ORT - Artigos publicados em revistas não indexadas
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- Displasia do desenvolvimento da anca: revisão da utilização do protocolo no departamento de Pediatria em RN com apresentação pélvicaPublication . Gouveia, N; Cunha, M; Beckert, P; Carreiro, H; Machado, MCIntrodução : o diagnóstico precoce da Displasia do Desenvolvimento da Anca (DDA) permite um tratamento eficaz. Quando existem factores de risco, a unificação de atitudes na prática clínica, pode ser apoiada pela aplicação de protocolos de actuação. Objectivos : verificar se, no ano 2004, foi aplicado o protocolo de detecção da DDA na apresentação pélvica. Métodos : estudo retrospectivo, com revisão dos processos dos recém-nascidos com apresentação pélvica. Variáveis estudadas: exame objectivo, ecografia das ancas e seguimento na consulta de Ortopedia. Resultados : em 4373 nados vivos, 216 (4.93%) tiveram apresentação pélvica, destes nasceram de parto distócico 192 (96.5%). O registo do exame objectivo foi feito em 183 (91.9%) recém-nascidos. Destes, realizaram ecografia das ancas 100 (54.6%) que mostrou alterações em 18, o que motivou a referenciação à consulta de Ortopedia de 8 (44.4%) recém-nascidos. Foram diagnosticados dois casos de DDA, com exame objectivo positivo e ecografia alterada. Conclusões : Apesar das falhas no protocolo, não realização de ecografia a todos os recém-nascidos, a preocupação no seguimento, é maior, quando o exame objectivo está alterado. A conjugação do exame objectivo, da ecografia e do seguimento são necessários para que não haja falhas no diagnóstico.
- Ser enfermeiro especialista em Enfermagem de ReabilitaçãoPublication . Pereira, T; Santos, R
- A epidemiologia e o impacto socio-economico das fracturas da extremidade proximal do femur. Uma reflexao sobre o padrão actual de tratamento da osteoporose gravePublication . Branco, J; Felicíssimo, P; Monteiro, JAs fracturas da extremidade proximal do fémur (FEPF) provocadas por trauma ligeiro de baixa energia são uma das consequências mais graves da osteoporose (OP). É estimado que após um ano da FEPF, 10 a 20% dos doentes acabam por falecer, 50% apresentam perda funcional e/ou motora e somente 30% dos doentes obtêm recuperação funcional para os níveis anteriores à fractura, pelo que o seu impacto médico e socioeconómico é imenso e não se restringe ao evento em si, mas sobretudo às suas consequências. Esta revisão tem como objectivos rever os dados epidemiológicos disponíveis sobre as FEPF e rever a situação actual do nosso país relativamente ao padrão de tratamento farmacológico destes doentes. Em Portugal ocorrem anualmente mais de 9.500 FEPF, um número que tem vindo a aumentar e que é acompanhado do aumento das taxas de refractura e de mortalidade. Apesar da imensa vulnerabilidade dos doentes que sofreram uma FEPF e da sua contínua perda de massa óssea, somente 4,5% a 14,4% destes doentes recebe medicação para a OP. Esta lacuna terapêutica constitui um problema de saúde pública que não deverá ser ignorado e que tenderá a agravar-se com o envelhecimento da nossa população. De acordo com as normas de orientação clínica, são várias as opções farmacoterapêuticas para estabilizar as perdas de massa óssea destes doentes,existindo mesmo um fármaco, o ácido zoledrónico, que demonstrou uma redução efectiva das refracturas clínicas e da mortalidade após uma FEPF. Pode, assim, esperar-se que o aumento do número de doentes com FEPF devidamente tratados para a OP se traduza num benefício significativo em resultados de saúde e redução de encargos públicos. Esta revisão sistemática demonstra que o cenário actual é dramático, tanto do ponto de vista clínico como epidemiológico, representando um problema de saúde pública que está longe de ser controlado e que deverá constituir uma preocupação comum a todos os profissionais e sectores de saúde que lidam com estas fracturas osteoporóticas.
