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- As vivências da mulher durante a gravidezPublication . Monforte, M; Mineiro, A
- Diferença tensional entre os membros superiores: um estudo em mulheres grávidasPublication . Veríssimo, C; Matos, T; Rocha, I; Nogueira, FAim: To ascertain the prevalence of inter-arm blood pressure difference in excess of 10 mmHg in pregnant women. Population: A total of 114 pregnant women selected at random from those admitted to our Maternal and Fetal Medicine Unit. Design: Prospective, descriptive study. Methods: Blood pressure was measured on both arms twice (same operator, method and equipment). Other variants analysed were maternal age, admission diagnosis, gestational age, weight, parity, heart rate, ethnicity, handedness and pulse pressure. Results: Mean age was 26.9 years with a standard deviation (sd) of 6.2; Most women were admitted for labour induction (37%) or because of hypertensive disorders of pregnancy (18%). Mean gestational age was 34.1 weeks (sd=6.9) . Right arm blood pressure was on average 121.4 (sd=20.4) over 74.6 (sd=13.8) mmHg. Mean left arm blood pressure was 121.2 (sd=20.1) over 74.7 (sd=13.4). Mean interarm blood pressure differences were 5.2 (sd=4.5) mmHg during systole and 3.3 (sd=3.3) during diastole. Results were not significantly different in hypertensive women. Differences exceeding 10 mmHg were found in 14.0% of women Correlations between inter-arm blood pressure differences exceeding 10 mmHg and age, gestational age, weight, and parity were weak. Conclusions: It is not possible to recommend one arm in which to measure blood pressure. A possible strategy is to evaluate both arms at the first clinical appointment, and to follow-up with the arm showing the highest BP.
- Carcinóide estrumal associado a teratoma quístico maduro do ovário: um caso clínicoPublication . Osório, F; Franco, A; Pedro, A; Faustino, F; Nazaré, ADermoid ovarian cysts are the most common germ-cells tumours of the ovary, but strumal carcinoid transformation is rare. The authors report the case of an asymptomatic 20 year-old woman, referred to the gynaecological outpatient clinic, because of the ultrasound finding of an adnexal cyst. On physical examination a right adnexal mass was identified. A repeat ultrasound revealed an ovarian mass measuring 11.5cm, with characteristics that were suggestive of an ovarian teratoma. A CT-scan was performed that was also suggestive of this diagnosis. Tumoral markers were negative, except for CA19.9. The patient was submitted to laparoscopic right adnexectomy and histopathological examination revealed an ovarian bigerminal mature cystic teratoma with strumal carcinoid transformation, but no capsular invasion. Currently, 18 months after surgery the patient is pregnant and remains symptom free.
- Esforço multidisciplinar para a evicção de um surto de parotidite epidémica numa maternidadePublication . Veríssimo, C; Matos, T; Matos, F; Rocha, I; Nogueira, FMumps is a disease caused by paramyxovirus, whose notification to health authorities is mandatory. Vaccination in Portugal was started in 1987. There have been several outbreaks worldwide, even in populations with high vaccination rates, but none were reported in maternity hospitals. We report the case of a 36 year-old primigravida, admitted in the 37th week of pregnancy, because of fever, painful uterine contractions and a non-reassuring cardiotocograph. A caesarean section was performed 28 hours after admission due to non-reassuring fetal status, and a newborn with normal Apgar score was delivered. The following day she developed headache, tender bilateral parotid swelling, effacement of the mandibular angle, and tender cervical limphadenopathies. The patient was isolated, and blood samples were collected for paramyxovirus’ serology. All her