Browsing by Author "Pires, G"
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- Bowman's layer dystrophy with irido-fundal coloboma in the same patient: a case reportPublication . Mota, M; Pedrosa, C; Silva, D; Pires, G; Pêgo, P; Vendrell, C; Prieto, IIntroduction: The corneal dystrophies are rare corneal diseases, defined as bilateral, symmetric and inherited conditions. Ocular coloboma is a congenital defect caused by embryogenesis imperfection, during the sixth week of development. Purpose: The authors report the first clinical case in literature of the association of cornea dystrophy and irido-fundal coloboma. Case report: The authors describe the case of a 34-year-old woman, with decrease visual acuity (VA) in the right and left eyes (RLE). She has had an ocular illness since young, with corneal erosions. Her family members also have alterations in the cornea, her father has held a bilateral corneal transplant. Ophthalmic examination showed a best-corrected visual acuity (BCVA) of 20/40 in the RE and 20/100 in the LE. Biomicroscopy showed an inferior iris coloboma in the LE. A deposition of reticular/granular substance in the Bowman’s layer was observed in both eyes, sparing the limbal portion, compatible with a corneal dystrophy. Fundus examination showed a coloboma in the LE that involves the inferior retina and the optic nerve, no changes in the RE fundus was observed. She started treatment with ocular lubrificant preservative-free eyedrops. The patient has remained stable within 1-year follow-up. Conclusions: This is the first case report of the association of cornea dystrophy and irido-fundal coloboma. The greater decrease in VA in the LE appears to be due to the combination of these two entities in this eye. Despite the Bowman’s layer dystrophy has an autosomal dominant pattern, coloboma seems to have been an acquired change.
- Catarata pediátrica: a nossa experiênciaPublication . Roque, J; Basto, R; Lopes, AS; Silva, D; Pinto, S; Pires, G; Prieto, I
- Coriorretinopatia central serosa: uma revisãoPublication . Pina, S; Santos, C; Pedrosa, C; Ramalho, M; Coutinho, I; Santos, MJ; Pires, G; Silva, F; Teixeira, S
- Drepanocitose em idade pediátrica: avaliação por imagem multimodalPublication . Mota, M; Silva, D; Teixeira, S; Pires, G; Silva, F; Ramalho, M; Coutinho, I; Almeida, A; Pires, G; Dias, A; Prieto, I
- Estado Refrativo em Crianças com Retinopatia da Prematuridade Tratada com Laser e/ou BevacizumabPublication . Ramalho, M; Vaz, F; Santos, C; Coutinho, I; Pedrosa, C; Mota, M; Pires, G; Teixeira, Sobjectivo: Relatar o estado refrativo em prematuros que desenvolveram retinopatia da prema- turidade em estadio 3+ e que foram tratados na nossa instituição. material e métodos: Estudo retrospetivo com 24 prematuros em que o tratamento foi de mono- terapia Laser, monoterapia bevacizumab ou combinação de Laser + bevacizumab. Em nove pre- maturos o tratamento num olho foi com monoterapia Laser e no outro olho foi com monoterapia bevacizumab. Obteve-se a refração por esquiascopia após cicloplegia. Resultados: Nos olhos tratados com monoterapia Laser (n=11) o equivalente esférico foi de - 4.55 D ± 5.68, nos olhos tratados com monoterapia bevacizumab (n=24) o equivalente esférico foi de +0.92 D ± 1.86, nos olhos tratados com combinação de Laser e bevacizumab (n=10) o equivalente esférico foi de -7.70 D ± 3.16. A diferença média do equivalente esférico entre a monoterapia Laser e a monoterapia bevacizumab foi de 5.46 D (p < 0.01). A diferença média do equivalente esférico entre a combinação de Laser e bevacizumab e a monoterapia bevacizumab foi de 8.62 D (p < 0.01). Nos 9 prematuros com monoterapia Laser num olho e monoterapia bevacizumab no outro olho, verificou-se que no olho que fez tratamento com Laser o equivalen - te esférico foi de -3.89 D ± 5.71 e no olho que fez tratamento com bevacizumab o equivalente esférico foi de +0.39 D ± 2.42, diferença média de 4.28 D (p=0.55). Conclusões: Nos olhos que receberam tratamento com Laser verificou-se uma maior percenta - gem de miopia e alta miopia do que nos olhos tratados com bevacizumab.
- Hemorragias retinianas no recém nascido, a propósito de três casosPublication . Santos, C; Ramalho, M; Pedrosa, C; Coutinho, I; Ferreira, M; Pires, G; Teixeira, SAs hemorragias retinianas associadas ao trauma de parto são frequentes e geralmente benignas. O diagnóstico diferencial de hemorragias retinianas nas primeiros meses de vida, inclui, além desta patologia, infecções congénitas, traumatismos não acidentais (síndrome de shaken baby) e discrasias hemorrágicas. Analisam-se 3 casos de hemorragias retinianas relacionadas com o parto nos recém nascidos de termo.
- Intravitreal bevacizumab in aggressive posterior retinopathy of prematurityPublication . Travassos, A; Teixeira, S; Ferreira, P; Regadas, I; Travassos, AS; Esperancinha, F; Prieto, I; Pires, G; van Velze, R; Valido, A; Machado, MCThe anatomic response to intravitreal bevacizumab injection in three patients with aggressive, posterior retinopathy of prematurity is described. In all cases, the worse eye was treated with a single intravitreal injection of 0.75 mg of bevacizumab as monotherapy or complementary to laser therapy. In 24 hours, all injected eyes showed regression of the tunica vasculosa lentis and iris vessel engorgement and disappearance of iris rigidity. In addition, plus disease and retinal proliferation began to regress. None of the eyes required additional treatment. Follow-up of up to 10 months showed good anatomic outcomes and no evidence of local or systemic adverse events.