- Avaliacao do risco de tromboembolismo venoso: racional, objectivos e metodologia: estudo ARTEPublication . França, A; Sousa, J; Felicíssimo, P; Ferreira, DO tromboembolismo venoso (TEV) é uma situação clínica frequente e com elevadas morbilidade e mortalidade. O risco de TEV é particularmente elevado em doentes hospitalizados e em doentes oncológicos, sendo ainda factor de mau prognóstico para a doença oncológica. Os resultados de diferentes estudos clínicos têm evidenciado a necessidade de se desenvolverem estratégias hospitalares eficazes, através do recurso a avaliações sistemáticas e individualizadas do risco de TEV e, de forma complementar, de se optimizar a instituição de profilaxia e a sua correcta utilização em contexto de internamento e de ambulatório. O estudo Avaliação de Risco de Tromboembolismo Venoso – ARTE, é um estudo não interventivo, multicêntrico, prospectivo, de âmbito nacional, dividido em duas fases, uma em contexto de internamento e outra em ambulatório, por follow-up telefónico, até aos 6 meses após a alta hospitalar. O presente estudo decorre até à inclusão de 4000 doentes, distribuídos de forma equitativa por 4 classes de doentes: médicos, cirúrgicos, oncológicos e ortopédicos. Este estudo tem como base a recolha de dados dos processos clínicos e uma abordagem directa aos doentes hospitalizados nos serviços de medicina, oncologia, cirurgia e ortopedia dos centros participantes. Os principais objectivos do presente estudo são: avaliar o perfil de risco de TEV da população em estudo, por meio de um modelo de avaliação de risco (MAR) adaptado dos modelos de Caprini e de Khorana et al., assim como, validar o referido MAR para a população portuguesa. Paralelamente, os objectivos secundários são: determinar a proporção de doentes em risco de TEV, de acordo com score de risco, a realizar profilaxia; determinar a duração da profilaxia durante o internamento; determinar a proporção de doentes em profilaxia prolongada, na alta; determinar a incidência de eventos tromboembólicos (Trombose Venosa Profunda – TVP; Acidente Vascular Cerebral – AVC; Tromboembolismo Pulmonar – TEP; Acidente Isquémico Transitório - AIT), eventos hemorrágicos (hemorragias major e minor) e morte aos 6 meses. Cada doente participante no estudo é contactado telefonicamente aos 3 e 6 meses após alta hospitalar, avaliando-se a ocorrência de eventos tromboembólicos e hemorrágicos, bem como de re-internamento. O presente artigo descreve o racional, objectivos e metodologia do estudo ARTE.
- Post-discharge compliance to venous thromboembolism prophylaxis in high-risk orthopaedic surgery: results from the ETHOS registryPublication . Bergqvist, D; Arcelus, J; Felicíssimo, P; ETHOS investigatorsVenous thromboembolism (VTE) risk persists for several weeks following high-risk orthopaedic surgery (HROS). The ETHOS registry evaluated post-operative VTE prophylaxis prescribed, and actual VTE prophylaxis received, compared with the 2004 American College of Chest Physicians (ACCP) guidelines in HROS patients. We performed a subanalysis of ETHOS to assess patient compliance with ACCP-adherent prophylaxis after discharge and the factors predicting poor compliance. Consecutive patients undergoing hip fracture surgery, total hip arthroplasty, or knee arthroplasty were enrolled at discharge from 161 centres in 17 European countries if they had received adequate in-hospital VTE prophylaxis. Data on prescribed and actual prophylaxis received were obtained from hospital charts and patient post-discharge diaries. Good compliance was defined as percentage treatment intake ≥80% with no more than two consecutive days without treatment. A total of 3,484 patients (79.4%) received ACCP-adherent anticoagulant prescription at discharge and 2,999 (86.0%) had an evaluable patient diary. In total, 87.7% of evaluable patients were compliant with prescribed treatment after discharge. The most common reason for non-compliance (33.4%) was "drug was not bought". Injection of treatment was not a barrier to good compliance. Main factors affecting compliance related to purchase of and access to treatment, patient education, the person responsible for administering injections, country, and type of hospital ward at discharge. Within our study population, patient compliance with ACCP-adherent thromboprophylaxis prescribed at discharge was good. Improvements in patient education and prescribing practices at discharge may be important in further raising compliance levels in high-risk orthopaedic surgery patients.