contacts (healthcare providers and puerperas) were clinically evaluated and non-immunized subjects were vaccinated. Relatives were contacted and counselled. Primary healthcare facilities were asked to facilitate access to the vaccination unit. The Neonatology Department was alerted and the newborn’s blood was sampled for serologic testing. Public authorities were notified through an appropriate declaration form. The patient progressively recovered. Disease was serologically confirmed in the newborn but was asymptomatic. Healthcare providers, contacted puerperas and their newborns were followed up for 4 weeks but none developed symptoms
- Pancreatite aguda na gravidez: a propósito de um caso clínicoPublication . Veríssimo, C; Matos, T; Jerónimo, MIntrodução: A pancreatite aguda apresenta, habitualmente, uma evolução clínica favorável e afecta 1:3333 grávidas. As principais etiologias são a coledocolitíase, hipertrigliceridémia e alcoolismo. Caso clínico: Uma multípara de 32 anos, 33 semanas de gestação e consumo crónico de 40g de álcool/dia recorreu ao Serviço de Urgência por dor epigástrica com irradiação em cinturão. O CTG e a ecografia obstétrica demonstraram evidência de sofrimento fetal e procedeu-se a uma cesariana. O recém-nascido tinha 1480g e índice de Apgar de 7-8. As análises pré-operatórias mostraram amilasémia de 512 U/L e PCR de 7,91 mg/dL. A puérpera foi submetida a TC abdominal que corroborou o diagnóstico de pancreatite aguda. Ocorreu melhoria clínica progressiva com terapêutica conservadora. Discussão: O envolvimento multidisciplinar é fundamental. A terapêutica deve ser escolhida individualmente, avaliando a gravidade do episódio, a idade gestacional, o compromisso fetal, a patologia materna associada e a experiência da unidade hospitalar.
- Estimativa ponderal fetal ecográfica na gravidez de termoPublication . Veríssimo, C; Rocha, IAim: To ascertain the accuracy of ultrasonographic fetal weight estimation in term pregnancy. Population: A total of 446 pregnant women who underwent obstetric ultrasound in our Maternal and Fetal Medicine Unit. Design: Retrospective, transversal, descriptive study. Methods: From the database of ultrasound exams conducted between July 2007 and June 2008, cases were selected if they complied with the following inclusion criteria: singleton pregnancy, absence of malformations, normal amniotic fluid index, complete record of fetal biometries, exam performed between the 37th and 42nd week of gestation by a senior Obstetrician, and delivery of a live newborn within 6 days of the ultrasound. Fetal weight was estimated according to 26 formulas. Results: Mean gestational age at the time of the exam was 38.6 weeks with a standard deviation (sd) of 0.8. Delivery occurred within 3.9 (sd=2.1) days. The most accurate formula for prediction of newborn weight was Hadlock, which revealed an error of 6.2% (sd=5,2%), a Pearson coefficient of 0.81, and 78% of correct estimations considering a +10% error. There were no significant differences in accuracy between the four senior Obstetricians who performed the exam, nor if the subjects were divided according to gestational age. Cephalic presentations rendered more accurate estimations than breech [6.0 (sd=5.2) vs 7.8 (sd=5.1), p = 0.03]. Fetuses with low birth were less accurately estimated than those who were macrossomic [13.3 (sd=5.5) vs 6.9 (sd=5.6), p = 0.03]. Higginbottom and Warsof formulas had the highest accuracy for identification of low birthweight and macrossomic fetuses, respectively. Conclusions: Ultrasonographic fetal weight estimation at term is a relatively accurate procedure, and the Hadlock formula provides the most precise results in fetuses with normal weigh. Breech presentation, low-birth weight and macrossomic fetuses pose specific challenges to this methodology.
