PED - Comunicações e Conferências
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- Adaptação dos pais no cuidar à criança com doença crónica: contacto de follow upPublication . Alves, R; Jorge, D; Charepe, ZA incidência de doença crónica na idade pediátrica tem vindo nos últimos anos a aumentar devido às alterações dos padrões de morbilidade na infância, resultantes dos avanços tecnológicos e científicos na área da saúde materno-infantil, sendo que o seu diagnóstico inaugural é habitualmente feito em contexto hospitalar e em regime de internamento. Independentemente da natureza da doença, o choque da notícia repercute-se em toda a família, nomeadamente nos pais que são confrontados com novas exigências para as quais em regra não estão preparados. Simultaneamente, dá-se início a um processo de adaptação à nova condição onde cabe aos enfermeiros contribuir com a sua disponibilidade, escuta, compreensão e empatia, procurando facilitar o processo de adaptação à doença, privilegiando a qualidade da relação entre os profissionais de saúde, a criança e os pais. A adaptação dos pais no cuidar à criança com doença crónica é um processo contínuo que raramente se completa pois as reações não se limitam ao primeiro impacto da doença. Os pais, como principais responsáveis por proporcionar uma vida o mais normal possível à criança, devem ser apoiados e dotados de conhecimentos teóricos, práticos e humanos de forma a ajudar nas sucessivas (re) adaptações. O enfermeiro como conhecedor da família tem capacidade para apresentar intervenções de enfermagem autónomas facilitadoras da adaptação eficaz dos pais à doença e desta forma promover o desenvolvimento e bem-estar da criança. Procura-se assim que o enfermeiro faculte consoante a vontade da família, suporte formativo e apoio instrumental de forma a consolidar os ensinos, conhecimentos e competências dos pais nos cuidados em domicílio. Torna-se assim pertinente a realização de um contacto telefónico pós-alta, promotor da continuidade de cuidados e capaz de garantir uma avaliação dos ensinos realizados. Garante-se desta forma a confiança dos pais nos cuidados parentais e de enfermagem e promove-se uma parceria de cuidados. A implementação da realização do contacto telefónico, consiste na realização de um telefonema 48-72 horas após a alta da criança com diagnóstico inaugural de doença crónica de forma a promover a adaptação da família aos cuidados no domicílio, sendo os objetivos específicos: • Promover o suporte emocional • Promover o suporte informativo no esclarecimento de dúvidas que surjam após o internamento • Promover o suporte instrumental, providenciando a articulação de cuidados se necessário Ora assim sendo, esta proposta de intervenção visa não só construir um instrumento facilitador da continuidade de cuidados, sem envolvimento de custos consideráveis, mas também promotor de competências parentais nos cuidados à criança com diagnóstico inaugural de doença crónica. Este projeto contribuí para o desenvolvimento da disciplina de enfermagem, sendo a promoção da adaptação dos pais no cuidar à criança com doença crónica essencial para o desenvolvimento da mesma, como estratégia para melhorar a visibilidade dos cuidados de enfermagem, refletindo a sua autonomia e qualidade no atendimento à criança e sua família.
- Administração do palivizumab em contexto domiciliário: ganhos em saúdePublication . André, MIntrodução / Objectivos: O palivizumab, anticorpo monoclonal, aprovado em 1998 nos Estados Unidos da América e em 1999 na Europa, demonstrou contribuir para uma redução significativa das hospitalizações, promovendo uma imunoprofilaxia passiva. Em Portugal, mesmo não se encontrando contemplado no Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil (PNSIJ), foi estabelecido um protocolo entre a Unidade de Cuidados Intensivos e Especiais Neonatais e Pediátricos (UCIENP) do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (HFF) e a Fundação do Gil, visando a criação de uma Unidade Móvel de Apoio Domiciliário Neonatal (UMAD). É um projeto inovador em que este anticorpo é administrado por uma equipa multidisciplinar, em contexto domiciliário. Assim, como objectivos principais surgem: - Apresentar um projeto inovador de administração do Palivizumab em contexto domiciliário em Portugal; - Contextualizar o referido projeto nas políticas de saúde vigentes em Portugal. Metodologia: Revisão da Literatura. Resultados / Discussão / Conclusões: A implementação da administração do referido anti-corpo em contexto domiciliário promove uma melhoria na equidade de acesso aos cuidados de populações mais carenciadas e permite uma redução das taxas de internamento por doença respiratória crónica e da morbilidade associada à doença respiratória crónica, atingindo um dos objetivos do PNDR para 2016. Passados cerca de 3 anos da implementação deste projeto, verificou-se uma redução em cerca de 50% do número de episódios de urgência associados a doenças respiratórias e consequente redução de cerca de 50% do número de reinternamentos, atingindo um dos objectivos do PNDR para 2016 e demonstram o impacto dos cuidados de enfermagem face aos resultados em saúde da criança e do jovem.