- Evaluation of the duration of thromboembolic prophylaxis after high-risk orthopaedic surgery: the ETHOS observational studyPublication . Bergqvist, D; Arcelus, J; Felicíssimo, P; ETHOS investigatorsReal-life data on post-discharge venous thromboembolism (VTE) prophylaxis practices and treatments are lacking. We assessed post-operative VTE prophylaxis prescribed and received in a prospective registry, compared with the 2004 American College of Chest Physicians (ACCP) guidelines in high-risk orthopaedic surgery patients. Consecutive patients undergoing total hip arthroplasty (THA), hip fracture surgery (HFS), or knee arthroplasty (KA) were enrolled at discharge from 161 centres in 17 European countries if they had received in-hospital VTE prophylaxis that was considered in accordance with the ACCP guidelines by the treating physician. Data on prescribed and actual prophylaxis were obtained from hospital charts and patient post-discharge diaries. Post-operative prophylaxis prescribed and actual prophylaxis received were considered adherent or adequate, respectively, if recommended therapies were used for ≥28 days (HFS and THA) or ≥10 days (KA). Among 4,388 patients, 69.9% were prescribed ACCP-adherent VTE prophylaxis (THA: 1,411/2,217 [63.6%]; HFS: 701/1,112 [63.0%]; KA: 955/1,059 [90.2%]). Actual prophylaxis received was described in 3,939 patients with an available diary after discharge (non-evaluability rate of 10%). Mean actual durations of pharmacological prophylaxis from surgery were: 28.4 ± 13.7 (THA), 29.3 ± 13.9 (HFS), and 28.7 ± 14.1 days (KA). ACCP-adequate VTE prophylaxis was received by 66.5% of patients (60.9% THA, 55.4% HFS, and 88.7% KA). Prophylaxis inadequacies were mainly due to inadequate prescription, non-recommended prophylaxis prescription at discharge, or too short prophylaxis prescribed. In high-risk orthopaedic surgery patients with hospital-initiated prophylaxis, there is a gap between ACCP recommendations, prescribed and actual prophylaxis received, mainly due to inadequate prescription at discharge.
- Venous thromboprophylaxis duration and adherence to international guidelines in patients undergoing major orthopaedic surgery: Results of the international, longitudinal, observational DEIMOS registry.Publication . Arcelus, J; Felicíssimo, P; DEIMOS InvestigatorsBACKGROUND: Venous thromboembolism (VTE) is major health problem worldwide with substantial morbidity and mortality. This study aimed to assess post-operative VTE prophylaxis duration and adherence to the American College of Chest Physicians (ACCP) 2008 guidelines in patients having undergone major orthopaedic surgery (MOS). METHODS: This multinational, longitudinal, observational registry recruited consecutive patients (≥18years of age) who underwent total hip replacement (THR), total knee replacement (TKR), and hip fracture surgery (HFS). There were 3 study visits: at admission to hospital, at discharge, and 4/6weeks after surgery. Data on demographics, medical history, VTE risk factors, type and duration of mechanical and pharmacological prophylaxis, complications, and adherence to the ACCP 2008 guidelines were collected using case report forms. RESULTS: Between October 2009 and July 2011, 2162 eligible patients were analyzed: THR: 646, TKR: 740, HFS: 776 (mean age [SD]: 64.5 [15.0] years; female: 61.3%; and mean hospitalization duration [SD]: 9.1 [8.2] days). VTE prophylaxis was prescribed to 96.2% of patients during hospitalization and 89.7% of patients after hospital discharge. Prophylaxis was prescribed according to the ACCP 2008 guidelines in 85.7% of patients during hospitalization and 63.4% of patients after hospital discharge. The main reasons for non-adherence to guidelines were no prescription and inadequate duration of prophylaxis. The low molecular weight heparin-enoxaparin-was the most commonly prescribed prophylaxis. CONCLUSION: We observed a gap between real life VTE prophylaxis and the ACCP 2008 recommendations. Improved prescription of extended thromboprophylaxis is warranted to ensure adherence to international guidelines.
