: Up to one third of hospitalized patients with acute pericarditis have an identified cause of pericarditis and these patients are at increased risk of mortality.
  • Implantation of a Dual-Chamber Pacemaker in a Patient With Situs Inversus and Dextrocardia Using a Novel Ultrasound Technique
    Publication . Augusto, JB; Faustino, M; Santos, M; Cabanelas, N; Madeira, F; Morai, C
    We report a case of a 43-year-old man with situs inversus and dextrocardia who was admitted with syncope in the setting of complete atrioventricular block. The complex anatomy poses a considerable challenge to transvenous permanent pacemaker implantation. We employed a novel technique using vascular ultrasound and agitated saline solution to assist with lead positioning. This technique could be useful in pediatric populations or younger patients, in whom the use of ionizing radiation is an important issue.
  • Predictors of de novo atrial fibrillation in a non-cardiac intensive care unit
    Publication . Augusto, J; Fernandes, A; Freitas, PT; Gil, V; Morais, C
    OBJECTIVE: To assess the predictors of de novo atrial fibrillation in patients in a non-cardiac intensive care unit. METHODS: A total of 418 hospitalized patients were analyzed between January and September 2016 in a non-cardiac intensive care unit. Clinical characteristics, interventions, and biochemical markers were recorded during hospitalization. In-hospital mortality and length of hospital stay in the intensive care unit were also evaluated. RESULTS: A total of 310 patients were included. The mean age of the patients was 61.0 ± 18.3 years, 49.4% were male, and 23.5% presented de novo atrial fibrillation. The multivariate model identified previous stroke (OR = 10.09; p = 0.016) and elevated levels of pro-B type natriuretic peptide (proBNP, OR = 1.28 for each 1,000pg/mL increment; p = 0.004) as independent predictors of de novo atrial fibrillation. Analysis of the proBNP receiver operating characteristic curve for prediction of de novo atrial fibrillation revealed an area under the curve of 0.816 (p < 0.001), with a sensitivity of 65.2% and a specificity of 82% for proBNP > 5,666pg/mL. There were no differences in mortality (p = 0.370), but the lengths of hospital stay (p = 0.002) and stay in the intensive care unit (p = 0.031) were higher in patients with de novo atrial fibrillation. CONCLUSIONS: A history of previous stroke and elevated proBNP during hospitalization were independent predictors of de novo atrial fibrillation in the polyvalent intensive care unit. The proBNP is a useful and easy- and quick-access tool in the stratification of atrial fibrillation risk.
  • Massive pericardial effusion caused by hypothyroidism.
    Publication . Schmitt, W; Roque, D; Germano, A
    Although mild pericardial effusion is a usual finding in patients with hypothyroidism, massive pericardial effusion or pericardial tamponade is rare and customarily related to severe hypothyroidism. The diagnosis of hypothyroidism should be considered in the differential of patients presenting with unexplained pericardial effusion, even when signs and symptoms of hypothyroidism are nonexistent.
  • Percutaneous Catheter Ablation of Epicardial Accessory Pathways.
    Publication . Sternick EB, EB; Faustino, M; Correa, FS; Pisani, C; Scanavacca, MI
    Radiofrequency (RF) catheter ablation is the treatment of choice in patients with accessory pathways (APs) and Wolff-Parkinson-White syndrome. Endocardial catheter ablation has limitations, including the inability to map and ablate intramural or subepicardial APs. Some of these difficulties can be overcome using an epicardial approach performed through the epicardial venous system or by percutaneous catheterisation of the pericardial space. When a suspected left inferior or infero-paraseptal AP is refractory to ablation or no early activation is found at the endocardium, a transvenous approach via the coronary sinus is warranted because such epicardial pathways can be in close proximity to the coronary venous system. Associated congenital abnormalities, such as right atrial appendage, right ventricle diverticulum, coronary sinus diverticulum and absence of coronary sinus ostium, may also hamper a successful outcome. Percutaneous epicardial subxiphoid approach should be considered when endocardial or transvenous mapping and ablation fails. Epicardial mapping may be successful. It can guide and enhance the effectiveness of endocardial ablation. The finding of no epicardial early activation leads to a more persistent new endocardial attempt. When both endocardial and epicardial ablation are unsuccessful, open-chest surgery is the only option to eliminate the AP.