- Complexo íntima-média e patologia hipertensiva associada à gravidez: um estudo prospectivoPublication . Veríssimo, C; Campillo, J; Matos, T; Costa, A; Rocha, IObjectivos: Avaliar o complexo íntima-média(ClM)em grávidas hipertensas e determinar se um CIM aumentado está relacionado com o desenvolvimento da pré-eclâmpsia. Métodos:Elaborou-se um estudo prospectivo, descritivo e controlado na Unidade de Medicina Materno-Fetal de um hospital de nível II com apoio perintal direnciado. Durante seis meses, 48 grávidas aleatoriamente seleccionadas foram distribuidas por três grupos(A - grupo controlo, n=17; B- grupo de hipertensão gestacional n=l7; C- grupo de hipertensâo pré-gestacional). Todas as mulheres foram submetidas a entrevista clínica, exame objectivo, ecografia obstétrica, avaliação analítica, CTG e medição do CIM na parede distal de ambas as artérias carotidas comuns a 1 cm da bifurcação, pelo mesmo operador,de quem o diagnóstico foi ocultado, com recurso a ultrassonografia de alta definição e uma sonda linear de 7,5 MHz. O seguimento inclui o desfecho obstétrico e neonatal. Resultados: o CIM médio de 0,43mm com um desvio-padrão (dp) de 0,09 mm no grupo A; 0,52(dp=0,11), p=0,034 no grupo B; 0,58 (dp=0,11, p=2,3x10-4 no grupo C. Os resultados não foram estatisticamente diferentes nas grávidas hipertensas com e sem pré-eclâmpsia (0,52(dp:0,11)vs 0,57(dp=0,11),p=0,20). Conclusões: o CIM carotídeo, marcador validado de disfunção endotelial,encontra-se aumentado nos grupos B e C, embora não haja diferenças entre as grávidas hipertens com e sem pré-eclâmpsia.
- O nascimento de uma vida acabada: experiências dos enfermeiros especialistas de saúde materna e obstétricaPublication . Amirali, K; Dias, ACom o intuito de compreender e reflectir acerca das experiências de quem presta cuidados de enferrnagem e vivencia o parto de um feto morto, realizámos um trabalho de investigação, de paradigma qualitativo, método fenomenológico, do tipo descritivo, exploratório. Assim,delineámos como objectívo: Conhecer as experiências vivenciadas pelos Enfermeiros Especialistas de Saúde Materna e Obstétrica face à realízação do parto de um feto morto com idade gestacional igual ou superior a 37 semanas. Consideramos que os enfermeìros que trabalham nesta área devem estar cientes dos seus próprios sentimentos, face à morte de um feto de termo, e despertos para a forma como a sítuação é vivenciada pela mulher/família, de forma a poderem ir de encontro às necessidades dos mesmos, humanizando o mais possível os cuidados de enfermagem a este nível
- Projeto: Preparação para a ParentalidadePublication . Guedes, Q; Pereira, M1. PROPOSTA: Em parceria, os Serviços de Urgência Ginecológica e Obstétrica, Internamento de Obstetrícia e Medicina Física e Reabilitação, pretendem o alargamento do Curso “Preparação Para o Nascimento”, actualmente destinado aos colaboradores da Instituição, com a Implementação no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, EPE dos cursos abaixo mencionados, destinados à mulher/casal/família da área de influência do Hospital: • Curso de Preparação para o Nascimento (CPN) • Curso de Recuperação Pós-parto (CRP) • Curso de Técnicas de Massagem Infantil (TMI) 2. JUSTIFICAÇÃO: Em Portugal, tem-se verificado ao longo dos últimos anos uma diminuição da taxa de natalidade, facto que se reflecte no decréscimo do número de partos a nível nacional e, concomitantemente, no Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, EPE (HFF). A par desta situação e tendo em conta, que a transição para a Parentalidade é uma complexa fase de desenvolvimento, que obriga à preparação e adaptação da mulher/casal, a um vasto conjunto de mudanças, muitos têm sido os projectos concretizados pelos departamentos e serviços de saúde materna e obstetrícia do Serviço Nacional de Saúde, tais como: cursos de preparação para o parto, cursos de recuperação pós-parto, entre outros. A educação é um