CAR - Comunicações e Conferências
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing CAR - Comunicações e Conferências by Title
Now showing 1 - 10 of 31
Results Per Page
Sort Options
- 20 anos cuidados de enfermagemPublication . Fernandes, PNo âmbito da Partilha de Boas Práticas, promovida pela Direção de Enfermagem do HFF, o Serviço de Cardiologia foi desafiado a partilhar as suas boas práticas de cuidados. Tendo em conta que o hospital se encontra a comemorar os seus 20 anos decidimos que o tema desta prelecção fosse também os 20 anos de cuidados de enfermagem no Serviço de Cardiologia. Ao longo desta prelecção será feita uma breve caraterização do serviço, desde o internamento, aos meios complementares de diagnóstico e ao ambulatório, tendo sempre como foco a evolução dos cuidados de enfermagem ao doente do serviço de cardiologia. Mais do que apresentar o trabalho desenvolvido por uma equipa e de que forma é que o desenvolvimento tecnológico levou à mudança dos cuidados, importa acima de tudo reflectir para onde queremos ir.
- Ablação de Fibrilhação Auricular: Isolamento das veias pulmonares Experiência inicial no HFFPublication . Cabanelas, N; Faustino, M; Madeira, F
- An inverted puzzle: a complex case of CRT in a congenitally corrected transposition of great vesselsPublication . Lima Lopes, Joana; Madeira, Francisco; Cabanelas, NunoTTE: congenitally corrected transposition of great vessels (ccTGA) and a dextrocardia; suspicion of ventricular septal defect (VSD; severely depressed left ventricular function (ejection fraction < 30%) Heart CT scan: confirmation of CCTGA and dextrocardia
- Apresentação neurológica rara de endocardite infecciosaPublication . Parreira, E; Cruz, S; Loureiro, J; Faustino, M
- ARC-HBR SCORE PREDICTS BETTER THAN HAS-BLED THE RISK OF MAJOR BLEEDING IN PATIENTS WITH ATRIAL FIBRILLATIONPublication . Augusto, João; Gerardo, Filipa; Passos, Mariana; Monteiro, Aurora; Lima Lopes;, Joana; Faria, Daniel; Miranda, Inês; Fialho, Inês; Mate, Carolina; Beringuilho, MarcoNeste estudo unicêntrico retrospetivo com doentes hospitalizados por fibrilhação auricular, o score ARC-HBR critérios major tem um desempenho superior ao HAS-BLED e semelhante ao HEMORR2HAGES na previsão do risco de hemorragia
- Cardiac rehabilitation ( phase I ) in a community hospitalPublication . Dias, A; Fonseca, A; Vaz, Z; Ferreira, D; Beckert, P; Ferreira, R
- Cardioneuroablation: a new era for vagal syncope?Publication . Lima Lopes, Joana; Cabanelas, Nuno; Beringuilho, Marco; Ferreira, Ar; Faustino, Mariana; Madeira, Francisco42 years old male athlete Bradycardia and vagal syncope episodes ECGs showed sinus rhythm with bradycardia (40-44 bpm) Transthoracic Echocardiogram: normal TILT test: positive - 2b cardio inhibitory response and 20s asystole
- Competências de enfermagem na arritmologiaPublication . Barata, LA utilização do conceito de competência aparece pela primeira vez referenciado na escrita de Florence Nightingale no livro Notes on Nursing, em que o termo é usado para referir as qualidades (características) que as estudantes deveriam possuir para serem enfermeiras no final do curso. Na legislação sobre a carreira, no Regulamento para o Exercício Profissional de Enfermagem (1996), o termo competência simboliza o domínio de actuação na prática profissional, associado a uma noção que evoca a experiência do fazer, a habilidade, a amplitude dos “saberes” e dos “saberes-fazer” num domínio específico e concreto. (FERNANDES, 2004) A intervenção do enfermeiro na área da arritmologia não pode dissociar-se, em primeira instância, do enunciado de competências do enfermeiro de cuidados gerais, publicado pela Ordem dos Enfermeiros, assumindo que o seu foco de atenção é a promoção dos projectos de saúde que cada pessoa vive e persegue. Desta forma, o enfermeiro na área da arritmologia procura prevenir a doença, ou minimizar o seu impacto, ao longo de todo o ciclo vital. O enfermeiro procura ainda a promoção dos processos de readaptação após doença, desenvolvendo as suas competências nos cuidados à pessoa após implantação de dispositivo cardíaco, seja no peri-operatório ou follow-up ambulatório, procurando satisfazer as necessidades humanas fundamentais e a máxima independência na realização das actividades de vida diárias, assim como a adaptação funcional aos défices que possam subsistir, frequentemente através de processos de aprendizagem do cliente. Nos últimos tempos, fruto provável da situação económica e financeira do país, presenciámos a partilha de opinião de vários autores sobre a necessidade de rentabilização dos recursos humanos na área da saúde, tendo as atenções sido centradas nos enfermeiros. É com base neste fundamento, já há muito discutido na área da saúde, que consideramos que os enfermeiros que trabalham na área da arritmologia podem acrescentar valor, qualidade e eficiência à gestão dos processos de doença crónica das pessoas portadoras de dispositivos cardíacos, sobretudo aqueles que podem beneficiar da monitorização à distância, sendo possível encontrar igual consenso na literatura internacional. Assim, este trabalho procura reflectir acerca das competências dos enfermeiros na área da arritmologia, concluindo que apesar de nem sempre reconhecidos pelos pares, mas inegavelmente valorizados pelos clientes, os enfermeiros são um elo importante da cadeia de valor na arritmologia, com claro potencial para rentabilização das suas competências. Estes, apesar do importante papel na prevenção, despiste e tratamento da patologia arrítmica, devem cada vez mais assumir as suas responsabilidades na gestão dos processos de doença crónica, trabalhando em transdisciplinariedade no exercício das suas competências.