- Mucopiocelo fronto-etmoidal, a propósito de um caso clínicoPublication . Soares, M; Mota, S; Gabriel, T; Guimarães, A; Freire, F; Henriques, P; Pina, S; Pires, G; Veiga, GO mucocelo é uma lesão quística, benigna, expansiva dos seios perinasais. A sobreinfecção deste, designada de mucopiocelo, pode levar a um período de crescimento rápido, com maior risco de complicações. Relata-se o caso clínico de uma doente do sexo feminino, 59 anos, que recorreu ao Serviço de Urgência após crise inaugural de convulsão tónico-clónica generalizada, com queixas de aumento de volume periorbitário direito e febre desde há 1 semana. Apresentava à direita celulite orbitária e proptose ínfero-externa, com área de flutuação na parte medial da pálpebra superior, oftalmoplegia e quemose do olho direito acompanhada de rinorreia mucopurulenta. Realizou TC que demonstrou volumoso abcesso subperiosteal direito, ao nível da parede medial da órbita, tendo como ponto de partida aparente as células etmoidais anteriores homolaterais e seio frontal direito. Colocou-se a hipótese de mucopiocelo fronto-etmoidal. Foi submetida a drenagem de urgência do abcesso e a cirurgia endoscópica nasal com marsupialização da lesão fronto-etmoidal. Verificou-se resolução completa do quadro clínico. Apesar de consideradas lesões benignas, os mucocelos, apresentam potencial destrutivo, principalmente se infectados, necessitando, por vezes, de intervenção cirúrgica de urgência. A abordagem endoscópica destas lesões reafirma-se como tratamento de eleição.
- No rasto da drepanocitosePublication . Azevedo, A; Pina, S; Silva, F; Alves, S; Pires, G; Silva, F; Teixeira, SIntrodução: A Drepanocitose é uma doença autossómica recessiva causada por uma mutação pontual na cadeia da beta-globina da hemoglobina, a qual favorece a falciformização dos eritrócitos em condições fisiológicas adversas. Está associada a fenómenos de oclusão capilar que também afectam a retina, podendo levar à perda de visão. Com este trabalho pretendeu-se caracterizar as alterações fundoscópicas em doentes com drepanocitose referenciados à consulta de Oftalmologia do nosso hospital. Material e Métodos: Seleccionaram-se doentes com idade superior a 9 anos e diagnóstico de Drepanocitose observados entre Dezembro de 2009 e Julho de 2010. A avaliação foi feita com recurso à biomicroscopia e observação do fundo ocular.Quando se justificou, foi realizada angiografia fluoresceínica e tratamento com LASER. Resultados: Foram observados em consulta 7 doentes (em idade pediátrica) com Hb SS, dois adultos com Hb S-ßTalassemia e um com Hb SC (13 anos). Dois doentes com genótipo SS e os doentes com S-ß talassemia apresentaram alterações compatíveis com retinopatia da Drepanocitose, nomeadamente tortuosidade venosa, exclusão capilar periférica e neovascularização. Conclusão: A retinopatia da drepanocitose foi mais frequente nos casos de heterozigotia Hb S-Talassémia do que nos casos de drepanocitose SS, o que era esperado. As lesões encontradas são essencialmente na retina periférica e, na maioria, assintomáticas. Este facto cria a necessidade de reforçar ao doente a importância da aderência ao rastreio.
- Oclusão da artéria central da retina e oxigenoterapia hiperbárica: a propósito de um caso clínicoPublication . Pina, S; Cavalheiro, D; Silva, F; Pereira, C; Santos, MJ; Pires, G; Teixeira, SIntrodução: A Oclusão da Artéria Central da Retina (OACR) constituí uma causa de diminuição súbita, indolor e profunda da acuidade visual. É uma emergência oftalmológica, no entanto, as opções terapêuticas são limitadas. A oxigenoterapia hiperbárica (OH) surge como uma opção terapêutica quando iniciada precocemente. Objectivo: Avaliar o resultado do tratamento de um doente com OACR submetido a oxigenoterapia hiperbárica (OH) instituída nas primeiras 24 horas. Metodos: Descrição de um caso clínico Doente, sexo feminino, 75 anos, com antecedentes pessoais de HTA e hipercolesterolémia, surge no serviço de urgência com quadro de OACR do OE com cerca de 4h de evolução, apresentando à entrada AV OD-0,5 (catarata nuclear) e OE-MM. Foi instituído de imediato tratamento com massagem ocular com lente de 3 espelhos e acetazolamida oral, tendo sido referenciada ao centro de Medicina Hiperbárica do Hospital da Marinha em Lisboa para início de OH. A primeira de 36 sessões teve início às 24h de evolução. Como exames complementares realizou Retinografia, Angiografia Fluoresceínica (AF) e OCT macular (à entrada e após término das 36 sessões), bem como estudo analítico e imagiológico para avaliação de patologia cardiovascular associada. A doente foi referenciada para consulta de Medicina Interna. Resultados: Apresentam-se os resultados funcionais e estruturais oftalmológicos na altura da apresentação, bem como durante e no final do tratamento de OH. Ocorreu uma melhoria da A.V do OE, desde MM na altura da apresentação para 3/10 após 20 sessões, resultado que se manteve no final das 36 sessões. Conclusão: Concluímos que, no caso clínico de OACR apresentado, a implementação precoce de OH contribuíu de forma importante para uma melhoria funcional significativa. A oxigenoterapia a altas pressões parece ser benéfica em situações de doença oclusiva arterial retiniana, possibilitando a oxigenação da retina através do leito coroideu, até que a recanalização espontânea ocorra. Assim, esta opção terapêutica deverá ser considerada, principalmente nos casos de apresentação precoce.