- Can differences in the management of children with respiratory problems be explained by disease severity alone?Publication . Borensztajn, D; Zachariasse, J; Greber-Platzer, S; Alves, C; Freitas, PT; Smit, F; van der Lei, J; Steyerberg, E; Maconochie, I; Moll, H
- Complicações na algaliação do recém-nascido prematuro: risco de enlaçarPublication . Lucas, C; Brantes, AIntrodução: Estudos revelam que as infecções urinárias nosocomiais estão presentes em cerca de 6 a 18% dos doentes pediátricos e representam cerca de 40% das infecções nosocomiais. Estas são mais frequentes nos recém-nascidos do sexo masculino e recém-nascidos prematuros, sendo que a incidência nos recém-nascidos de baixo peso é superior a 10%. No período neonatal as infecções urinárias manifestam-se habitualmente, após as 72h de vida. A idade neonatal é mais susceptível ao risco de septicémia devido à sua imaturidade imunológica e física. Os recém-nascidos prematuros de baixo peso constituem o grupo mais exposto às infecções do tracto urinário a nível hospitalar. Neste período as defesas naturais do tracto urinário como as propriedades anti-bacterianas da urina e a da mucosa, os mecanismos de anti-aderência, os efeitos mecânicos do fluxo de urina, a presença de células patogénicas e mecanismos imunes, podem falhar facilitando a presença de infecções urinárias neste período. Objectivos: - Fundamentar o uso de materiais mais indicados para o período neonatal; - Contribuir para a diminuição da incidência das infecções do tracto urinário; - Prevenir eventuais erros e complicações que advenham da algaliação; Métodos: pesquisa bibliográfica em bases de dados como a Medline e a Pubmed. Resultados: Muitas vezes durante a prática de cuidados numa unidade de neonatologia é se deparado com a inexistência de algálias de diâmetro adequado às características anatómicas do recém-nascido prematuro de que se cuida. O que conduz a uma escolha de materiais que muitas vezes não possuem as características adequadas. As sondas gástricas não são uma alternativa segura para a algaliação neonatal. Outros tipos de cateteres são também utilizados como substitutos de algálias mas estes também não são os ideais por serem idênticos às sondas gástricas na sua composição e design. Há casos reportados em que a utilização de sondas gástricas originaram o enlaçar destas na bexiga ou na uretra, tornando a sua remoção extremamente perigosa. O enlaçar das sondas na bexiga ocorre quando sondas com elevada flexibilidade e de pequeno calibre (ex: sondas gástricas e cateteres umbilicais) são excessivamente introduzidas formando um laço sobre elas mesmas. Conclusões: O material e o diâmetro das algálias são critérios importantes na selecção do produto adequado para a algaliação dos recém-nascidos. O objectivo fulcral da escolha do material deverá ter em conta as características em relação à proliferação bacteriana, aderência, segurança na inserção e remoção da algália e ao trauma ureteral.