  • Monitorização da síndrome de apneia obstrutiva do sono por pacemaker cardíaco implantável
    Publication . Matumona, G; Candamba, E; Morujo, N
    A síndrome de apneia obstrutiva do sono (SAOS) tem sido um problema clínico subestimado e que está amplamente associado a morbimortalidade cardiovascular elevada. Durante o período noturno ocorrem bloqueios auriculoventriculares em pacientes com SAOS por consequência dos efeitos autonómicos de apneias recorrentes com a subsequente dessaturação de oxigénio, dando origem a alterações hemodinâmicas cardíacas. A SAOS é identificada como um fator de risco para quase todos os tipos de arritmias, que vão desde bradicardia sinusal assintomática à morte súbita. Entretanto, novos algoritmos têm sido testados para comprovar a sua eficácia na quantificação dos distúrbios respiratórios durante o sono em doentes portadores de pacemaker (PM). Contudo, é necessário um diagnóstico prévio da SAOS e respetivo tratamento que, em muitos dos casos, rapidamente reverte as arritmias cardíacas. Hoje, os meios de tratamento da apneia do sono são bastante limitados, especialmente desconfortáveis. O método mais eficaz é a utilização de um dispositivo de pressão positiva contínua (Continuous Positive Airway Pressure [CPAP]), que requer uso de uma máscara de ventilação durante a noite para emitir continuamente o ar sob pressão positiva para o paciente. Por outro lado, reconhece-se que muitos dos doentes com SAOS tratados com CPAP não são aderentes pelo facto de a máscara não facilitar o sono tranquilo do doente. Nesse sentido, vários investigadores observaram que o pacing cardíaco pode desempenhar um papel importante no diagnóstico e terapêutica da SAOS, essencialmente na minimização dos sintomas de bradicardia.
  • Comparação entre pacing apical e septal no ventrículo direito
    Publication . Candamba, E; Matumona, G; Morujo, N
    Em termos anatómicos o miocárdio é constituído por quatro câmaras: aurícula direita (AD), aurícula esquerda (AE), ventrículo direito (VD) e ventrículo esquerdo (VE). O ápex do VD, apesar de ser o local de eleição para estimulação cardíaca, a longo prazo apresenta efeitos adversos na função ventricular esquerda, uma vez que a ativação do miocárdio é feita de forma retrógrada e não fisiológica. A ativação retrógrada crónica repercute-se na redução progressiva da capacidade funcional do doente e no consequente aumento da classe funcional da New York Heart Association (NYHA). Portanto, a necessidade de uma estimulação cardíaca mais fisiológica é indiscutível. Vários locais alternativos têm sido estudados – o sistema His-Purkinje, a câmara de saída do VD e o septo interventricular alto. Este artigo de revisão tem como principal objetivo comparar as diferenças existentes entre a estimulação apical e septal no VD, com ênfase nas alterações hemodinâmicas, alguns parâmetros da função ventricular esquerda e a classe funcional da NYHA. Atualmente verifica-se que o septo interventricular representa uma alternativa simples, prática e sem custos adicionais e com potenciais benefícios na redução dos efeitos deletérios observados na estimulação apical. Entretanto, as conclusões das diversas investigações realizadas confirmam que os benefícios da estimulação septal são superiores aos do pacing apical sobretudo em doentes com função sistólica do VE reduzida.
