CAR - Comunicações e Conferências
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- Cardiac rehabilitation ( phase I ) in a community hospitalPublication . Dias, A; Fonseca, A; Vaz, Z; Ferreira, D; Beckert, P; Ferreira, R
- Desenvolvimento de competências ao longo da vida profissionalPublication . Fernandes, PA enfermagem encontra-se enquadrada numa sociedade em constante mudança e desenvolvimento obrigando a uma permanente actualização de conhecimentos e saberes pelos profissionais, como forma de dar resposta às novas exigências da profissão, produzindo as suas próprias competências. Após revisão bibliográfica, surgiu a questão que introduziu o seguinte trabalho: como será que os enfermeiros percepcionam o desenvolvimento de competências ao longo da vida profissional? Numa área altamente especializada como a Cardiologia, deveria esta passar por uma formação académica específica? Definiu-se assim como objecto de estudo: a percepção dos enfermeiros sobre o desenvolvimento de competências profissionais - através dos contextos da prática ou da necessidade de uma formação académica específica. Optou-se pelo método qualitativo e definiram-se dois grupos específicos: por um lado enfermeiros no nível iniciado-avaçado, ou seja, que já passaram pela fase inicial do processo de integração e que aos poucos já foram adquirindo determinadas experiências específicas (Benner, 2005); por outro, um grupo considerado por Benner de perito, neste caso, com vasta experiência em Cardiologia. Definiu-se como instrumento de recolha de dados a entrevista semi-directiva tendo sido efectuadas 12 entrevistas (6 enfermeiros de cada grupo em algumas Unidades de Cuidados Intensivos Cardíacos de Lisboa e arredores). Responsabilidade, autonomia, articulação entre as componentes científica e humana do cuidar, saber fazer, saber estar, foram alguns dos significados atribuídos ao enfermeiro competente. Quando questionados sobre a aquisição de factores intervenientes no desenvolvimento de competências, a resposta é unânime: os conhecimentos adquiridos na escola são muito importantes, mas a prática, a experiência do dia-a-dia e a reflexão que daí advêm são factores cruciais no seu desenvolvimento. A partilha com os pares, a transmissão de saberes, a vontade do profissional, a sua formação contínua e os próprios contextos de trabalho são alguns dos factores preponderantes. No que respeita à necessidade de formação académica específica em Cardiologia, alguns consideram que esta seria uma mais-valia para a prática e desenvolvimento de competências profissionais. No entanto, quando questionados se esta seria um factor determinante, a grande maioria dos enfermeiros responde que não. A experiência diária, a formação contínua e acima de tudo a vontade e o desejo do próprio enfermeiro encontram-se entre os factores determinantes para o desenvolvimento de competências profissionais, na Cardiologia.
- Right ventricular adaptation in endurance athletesPublication . Freitas, A
- Doença coronária: para além da angiografiaPublication . Baptista, SB
- Competências de enfermagem na arritmologiaPublication . Barata, LA utilização do conceito de competência aparece pela primeira vez referenciado na escrita de Florence Nightingale no livro Notes on Nursing, em que o termo é usado para referir as qualidades (características) que as estudantes deveriam possuir para serem enfermeiras no final do curso. Na legislação sobre a carreira, no Regulamento para o Exercício Profissional de Enfermagem (1996), o termo competência simboliza o domínio de actuação na prática profissional, associado a uma noção que evoca a experiência do fazer, a habilidade, a amplitude dos “saberes” e dos “saberes-fazer” num domínio específico e concreto. (FERNANDES, 2004) A intervenção do enfermeiro na área da arritmologia não pode dissociar-se, em primeira instância, do enunciado de competências do enfermeiro de cuidados gerais, publicado pela Ordem dos Enfermeiros, assumindo que o seu foco de atenção é a promoção dos projectos de saúde que cada pessoa vive e persegue. Desta forma, o enfermeiro na área da arritmologia procura prevenir a doença, ou minimizar o seu impacto, ao longo de todo o ciclo vital. O enfermeiro procura ainda a promoção dos processos de readaptação após doença, desenvolvendo as suas competências nos cuidados à pessoa após implantação de dispositivo cardíaco, seja no peri-operatório ou follow-up ambulatório, procurando satisfazer as necessidades humanas fundamentais e a máxima independência na realização das actividades de vida diárias, assim como a adaptação funcional aos défices que possam subsistir, frequentemente através de processos de aprendizagem do cliente. Nos últimos tempos, fruto provável da situação económica e financeira do país, presenciámos a partilha de opinião de vários autores sobre a necessidade de rentabilização dos recursos humanos na área da saúde, tendo as atenções sido centradas nos enfermeiros. É com base neste fundamento, já há muito discutido na área da saúde, que consideramos que os enfermeiros que trabalham na área da arritmologia podem acrescentar valor, qualidade e eficiência à gestão dos processos de doença crónica das pessoas portadoras de dispositivos cardíacos, sobretudo aqueles que podem beneficiar da monitorização à distância, sendo possível encontrar igual consenso na literatura internacional. Assim, este trabalho procura reflectir acerca das competências dos enfermeiros na área da arritmologia, concluindo que apesar de nem sempre reconhecidos pelos pares, mas inegavelmente valorizados pelos clientes, os enfermeiros são um elo importante da cadeia de valor na arritmologia, com claro potencial para rentabilização das suas competências. Estes, apesar do importante papel na prevenção, despiste e tratamento da patologia arrítmica, devem cada vez mais assumir as suas responsabilidades na gestão dos processos de doença crónica, trabalhando em transdisciplinariedade no exercício das suas competências.