- A cooperação do HFF com São Tomé e Príncipe: PediatriaPublication . Carreiro, H; Vasconcelos, A
- Cuidados de enfermagem à criança em VNI com HELMET: experiência da Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos do Hospital Prof. Dr. Fernando FonsecaPublication . Melancia, A; Ferreira, M; Delgado, REm concordância com aquilo que se passa noutras Unidades de Cuidados Intensivos Pediátricos, a VNI tem tido nos últimos anos uma crescente utilização, principalmente em crianças com idade menor que 1 ano em casos de dificuldade respiratória devido a bronquiolites, pneumonias ou outras causas respiratórias, evitando-se deste modo a entubação endotraqueal e suas consequências negativas para a criança. Um dos modos ventilatórios utilizados é o CPAP, e este pode ser efetuado através do HELMET, o qual funciona como um reservatório devido à sua grande compliance, fazendo com que a pressão seja sempre constante. Em Pediatria está descrita na literatura a sua utilização desde o ano de 2004, e na nossa Unidade utilizou-se pela primeira vez em 2010, sendo que no decorrer deste último ano registámos 4 casos. A utilização deste sistema de VNI apresenta algumas vantagens para a criança, como um maior conforto e redução de zonas de pressão causadas pelas máscaras, bem como uma diminuição da necessidade de sedação. Tem também algumas desvantagens em relação às outras interfaces como por exemplo o aumento do ruído e da temperatura dentro do sistema e a possibilidade de inalação de CO2. Os cuidados de enfermagem a estes doentes visam aumentar a eficácia da ventilação, evitar possíveis complicações e promover o conforto e bem-estar da criança. A apresentação deste trabalho tem como objetivos: enumerar o material necessário e explicar a montagem e manutenção do sistema Helmet; apresentar as principais vantagens e desvantagens deste sistema; apresentar os principais cuidados de enfermagem à criança com Helmet; dar a conhecer experiência da nossa unidade com exemplificação de casos
- Cuidados de enfermagem ao recém-nascido sob oxigenoterapia: óculos nasais e incubadoraPublication . Brantes, A; Antunes, LIntrodução: A importância do tema, a oxigenoterapia no recém-nascido (RN), prende-se com a utilização cada vez mais frequente do oxigénio (O2) nas unidades de cuidados intensivos e intermédios de neonatologia. A par com o desenvolvimento de novos dispositivos de administração de oxigénio existe a preocupação da morbilidade e mortalidade, pela sobrevivência de prematuros com idades gestacionais cada vez menores. O oxigénio, por si só, é um medicamento e o seu uso banalizado e indevido tem efeitos secundários e complicações que importam esclarecer, especialmente para os recém-nascidos prematuros. Apesar das inovações cientifico-tecnológicas, nem sempre a utilização do material é a correcta, sujeitando o recém-nascido (prematuro (Pt) ou doente) a exposições elevadas de oxigénio e/ou dispositivos inadequados para a sua situação clínica, minorando o efeito da oxigenoterapia e prolongando o seu tratamento. Objectivos: -Uniformizar os cuidados de enfermagem -Justificar o uso dos diversos dispositivos -Adequar o uso do oxigénio às necessidades do recém-nascido Métodos: pesquisa bibliográfica em bases de dados como a Medline e a Pubmed. Resultados: A administração de oxigénio nos recém-nascidos requer uma selecção dos dispositivos de administração de oxigénio de acordo com o peso, necessidades e os objectivos da administração. Durante a administração do oxigénio, independentemente do dispositivo utilizado, tem de se ter vários cuidados uma vez que, como qualquer terapêutica, esta também acarreta efeitos colaterais se administrada de forma incorrecta e indiscriminada. Nas unidades de neonatologia os dispositivos mais utilizados são os óculos nasais e a administração de O2 na incubadora. Estes implicam cuidados especializados não só para prevenir efeitos secundários como a retinopatia da prematuridade (ROP) e o stress oxidativo, mas também na prevenção das infecções, uma vez que estas representam uma das principais causas de morbilidade e mortalidade no período neonatal. Cada vez mais é peremptório cuidados de enfermagem diferenciados, adequados e individualizados ao RN no período neonatal. Conclusões: De acordo com a literatura consultada, ainda não há um consenso relativamente às concentrações de O2 a administrar e consequências das mesmas. É por isso imperativo que o enfermeiro conheça os cuidados gerais na oxigenoterapia mas também as especificidades de cada dispositivo utilizado neste período de vida concreto (Neonatal). É necessária a consciência que o oxigénio é um medicamento e como tal tem efeitos secundários, que poderão ser irreversíveis.
- Do hospital ao domicílioPublication . Barroso, R; Loureiro, H; Semião, S
- Do XXS ao XL: o “mundo” da Cirurgia PediátricaPublication . Lima, S; França, I
- As doenças da tiróide e agravidezPublication . Caeiro, A; Sapinho, I; Marques, T; Santos, V; Barroso, R; Monteiro, A