  • O papel do eletrocardiograma no diagnóstico da Miocardiopatia Takotsubo
    Publication . Crespo, R; Paulino, R; Bernardo, R; Raposo, N
    A Miocardiopatia Takotsubo (MT) ocorre maioritariamente em doentes idosos do género feminino, com associação causal a fatores de stress emocional ou físico. O stress poderá provocar elevações nos níveis de catecolaminas e hiperexpressividade do sistema nervoso simpático, resultando num quadro semelhante a stunning miocárdico neurogénico, onde ocorre “balonamento” dos segmentos meso‐apicais do ventrículo esquerdo (VE). Este traduz‐se em alterações da cinética das paredes do VE e é identificado por ecocardiografia ou ventriculografia. A coronariografia, tipicamente, revela ausência de estenose superior a 50%, oclusões do lúmen ou rutura de placa, mas a apresentação clínica na fase aguda é sugestiva de Síndrome Coronário Agudo (SCA) e o eletrocardiograma (ECG) apresenta alterações sugestivas de Enfarte Agudo do Miocárdio (EAM) anterior. Os achados mais comuns são o supradesnivelamento do segmento ST e inversão da onda T nas derivações pré‐cordiais. Alterações de repolarização nas derivações inferiores ou laterais, ausência de alterações eletrocardiográficas, bloqueio de ramo de novo, taquicardia ventricular (TV) ou fibrilhação ventricular (FV) podem ocorrer, ainda que com menor frequência. O supradesnivelamento do segmento ST reverte ao fim de poucos dias, mas persistem ondas T negativas e um prolongamento do intervalo QT com duração que pode ir até quatro meses. Este prolongamento do intervalo QT indicia um maior risco de disritmias ventriculares malignas em doentes com vulnerabilidade por QT longo prévio. Assim, o ECG tem utilidade limitada no diagnóstico da MT, mas permite avaliar a sua evolução e identificar os doentes em risco de desenvolver arritmias malignas
  • Satisfação dos doentes portadores de CDI e CRT­‐D com seguimento remoto  
    Publication . Pereira, R; Morujo, N; Raposo, N
    Introdução: A monitorização remota (MR) apresenta diversas vantagens sendo uma delas o aumento do nível de satisfação dos doentes, utilizada como medida par avaliar os programas de seguimento remoto. Objetivo: Avaliar a satisfação dos doentes portadores de CDI ou CRT-D que realizem consulta de monitorização/seguimento remoto. Metodologia: Estudo observacional, descritivo e analítico com componente transversal. A recolha dos dados foi realizada telefonicamente, através da implementação de um questionário validado e adaptado aos objectivos do presente estudo durante o período compreendido entre 11 de março e 4 de abril de 2014. As questões foram essencialmente de resposta fechada, recaindo sobre a perceção e satisfação dos doente com MR, como nova metodologia de consulta. Resultados: A amostra contou com 54 inquiridos com um tempo médio de MR de 2.57 + 1.63 anos. 50% dos doentes referiram estar satisfeitos e 38.9% muito satisfeitos com a consulta de MR, sendo que 34 (63%) prefere esta consulta. Para além disso, 31.5% classificam a qualidade como sendo melhor do que a consulta presencial, enquanto 51.9% a classifica como de igual qualidade. Quanto ao sentimento de segurança e confiança, estes estão presentes em 94.4% e 88.9% das respostas dos inquiridos, respetivamente. Por fim, 88.9% dos doente continuaria a longo prazo, com a consulta à distância. Conclusão: A maioria dos doentes inquiridos responde estar satisfeita ou muito satisfeita com a consulta de MR. Quando comparada com a consulta presencial, a consulta à distância foi classificada como tendo uma qualidade igual ou superior/melhor. Existe uma enorme aceitação e preferência pelo novo sistema de MR, aliado à consulta presencial.
  • Constrictive Pericarditis: A Challenging Diagnosis in Paediatrics
    Publication . Faustino, M; Mendes, I; Anjos, R
    Constrictive pericarditis is an uncommon disease in children, usually difficult to diagnose. We present the case of a 14-year-old boy with a previous history of tuberculosis and right heart failure, in whom constrictive pericarditis was diagnosed. The case highlights the need to integrate all information, including clinical data, noninvasive cardiac imaging, and even invasive hemodynamic evaluation when required, in order to establish the correct diagnosis and proceed to surgical treatment.