- Fraturas atípicas do fémur associadas a terapêutica prolongada com bisfosfonatosPublication . Santos, F; Silva, J; Felicíssimo, PIntrodução: A terapêutica prolongada com bisfosfonatos tem sido associada a fraturas atípicas do fémur cujas características estão neste momento definidas. Casos Clínicos: Apresentam-se dois casos clínicos de doentes do género feminino sob terapêutica com bisfosfonatos há mais de 10 anos e que foram admitidas na nossa instituição por fraturas dos fémures resultantes de traumatismos de baixa energia. Estas fraturas localizavam-se na região subtrocantérica e mediodiafisária do fémur apresentando, respectivamente, traço simples transversal e oblíquo curto, com espessamento da cortical externa. Ambas foram submetidas a tratamento cirúrgico com bom resultado clínico e radiológico. Discussão: Os casos apresentados cumprem os critérios aceites para o diagnóstico de fratura atípica do fémur, ilustrando um efeito adverso grave da terapêutica prolongada com bisfosfonatos. A evidência científica ainda não estabeleceu esta associação de forma inequívoca. Por outro lado, a eficácia destes fármacos na prevenção de fraturas osteoporóticas está comprovada. Conclusão: A fratura atípica do fémur pode constituir um efeito adverso grave da terapêutica prolongada com bisfosfonatos. A evidência científica continua a suportar a sua utilização, mas o clínico deverá estar alerta e acompanhar atentamente estes doentes.
- Luxação bilateral congénita do joelho: um caso clínicoPublication . Lopes, M; Beckert, PA luxação congénita bilateral do joelho, é uma patologia rara. Quando ocorre associada a um síndrome polimalformativo e irredutível com tratamento conservador, a sua abordagem e tratamento tornam-se um desafio terapêutico. Reportamos um caso de um recém-nascido, do sexo feminino com cromossomopatia e patologia multiorgânica associada, com luxação grave bilateral do joelho. Foi submetida a tratamento conservador com imobilizações gessadas seriadas não se obtendo, contudo, a redução do joelho. Optámos, posteriormente, por tratamento cirúrgico e realizámos redução aberta e alongamento do aparelho extensor com quadriceplastia V-Y de ambos os joelhos, obtendo-se uma redução estável. O tratamento cirúrgico usado criteriosamente no caso de uma luxação grave do joelho, através do alongamento do aparelho extensor, foi um método eficaz, obtendo-se um joelho reduzido e estável, sem complicações no pós-operatório e com bons resultados funcionais.
- Ainda há lugar para a revascularização ultradistal na era endovascular? A propósito de 2 casos clínicosPublication . Garrido, P; Pedro, L; Fernandes, R; Sousa, G; Pato, M; Silvestre, L; Fernandes, JA cirurgia endovascular tem actualmente um papel preponderante no tratamento de doentes com isquemia crítica (IC) por doença do sector tíbio-peronial, reduzindo substancialmente o número de procedimentos de revascularização aberta. No entanto, quando não é possível a abordagem endovascular ou na sua falência e existindo um padrão apropriado, podemos considerar a cirurgia de bypass distal ou ultradistal como uma alternativa válida na salvação do membro em doentes seleccionados? Apresentam-se neste artigo os casos de 2 doentes com isquemia crítica em que, pela ineficácia ou falência do tratamento endovascular inicial, foi efectuada uma cirurgia de revascularização ultradistal com salvação do membro.