- Índice de anisocitose eritrocitária e disfunção endotelialPublication . Vasconcelos, P; Nédio, M; Heitor, S; Gil, V; Bragança, NIntrodução: O índice de anisocitose eritrocitária (RDW) foi recentemente apontado como indicador de risco cardiovascular e como possível marcador de disfunção fisiológica global. Um RDW elevado pode reflectir um estado inflamatório e elevado stress oxidativo ambos associados à progressão do processo aterosclerótico. A tonometria arterial periférica (PAT) é um método não invasivo para avaliação da função endotelial. Esta é aferida pelo índice de hiperemia reativa (RHI) que avalia as mudanças na amplitude das ondas de pulso em resposta à isquémia local (oclusão arterial temporária). A disfunção endotelial, por sua vez, é um sinal precoce do processo aterosclerótico. Objectivos: Determinar a associação entre os valores de RDW e de RHI, em doentes com disfunção endotelial documentada por tonometria arterial periférica (PAT). Material e métodos: Estudámos 239 doentes, admitidos por diferentes patologias na Unidade de Cuidados Intensivos de Cardiologia (UCIC) do nosso hospital e submetidos a PAT. Identificámos os doentes com disfunção endotelial e agrupamo-los de acordo com os tercis da distribuição de RDW para cada sexo (medido à data do referido exame). Avaliámos a eventual relação entre o os valores de RDW e de RHI, nestes doentes. A codificação, registo e análise estatística dos dados foi feita em SPSS - v19.0. Resultados: Do total de doentes estudados, 190 (79,5%) apresentavam disfunção endotelial, de acordo com os resultados da PAT (RHI≤2,3): 47% com RHI <1,7; 37% com RHI 1,7-2,1 e 16% com RHI 2,1-2,3. Destes 62% eram do sexo masculino. A média de idades encontrada foi 63 anos. O RDW destes doentes variou entre 11,9% e 21,3%. No sexo masculino, 41,5% apresentavam RDW elevado (≥ 13,7%) enquanto, no sexo feminino, apenas 18,1% apresentavam RDW superior ao valor de referência (≥ 14,4%). Aplicando o teste qui-quadrado para tendência linear, verificou-se que não existe associação estatisticamente significativa entre o valor de RDW e de RHI (p-value=0,838). Conclusões: Na amostra estudada, não se encontrou associação estatisticamente significativa entre os valores de RDW e RHI, pelo que consideramos que o RDW não é um bom marcador de disfunção endotelial. No entanto, a realização de estudos prospectivos com amostras de maiores dimensões e incluindo outras variáveis, serão necessários para esclarecer a relação entre o índice de anisocitose eritrocitária e disfunção endotelial.
- Apresentação neurológica rara de endocardite infecciosaPublication . Parreira, E; Cruz, S; Loureiro, J; Faustino, M
- Erros de medicação: percepção dos enfermeiros sobre a ocorrência de erros de medicação numa UCIPublication . Pereira, E; Fernandes, P; Semião, SUm doente internado num hospital, pode receber até dezoito doses de medicação por dia e um enfermeiro pode administrar até cinquenta medicamentos num turno, estando assim no centro da possibilidade do erro (1). Embora o Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca EPE (HFF) disponha de um sistema de notificação de ocorrências que permite a notificação de qualquer tipo de ocorrências, de forma anónima ou não, a realidade é que este é pouco utilizado pelos profissionais do serviço. Ora isto levanta-nos várias questões. Se não conhecemos as falhas como poderemos preveni-las? Porque não são reportados os erros de medicação? Por este motivo, elaborou-se um questionário que foi aplicado aos enfermeiros da Unidade de Cuidados Intensivos Cardíacos (UCIC) com o objectivo de conhecer a percepção dos enfermeiros sobre erros relacionados com a medicação: causas de erros, tipo de erros de medicação e seu reporte. Os resultados revelaram que os enfermeiros identificaram como principais causas de erros: a prescrição e falhas na confirmação da medicação. Verificou-se também que uma grande parte dos inquiridos não valorizou atrasos na toma e/ou omissão de medicação como erro(s) de medicação. Quando questionados sobre o motivo do não reporte de erros a grande maioria refere algum receio por parte dos superiores hierárquicos e colegas. A divulgação destes resultados serviu como ponto de partida para a sensibilização dos profissionais do serviço sobre a temática do erros de medicação, no que respeita, por um lado, à implementação de medidas que minimizem a probabilidade da ocorrência de erros e por outro, a importância do reporte como importante ferramenta de aprendizagem e de melhoria da prática de cuidados.
- Relação entre o valor preditivo obtido através da avaliação da Escala de Morse com as quedas ocorridas no serviço de internamento de CardiologiaPublication . Pereira, E; Pereira, M; Fernandes, P; Semião, SO presente artigo discute e reflecte os resultados obtidos através da análise de situações de queda, em contexto de internamento hospitalar, especificamente no serviço de internamento de cardiologia, relacionando as mesmas com a avaliação obtida na aplicação da escala de Quedas de Morse (EQM). A partir deste estudo, identificou-se que as características do serviço, e concretamente dos doentes que aí são internados, influem no seu risco de quedas, o que não é totalmente reflectido na EQM, dada a sua abrangência e transversalidade. Assim, é premente a adaptação de instrumentos adequados a cada realidade, no sentido de melhorar a gestão do risco, a segurança dos doentes assegurando consequentes ganhos em saúde.