direito de todos os cidadãos, e neste sentido, a educação da grávida é uma necessidade, contribuindo para diminuir insegurança, ansiedade e medo tão característicos desta fase da vida do casal e família. A preparação para a Parentalidade nas suas diferentes concepções consiste essencialmente, num método de educação física e psíquica através de informação sobre o processo gravídico, trabalho de parto, puerpério e os cuidados ao recém-nascido. O Projecto “Preparação para a Parentalidade” pretende ser um espaço de abertura do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, EPE à comunidade, indo ao encontro das necessidades do casal/família, permitindo a vivência única da maternidade/paternidade, com ganhos para a Instituição e para os seus utentes, nomeadamente: Potenciar as competências específicas dos enfermeiros especialistas da área de Saúde Materna e Obstetrícia; Proporcionar serviços de saúde inovadores e de qualidade, no âmbito da Saúde Materna e Obstetrícia, à mulher/casal/família da área de influência do Hospital no período pré e pós-natal; Reunir um crescente número de utentes (mães, pais e crianças), que possam reforçar transversalmente a procura dos serviços da nossa Instituição; Reforçar positivamente a representação social do nosso Hospital; Permitir ganhos financeiros para a Instituição com a codificação das sessões dos respectivos cursos. Reforçamos a importância da implementação deste projecto, pela constatação de inúmeros contactos telefónicos de utentes, recebidos no serviço de Urgência Obstétrica e Ginecológica, à procura do curso de “Preparação para o Nascimento” nesta Instituição. 3. DESCRIÇÃO DOS CURSOS 3.1. CURSO DE PREPARAÇÃO PARA O NASCIMENTO – CPN O Curso de Preparação para o Nascimento deve ter início a partir das 28 semanas de idade gestacional, com aulas teórico-práticas de duas horas semanais, até ao final da gravidez. Nas aulas práticas são efectuadas educações e treinos que permitem: Descondicionar os erros de resposta à contracção do trabalho de parto e condicionar respostas adequadas; Tornar conhecido o desconhecido; Aumentar o limiar de sensibilidade à dor através do reforço da actividade cortical. As aprendizagens efectuadas serão utilizadas durante todo o trabalho de parto: período de dilatação, período expulsivo, dequitadura, com as seguintes vantagens: - Trabalho de parto mais fisiológico e mais rápido; - Menor grau de sofrimento físico e emocional da mulher; - Menor necessidade de recurso a partos instrumentados; - Maior satisfação da mulher/casal relativamente ao nascimento do filho. As aulas teóricas, direccionadas na sua maioria ao casal, abordam temas como a fisiologia do trabalho de parto, a adaptação do organismo ao parto, educações para a saúde na área da saúde pré-natal e puerperal, sexualidade, alterações psicológicas e fisiológicas no puerpério, aleitamento materno, preparação para a estadia no hospital e regresso a casa, cuidados ao bebé nos primeiros meses de vida, entre outros. 3.2. CURSO DE RECUPERAÇÃO PÓS-PARTO - CRP O Curso de Recuperação Pós-parto deve iniciar-se um mês após o parto via vaginal e no caso de parto por cesariana, após a consulta de revisão puerperal. O Curso é direccionado à puérpera, numa frequência de duas horas semanais ao longo de dez semanas. É composto por aulas práticas e teórico-práticas. As aulas práticas são compostas de treino de exercícios físicos que permitem a recuperação dos principais grupos musculares, a recuperação localizada dos músculos abdominais, do pavimento pélvico, dos peitorais, das nádegas e coxas, a recuperação de complicações da gravidez e do parto, como ligeiros graus de incontinência urinária, relaxamento do esfíncter anal e distensão do canal vaginal. As aulas teórico-práticas são compostas de acções de educação para a saúde que visam temas pertinentes para o período puerperal: apoio à amamentação, sexualidade após o parto, alterações psicológicas e planeamento familiar. 