- Consentimento informado: reflexão sob o olhar da bioéticaPublication . Silva, HR; Pereira, EPrevê-se que os profissionais de saúde façam o melhor para o doente, com o melhor conhecimento que têm, e dentro das boas práticas. Na relação profissional-doente, da qual deve fazer parte a confiança, ocorre um certo desnivelamento. Por um lado o enfermeiro garante a qualidade dos cuidados e actuação em função do bem do outro, por outro ao doente cabe a confiança no profissional, seus conhecimentos e acção. A bioética ajuda a balancear este desnível e proteger a relação de eventuais abusos, com ajuda de alguns princípios, nomeadamente o da autonomia. Como corolário deste princípio surge o consentimento informado. O CI dá primazia à decisão consciente do doente, face ao que lhe diz respeito. Mas se por um lado, favorece um aumento de conhecimento, diminuindo o risco de uma medicina paternalista, por outro pode gerar desconforto na equipa de saúde. O CI deve ser olhado como ponto de equilíbrio, numa relação de respeito, ao invés de causador de medos recíprocos. Assim a relação tende a aproximar-se do ideal, capacitando o doente da tomada de decisões e consequente actuação de acordo com a sua autonomia e autodeterminação, em simultâneo com uma atitude profissional, segura e firmada na boa fé. Caminha-se para a aliança terapêutica, na qual estão impressas a confiança e segurança recíprocas. A legitimidade que se exige ao CI tem obrigatoriamente a informação cedida àquele que toma a decisão. Cabe ao profissional o dever de informar e de forma compreensível. Só com informação compreendida pelo receptor, todos os outros direitos se preenchem de sentido, na medida em que a livre escolha, participação e cidadania são plenamente exercidos. Informar é o meio mais eficaz para «empoderar» cada pessoa, dando-lhe uma parte significativa dos meios necessários à concretização dos projectos pessoais de saúde e de vida. E o enfermeiro é o fio de prumo na balança desta relação, que se deseja equilibrada.
- Consulta de Enfermagem ao doente portador de PMD e CDIPublication . Fernandes, POs cuidados de saúde sempre se pautaram por uma indissociável ligação ao constante desenvolvimento do conhecimento científico médico e de enfermagem, com a particularidade de, nos últimos anos, ter sido acompanhado por um desenvolvimento biotecnológico que tem permitido melhorar a qualidade de vida dos portadores de doença crónica, nomeadamente os indivíduos com patologia cardíaca. Através da evolução dos dispositivos implantáveis como pacemakers, cardioversores desfibrilhadores e geradores de ressincronização cardíaca, foi possível prolongar a vida e melhorar a sua qualidade em doenças que no início do século XX matavam muitas pessoas. Apesar da implantação destes dispositivos não implicar uma alteração importante no estilo de vida, está inerente a algumas preocupações e sentimentos de ansiedade, relacionadas sobretudo com as actividades de vida diária. Estas preocupações e focos de ansiedade podem resultar de mitos, falta de informação e desenvolvimento de ideias erradas acerca da vida enquanto portador de um dispositivo (BEERY et al., 2002; WOOD & ELLENBOGEN, 2002; WOODRUFF & PRUDENTE, 2005; MALM et al., 2007). O principal foco do desenvolvimento de mitos relacionados com a vida enquanto portadores de dispositivos de pacing e desfibrilhação, está relacionado com a (des)informação fornecida por não profissionais de saúde que integram o circulo social do doente, nomeadamente familiares, vizinhos e outros (BEERY et al., 2002; MALM & HALLBERG, 2006). A equipa de enfermagem do Serviço de Cardiologia do Hospital Fernando Fonseca mantém em funcionamento a consulta de enfermagem ao doente portador de pacemaker e/ou CDI desde há cerca de 18 anos. Nos últimos anos foram sendo realizadas algumas alterações no sentido de melhorar a consulta e os cuidados prestados a estes doentes.