Medicina Intensiva
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- Abordagem ao doente com Pancreatite Aguda grave em Unidade de Cuidados IntensivosPublication . Duarte Matias Ângelo, MiguelA pancreatite é uma doença inflamatória do pâncreas provocada por uma multiplicidade de causas. As mais frequentes são, por ordem decrescente, a presença de litíase biliar e o consumo excessivo de álcool. Relativamente à sua apresentação, esta pode-se categorizar em aguda ou crónica. Quanto à sua gravidade, divide-se em três a quatro categorias (ligeira, moderada, grave, sendo que em algumas literaturas temos também a distinção de crítica). Por vezes, tendo em conta a fisiopatologia da doença, a pancreatite pode cursar com disfunção de um ou mais órgãos, o que requer um tratamento intensivo, rigorosamente monitorizado e individualizado. Apesar de se optar por um tratamento essencialmente médico no decurso do episódio, por vezes existem indicações para se recorrer a terapêuticas cirúrgicas, cada vez menos invasivas. Pela variedade de possibilidade existentes na abordagens destes doentes, torna-se difícil definir estratégias terapêuticas lineares. O presente trabalho incide na abordagem do doente com Pancreatite Aguda Grave em contexto de Unidade de Cuidados Intensivos. O objetivo será a revisão deste tema, apresentando as mais recentes recomendações.
- Abordagem da lesão renal aguda em cuidados intensivosPublication . Coelho, S; Freitas, PT
- Abordagem do delírium no doente críticoPublication . Faustino, AO delirium consiste num síndrome confusional agudo com grande impacto na morbimortalidade dos doentes, apresentando uma prevalência elevada na UCI. É importante diagnosticar precocemente esta situação clínica, de modo a obter melhores cuidados de saúde. Para a sua identificação têm surgido várias escalas de avaliação, sendo a CAM-ICU e a ICDSC as que mostraram maior evidência na sua validação. Na avaliação dos doentes com delirium é importante a colheita de uma história clínica completa, sendo muitas vezes necessário recorrer aos familiares dos doentes, dado estes estarem confusos e um exame físico cuidadoso, de modo a pesquisar sinais de possíveis causas. Podem ser realizados exames complementares dirigidos para apoiar no diagnóstico etiológico. A prevenção consiste num ponto fulcral, uma vez que o tratamento não se encontra ainda estabelecido. Inclui medidas não-farmacológicas, controlo da dor com utilização preferencial de opiáceos e fármacos adjuvantes, bem como sedação, de modo a obter o conforto do doente, mas mantendo um nível de sedação ligeiro, através de um método baseado em despertares diários. Apesar da ausência de evidência científica, o haloperidol contínua a ser o fármaco mais usado no tratamento do delirium, sendo as benzodiazepinas a primeira linha no caso de abstinência de álcool ou drogas.
- Acções paliativas nos cuidados intensivosPublication . Afonso, ARIntrodução: Actualmente, mais de 70% dos óbitos ocorrem nos hospitais. Nas Unidades de Cuidados Intensivos (UCIs), pelo arsenal tecnológico disponível, torna-se quase impossível morrer sem a anuência do médico intensivista. A prioridade da prática nas UCIs é salvar vidas, mas a medicina moderna tende a subestimar o conforto do doente terminal. Para que a dor e o sofrimento neste processo de morte sejam minimizados há necessidade de criação de protocolos de cuidados paliativos nas UCIs. Infelizmente, ainda há muitas barreiras para a promoção destes cuidados nas UCIs. Objectivos: Pretende-se avaliar o estado atual do conhecimento sobre doença terminal e sobre ações paliativas nas UCIs, abordar as principais estratégias para uma adequada comunicação entre os profissionais de saúde, doentes e suas famílias e estabelecer quais as decisões a tomar perante um doente terminal e quais os cuidados/ações paliativas a implementar nessas Unidades. Resultados e conclusões: O acesso a ações/cuidados paliativos nos doentes internados nas UCIs requer a colaboração dos profissionais de saúde, mudanças na educação, utilização de prática baseada na evidência, aplicação de princípios éticos e melhoria no sistema de saúde.