3.3. CURSO DE TÉCNICAS DE MASSAGEM INFANTIL - TMI O Curso de Técnicas de Massagem Infantil é predominantemente prático, e pretende ajudar a desenvolver entre o bebé e a mãe/pai/irmãos, um nível de comunicação mais intenso e organizado recorrendo à estimulação táctil. O curso tem duração de 10 sessões, com a frequência de 1 ou 2 vezes por semana, 9 das quais são predominantemente práticas e uma – a sessão inicial, de natureza teórica, na qual são abordados alguns fundamentos das técnicas de massagem, a sua importância, indicações e limitações. A técnica de massagem aplicada será a Shantala. A estimulação táctil é considerada uma forma de comunicação primordial, ou seja, a primeira entre o ser humano e o mundo que o rodeia; é por isso uma das formas mais poderosas e íntimas de comunicação entre o eu e o outro. O toque, é um meio de comunicação não-verbal e parece ser uma necessidade fundamental a par da alimentação, do sono e da respiração. Com as experiências de toque entre a mãe/pai e o filho, vão-se delinear os alicerces que baseiam as formas como o bebé se vai relacionar com os outros ao longo da vida, e por sua vez, como ele próprio vai posteriormente desempenhar o seu papel parental. A quantidade e a qualidade das relações estabelecidas na primeira infância vão condicionar a quantidade e a qualidade das relações que a pessoa vai estabelecer ao longo da sua vida. Através do tacto o bebé aprende a distanciar o eu do outro. Como afirma Ackerman (1997), tocar e ser tocado pela mãe é uma recordação mágica de amor desinteressado que permanece ao longo da vida. Frédérick Leboyer, médico obstetra francês, apologista das metodologias holísticas aplicadas à obstetrícia divulgou nos anos 70 a técnica de massagem infantil Shantala, que a partir dessa altura se tem difundido por todo o mundo. Ao fazer uma viagem à Índia, este obstetra teve a oportunidade de observar as mães indianas a aplicarem uma massagem aos seus filhos, técnica que lhe prendeu a atenção. Leboyer fotografou e descreveu a técnica com a colaboração de uma mulher, Shantala. A partir da 1ª edição do seu livro, esta técnica, com uma história de milhares de anos na tradição indiana, passou a ser conhecida no mundo ocidental como a massagem Shantala. Estão descritos na literatura como principais efeitos psicológicos e fisiológicos da massagem infantil os seguintes: • Estimulação da comunicação mãe-filho e pai-filho; • Sensação geral de bem-estar; • Promoção do relaxamento local e geral – efeito reflexo da estimulação das terminações nervosas; • Alívio da ansiedade e da tensão; • Facilitação da actividade muscular; • Aumento do movimento das articulações; • Melhoria da circulação; • Estimulação das funções autónomas e viscerais – Digestão, eliminação intestinal e vesical, oxigenação; • Estimulação do sistema imunitário; • Estimulação das hormonas do crescimento. A massagem Shantala é uma técnica que após o treino adequado, os pais podem em casa, desenvolver e explorar com os seus filhos, estabelecendo com eles laços afectivos mais fortes e saudáveis. 4. PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO: 4.1. RECURSOS HUMANOS: Propomos a constituição de uma equipa de três enfermeiros Especialistas de Saúde Materna e Obstetrícia e cinco Fisioterapeutas da Instituição com formação adequada. Esta equipa poderá ser aumentada de acordo com as necessidades, caso o projecto venha a ser implementado. Teremos o poio de profissionais de outras áreas de saúde: psicólogos, nutricionista, Obstetra (para a primeira consulta), Anestesista, Assistente Social e Administrativos, os quais já integram o actual Curso de preparação para o Nascimento destinado a colaboradores do HFF, EPE. 4.2. RECURSOS MATERIAIS Utilização do espaço físico já existente no Serviço de Medicina física e Reabilitação, onde actualmente são ministrados os cursos destinados aos colaboradores do HFF, EPE – ginásio; Fotocópias e panfletos informativos - destinados à grávida/casal/família. Caso as solicitações de formandos justifiquem a abertura de um maior número de cursos e/ou alteração do horário de realização dos mesmos, que inviabilize a sua realização no ginásio do Serviço de Medicina Física e Reabilitação, e haja permissão do Conselho de Administração do hospital, está prevista a utilização do espaço físico – sala de visitas - existente na zona comum do Serviço de Obstetrícia (anexo I). 4.3. RECURSOS FINANCEIROS / PROCESSO DE CODIFICAÇÃO DAS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS Para o financiamento do Projecto, a Direcção do Departamento da Mulher, disponibilizou-se a efectuar uma primeira consulta adicional de modo a apresentar o projecto de formação a cada grávida, incluindo os benefícios clínicos na sua adesão. De acordo com informação da Direcção de Produção, as cerca de 1200 consultas que seriam transferidas para o Hospital de Cascais (de acordo com a nova referênciação) irão ser efectuadas adicionalmente, para cobrir os custos associados às horas de formação disponibilizadas pela equipa de enfermagem. Na previsão do Plano de Desempenho para 2011, foi já tido em conta a manutenção do valor para as consultas de Obstetricia sem decréscimo de actividade. As actividades serão desenvolvidas em horário pós-laboral, e extra horário de serviço, pelo que se pretende que sejam concedidas, aos Serviços, 18h semanais remuneradas para implementação e desenvolvimento do Projecto. 4.4. DIVULGAÇÃO DO CURSO Para a divulgação do Projecto teremos a colaboração do Departamento de Comunicação do HFF, EPE. A difusão dos diferentes cursos será realizada junto dos Centros de Saúde da área de influência do Hospital e da Comunidade, através de: • Posters e folhetos informativos; • Página da Internet do Hospital. 4.5. CALENDARIZAÇÃO DO CURSO Sessões: • CPN – 10 sessões de 2 horas, 1 X semana • CRP – 10 sessões de 1 hora, 1 X semana • TMI – 10 sessões de 1 hora, 1 X semana (planeadas conforme apresentado em anexo - anexo II – Cronograma) Formandos: 8 a 10 casais por curso. Horário: 13-15 horas. Início do primeiro curso – pretende-se que se inicie em Janeiro/Fevereiro de 2011, encontrando-se em reestruturação os conteúdos dos mesmos. 4.6. MONITORIZAÇÃO DOS CURSOS A monitorização será efectuada através da elaboração de relatório anual com balanço estatístico e avaliação qualitativa. 1. CONSIDERAÇÕES FINAIS O Projecto “Preparação para a Parentalidade”, no conjunto dos três cursos propostos, pretende oferecer um acompanhamento especializado numa linha de continuidade, iniciando-se na fase pré-natal e mantendo-se ao longo dos primeiros tempos de vida do filho. O facto de apresentarmos diversas actividades vai enriquecer a oferta de serviços na área da Saúde Materna da nossa Instituição, adequando-se às diferentes necessidades de apoio de cada família. Deste modo, a diversidade de actividades não obriga necessariamente a um acréscimo dos recursos disponibilizados, mas a sua melhor utilização. A gratificação mútua – enfermeiro e utente – essa sim, será acrescida. Estamos convictos, de que esta iniciativa terá impacto positivo na visibilidade do Hospital, com o aumento da procura dos nossos serviços e, consequentemente, com maior número de nascimentos. A estruturação dos cursos está a ser finalizada, prevendo-se o seu início em Janeiro de 2011, assim como está prevista a divulgação na comunidade da realização dos cursos, caso haja aprovação do projecto. Ficamos ao inteiro dispor profissional de V.as Exas. para efectuar quaisquer esclarecimentos complementares sobre o Projecto ” Preparação para a Parentalidade ”. Coordenação Fátima Fidalgo Júlia Barreiros Marília Lourido O Grupo de Trabalho: Carla Gabriel; Elsa Guerreiro; Filipa Magalhães; Filipa Pires; Isabel Invagelista; Marília Pereira; Queila Guedes; Rosário Madeira.
- Pentalogy of Cantrell: the complete spectrumPublication . Martins, C; Serras, I; Santos, AV; Braga, A