- Alimentação parentérica: monografia: nutrição parentérica: indicações, modalidades e suas complicaçõesPublication . Pignatelli, NA nutrição parentérica pode ser definida como o aporte, por via endovenosa, de nutrientes. Pode ser considerada parcial se fornece apenas uma parte dos nutrientes ou total se o aporte contém as quantidades adequadas de todos os nutrientes essenciais. A necessidade da sua utilização depende de 2 factores: a gravidade da agressão e o grau de desnutrição.
- Alterações climáticas e o impacto nas doenças infecciosasPublication . Caixeiro, M
- Alterações do pH no diagnostico das intoxicaçõesPublication . Jonet, M; Mendes, J; Freitas, PT
- Ascite biliar: a propósito de dois casos clínicosPublication . Gomes, A; Sousa, M; Pignatelli, N; Rocha, F; Freitas, PT; Nunes, VAscite biliar é um achado pouco frequente entre os doentes com ascite. Está muitas vezes associada a lesões do tubo digestivo e/ ou da árvore biliopancreática. São descritos dois casos clínicos de doentes de idade jovem internados na UCIP, com antecedentes de consumo regular de bebidas alcoólicas, admitidos com o diagnóstico de pancreatite aguda e de pancreatite crónica agudizada, respectivamente. Ambos evoluíram com ascite e derrame pleural. A paracentese revelou líquido de características biliares, com elevada contagem celular, com elevação de bilirrubina e LDH. Num dos casos atribuiu-se a ascite à inflamação pancreática e peripancreática, tendo evoluído favoravelmente sob terapêutica conservadora. No outro caso colocou-se a hipótese diagnóstica de perfuração da vesícula biliar que se confirmou intraoperatoriamente. A discussão clínica interdisciplinar foi determinante na procura de diagnósticos pouco frequentes e na adequada abordagem terapêutica, médica e cirúrgica, respectivamente.
- Ascite biliar: diagnóstico etiológico: a propósito de dois casos clínicosPublication . Martinho, A; Gomes, A; Germano, A
- Breve história da transfusão: transfusão de concentrado eritrocitário no doente críticoPublication . Costa, CA anemia é um problema comum no doente internado numa UCI. Surge nos primeiros dias e pode manter-se ou agravar-se durante o internamento. A sua etiologia é multifactorial e o tratamento mais utilizado é a transfusão de concentrado de eritrócitos. Cerca de 40 a 50% 1 de todos os doentes internados em UCI recebem, pelo menos uma unidade de concentrado eritrocitário e em média perto de 5 unidades durante o seu internamento. Estima-se que um terço de todos os doentes admitidos em UCI é transfundido com o objectivo principal, na maioria dos casos, de melhorar o transporte de oxigénio. A transfusão de componentes sanguíneos acarreta riscos 1,2,3,4 e há pouca evidência que a transfusão habitual de CE seja benéfica para o doente crítico com anemia hemodinâmicamente estável 3 . Foi feita uma revisão de alguma literatura existente sobre este tema dos últimos 15 anos com o objectivo de obter guidelines simples e práticos para uma melhor prática transfusional, adequada à nossa prática clínica, tentando assim ser mais racional no uso de componentes sanguíneos e evitando a exposição do doente aos efeitos adversos da transfusão, como o risco de infecção e de imunomodelação. A pesquisa foi realizada através da internet: Medline, PubMed, Medsacape, eMedicine através da Univadis, com as palavras-chave: transfusão, eritrócitos, anemia, doente crítico, trauma e guidlines. Foi feita também consulta em livros de texto. A revisão bibliográfica demonstra, entre outros resultados, que não há benefícios numa estratégia “liberal” de transfusão (Hb <10g/dl) em doentes críticos sob ventilação mecânica, em comparação com uma estratégia “restritiva” transfusional (Hb <7g/dl) 2. A estratégia “restritiva” transfusional é tão eficaz quanto a estratégia “liberal” num doente crítico anémico hemodinâmicamente estável, à excepção, possivelmente, do doente com isquémia do miocárdio. A revisão bibliográfica também refere o uso de várias alternativas à transfusão de CE, já utilizadas actualmente, como a eritropoietina e outras ainda em estudo.